Questões de Vestibular de Conhecimentos Gerais - Trabalho, Transporte, Previdência e outras Questões Sociais
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O século 19 ainda move o Brasil
O Brasil parou alguns dias em 2018 por causa de uma greve de caminhoneiros, demonstrando que o país do futuro é movido a passado. Enquanto os veículos elétricos começam a tomar as ruas do mundo, o governo brasileiro oferece subsídios para a indústria dos combustíveis fósseis. Mesmo em se tratando de eletricidade, estamos atrelados ao século 19: a primeira hidrelétrica brasileira foi inaugurada em 1889. Temos sol e vento de sobra, mas preferimos barrar nossos rios.
(www.umagotanooceano.org. Adaptado.)
Caracteriza uma estratégia para contornar o problema logístico mencionado no excerto
(www.mobilize.org.br, 06.05.2019.)
De acordo com o último censo demográfico, publicado pelo IBGE em 2010, mais de 45 milhões de pessoas declararam ter pelo menos um tipo de deficiência. Desde então, melhorias aconteceram, mas as pessoas com deficiência física ainda não vivem em uma sociedade adaptada. Para jogar luz nessa questão, a ONG Movimento SuperAção deu início ao projeto “Sem rampa, calçada é muro”, idealizado pela agência Z+.“A ideia nasce da premissa de que para o cadeirante uma calçada é um muro. E, se é um muro, cabe um graffiti”, explica Alexandre Vilela, da agência Z+.
(Daniel. “Grafites mostram que calçadas sem rampas se tornam muros para
quem é cadeirante”. www.jornaldiadia.com.br, 06.05.2019. Adaptado.)
O projeto apresentado ironiza
O advento de chefes de Estado-empresa marca uma transição sistêmica entre o enfraquecimento do Estado- -nação e o fortalecimento da corporação apoiada em sua racionalidade técnico-econômica e gerencial. Essa transferência leva, por um lado, ao esvaziamento do Estado, reduzido à administração e à gestão, e, de outro, à politização da empresa, que expande sua esfera de poder muito além de sua atividade tradicional de produção. A corporação tende a se tornar o novo poder político-cultural.
(Pierre Musso. “Na era do Estado-empresa”. http://diplomatique.org.br, 30.04.2019. Adaptado.)
Coerentes com o neoliberalismo, as propostas do Estado- -empresa convergem para
As figuras confirmam cada vez mais a presença do trabalho infantil no mercado de trabalho. Seus conhecimentos sobre o tema levam à reflexão de que:
I - O trabalho infantil é uma das maiores agressões à sociedade brasileira. De acordo com o IBGE, dos 2,7 milhões de crianças na idade de 06 a 14 anos, cerca de 50% trabalham até 40 horas semanais. Essa forma de trabalho está atrelada à pobreza da família, pois crianças que deveriam estar na escola estão na luta para completar a renda familiar.
II - O trabalho infantil, marca já registrada na cultura econômica brasileira, gera lucro para quem explora e pobreza para quem é explorado. Na zona rural de muitas regiões brasileiras são muitas crianças trabalhando no sisal, nas carvoarias, nas pedreiras, nos canaviais e na agricultura. A miséria amedronta, ao ponto de uma criança perguntar numa carvoaria em Goiás: “Pra existir um rico quantos pobres têm que existir?”
III - Na maioria das cidades brasileiras as ruas são tomadas de crianças que ficam nos semáforos, muitas vendendo balas para sobreviver, pedindo esmola, expostas ao tráfico de drogas, à prostituição infantil, aos pedófilos e a agenciadores da prostituição.
IV - A falta de oportunidades de trabalho, a renda baixíssima, a não alfabetização, também são fatores que contribuem para a pobreza e para a degradação dos fatores em pauta.
Estão corretas
Fonte: PNUD Brasil, 2010
Sobre esse assunto, analise as afirmativas a seguir: 1. As três dimensões do IDG são compostas por saúde reprodutiva, empoderamento (autonomia) e atividade econômica. 2. A desigualdade na atividade econômica é medida pela participação de homens e mulheres no mercado de trabalho. 3. Sobre saúde reprodutiva, são mensuradas a mortalidade materna e a proporção de mulheres adolescentes que tiveram filhos/as. 4. O empoderamento ou autonomia corresponde ao percentual de homens e mulheres, que ocupam cargos políticos e de homens e mulheres com 25 anos ou mais com, pelo menos, o ensino médio completo.
Está CORRETO o que se afirma em