Questões de Vestibular Sobre conhecimentos gerais
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Durante a Conferência de São Francisco, realizada em junho de 1945 nos Estados Unidos, representantes de 50 países redigiram a carta das Nações Unidas, que daria origem, no mesmo ano, à Organização das Nações Unidas (ONU).
Sobre a ONU e sua atuação, é INCORRETO afirmar que:
Observe a imagem a seguir:
A imagem faz parte de um anúncio publicitário de
refrigerador, publicado na revista feminina
estadunidense McCall’s no ano de 1952, que buscava
evidenciar que, EXCETO:
Trechos do livro Estados Unidos: a formação da nação:
“Centenas de tribos indígenas habitavam a América do Norte até a chegada dos europeus. Há uma variedade enorme nestas tribos: só em línguas diferentes encontraram-se mais de trezentas [...] Por toda a América do Norte a história dessas tribos seria profundamente modificada pela chegada dos europeus” (p. 54).
“O primeiro carregamento de escravos negros chegou à Virgínia em 1619, trazido por holandeses [...] Em duas décadas a escravidão estava presente em todas as colônias e havia uma legislação específica para ela” (p. 59).
“[...] um dos primeiros fatos no século XVIII que saltam aos olhos é o grande crescimento da população [...] Além dos alemães, chegaram também muitos escoceses e irlandeses. Os franceses protestantes também constituíram um significativo grupo de imigrantes no século XVIII” (p. 62-63).
KARNAL, Leandro. Estados Unidos: a formação da nação. São Paulo: Editora Contexto, 2008.
Trecho de discurso do atual presidente dos EUA, Donald Trump, sobre imigrantes:
— Vocês têm que pensar nisso em termos de imigração
— assinalou o presidente, antes de compartilhar a música, baseada em uma fábula de Esopo.
“’Eu te salvei’, gritou a mulher/’E você me picou, mas por quê?/Você sabe que sua picada é venenosa e agora eu irei morrer’/’Oh, cale-se, mulher tola’, disse o réptil com um sorriso/’Você sabia muito bem que eu era uma cobra antes de me acolher’”, recitou Trump em meio aos aplausos do público.
— Isso é o que estamos fazendo com nosso país — concluiu Trump. — Estamos deixando as pessoas entrarem, e vai haver muita gente. Só vai piorar. Damos proteção a eles como nunca antes.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/trump-compara-imigrantes-cobras-damos-protecao-como-nunca-antes-22428274. Acesso em 03 de setembro de 2018. O discurso original pode ser encontrado em: https:// www.vox.com/policy-and-politics/2018/2/23/17044760/transcript-trumpcpac-speech-snake-mccain. Acessado em 03/09/2018.
Do século XVII aos dias atuais, a história da formação
social dos Estados Unidos é marcada:
Trecho da Constituição Brasileira de 1988:
“Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
§ 3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à:
I. defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 48, de 2005)”.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
Trecho de artigo de blog:
“O crânio humano mais antigo das Américas, o maior meteorito já encontrados, no Brasil, a maior coleção latino-americana de múmias, relíquias de civilizações extintas do continente, fósseis de dinossauros, ao todo 20 milhões de itens nas áreas de paleontologia, etnologia, arqueologia, botânica, zoologia e demais ciências. Tudo reunido num palácio que abrigou momentos decisivos do Brasil imperial, num parque histórico, cartão-postal da mais bela cidade do país. Foi-se a ciência, foi-se a história, foi-se um pedaço de cada um de nós, consumidos pelas chamas que destruíram ontem o Museu Nacional no Rio, o mais antigo do país, com 200 anos feitos em junho. Nada do que foi perdido poderá ser substituído. Não há dinheiro capaz de repôr o prejuízo. Não se trata de perda meramente material, mas de conhecimento imaterial. O palácio repleto de tesouros consumido pelas chamas é um retrato simultâneo da nossa riqueza cultural e de nosso desprezo por ela, do desdém pelo que temos de melhor. Era um museu no sentido mais amplo da palavra. Não apenas um espaço de exposição. Não um polo de comunicação com recursos digitais para atrair turistas. Mais que instalações dedicadas à educação, era um repositório de coleções, um centro de pesquisas. Menos sexy, mas mais valioso. Um museu clássico, como os congêneres de história natural ou etnografia em Londres, Paris ou Nova York”.
GUROVITZ, Helio. A tragédia real do Museu Nacional. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/blog/heliogurovitz/post/2018/09/03/a-tragedia-real-do-museu-nacional.ghtml. Acessado em 03/09/2018.
O incêndio no Museu Nacional, em 02 de setembro de
2018, recolocou no cenário nacional debates sobre nossa
relação com os museus, com o patrimônio histórico,
cultural e natural e, de maneira ampla, com o nosso
passado. Baseando-se nos trechos acima, é possível
deduzir que:
Fonte: A Gazeta Digital. Voto de Cabresto. Disponível em: http:/ gazetadigital.blogspot.com/2018/07/voto-de-cabresto.html. Acesso em 03 de setembro de 2018. Texto originalmente publicado no jornal Estadao de São Paulo, 25 de julho de 2018. Disponível em: https:// opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,voto-de-cabresto,70002413878. Acessado em 03/09/2018.
