Questões de Vestibular Sobre filosofia
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Fraser, N. Reconhecimento sem ética?, Lua Nova, São Paulo, 70, p. 103, 2007.
De acordo com Nancy Fraser no artigo “Reconhecimento sem ética?”, políticas de reconhecimento são necessárias para:
Hobbes, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1988, p. 30. (Coleção Os Pensadores)
De acordo com a passagem apresentada e com a obra de que foi retirada, é correto dizer que, para Thomas Hobbes:
Krenak, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p. 49.
Na obra Ideias para adiar o fim do mundo, Ailton Krenak sustenta que a filosofia indígena se estrutura a partir:
Chaui, M. Cultura e democracia, Crítica y emancipación: Revista latino-americana de Ciencias Sociales, n. 1, 2008, p. 75.
Cultura é um termo polissêmico, assumindo diferentes significados ao longo do tempo. Em “Cultura e democracia”, Marilena Chaui considera que a cultura se democratiza quando:
Wallace, D. F. Pense na lagosta. Uma incursão num mundo de exageros, mau gosto, prazeres e crueldade, Revista Piauí, ed. 72, set. 2012.
No texto “Pense na lagosta”, David Foster Wallace defende que:
[...] Ao criticar a democracia e ao historiar o surgimento do tirano, Platão implicitamente propõe a seguinte questão: E se for vontade do povo, não que ele próprio governe, e sim um tirano em seu lugar? O homem livre, sugere Platão, pode exercer sua absoluta liberdade a princípio desafiando as leis e, em última análise, desafiando sua própria liberdade e clamando por um tirano. Isto não é apenas uma possibilidade remota; tem acontecido numerosas vezes; e, de cada vez que aconteceu, colocou em desesperada posição intelectual todos aqueles democratas que adotam, como base final de seu credo político, o princípio do governo da maioria ou forma semelhante do princípio de soberania [...]
POPPER, Karl Raimund. A sociedade aberta a seus inimigos. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1974. p. 138-139.
No trecho da obra A sociedade aberta a seus inimigos, o filósofo Karl Popper propõe o conceito do “paradoxo da tolerância”. De acordo com o autor,
ADORNO, Theodor. Teoria estética. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1988, p. 232. – Adaptado.
Segundo diz o filósofo alemão T. Adorno na passagem acima, o baixo nível artístico-cultural da época dominada pela indústria cultural, deve-se
Mateus Nogueira – Estou eu imaginando todas as almas dos homens serem umas e todas de uma mesma matéria, feitas à imagem e semelhança de Deus, e todas capazes da glória e criadas para ela. Diante de Deus, têm a mesma natureza a alma do papa e a alma de um indígena da capitania do Espírito Santo.
Gonçalo Álvares – Os indígenas têm alma como nós?
Mateus Nogueira – É claro! Afinal, a alma tem três potências: entendimento, vontade e memória, que todos têm. [...] Você teve tão ruim entendimento para entender o que eu queria lhe dizer como os nativos para entender as coisas de nossa fé. [...]
NÓBREGA, M. Obra completa. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2017, p. 213-214. – Adaptado.
A discussão sobre a existência da alma possuindo entendimento e vontade, sendo independente do corpo e suas sensações, e comum a todos os homens, foi depois tema central em uma corrente da filosofia europeia moderna, qual seja:
FRANCO, A. A. M. O índio brasileiro e a revolução francesa: As origens brasileiras da teoria da bondade natural. – 2ª ed. Rio de Janeiro: J. Olympio; Brasília: INL, 1976, p. 19-20. – Adaptado.
Segundo Afonso Arinos de Melo Franco, as descrições dos habitantes originários do litoral brasileiro dos séculos XVI e XVII, nos relatos de viagem de europeus ao Brasil, influenciaram a elaboração, na Europa, das modernas teorias do Estado como resultado de uma saída do estado de natureza através de um contrato (ou pacto) social. Segundo a citação acima, esses relatos ajudaram os filósofos europeus a pensar sobre
REIS, Diego dos Santos. Lélia Gonzalez, Por uma Filosofia Amefricana. Anais do IV Congresso de Pesquisadores/as Negros/as, 2023.
Segundo Diego dos Santos Reis, para a filósofa Lélia González,
NOGUEIRA, Francisco Alcântara. Farias Brito e a Filosofia do Espírito. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos S/A, 1962., p. 45.
Com base na apresentação de Alcântara Nogueira, é correto afirmar que a compreensão de Farias Brito sobre Deus é uma espécie de
A IA está em seus passos iniciais e sua utilização se estende a vários campos do conhecimento e áreas de atuação profissional. Há certo consenso de que seus aspectos positivos, em si mesmos indiscutíveis, não encobrem possíveis problemas, sobretudo de ordem ética.
A partir dessas considerações, faça o que se pede no item seguinte, que é do tipo D.
Discorra sobre uma questão ética que o uso da IA pode envolver no campo do conhecimento histórico.
O espaço reservado acima é de uso opcional, para rascunho. Não se esqueça de transcrever sua resposta para o Caderno de Respostas.
As discussões acerca das possibilidades de criação estética a partir do desenvolvimento dos recursos de IA envolvem os limites éticos para a aplicação desses recursos no campo das artes e das ciências.
Os debates contemporâneos sobre IA e seus impactos articulam-se aos modos inorgânicos da realidade, ao passo que, em outras épocas, a problematização recaía sobre modos orgânicos de configuração desse fenômeno, ainda que sob distintas denominações.
A racionalidade científica moderna funda-se na ideia de um sujeito racional apto ao desenvolvimento de sua autonomia, a partir da prevalência da sensibilidade sobre o mero entendimento da realidade.
É possível articular questionamentos que estão presentes no pensamento de Descartes às temáticas atuais relativas às implicações do uso da IA na vida, nas ciências e nas artes.
As preocupações filosóficas acerca das características do conhecimento e de suas possibilidades expressam-se desde a Antiguidade, no entanto a ausência de tecnologias naquele período da história impede a aproximação de tais reflexões aos fenômenos relativos à IA.