Questões de Vestibular
Sobre política em atualidades
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Veja a charge de Angeli, publicada em 2011 na Folha de São Paulo e assinale a alternativa que traz informações incorretas:
A imagem a seguir é uma foto de parte da região central da cidade de Kigali, capital de Ruanda (África), premiada com o “Habitat Scroll of Honor Award”, em reconhecimento de sua limpeza, segurança e conservação do modelo urbano em 2008.
A gravura foge aos estereótipos que enfatizam uma África vista apenas sob a ótica da pobreza, da fome, das guerras intertribais e dos safáris. Esses estereótipos nos remetem à ideia, equivocada, de um continente selvagem “congelado” no tempo, habitado por povos toscos incapazes de conviver entre si e de se organizar para a construção de sociedades modernas.
Uma das guerras em África ocorreu em Ruanda nos anos 1990, inspirando o roteiro do filme
“Hotel Ruanda”. Assinale a alternativa que identifica, SEM ERRO, aspectos da história deste
país africano:
A integração da União Europeia começou oficialmente em 1957 e durante décadas houve um movimento contínuo de ampliação das liberdades de circulação de riquezas. A imagem abaixo aponta um fato importante desse período: a entrada em vigor do Acordo Schengen. Nos últimos anos, no entanto, o bloco vem enfrentando dificuldades que sinalizam a possibilidade de retrocessos.
2016
A Alemanha e outros países da União Europeia estenderam por mais três meses o controle em suas fronteiras. Além da Alemanha, também Áustria, Dinamarca, Suécia e Noruega (que não faz parte da UE) vão continuar com o controle temporário de suas fronteiras, após o aval do Conselho Europeu. Todos esses países fazem parte da zona de livre-circulação prevista no Acordo Schengen.
Adaptado de g1.globo.com
Considerando os eventos ocorridos nesse continente nos últimos cinco anos, a explicação para
a mudança exposta na notícia é a necessidade de controle dos fluxos de:
Depois de autorizar a expansão dos assentamentos em Jerusalém Oriental, Israel aprovou a construção de 2500 casas na Cisjordânia.
(www.brasil.elpais.com, 24.01.2017. Adaptado.)
O Conselho de Segurança da ONU exigiu que Israel parasse de construir casas na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental. O argumento é que os assentamentos “colocam em risco a viabilidade da solução de dois Estados”.
(www.cartacapital.com.br, 02.02.2017. Adaptado.)
O atrito entre Israel e o Conselho de Segurança da ONU deve-se ao fato de
Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.
Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?
Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos.
(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”. www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)
Três dias de tortura numa sala cheia de rato É assim que eles tratam o bandido favelado Bandido rico e poderoso tem cela separada Tratamento VIP e delação premiada. Mc Carol – Delação Premiada
Muito crítico com o modelo de construção de criminosos que seguem a sociedade e as intuições e que acaba se traduzindo em prisões superlotadas de jovens presos com pequenas quantidades de drogas, o delegado Zaccone argumenta que “um dos nossos problemas é que a qualidade da polícia do Brasil se mede pelo número de prisões. É uma política de números que incentiva possíveis flagrantes forjados. Mas não é bem assim que se mede a qualidade da prestação de um serviço como esse em outros países. Se a polícia está prendendo muito não é bom sinal, porque isso significa que não está fazendo o trabalho mais importante que é a prevenção”, explica o delegado que questiona: “Quantos Rafael Braga você acha que temos hoje no nosso sistema de Justiça criminal?” (“No caso Rafael Braga, depoimento da polícia basta”. María Martín. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2016. Fonte: . Acesso: 20 de agosto de 2016.)
Sobre os excertos acima, considere as seguintes afirmativas:
1. Os dois excertos fazem uma crítica à seletividade penal, que afirma que ainda que todos sejam iguais perante a lei, na prática, o sistema penal é praticado de formas distintas, de acordo com a classe social do acusado. 2. Rafael Braga Vieira foi preso no Rio de Janeiro em junho de 2013 acusado de portar “material explosivo”, ainda que o laudo pericial do caso tenha concluído que o produto químico que ele portava – Pinho Sol – não pudesse ser usado como tal. 3. A delação premiada prevê ao delator benefícios que variam de perdão judicial, redução da pena e substituição por penas restritivas de direitos, benefício utilizado recentemente em investigações sobre casos de corrupção. 4. A delação premiada é um benefício jurídico que figura na Constituição de 1988 e está disponível a qualquer cidadão do país, sendo necessária a solicitação pelo advogado para garantir seu habeas corpus, porém somente em caso de crime hediondo.
Assinale a alternativa correta.
A imagem a seguir, divulgada no site do jornal O Estado de São Paulo, retrata o movimento social de grupos que pedem o impeachment do governo de Dilma Roussef na manifestação de 16 de agosto de 2015.
Tendo em vista a experiência democrática brasileira, assinale a alternativa CORRETA.
A imagem acima retrata manifestantes na cidade de Nova York (janeiro de 2016) caminhando em direção à Trump Tower, em protesto contra a plataforma de campanha do candidato à presidência dos EUA, Donald Trump.
Com relação ao slogan "Não ao racismo, não a Trump, não ao fascismo", assinale V para a afirmação verdadeira e F para a falsa.
( ) É um protesto contra as posições anti-imigração do Partido Democrata, sustentadas por Trump e pela ala mais conservadora que ele representa.
( ) É um ato de repúdio às propostas de campanha de Trump em relação à presença de latinos e muçulmanos nos Estados Unidos, vistas como xenófobas e racistas.
( ) É uma ação contra os posicionamentos políticos de Trump, identificados como estratégia fascista ao responsabilizar elementos externos pelos problemas internos.
As afirmações são, respectivamente,
Em julho de 2015, foi fechado um acordo nuclear entre o Irã e o grupo chamado "P5+1": Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha. Entre os pontos do acordo, constam a limitação, em 98%, dos estoques de urânio enriquecido iraniano e o livre acesso de inspetores internacionais ao programa nuclear de Teerã, em troca do alívio das sanções internacionais impostas àquele país do Oriente Médio. Esse acordo não deixou a comunidade internacional indiferente, pois interfere nos equilíbrios regionais de poder ilustrados no mapa a seguir.
A respeito dos conflitos geopolíticos no Oriente Médio, assinale V para a afirmação verdadeira e F para a falsa.
( ) A Arábia Saudita considera que a suspensão das sanções econômicas pode ocasionar o fortalecimento do Irã, o que iria desafiar a hegemonia regional saudita e estimular seus inimigos xiitas no Iraque e no Iêmen.
( ) O primeiro-ministro de Israel avalia esse acordo como um "erro histórico", pois não acredita ele que irá resultar na redução do poderio nuclear iraniano, o que constituiria uma ameaça direta à sobrevivência do Estado judaico.
( ) Lideranças religiosas iranianas interpretam a suspensão dos embargos econômicos como insuficiente, uma vez que estimularia a OPEP a manter a proibição de comercialização do petróleo iraniano no mercado internacional.
As afirmações são, respectivamente,
(Entrevista com Deltan Martinazzo Dallagnol [procurador público]. O Estado de S.Paulo, 18.03.2015. Adaptado.)
A corrupção é abordada no texto como um problema que pode ser explicado sob um ponto de vista
(www.cartamaior.com.br. Adaptado.)
O Arranjo Contingente de Reservas e o Novo Banco de Desenvolvimento procuram suprir a escassez de recursos nas economias emergentes. Tais iniciativas constituem uma alternativa
Costa, A. L.M. C. Feliz Oriente Novo In: CARTA CAPITAL, Edição 634 de 24/02/2011.
Sobre a crise descrita no excerto acima, é correto afirmar-se que
Carta Maior. Sábado, 21 de maio de 2011. Disponível em http://www.cartamaior.com.br/ templates/materiaMostrar.
O Texto acima descreve uma das muitas manifestações que ocorrem na Europa em decorrência de frequentes descontentamentos sociais. Estes protestos se dão
Qual o motivo da condenação de Luís Inácio Lula da Silva?
Observe a imagem abaixo para responder à questão.
Retirado de http://www.juniao.com.br/?attachment_id=830 em
17/05/2014 às 18h.
No ano de 2012, houve um intenso debate sobre a
formação da Comissão da Verdade, uma comissão
formada por membros designados pelo Governo Federal
para investigar os crimes cometidos pelo Estado durante o
século XX. Com relação ao papel da Comissão da
Verdade, representada na charge acima, marque V para
verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) Investigar os crimes de tortura, prisão arbitrária e assassinatos ocorridos entre 1946 e 1988. Ou seja, também estão encarregados de investigar esses mesmos crimes ocorridos no regime ditatorial de Getúlio Vargas e não apenas no regime militar.
( ) Investigar os crimes de tortura, prisão arbitrária e assassinatos ocorridos apenas durante a ditadura militar (1964-1985). Crimes esses que estejam relacionados ao AI-5 (Ato Institucional nº 5).
( ) O objetivo da Comissão da Verdade não é punir, logo, a sua função será investigar documentos e recolher relatos que permitam um olhar mais amplo sobre nossas ditaduras. O que causa divergências entre os que desejam o fim da anistia e os que a defendem.
( ) O objetivo da Comissão da Verdade é punir todos aqueles que estão envolvidos em algum tipo de tortura. Visam também, já em algumas cidades, por exemplo, a projetos de lei que objetivam retirar o nome de vias, prédios, escolas, monumentos públicos que façam algum tipo de homenagem aos dirigentes do regime militar.
( ) A charge acima faz uma crítica à imparcialidade e à
competência da Comissão. Ou seja, contrariando o
desejo da população de tornar essas imagens sobre
o passado um tanto quanto mais nítidas.