Questões de Vestibular Sobre sócrates e a maiêutica em filosofia

Foram encontradas 44 questões

Ano: 2016 Banca: PUC-PR Órgão: PUC - PR Prova: PUC-PR - 2016 - PUC - PR - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q748162 Filosofia
Na primeira parte da Apologia de Sócrates, escrita por Platão, Sócrates apresenta a sua defesa diante dos cidadãos atenienses, afirmando que: “(...) considerai o seguinte e só prestai atenção a isto: se o que digo é justo ou não. Essa de fato é a virtude do juiz, do orador (...)” (PLATÃO, 2000\2003, p.4). A partir da análise do fragmento, qual é, segundo Sócrates, a virtude do juiz, do orador, a que se refere o texto em questão?
Alternativas
Ano: 2015 Banca: PUC-PR Órgão: PUC - PR Prova: PUC-PR - 2015 - PUC - PR - Vestibular |
Q809278 Filosofia
No início da primeira parte da “Apologia de Sócrates”, na qual este apresenta a sua defesa diante dos cidadãos atenienses acerca dos seus acusadores, podemos ler: “Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro”. Qual alternativa a seguir se refere a tal mentira\calúnia atribuída contra Sócrates? Assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: PUC - Campinas Órgão: PUC - Campinas Prova: PUC - Campinas - 2015 - PUC - Campinas - Vestibular |
Q548466 Filosofia
A herança cultural deixada pelos gregos foi muito rica e influenciou toda a civilização ocidental. A alternativa cuja afirmação identifica aspectos da filosofia grega que guardam relação com questões atuais, é:
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Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: Faculdade Cultura Inglesa Prova: VUNESP - 2014 - Faculdade Cultura Inglesa - Vestibular - Prova 01 |
Q1274537 Filosofia
Sócrates foi julgado e condenado à morte pelo tribunal da cidade de Atenas por volta do ano de 399 a.C. O filósofo fez a sua defesa no tribunal ateniense, procurando refutar seus acusadores: Cidadãos atenienses, eu vos respeito e vos amo, mas enquanto eu respirar e estiver na posse de minhas faculdades, não deixarei de filosofar e de vos exortar ou de instruir cada um, dizendo-lhe, como é meu costume: – Ótimo homem, tu que és cidadão de Atenas, da cidade maior e mais famosa pelo saber e pelo poder, não te envergonhas de fazer caso das riquezas, para guardares quanto mais puderes e da glória e das honrarias, e de não fazer caso da sabedoria, da verdade e da alma? (Platão. Apologia de Sócrates, 1969. Adaptado.)
O sentido que Sócrates dava à razão pode ser relacionado, no aspecto político, com a implantação, em Atenas, da
Alternativas
Ano: 2014 Banca: PUC-PR Órgão: PUC - RJ Prova: PUC-PR - 2014 - PUC - PR - Vestibular |
Q537057 Filosofia
Leia os enunciados abaixo a respeito do pensamento filosófico de Sócrates.

I. O texto Apologia de Sócrates, cujo autor é Platão, apresenta a defesa de Sócrates diante das acusações dos atenienses, especialmente, os sofistas, entre os quais está Meleto.

II. Sócrates dispensa a ironia como método para refutar as acusações e calúnias sofridas no processo de seu julgamento.

III. Entre as acusações que Sócrates recebe está a de “corromper a juventude”.

IV. Sócrates é acusado de ensinar as coisas celestes e terrenas, a não acreditar nos deuses e a tornar mais forte a razão mais débil.

V. Sócrates nega que seus acusadores são ambiciosos e resolutos e, em grande número, falam de forma persuasiva e persistente contra ele.
Assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmativas CORRETAS.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE - 2014 - UNB - Prova 1 |
Q434600 Filosofia
Com base no texto acima, julgue o próximo item.

A obra República é uma longa carta escrita por Sócrates e reproduzida por Platão. Nesse texto, Sócrates propõe uma tese sobre a natureza da linguagem.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527718 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:


Além do Belo em si e do Bom em si, no Mundo das Ideias existem, o Homem em si, o Cachorro em si e a Árvore em si.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527717 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:


O Mundo das Ideias é uma doutrina política, sobre o Bem em si, sem relação com a Teoria do Conhecimento e a Metafísica.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527716 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

O texto expressa o pensamento cético de Platão, uma vez que as ideias de Bom em si e de Belo em si não são alcançadas pelos sentidos. 
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527715 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

O texto pressupõe a Teoria da Participação, na qual as coisas sujeitas à corrupção são simulacros imperfeitos dos modelos perfeitos, existentes no Mundo das Ideias.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527714 Filosofia
Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes , reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

Platão admite o Belo em si e o Bom em si como entidades existentes e distintas dos seres materiais.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527713 Filosofia
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:


Para Platão, as ideias são produzidas na mente, a partir dos dados percebidos sensorialmente.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527712 Filosofia
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

A tese, segundo a qual o conhecimento seguro provém da sensação, é central para o realismo platônico.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527711 Filosofia
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

O texto defende a existência de uma sensação perfeita, localizada no Mundo das Ideias.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527710 Filosofia
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

A sensação indica um caminho seguro para a formulação de um conhecimento evidente.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527709 Filosofia
Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

A tese de Protágoras, apresentada por Sócrates, implica que não há verdade absoluta, toda verdade será relativa a quem a enuncia.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527682 Filosofia
Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Filósofos pré socráticos eram denominados sofistas preocupados em ensinar técnicas de argumentação 
para se vencer qualquer debate.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UFBA Órgão: UFBA Prova: UFBA - 2013 - UFBA - Vestibular de Filosofia |
Q527675 Filosofia
Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Sócrates era adepto da doutrina de Protágoras, segundo a qual, “o homem é a medida de todas as coisas",  defendendo que a verdade é relativa a cada pessoa.
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Ano: 2012 Banca: PUC-PR Órgão: PUC - PR Prova: PUC-PR - 2012 - PUC - PR - Vestibular - Prova 1 |
Q567777 Filosofia

Sobre a maiêutica socrática, analise as assertivas a seguir:

I. O método da arte maiêutica - método socrático – consiste em levar o interlocutor à descoberta da verdade a partir de uma série de perguntas e das perplexidades a que as respostas vão dando origem.

II. A maiêutica é a arte de se chegar à verdade e às evidências, que, de acordo com Sócrates, constituem os “princípios” ou “as verdades eternas”; nesse caso, o diálogo, como fonte de ideias, é o ingrediente essencial dessa arte.

III. A segunda parte do método socrático, a Ironia, configura- se como geradora das ideias. É o momento em que o interlocutor do mestre chega às suas conclusões verdadeiras.

IV. Utilizando seu método, Sócrates, diante de um adversário, assumia humildemente a posição de aprendiz e ia multiplicando as perguntas até fazer com que seu oponente caísse em contradição, obrigando-o à confissão humilhante de sua ignorância.

Estão corretas APENAS:

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Ano: 2011 Banca: UEM Órgão: UEM Prova: UEM - 2011 - UEM - Vestibular - EAD - Prova 1 |
Q1341646 Filosofia
“A Estética, enquanto reflexão filosófica, busca compreender, num primeiro momento, o que é beleza, o que é belo. A preocupação com o belo, com a arte e com a sensibilidade” é própria da reflexão estética. Não se trata de “uma discussão de preferências, simplesmente com o fim de uniformizar os gostos. Então, ela não poderá ser normativa, determinando o que deve ser, obrigatoriamente, apreciado por todos.” (Filosofia. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 272). Ainda assim, a tentativa de uma definição do belo vem acompanhando a História da Arte há muito tempo, sendo correto afirmar que
Sócrates, já na antiguidade, lançava mão de um conceito familiar aos tempos modernos, algo como uma estética funcionalista, ao associar o belo ao útil pois, para ele, sempre que um objeto cumpria sua função era belo. Desta forma, o filósofo refletia, em parte, o pensamento artístico grego.
Alternativas
Respostas
21: B
22: C
23: D
24: D
25: B
26: E
27: C
28: E
29: E
30: C
31: C
32: E
33: E
34: E
35: E
36: C
37: E
38: E
39: C
40: C