Questões de Vestibular de História - História do Brasil
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Entre 1808 e 1821, o Rio de Janeiro foi a sede do Império português. Em 1810, nessa cidade, foi assinado o tratado citado, estabelecendo
Fragmento de textos sobre a transferência da Corte portuguesa para o Brasil.
Se muita coisa mudou, não devemos exagerar o alcance das transformações. A presença da Corte implicava uma alteração do acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do absolutismo acompanharia a alteração.
(FAUSTO, B. História do Brasil. SP: EDUSP, 2000. p. 127. Adaptado.)
Obviamente, era uma aparência enganadora. Apesar do esforço e da velocidade das mudanças empreendidas por D. João, transformar o Brasil seria uma tarefa muito mais árdua do que se imaginava ao observar as lojas e a pompa das famílias nas ruas da nova sede da Corte portuguesa.
(GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. SP: Planeta do Brasil, 2007. p. 227. Adaptado.)
Apesar do grande impulso transformador, o desenvolvimento da América portuguesa,
durante a presença de D. João (1808-1821), foi limitado porque
Cidadania Brasileira
Foi convivendo com todas essas limitações à cidadania política que demandas da classe trabalhadora, articuladas durante a Primeira República, transformaram-se em leis, passando a fazer parte da vida do trabalhador e a integrar seu sentimento de cidadania, que desde então passa pelo exercício de direitos sociais. Para se dimensionar a mudança ocorrida, vale citar algumas das mais importantes medidas implementadas nesse período, entre as quais a carteira de trabalho, o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) e a Justiça do Trabalho.
(GOMES, A. C. Economia e trabalho no Brasil Republicano. In: GOMES, A. C.; PANDOLFI, D. C.; ALBERTI, V. (Org.). A República no Brasil. RJ: FGV, 2010. p. 246.)
O longo processo de construção da cidadania brasileira no século XX foi marcado por inúmeros conflitos, avanços e recuos. Na década de 1930, constata-se que os direitos sociais resultaram
Modernização e nacional-desenvolvimentismo
De modo geral, pode-se dizer que até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, as receitas para a modernização do Brasil prescreviam a organização do Estado: era o Estado que estaria encarregado de formar a nação e seu povo, e para isso era fundamental uma cultura nacional. Após o início da Guerra Fria, a necessidade de vencer obstáculos e transformar o país permaneceu constante, mas a modernização passou a ter como alvo principal o estabelecimento de políticas que visassem a desenvolver o país, ou seja, a acelerar seu crescimento econômico em direção à industrialização e à urbanização.
(OLIVEIRA, L. L. Cultura e Identidade Nacional no Brasil do Século XX. In: GOMES, A. C.; PANDOLFI, D. C.; ALBERTI, V. (Org.). A República no Brasil. RJ: FGV, 2010. p. 359.)
Durante o século XX, a modernização do país foi um objetivo perseguido em várias estratégias de governo. Com o projeto nacional-desenvolvimentista, o presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) buscou
Por hoje, devem os abolicionistas, que viam nele o chefe, cuja perda foi desgraça irreparável, procurar, nos radiosos exemplos que ele deixou, a luz que os guie nessa conflagração que agita o país inteiro. Se vivo, Luis Gama foi uma legião vitoriosa, morto a sua memória bem pode ser o santelmo da redenção do povo.
(Gazeta do Povo, SP, 24 ago. 1884. apud AZEVEDO, E. O direito dos escravos: lutas jurídicas e abolicionistas na Província de São Paulo na segunda metade do século XIX. Tese (Doutorado) Unicamp, Campinas, 2003. p. 201. Adaptado.)
A trajetória política do abolicionista Luis Gama (1830-1882) está relacionada também ao movimento
O jornal, publicado em 1910, noticia a Revolta dos Marinheiros também conhecida como a
Revolta da Chibata. O movimento reivindicava
Em 1831, a abdicação de D. Pedro I ao trono significou uma vitória das forças descentralizadoras, e houve o que se convencionou chamar de “experiência republicana”, tendo em vista a eleição direta de regentes, uma espécie de presidente da época, como foi o caso de Diogo de Feijó. No entanto, a abdicação não diminuiu o ímpeto separatista. Ao contrário, o período que se estendeu até 1848 foi caracterizado pelo avanço desse segmento. A elite imperial não só ordenou o massacre dos rebeldes das províncias como, também, procurou criar instituições que viabilizassem o projeto monárquico. Os intelectuais vinculados a esse projeto investiram, por sua vez, no combate aos movimentos separatistas, mostrando que os brasileiros constituíram uma nacionalidade com características próprias.
(DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. SP: Planeta do Brasil, 2010. p. 172. Adaptado.)
No contexto político, que se seguiu à abdicação de D. Pedro I (1831), verifica-se que as elites políticas brasileiras buscaram
I. Jânio Quadros, em seu discurso de posse, fez sérias acusações ao governo de Juscelino Kubitschek. Salientou a inflação, o endividamento externo e ainda a corrupção, que se propagava em todos os setores da vida pública. II. Autoritário e conservador, Jânio Quadros governou de forma que todas as deliberações careciam de sua aprovação. Ele tomava decisões e as comunicava aos ministros por meio de bilhetes. III. Como forma de sanear a economia, Jânio Quadros adotou medidas bastante impopulares: congelou os salários, demitiu cerca de 10 mil funcionários públicos, limitou o crédito e ainda desvalorizou o cruzeiro em 100%.
Está correto o contido em:
I. O ano de 1930 era o último do mandato do presidente Washington Luís. Por isso ocorreria nova eleição presidencial. O Partido Republicano Paulista e o então presidente apoiaram a candidatura do paulista Júlio Prestes. II. Júlio Prestes venceu as eleições presidenciais ocorridas em 1º de março de 1930 por uma pequena margem de votos, a Aliança Liberal alegou fraude no pleito. III. Sob a liderança civil de Getúlio Vargas e do Tenente-Coronel Góes Monteiro, a Aliança Liberal comandou um movimento armado com o objetivo de depor Washington Luís. Esse movimento contra o governo federal ficou conhecido como Revolução Confederativa de 1930.
Está correto o contido em
Em uma visita ao Brasil em 1869, Joseph Arthur Gobineau, responsável pela criação das teorias raciais, fez o seguinte depoimento: Nem um só brasileiro tem sangue puro porque os exemplos de casamentos entre brancos e negros são tão disseminados que as nuances de cor são infinitas, causando uma degeneração do tipo mais deprimente tanto nas classes baixas como nas superiores.
(CARONE, I.; BENTO, M. A. S. (Org.). Psicologia social do racismo: Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. RJ: Vozes, 2002. p. 14.)
O pensamento de Gobineau, que influenciou setores da elite brasileira no final do século XIX, alimentou um imaginário
“E agora, fanfarrão, agora falo contigo,
e só contigo. Por que causa
ordena que se faça uma cobrança
tão rápida e tão forte contra aqueles
que ao Erário só devem tênues somas?”
(GONZAGA, T. A. Cartas Chilenas. Apud: SANTIAGO, P. Por dentro da História: ensino médio. SP: Escala Educacional. 2007. p.408.)
Os versos referem-se à
A cultura africana no Brasil está presente na nossa alimentação, na música, na dança e na religião.
(http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp0.blogger.com/_pb00HrJrIxA/R-fvoMeXYSI/AAAAAAAAAJo/-aGt7BjBY-8/s400/Rugendas&imgrefurl. Acesso em 21/08/2008.)
A manifestação representada nessa imagem é conhecida como
A solução política encontrada pela elite imperial, após a abdicação de D. Pedro I em 1831, teve como resultado a