Com base na charge, é possível inferir que na história
política brasileira:
Leia com atenção o fragmento do Samba Enredo da Paraíso do Tuiuti, que trouxe para a avenida o enredo
"Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?", e, depois, responda ao que se pede:
"E assim quando a lei foi assinada
Uma lua atordoada
Assistiu fogos no céu
Áurea feito o ouro da bandeira
Fui rezar na cachoeira
Contra a bondade cruel.
Meu Deus, meu Deus
se eu chorar não leve a mal
Pela luz do candeeiro
Liberte o cativeiro social"
(Fonte: https://g1 .globo.com/rio-de-janeiro/camaval/2018/noticia/paraiso-do-tuiuti-veja-a-letra-do-samba-enredo-para-o-camaval-2018.ghtml.)
Levando em consideração a letra do samba e os seus conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa
CORRETA:
A escultura possui influências do movimento artístico
(www.operamundi.com.br. Adaptado.)
De acordo com o excerto, a Colômbia, na condição de país parceiro, passou a integrar
Analise a tela Marat assassinado, pintada por Jacques-Louis David em 1793.
Essa pintura apresenta estilo
Atente para o que se afirma a seguir sobre as guerras e conflitos violentos que ocorrem na África atualmente:
I. No Sudão, Congo e Etiópia predominam os conflitos de natureza étnica ou religiosa.
II. No Burundi e Ruanda os conflitos originam-se da disputa pelo poder político de um grupo sobre o outro.
III. Há grupos que disputam pela autonomia de minorias ou pelo controle de territórios e fronteiras.
É correto o que se afirma em
Leia atentamente o seguinte excerto:
“O rádio cresceu no início dos anos 50, quando houve um aumento da publicidade. As populares radionovelas, por exemplo, tinham como complemento propagandas de produtos de limpeza e toalete. Na televisão, a publicidade não se limitava a vender produtos, e as próprias empresas eram produtoras dos programas que patrocinavam. Houve um aumento da tiragem dos jornais e revistas, e popularizaram-se as fotonovelas, lançadas no início da década. O cinema e o teatro também participaram desse processo, tanto do lado das produções de caráter popular quanto das produções mais sofisticadas.(...) Se o otimismo e a esperança implicaram profundas alterações na vida da população em todo o mundo, permitindo, não a todos, mas a uma parcela – os setores médios dos centros urbanos –, consumir novos e mais produtos, por outro lado, a vontade do novo trazia embutido, em várias áreas da cultura, o desejo de transformar a realidade de um país subdesenvolvido, de retirá-lo do atraso, de construir uma nação realmente independente”.
KORNIS, Mônica Almeida. Sociedade e cultura nos anos 1950. FGV CPDOC – O Governo Juscelino Kubitschek.
Disponível em: https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Sociedade/ Anos1950.
Partindo do trecho citado, é correto concluir que
Para realizar Anotações a partir de Caspar David Friedrich, Renata De Bonis, ao invés de focar-se na imensidão atemporal das paisagens, capturou a sonoridade dos ambientes, a parte que existia apenas como imaginação projetada sobre a visualidade enquadrada. As faixas de som gravadas nas locações de Friedrich, então, tornaram-se substrato para esta sinestésica instalação sonora. (Adaptado de: MIYADA,P.; ARDUI, O. Texto curatorial - Arte Atual Festival - Quadro, Desquadro, Requadro. Instituto Tomie Ohtake: São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.institutotomieohtake.org.br/curadoria/ post/arte-atual-quadro-desquadro-requadro>. Acesso em: 27 mar. 2017.)
(Renata De Bonis, Vista geral da instalação Monge Diante do Mar [da série Anotações a partir de Caspar David Friedrich], 2015/2016. Captação sonora realizada à beira mar na Ilha de Rügen em paisagem retratada por Friedrich, instalação sonora composta por dez canais e diversos elementos coletados no local. )
(Caspar David Friedrich, Der Mönch am Meer / Monge Diante do Mar, óleo sobre tela, 171 x 110cm, 1809 Disponível em: <http://www.smb.museum/ausstellungen/detail/dermoench-ist-zurueck.html>. Acesso em: 27 mar. 2017.)
É magnífico, na infinita solidão de uma beira mar, sob um céu velado, levar o olhar até uma imensa extensão de água deserta. É necessário, para isso, uma pretensão dirigida pelo coração e uma privação, se posso me exprimir assim, imposta pela natureza. [...] Mas diante do quadro isso é impossível, e o que eu supunha encontrar no próprio quadro encontrei-o de antemão entre o quadro e mim mesmo - ao mesmo tempo uma pretensão que meu coração dirigia ao quadro e uma privação que o quadro mesmo me impunha. E é assim que me tornei, eu mesmo, o monge, o quadro tornou-se a duna [...]. Não há nada de mais triste e mais penoso do que uma tal situação no mundo: ser a única flâmula de vida no imenso império da morte, o centro solitário de um círculo solitário. (Adaptado de: KLEIST, H. V. Impressões diante de uma paisagem marinha de Friedrich. Petitis écrits. Paris: Le Promeneur, 1999. p. 199-200. (1a. edição 1810).
Com base nos textos, nas figuras e nos conhecimentos sobre arte contemporânea, considere as afirmativas a seguir.
I. Ao construir a instalação por meio dos sons e da reprodução da imagem da pintura de Caspar David Friedrich, Renata De Bonis reitera sentidos, dialoga com a obra do artista romântico e atualiza o conceito de paisagem. II. A grandiloquência do texto de Heinrich von Kleist se transfigura na ação da artista; embora o procedimento seja o de apropriação e de citação, isso está para além do plano da imagem: De Bonis empreendeu um conjunto de ações no tempo e no espaço. III. O que caracteriza o trabalho de De Bonis como instalação é o conjunto de procedimentos e de deslocamento que a artista adota, assim como as materialidades que coleta para constituir, como obra, o próprio ambiente. IV. O tempo entre a pintura de Caspar David Friedrich e a instalação de Renata De Bonis, assim como as diferenças técnicas entre ambas, indicam o sentido da evolução da arte e, do mesmo modo, da compreensão do homem acerca da vida.
Assinale a alternativa correta.
Leia a charge a seguir.
(Disponível em: <https://www.revistaforum.com.br/mariafro/2012/05/24/ laerte-dia-do-orgulho-reacionario/>. Acesso em: 15 jun. 2017.)
A charge remete a um conjunto de questões que apontam,
senão para a morte, ao menos para o refluxo
do espírito democrático na modernidade, em diversos
países. Nessas manifestações, verifica-se
Leia abaixo a letra da música As caravanas, de Chico Buarque, lançada em 2017.
É um dia de real grandeza, tudo azul
Um mar turquesa à la Istambul enchendo os olhos
E um sol de torrar os miolos
Quando pinta em Copacabana
A caravana do Arará - do Caxangá, da Chatuba
A caravana do Irajá, o comboio da Penha
Não há barreira que retenha esses estranhos
Suburbanos tipo muçulmanos do Jacarezinho
A caminho do Jardim de Alá - é o bicho, é o
buchicho, é a charanga
Diz que malocam seus facões e adagas
Em sungas estufadas e calções disformes
Diz que eles têm picas enormes
E seus sacos são granadas
Lá das quebradas da Maré
Com negros torsos nus deixam em polvorosa
A gente ordeira e virtuosa que apela
Pra polícia despachar de volta
O populacho pra favela
Ou pra Benguela, ou pra Guiné
Sol, a culpa deve ser do sol
Que bate na moleira, o sol
Que estoura as veias, o suor
Que embaça os olhos e a razão
E essa zoeira dentro da prisão
Crioulos empilhados no porão
De caravelas no alto mar
Tem que bater, tem que matar, engrossa a gritaria
Filha do medo, a raiva é mãe da covardia
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana do Arará
Considerando a realidade brasileira contemporânea, a composição faz referência
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, referentes aos processos eleitorais ocorridos nos últimos dez anos, nas Américas e na Europa.
( ) No pleito presidencial francês de 2017, houve um avanço político das forças de extrema-direita, representado pela conquista da presidência pela Frente Nacional de Marine Le Pen.
( ) Nas eleições presidenciais do Chile, em 2010, e da Argentina, em 2015, foram vitoriosas as forças conservadoras-liberais, representadas, respectivamente, pelas candidaturas de Sebastian Piñera e Mauricio Macri.
( ) Nos Estados Unidos, o Partido Democrata, no governo desde 2008, logrou manter a presidência da república e o controle do Congresso Nacional após as eleições gerais ocorridas em 2016.
( ) Nas eleições parlamentares alemãs de 2017, a extrema-direita nacionalista, representada pelo partido Alternativa pela Alemanha, retornou ao Parlamento após um período de mais de sete décadas de ausência.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Atente aos seguintes excertos sobre a década de 1970:
“A padronização do ‘moderno’ chegava ao auge no Brasil dos anos 70 em meio a flagrantes contrastes e desigualdades sociais, regionais, culturais”.
“Depois do vendaval dos anos 60 que atingiu ‘corações e mentes’ de uma geração inteira, os anos 70 começaram sob a égide da fragmentação: desdobramentos da contracultura, movimentos underground, punk, misticismo oriental, vida em comunidades religiosas ou naturalistas, valorização do individualismo, expansão do uso de drogas”.
HABERT, N. A década de 70: apogeu e crise da ditadura militar brasileira. São Paulo: 3ª Ed. Editora Ática, 1996, p.71 e 74.
Assinale a opção que apresenta exemplo(s) da cultura da década de 1970 no Brasil.