Questões de Vestibular
Sobre trabalho, transporte, previdência e outras questões sociais em atualidades
Foram encontradas 42 questões
Trabalhador agropecuário em geral, servente de obras, pedreiro e carvoeiro. O que aproxima essas atividades? Elas são as ocupações mais comuns entre as vítimas de trabalho análogo à escravidão resgatadas no Brasil no período de 2003 a 2020, apontam dados compilados pelo Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas. Ainda segundo o Observatório, de 1995 a 2020, foram encontrados, no país, 55712 trabalhadores em condições análogas às de escravo. De acordo com a juíza Mirella Cahú, o trabalho análogo ao escravo é crime tipificado no artigo 149 do Código Penal e é “definido como aquele em que seres humanos estão submetidos a trabalhos forçados, jornadas tão intensas que podem causar danos físicos, condições degradantes e restrição de locomoção em razão de dívida contraída com empregador ou preposto. A pena se agrava quando o crime for cometido contra criança ou adolescente ou por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem”, explicou. Para a juíza, na figura do trabalho escravo contemporâneo, o indivíduo permanece com liberdade, mas, por circunstâncias decorrentes do próprio trabalho, essa liberdade é relativizada, ficando o indivíduo impossibilitado de exercer seu direito.
Adaptado de trt13.jus.br, 28/01/2022.
Aspectos estruturais das relações de produção no Brasil explicam a existência de “trabalho escravo contemporâneo” e sua maior incidência em determinadas atividades econômicas, como abordado na reportagem. Um desses aspectos estruturais é:

Sobre os dados apresentados na tabela, é correto afirmar que
Leia a charge a seguir.
A charge remete a questões relacionadas à sociedade
contemporânea. Com base na charge e nos conhecimentos sobre trabalho e sociedade, assinale a alternativa correta.
Vagas em São Paulo são disputadas por carros, motos e bicicletas
Enquanto se discute a mobilidade urbana e a saturação do trânsito, os paulistanos disputam os espaços nas ruas da capital. Carros, táxis, bicicletas e motocicletas querem, cada um, garantir seu lugar nas vias e nas vagas de estacionamento. Em uma rua da Zona Sul, por exemplo, em menos de 50 metros, é possível encontrar ponto de táxi, vagas de idosos, espaço reservado para motocicletas e um bicicletário. Para um professor da Universidade São Paulo, é necessário encontrar a convivência entre todos os usuários, mas não se pode pressupor que o espaço da rua seja usado só como estacionamento. Outro professor acrescenta que, embora haja consenso em relação à necessidade de diminuir o número de carros nas vias, só o transporte de massa seria uma solução efetiva: "Não é um mar de bicicletas que vai resolver o problema da mobilidade. A única solução é o transporte coletivo".
(http://goo.gl/zazNo. Acesso: 03/10/2012. Adaptado.)
Os problemas de mobilidade urbana têm motivado o poder público a garantir usos múltiplos
nas vias, mas especialistas insistem no transporte de massa como solução para a questão.
Isso ocorre
Essa tabela traz dados sobre a pobreza no Brasil na última década. Nesse período, o
Ministério do Desenvolvimento Social realizou diversos projetos de inclusão e assistência,
tais como o Fome Zero e o Bolsa Família. Considerando-se os índices de pobreza
apresentados, pode-se afirmar que as políticas sociais desenvolvidos pelo governo
Em uma sociedade de consumo, os desejos e as necessidades pessoais são, muitas vezes, realizados por meio da aquisição de bens e produtos. Não importa a categoria, todos eles são desejados como uma espécie de prêmio, de passaporte de entrada para uma classe social desejada ou para uma posição de destaque ou diferenciação dentro do grupo.
SOUZA, R. F.; EHRENBERG, K. C. Apple no Brasil: o consumo de uma marca que vai além da tecnologia. Disponível em: www2.metodista.br. Acesso em: 29 ago. 2014.
TEXTO 1
O ano era 1943. O cenário, um Brasil desenvolvimentista. Ainda que a maior parte da mão de obra se encontrasse no campo, os sindicatos e os trabalhadores da cidade já buscavam seus direitos com diferentes manifestações e greves. Getúlio Vargas era o presidente da República no período em que mais de 15 mil leis trabalhistas circulavam no país. Conquista para uns, jogo político para outros, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) é considerada até hoje um dos maiores avanços dos direitos sociais trabalhistas no país.
Fonte: TAVARES, Viviane. Consolidação das Leis Trabalhistas, criada por Vargas, completa 70 anos.
Agência Fiocruz de Notícias. Disponível em: <
https://agencia.fiocruz.br/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-trabalhistas-criada-por-vargascompleta-70-anos>. Acesso em 25 ago. 2019.
Texto 2
Fonte: Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/05/02/aprovada-em-2017-
reforma-trabalhista-alterou-regras-para-flexibilizar-o-mercado-de-trabalho>. Acesso em 25 ago. 2019.
A diferença média de salário entre os brasileiros com graduação e os que não têm era de 219,4% em 2011, segundo dados divulgados pelo IBGE. Trabalhadores que concluíram a faculdade recebiam, aproximadamente, R$ 4 135,00 por mês, ao passo que os demais tinham um salário de R$ 1 295,00.
Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 ago. 2014 (adaptado).
