Questões de Vestibular de Atualidades - Política
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Três dias de tortura numa sala cheia de rato É assim que eles tratam o bandido favelado Bandido rico e poderoso tem cela separada Tratamento VIP e delação premiada. Mc Carol – Delação Premiada
Muito crítico com o modelo de construção de criminosos que seguem a sociedade e as intuições e que acaba se traduzindo em prisões superlotadas de jovens presos com pequenas quantidades de drogas, o delegado Zaccone argumenta que “um dos nossos problemas é que a qualidade da polícia do Brasil se mede pelo número de prisões. É uma política de números que incentiva possíveis flagrantes forjados. Mas não é bem assim que se mede a qualidade da prestação de um serviço como esse em outros países. Se a polícia está prendendo muito não é bom sinal, porque isso significa que não está fazendo o trabalho mais importante que é a prevenção”, explica o delegado que questiona: “Quantos Rafael Braga você acha que temos hoje no nosso sistema de Justiça criminal?” (“No caso Rafael Braga, depoimento da polícia basta”. María Martín. Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 2016. Fonte: . Acesso: 20 de agosto de 2016.)
Sobre os excertos acima, considere as seguintes afirmativas:
1. Os dois excertos fazem uma crítica à seletividade penal, que afirma que ainda que todos sejam iguais perante a lei, na prática, o sistema penal é praticado de formas distintas, de acordo com a classe social do acusado. 2. Rafael Braga Vieira foi preso no Rio de Janeiro em junho de 2013 acusado de portar “material explosivo”, ainda que o laudo pericial do caso tenha concluído que o produto químico que ele portava – Pinho Sol – não pudesse ser usado como tal. 3. A delação premiada prevê ao delator benefícios que variam de perdão judicial, redução da pena e substituição por penas restritivas de direitos, benefício utilizado recentemente em investigações sobre casos de corrupção. 4. A delação premiada é um benefício jurídico que figura na Constituição de 1988 e está disponível a qualquer cidadão do país, sendo necessária a solicitação pelo advogado para garantir seu habeas corpus, porém somente em caso de crime hediondo.
Assinale a alternativa correta.
A imagem a seguir, divulgada no site do jornal O Estado de São Paulo, retrata o movimento social de grupos que pedem o impeachment do governo de Dilma Roussef na manifestação de 16 de agosto de 2015.
Tendo em vista a experiência democrática brasileira, assinale a alternativa CORRETA.
A imagem acima retrata manifestantes na cidade de Nova York (janeiro de 2016) caminhando em direção à Trump Tower, em protesto contra a plataforma de campanha do candidato à presidência dos EUA, Donald Trump.
Com relação ao slogan "Não ao racismo, não a Trump, não ao fascismo", assinale V para a afirmação verdadeira e F para a falsa.
( ) É um protesto contra as posições anti-imigração do Partido Democrata, sustentadas por Trump e pela ala mais conservadora que ele representa.
( ) É um ato de repúdio às propostas de campanha de Trump em relação à presença de latinos e muçulmanos nos Estados Unidos, vistas como xenófobas e racistas.
( ) É uma ação contra os posicionamentos políticos de Trump, identificados como estratégia fascista ao responsabilizar elementos externos pelos problemas internos.
As afirmações são, respectivamente,
Em julho de 2015, foi fechado um acordo nuclear entre o Irã e o grupo chamado "P5+1": Estados Unidos, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha. Entre os pontos do acordo, constam a limitação, em 98%, dos estoques de urânio enriquecido iraniano e o livre acesso de inspetores internacionais ao programa nuclear de Teerã, em troca do alívio das sanções internacionais impostas àquele país do Oriente Médio. Esse acordo não deixou a comunidade internacional indiferente, pois interfere nos equilíbrios regionais de poder ilustrados no mapa a seguir.
A respeito dos conflitos geopolíticos no Oriente Médio, assinale V para a afirmação verdadeira e F para a falsa.
( ) A Arábia Saudita considera que a suspensão das sanções econômicas pode ocasionar o fortalecimento do Irã, o que iria desafiar a hegemonia regional saudita e estimular seus inimigos xiitas no Iraque e no Iêmen.
( ) O primeiro-ministro de Israel avalia esse acordo como um "erro histórico", pois não acredita ele que irá resultar na redução do poderio nuclear iraniano, o que constituiria uma ameaça direta à sobrevivência do Estado judaico.
( ) Lideranças religiosas iranianas interpretam a suspensão dos embargos econômicos como insuficiente, uma vez que estimularia a OPEP a manter a proibição de comercialização do petróleo iraniano no mercado internacional.
As afirmações são, respectivamente,