Questões de Vestibular Sobre sócrates e a maiêutica em filosofia

Foram encontradas 45 questões

Q3247810 Filosofia

Leia com atenção a seguinte citação:


“É no plano político que a razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formou-se. A experiência social pôde tornar-se entre os gregos o objeto de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida”.


VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. – 2ª ed.

Rio de Janeiro; São Paulo: Difel, 1977, p. 42.


Considerando a passagem acima, assinale a opção que corresponde à explicação da tese de Jean-Pierre Vernant de que a filosofia “é filha da pólis”.

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Q2064854 Filosofia
No diálogo Eutífron, Platão apresenta uma conversa entre Sócrates e o jovem Eutífron acerca da piedade. Sócrates pergunta-lhe sobre o que é a piedade, e Eutífron que é piedoso denunciar e procurar castigo para quem comete homicídios. Sócrates, então, argumenta:
“[...] não te pedi para demonstrar-me uma ou duas dessas coisas que são piedosas, mas que me explicasses a natureza de todas as coisas piedosas. Porque disseste que existe algo característico que faz com que todas as coisas ímpias sejam ímpias, e todas as coisas piedosas, piedosas. Pois bem, esse caráter distintivo é o que desejo que me esclareças, a fim de que, analisando-o com atenção e servindo-me dele como parâmetro, possa afirmar que tudo o que fazes, ou um outro, de igual maneira é piedoso, enquanto aquilo que se distingue disso não o é”.
(PLATÃO. Eutífron, 6 d-e. Lisboa: Casa da Moeda, 2007 (Texto adaptado).
O que Sócrates solicita a Eutífron é que este 
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Q1860439 Filosofia

“Havia duas festas anuais nas quais se encenavam tragédias. [...] A representação era prevista e organizada sob o patrocínio do Estado, pois era um dos altos magistrados da cidade quem se incumbia de escolher os poetas e de selecionar os cidadãos ricos, encarregados de cobrir todas as despesas. [...] Consequentemente, esse espetáculo adquiriu as características de uma manifestação nacional. Esse fato explica com clareza certos aspectos da inspiração dos autores de tragédia. Eles se dirigiam sempre a um grande público, reunido numa ocasião solene: é normal que eles quisessem atingi-lo e interessá-lo. Eles escreviam na qualidade de cidadãos que se dirigiam a outros cidadãos.”

ROMILLY, J. A tragédia grega. Trad. bras. Ivo Martinazzo.

Brasília: Ed. da UNB, 1998, p. 14-15.


Essa tese de Jacqueline de Romilly (1913-2010) sobre a origem e as características da tragédia grega pode ser relacionada à tese de Jean-Pierre Vernant sobre a origem e as características da filosofia grega no seguinte: assim como a tragédia, a filosofia

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Q1802460 Filosofia
Observe a seguinte passagem do diálogo entre Sócrates e Glauco em A República:
“Sócrates — Não afirmamos ser impossível à parte racional da alma ter opiniões contrárias, ao mesmo tempo, sobre as mesmas coisas?
Glauco — Afirmamos, e com razão.
Sócrates — Portanto, a parte da alma que formula uma opinião à margem da medida não poderá ser a mesma que opina com medida.
Glauco — Com efeito, não.
Sócrates — Mas por certo que a parte que confia na medida e no cálculo é a melhor parte da alma.
Glauco — Sem dúvida.”
Platão. A República, 602d-603a. Trad. port. Maria Helena da Rocha Pereira. – 9ª edição. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2001. Adaptado.
No contexto do diálogo acima, o trecho “ser impossível à parte racional da alma ter opiniões contrárias, ao mesmo tempo, sobre as mesmas coisas” expressa
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Ano: 2021 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2021 - UECE - Prova de Conhecimentos Gerais |
Q1802336 Filosofia
Segundo Diógenes Laércio, “convencido de que o estudo da natureza nada tem a ver conosco, Sócrates passou a discutir questões éticas na praça do mercado, e costumava dizer que o objeto de suas indagações era ‘como se age, se mal ou bem, em casa’”.
Laêrtios, D. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres, II, 21. Trad. bras. Mário da Gama Kury. Brasília: Editora da UnB, p. 52 [Adaptado].
Considerando a teoria das virtudes de Sócrates, assinale a afirmação verdadeira.
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Ano: 2021 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: UPE Prova: UPENET/IAUPE - 2021 - UPE - Vestibular - 1º Fase - 1º Dia |
Q1680918 Filosofia
Sócrates de Atenas foi e ainda é um dos nomes mais importantes da filosofia. Viveu durante o período clássico da civilização grega. Ele tinha um modo bastante peculiar para produzir sua filosofia, transitava pela cidade questionando seus concidadãos. A formulação de suas questões é fundamental para entendermos como funciona a filosofia, pois Sócrates não questionava se determinada coisa é bela ou justa, mas o que é a beleza ou o que é a justiça.
Assinale a alternativa que corresponde à importância desse modo de questionar.
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Q1672533 Filosofia