Um fator que explica essa diferença salarial apresentada é a
A hinterlândia destacada no mapa corresponde
PUREZA: UMA MULHER CONTRA O TRABALHO ESCRAVO
A maranhense Pureza Lopes Loiola é uma importante protagonista do combate ao trabalho escravo no Brasil. Em 1993, ela saiu de Bacabal (MA), onde morava, em busca de seu filho Abel, que fora aliciado para trabalhar em uma fazenda na região. Percorreu diversos municípios do Maranhão e do Pará, buscando o paradeiro do filho. Durante a procura, que durou até 1996, quando Abel retornou ao lar, ela deparou com graves situações de exploração de trabalhadores em garimpos, carvoarias e fazendas. Pureza registrou e denunciou essas violações às autoridades do poder público. As suas andanças e denúncias precederam à ação do Estado brasileiro, que reconheceu a existência do trabalho escravo no país somente em 1995.
Adaptado de escravonempensar.org.br.
A história de Pureza Lopes Loiola alerta sobre a permanência do trabalho análogo ao escravo na sociedade brasileira na atualidade.
Um dos principais fatores que possibilitam essa permanência é a:
Embora seja um fenômeno nacional, o desemprego, as condições de trabalho e a renda são sentidos de forma diferente entre os segmentos sociais e nas diversas regiões do país. Sobre o tema, assinale a alternativa INcorreta.
https://nacoesunidas.org/fao‐30‐de‐toda‐a‐comida‐produzida‐no‐mundo‐vai‐parar‐no-lixo. Adaptado.
Percentual de pessoas em estado de insegurança alimentar grave* Local 2017 África 29,8% América Latina 9,8% Ásia 6,9% América Setentrional e Europa 1,4% Mundo 10,2%
FAO. El estado de la seguridad alimentaria y la nutrición en el mundo. 2018. Adaptado.
*pessoa que está sem alimento e/ou que ficou um dia todo sem comer várias vezes ao ano.
Com base nas informações da FAO e em seus conhecimentos, indique a afirmação correta.
Entre as escolas de samba do carnaval carioca de 2018, as campeãs se destacaram, também, por apresentar conteúdos de crítica social O samba-enredo Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?, da vice-campeã, Paraíso do Tuiuti, fazia referência ao fato de o Brasil ter sido o último país das Américas a abolir a escravidão e, 130 anos depois, o País estava na iminência de aprovar uma legislação que reduz benefícios e facilita a contratação de empregados terceirizados e temporários. Ao relacionar o lento processo de abolição da escravatura com a reforma da lei trabalhista, é correto afirmar que a Escola criticou a maneira como o País, historicamente, lida com:
A charge da cartunista Laerte remete à nova situação das relações trabalhistas criada
recentemente no Brasil, e alude:
Analise o gráfico.
(Pedro Rossi e Guilherme Mello. Le monde diplomatique Brasil, junho de 2018.)
A partir da análise do gráfico, pode-se afirmar que, no cenário
brasileiro,

A análise do gráfico permite inferir que
TEXTO 01
Há um desabastecimento de alimentos, morte de animais, uma crise sem precedentes em todas as esferas do sistema agroalimentar. Isso é culpa dos caminhoneiros que pararam? (...)Do ponto de vista da produção de alimentos e do abastecimento o que a greve dos caminhoneiros fez?Interrompeu o fluxo de circulação de insumos-produtos, como a produção foi amplamente segmentada e fatiada ao longo do território nacional cada parcela de insumo-produto precisa viajar centenas ou milhares de quilômetros para chegar ao ponto de consumo (produtivo ou final), a interrupção desta circulação colapsa todo o sistema, interrompeu-se o transporte de ração, medicamentos, produtos químicos, combustíveis e produtos acabados, cada segmento entra em colapso, resultando nas manchetes que estamos vendo, pintos sendo mortos, porcos comendo porcos, leite sendo jogado fora(…) (Disponível em: <http://midianinja.org/mpa/greve-dos-caminhoneiros-e-povo-sem-alimento.>Aceso em: 30/09/ 2018)
O TEXTO 01, publicado em 30/05/218, durante a greve dos caminhoneiros que ocorreu em maio do ano corrente, foi iniciado com uma pergunta. Analisando o TEXTO 01 e utilizando seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a alternativa que responde corretamente a essa pergunta.
“Troco um carro novo com tanque vazio por um usado com tanque cheio! E um amigo troca um rim por 1 litro de gasolina. E outro troca a sogra por 1 litro de gasolina. E pode ficar com a gasolina! Rarará!
O Meirelles aumenta a gasolina porque que a gente não tem posto, só levado! Rarará!
E o chargista Brum: ‘Saudades de entrar num posto e gritar COMPLETA!’. Vamos na banguela! Rarará!”
(SIMÃO, José. E a gasolina! Nóis vai na banguela! Folha de São Paulo, São Paulo, 22 mai. 2018. Ilustrada, p.C5. Disponível em:<https://www1.folha.uol.com.br/colunas/josesimao/2018/05/e-a-gasolina-nois-vai-na-banguela.shtml> . Acesso em: 20 ago. 2018.)
Em 19 de maio de 2018 entrou em vigor o quinto reajuste diário consecutivo do diesel: a Petrobras elevou os preços desse combustível em 0,80% e os da gasolina em 1,34% nas refinarias. Como consequência, dois dias depois, os caminhoneiros e as transportadoras paralisaram a circulação de cargas no país, movimento que durou 10 dias, sendo classificado por alguns como greve e, por outros, como locaute. Os impactos foram atrozes para a economia do país, bem como para toda população que vivenciou o desabastecimento de combustíveis e alimentos, a paralisação de aeroportos, dentre outros problemas.
(Texto adaptado. Disponível em<https://g1.globo.com/economia/noticia/cronologia-greve-dos-caminhoneiros.ghtml>: . Acesso em: 20 ago. 2018.)
Sobre a greve dos caminhoneiros de 2018 no Brasil, pode-se afirmar que: