Questões de Vestibular de Conhecimentos Gerais - Economia Nacional

Foram encontradas 128 questões

Ano: 2010 Banca: COPERVE - UFSC Órgão: UFSC Prova: COPERVE - UFSC - 2010 - UFSC - Vestibular - Prova 2 |
Q1309219 Conhecimentos Gerais

    Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.

AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999. 

Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:


o norte do Paraná atraiu imigrantes nordestinos com mais intensidade nos anos 60, motivados pela cultura da soja, a qual exigia grande volume de mão de obra.

Alternativas
Ano: 2010 Banca: COPERVE - UFSC Órgão: UFSC Prova: COPERVE - UFSC - 2010 - UFSC - Vestibular - Prova 2 |
Q1309218 Conhecimentos Gerais

    Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.

AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999. 

Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:


a partir dos anos 70, em função dos grandes investimentos governamentais no Nordeste, foi possível barrar os fluxos migratórios e, hoje, não se verifica mais migração de nordestinos para outras regiões do Brasil.

Alternativas
Ano: 2010 Banca: COPERVE - UFSC Órgão: UFSC Prova: COPERVE - UFSC - 2010 - UFSC - Vestibular - Prova 2 |
Q1309217 Conhecimentos Gerais

    Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.

AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999. 

Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:


a “indústria da seca” é uma expressão relacionada com a transferência de volumosos recursos públicos para as áreas afetadas pela seca no Nordeste, mas que não resolvem o problema da população atingida. Ao contrário, favorecem empreendedores que enriquecem com a referida indústria.

Alternativas
Ano: 2013 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2013 - UERJ - Vestibular - Segundo Exame - Espanhol |
Q1283599 Conhecimentos Gerais

Imagem associada para resolução da questão

Faroeste Caboclo

− Não tinha medo o tal João de Santo Cristo.

Era o que todos diziam quando ele se perdeu.

Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda

(...)

Ele queria sair para ver o mar

E as coisas que ele via na televisão

Juntou dinheiro para poder viajar

De escolha própria, escolheu a solidão

(...)

E encontrou um boiadeiro com quem foi falar

(...)

Dizia ele: − Estou indo pra Brasília

Neste país lugar melhor não há.

(...)

E João aceitou sua proposta

E num ônibus entrou no

Planalto Central

Ele ficou bestificado com a cidade

(...)

E João não conseguiu o que queria quando veio pra

Brasília, com o diabo ter

Ele queria era falar pro presidente

Pra ajudar toda essa gente

Que só faz sofrer.

Renato Russo

“Que país é este?”, EMI, 1 1987.


O enredo do filme Faroeste caboclo, inspirado na letra da canção de Renato Russo, foi contado muitas vezes na literatura brasileira: o retirante que abandona o sertão em busca de melhores condições de vida. A existência de retirantes está associada fundamentalmente à seguinte característica da sociedade brasileira:
Alternativas
Ano: 2009 Banca: CONSULTEC Órgão: UNEB Prova: CONSULTEC - 2009 - UNEB - Vestibular - Caderno 1 |
Q1283025 Conhecimentos Gerais
I.
Ao longo dos séculos, o país viveu ciclos extrativistas de caráter predatório. Esvaíram-se fortunas incalculáveis em pau-brasil, ouro, pedras preciosas, cana-de-açúcar, café e borracha.
É por isso que o momento exige um nacionalismo diferenciado. As reservas do pré-sal devem ser mantidas nas mãos de brasileiros. “O Estado precisa ter o controle do petróleo para fazer políticas sociais. Se o governo não fizer, quem vai fazer? A Shell, a Texaco, a Chevron?”, questiona o professor Luiz Pinguelli Rosa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As oportunidades despertaram o interesse de todo o mundo. É evidente que o país precisa manter o relacionamento com o mercado internacional e fazer esforços para atrair o capital estrangeiro. Mas é importante também, neste caso, que o Estado brasileiro não abra mão de exercer o controle sobre suas riquezas. (COSTA; NICACIO, 2009, p. 38).

II.
Ao propor um novo modelo para explorar petróleo numa camada mais profunda do subsolo oceânico, conhecida como pré-sal, o governo brasileiro retirou o país da companhia de democracias desenvolvidas, como Noruega e Canadá, e encaixou-o num grupo bem menos atraente, ao lado do Irã e Líbia. Nos países desenvolvidos, o modelo adotado é a concessão — o governo cede às empresas o direito de exploração e recebe por isso. Nos países menos desenvolvidos, o modelo é a partilha. (CORONATO, 2009, p. 46).
A relação entre o Estado e a economia, no Brasil, se modificou conforme a época histórica e a região. Em alguns momentos, o controle estatal foi duramente criticado; em outros, foi considerado a solução para a crise do capitalismo.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as políticas econômicas dos governos, ao longo da história, é correto afirmar:
Alternativas
Respostas
81: E
82: E
83: C
84: C
85: A