A crítica de Sócrates aos sofistas consiste em mostrar que o ensinamento sofístico limita-se a uma mera técnica ou habilidade argumentativa que visa a convencer o oponente daquilo que se diz, mas não leva ao verdadeiro conhecimento. A consequência disso era que, devido à influência dos sofistas, as decisões políticas na Assembleia estavam sendo tomadas não com base em um saber, ou na posição dos mais sábios, mas na dos mais hábeis em retórica, que poderiam não ser os mais sábios ou virtuosos.

(Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2010.)


De acordo com o texto, a crítica socrática aos sofistas dizia respeito

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Ano: 2019 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2019 - UNICENTRO - Vestibular - Filosofia |
Q1403913 Filosofia

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A partir da charge apresentada e dos conhecimentos acerca da maiêutica, método de análise científica criado por Sócrates, pode-se afirmar que esse método tem como objetivo principal

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Ano: 2019 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2019 - UECE - Vestibular - Filosofia e Sociologia 2° Dia |
Q1403689 Filosofia
Leia, abaixo, uma passagem do diálogo de Platão, intitulado Fédon, em que Sócrates expõe a Símias sua teoria da verdade:

“SÓCRATES – Quando é que a alma atinge a verdade? Temos de um lado que, quando ela deseja investigar com a ajuda do corpo qualquer questão que seja, o corpo, é claro, a engana radicalmente.
SÍMIAS – Dizes uma verdade.
SÓCRATES – Não é, pois, no ato de raciocinar, e não de outro modo, que a alma apreende, em parte, a realidade de um ser?
SÍMIAS – Sim”.

PLATÃO. Fédon, 65b-c. Tradução de Jorge Paleikat e João da Cruz Costa. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os Pensadores.

Com base nessa passagem do diálogo, é correto afirmar que
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Ano: 2019 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2019 - UECE - Vestibular - Filosofia e Sociologia 2° Fase |
Q1399644 Filosofia

“Talvez [...] a verdade nada mais seja do que uma certa purificação das paixões e seja, portanto, a temperança, a justiça, a coragem; e a própria sabedoria não seja outra coisa do que esse meio de purificação.”


                                                                                                      PLATÃO. Fédon, 69b-c, adaptado.

Nessa fala de Sócrates, a “purificação” das paixões ocorre na medida em que a alma se afasta do corpo pela “força” da sabedoria. Com base nisso, assinale a afirmação FALSA.

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Ano: 2019 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2019 - Unimontes - MG - Vestibular - PAES - Primeira Etapa |
Q1370105 Filosofia

Sócrates é considerado um dos filósofos mais importantes de todos os tempos. Na Grécia Antiga, por volta do século V, ele mudou o foco da filosofia, que se ocupava com o estudo da natureza para o conhecimento do homem. Ele adotou para a sua prática filosófica a inscrição do portal do Oráculo de Delfos, templo dedicado ao deus Apolo: “Conheça-te a ti mesmo e conhecerás o mundo e os deuses”. Desse modo, considerou o conhecimento de si pelo homem uma perspectiva fundamental para o desenvolvimento do pensamento científico, pois, no seu entendimento, o sujeito que busca conhecer a natureza precisa antes conhecer a sua própria natureza. Nesse sentido, uma das perguntas mais importantes e também mais complexas passou a ser: Quem sou eu? A formação da nossa identidade é um ato filosófico, porquanto a filosofia nos assegura o pensamento rigoroso e reflexivo.

Seguindo essa linha de entendimento, encontramos definições sobre o que o homem é. Para Aristóteles, por exemplo, o ser humano é

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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UEA Prova: VUNESP - 2019 - UEA - Prova de Conhecimentos Gerais |
Q1340720 Filosofia
— Imagina o seguinte. Se um homem descesse de novo para o seu antigo posto, não teria os olhos cheios de trevas, ao regressar subitamente da luz do Sol? E se lhe fosse necessário julgar daquelas sombras em competição com os que tinham estado sempre prisioneiros acaso não causaria o riso, e não diriam dele que por ter subido ao mundo superior, estragara a vista, e que não valia a pena tentar a ascensão? E a quem tentasse soltá-los e conduzi-los até cima, se pudessem agarrá-lo e matá-lo, não o matariam?
(Platão. A república, 1993. Adaptado.)
O texto, uma passagem da “Alegoria da Caverna”, pode estar se referindo, implicitamente, ao julgamento e execução de Sócrates na cidade de Atenas. A passagem descreve o retorno à caverna do homem que, liberto, conheceu a verdadeira realidade. Esse homem representa, metaforicamente, o filósofo na pólis como um indivíduo
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Ano: 2019 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2019 - UFU-MG - Vestibular - 2º Dia |
Q1300199 Filosofia
Sócrates buscou verdades absolutas, enquanto os sofistas, por sua vez, afirmaram que a verdade era construída pela linguagem, logo, para eles, todo conhecimento era relativo. “Embora em sua época tenha sido confundido com os sofistas, Sócrates travou uma polêmica profunda com estes filósofos. Ele procurava um fundamento último para as interrogações humanas (O que é o bem? O que é a virtude? O que é a justiça?)”. COTRIM, Gilberto e FERNANDES, Mirna. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2017. p. 284

Com base nas considerações e no excerto acima, diz-se que Sócrates buscava principalmente

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Ano: 2018 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2018 - UNICENTRO - Vestibular - Filosofia |
Q1400144 Filosofia
É comum se afirmar que Sócrates era um filósofo dado ao diálogo e que se encontrar com ele para debater era sempre uma atividade de risco. Isso porque a forma dialogal preferida desse pensador consistia em colocar em prática a sua Maiêutica, cuja primeira parte era a Ironia. Essa Ironia Socrática deve ser interpretada como
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Ano: 2018 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2018 - UNICENTRO - Vestibular - Filosofia |
Q1400140 Filosofia
A respeito da célebre frase “só sei que nada sei”, atribuída ao filósofo grego Sócrates, marque com V as interpretações adequadas e com F as inadequadas.
( ) Trata-se de uma afirmação que demonstra o descompromisso de Sócrates com o saber da época.
( ) Representa o descontentamento de Sócrates com os sofistas que afirmavam certezas sobre a origem do cosmos.
( ) Representa a atitude humilde de quem, mesmo sendo considerado um sábio, reconhece a própria ignorância, isto é, reconhece que aquilo que sabe é muito pouco ou quase nada em relação a tudo que não sabe.
( ) Dela podemos extrair uma lição segundo a qual o ponto de partida para o conhecimento é a tomada de consciência da própria ignorância, na medida em que aquele que sabe que não sabe, está mais perto do saber do que aquele que julga saber tudo.
Assinale a alternativa correta.
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Ano: 2018 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2018 - Unimontes - MG - Vestibular - 1º Etapa |
Q1269500 Filosofia
A tradição filosófica, desde Sócrates, fundamentou-se no princípio racional como objetivo de uma vida feliz. Nessa perspectiva, Marcia Tiburi escreve que “é preciso lembrar que a felicidade era, em Aristóteles, um ideal ético da vida. A vida ética era a vida justa, boa, corretamente vivida por um cidadão, alguém que sabia de seu papel na sociedade, que ao pensar em si levava em conta o todo: família, amigos, sociedade, natureza. Aristóteles chamava a felicidade de eudaimonia. Palavra que continha o termo daimon, espécie de espírito interior, guardião da intimidade, do valor pessoal de cada um. Este ideal de felicidade era diferente do que apareceu depois com Epicuro, o filósofo da escola Jardim, que tratou a felicidade como hedonismo. Hedoné era a palavra grega para significar o prazer. Não o mero prazer da carne, mas também o do espírito. Para Aristóteles, porém, a felicidade tinha uma relação maior com a justiça”. Fonte: TIBURI, Marcia. A felicidade é coletiva. Revista Vida Simples, São Paulo, abr./mar. 2007.
A autora mostra que a diferença entre a concepção de felicidade em Aristóteles (eudaimonia) e a concepção de felicidade em Epicuro (hedoné), se estabelece quando:
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Ano: 2017 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2017 - UNICENTRO - Vestibular - Filosofia |
Q1401399 Filosofia
Sobre o filósofo Sócrates, considere as afirmativas abaixo e assinale o que for INCORRETO.
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Ano: 2017 Banca: COPS-UEL Órgão: UEL Prova: COPS-UEL - 2017 - UEL - Vestibular |
Q948039 Filosofia
Sócrates, Giordano Bruno e Galileu foram pensadores que defenderam a liberdade de pensamento frente às restrições impostas pela tradição. Na Apologia de Sócrates, a acusação contra o filósofo é assim enunciada:
Sócrates [...] é culpado de corromper os moços e não acreditar nos deuses que a cidade admite, além de aceitar divindades novas (24b-c).
Ao final do escrito de Platão, Sócrates diz aos juízes:
Mas, está na hora de nos irmos: eu, para morrer; vós, para viver. A quem tocou a melhor parte, é o que nenhum de nós pode saber, exceto a divindade. (42a). (PLATÃO. Apologia de Sócrates. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2001. p. 122-23; 147.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a disputa entre filosofia e tradição presente na condenação de Sócrates, assinale a alternativa correta.
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Ano: 2017 Banca: UFU-MG Órgão: UFU-MG Prova: UFU-MG - 2017 - UFU-MG - Vestibular - 1º Dia |
Q924439 Filosofia
A respeito do método de Sócrates, assinale a alternativa que apresenta a definição correta de maiêutica.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UFGD Órgão: UFGD Prova: UFGD - 2016 - UFGD - Vestibular |
Q1264528 Filosofia
“Com efeito, eu (tal como os outros Helenos) tenho os atenienses na conta de sábios. Ora, bem vejo que quando nos reunimos na Assembleia, sempre que for preciso que a cidade realize algo na área da construção civil são convocados os arquitetos, para se pronunciarem sobre o assunto. E, quando é na área da construção naval, os armadores, e assim com todas as matérias que se creem susceptíveis de serem ensinadas e aprendidas. Mas, se alguma outra pessoa, que eles não consideram como sendo especialista, pretender pronunciar-se nestas matérias, por mais belo, rico ou nobre que seja, não lhe aceitam qualquer opinião e ainda fazem troça e barulho, até que aquele que tencionava falar tome a iniciativa de se calar, face ao barulho, ou até que os archeiros o arrastem e o prendam, por ordem do magistrado presidente. É assim que eles procedem, tratando-se de matérias que consideram técnicas. Pelo contrário, sempre que for preciso resolver algo relativo ao governo da cidade, sobre essa matéria levanta-se e dá a sua opinião, indiferentemente, carpinteiro, ferreiro ou curtidor, mercador ou marinheiro, rico ou pobre, nobre ou plebeu, e ninguém lhes põe as objecções dos casos anteriores: nunca aprendeu ou nunca ninguém lhe ensinou nada sobre a matéria em que tenciona dar opinião. É óbvio que não creem que essa arte possa ser ensinada”. (PLATÃO, Protágoras, 319b-d. Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras/index.htm. Acesso em: 04/out/2016).
Na citação do “Protágoras” de Platão, o filosofo Sócrates descreve o funcionamento da democracia ateniense. Neste sentido, considera-se que:
Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: C
4: C
5: B
6: A
7: C
8: A
9: C
10: A
11: C
12: C
13: B
14: E
15: D
16: A
17: C
18: E
19: C
20: B