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Ano: 2018 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: CÁSPER LÍBERO - 2018 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1369314 Atualidades

Entre as escolas de samba do carnaval carioca de 2018, as campeãs se destacaram, também, por apresentar conteúdos de crítica social O samba-enredo Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?, da vice-campeã, Paraíso do Tuiuti, fazia referência ao fato de o Brasil ter sido o último país das Américas a abolir a escravidão e, 130 anos depois, o País estava na iminência de aprovar uma legislação que reduz benefícios e facilita a contratação de empregados terceirizados e temporários. Ao relacionar o lento processo de abolição da escravatura com a reforma da lei trabalhista, é correto afirmar que a Escola criticou a maneira como o País, historicamente, lida com:


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Alternativas

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O desfile da escola de samba Paraíso do Tuiuti no carnaval carioca de 2018 trouxe à tona uma crítica social profunda ao comparar o lento processo de abolição da escravatura no Brasil com as reformas trabalhistas contemporâneas. O samba-enredo "Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?" destacou a discrepância entre a abolição formal da escravatura e as condições de trabalho precárias ainda prevalentes no país. A crítica foi ampliada pela iminente aprovação de uma legislação que reduzia benefícios trabalhistas e facilitava a contratação de empregados terceirizados e temporários, o que foi visto como uma continuação das condições de trabalho opressivas.

 

Essa crítica é fundamentada no histórico tratamento das relações de trabalho no Brasil, onde a exploração da mão de obra sempre foi uma constante desde os tempos coloniais. O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, em 1888, e essa abolição tardia se refletiu em uma sociedade que ainda luta com as consequências de séculos de exploração. As recentes reformas trabalhistas, promovidas pelo governo, foram vistas como um retrocesso nos direitos dos trabalhadores, intensificando a precarização e a desigualdade nas relações de trabalho. Dados do IBGE e de diversas organizações sindicais corroboram essa visão, mostrando o impacto negativo dessas reformas na classe trabalhadora.

 

A) Errada. A escola de samba Paraíso do Tuiuti não fez referência às imposições do Fundo Monetário Internacional (FMI) em seu samba-enredo. A crítica central estava direcionada à legislação trabalhista e às condições de trabalho no Brasil. Fontes: Folha de São Paulo, O Globo.

 

B) Errada. Embora o setor agrícola seja relevante na economia brasileira, a crítica da Paraíso do Tuiuti focou nas relações de trabalho e nas reformas que precarizavam as condições laborais, não nas necessidades do setor agrícola. Fontes: G1, BBC.

 

C) Errada. As regras do Direito Internacional não foram o foco do samba-enredo da Paraíso do Tuiuti. A crítica estava centrada nas condições de trabalho e na legislação trabalhista interna do Brasil. Fontes: El País, Globo News.

 

D) Correta. A escola Paraíso do Tuiuti criticou explicitamente as relações de trabalho no Brasil, relacionando o lento processo de abolição da escravatura com as reformas trabalhistas que reduzem benefícios e facilitam a contratação de empregados terceirizados e temporários. Essa crítica foi uma denúncia das condições precárias de trabalho que ainda existem no país. Fontes: Folha de São Paulo, G1.

 

E) Errada. A dívida externa do Brasil não foi mencionada no samba-enredo da Paraíso do Tuiuti. A crítica foi direcionada à precarização das relações de trabalho e à nova legislação trabalhista. Fontes: O Globo, BBC.

 

A análise das alternativas revela que a única afirmativa correta é a D, que aponta que a escola de samba Paraíso do Tuiuti criticou as relações de trabalho no Brasil. A escola relacionou o processo de abolição da escravatura com a legislação trabalhista contemporânea, destacando a continuidade das condições precárias de trabalho. É fundamental entender as interseções entre história, legislação e questões sociais.

 

Resposta: D 

Gabarito do Professor: D

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