Questões de Vestibular
Sobre história geral em história
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As afirmativas a seguir apresentam características da Segunda Guerra Mundial.
I. A “guerra-relâmpago” (Blitzkrieg) foi a estratégia utilizada pelo exército alemão para invadir a Polônia no início da guerra. Esta ação consistia na utilização de forças móveis em ataques com velocidade e surpresa, evitando com que as forças inimigas tivessem tempo de reação.
II. A exploração e assassinato de milhões de judeus e outras vítimas, nos campos de concentração nazista, durante a Segunda Guerra Mundial, ocorreu sob o comando de Adolf Hitler. A ação dos nazistas foi considerada um dos maiores genocídios do século XX.
III. O desembarque dos aliados na costa da Normandia (França) passou a ser conhecido como o Dia D. No dia 6 de junho de 1944, aproximadamente, 100 mil soldados desembarcaram na costa, com apoio de 6 mil navios e 5 mil aviões, abrindo uma nova frente de combate.
IV. O lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki pelos norte-americanos, em agosto de 1945, quebrou a resistência do Japão, que em setembro do mesmo ano assinou sua rendição, fato que assinalou o fim da Segunda Guerra Mundial.
Estão CORRETAS:
“Nós consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, que foram dotados pelo seu Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes se encontram a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que com o fim de assegurar estes direitos, instituem-se os governos entre os homens, derivando os seus justos poderes do consentimento dos governados. Que sempre que qualquer forma de governo se torna destrutiva destes fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir um novo governo, baseando-o em tais princípios, e organizando os seus poderes na forma que lhe pareça mais adequada para garantir a sua segurança e felicidade. A prudência, certamente, aconselha que não se mudem os governos estabelecidos há muito tempo por motivos leves e passageiros; e, de fato, a experiência tem demonstrado que a humanidade está mais disposta a sofrer enquanto os males são suportáveis, do que a fazer justiça abolindo as formas a que se acostumou. Mas quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objetivo, evidencia um desígnio de submeter o povo ao despotismo absoluto, é do seu direito e do seu dever libertar-se de tal governo e instituir novas salvaguardas para a sua segurança futura. Tal tem sido o paciente sofrimento destas colônias; e tal é agora a necessidade que as obriga a alterar os seus sistemas de governo anteriores. A história do atual Rei da Grã-Bretanha é uma história de ofensas e usurpações reiteradas, tendo todas elas por objetivo direto o estabelecimento de uma tirania absoluta sobre estes estados.” (Trecho da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América – as treze colônias.
(Disponível em: http://www.agal-gz.org. Acessado em setembro de 2014)
A independência dos Estados Unidos ocorreu em 04/07/ 1776. Precisamente, essa data marca a assinatura da Declaração de Independência das treze colônias. Baseando-se no trecho supracitado da referida Declaração, nas características desse evento e no contexto em que ele ocorreu e se desdobrou, assinale a alternativa INCORRETA.
Sobre a situação da classe operária, na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, no século XIX:
I. A condição de trabalho nas fábricas era precária, marcada por baixos salários, jornadas de até 16 horas diárias e tendo que conviver com constantes humilhações.
II. Os trabalhadores ingleses vivenciavam uma série de conflitos com dirigentes políticos e empregadores, o que resultou em conquistas nas condições de trabalho, como melhores salários, distribuição dos lucros e redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias.
III. Fora das fábricas, as condições eram difíceis, além de habitações urbanas ruins, a falta de saneamento propagava as epidemias que causavam grande número de vítimas, especialmente nas camadas mais pobres.
IV. Apesar das longas jornadas de trabalho que deveriam ser cumpridas, os trabalhadores tiveram benefícios conquistados, especialmente o acesso a uma alimentação mais saudável e variada, assim como possibilidades de avanço na carreia, o que proporcionava melhorias nas condições de vida.
Estão CORRETAS:
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:
I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.
II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.
III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade: Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.
(Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970)
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
No fim de 1944 estávamos em regime de ditadura no Brasil, como todos sabem. Uma ditadura que já se ia dissolvendo, porque o ditador de então começara a acertar o passo com as chamadas Potências do Eixo; mas quando os Estados Unidos entraram na guerra e pressionaram no mesmo sentido os seus dependentes, ele não só passou para o outro lado, como teve de concordar que o país interviesse efetivamente na luta, como aliás pedia a opinião pública, às vezes em manifestações de massa que foram as primeiras a quebrar a rotina disciplinada de tranquilidade aparente nas grandes cidades.
(CÂNDIDO, Antonio. Teresina etc. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980, p. 107-108)
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano?
(BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137)
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado (escritor a quem Mário de Andrade dedicou Macunaíma), é hoje um livro quase esquecido. Quando saiu, porém, alcançou êxito excepcional: quatro edições entre 1928 e 1931. O momento era propício para tentar explicações do Brasil, país que se via a si mesmo como um ponto de interrogação. Terra tropical e mestiça condenada ao atraso ou promessa de um eldorado sul-americano?
(BOSI, Alfredo. Céu, Inferno. São Paulo: Ática, 1988, p. 137)
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Nos poemas indianistas, o heroísmo dos indígenas em nenhum momento é utilizado como crítica à colonização europeia, da qual a elite era a herdeira. Ao contrário, pela resistência ou pela colaboração, os indígenas do passado colonial, do ponto de vista dos nossos literatos, valorizavam a colonização e deviam servir de inspiração moral à elite brasileira. (...) Já o africano escravizado demorou para aparecer como protagonista na literatura romântica. Na segunda metade do século XIX, Castro Alves, na poesia, e Bernardo Guimarães, na prosa, destacaram em obras suas o tema da escravidão.
(Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual Editora, 2013, p. 436-37)
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
(...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.
(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197)
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
(...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.
(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197)
Considere a figura abaixo:
Pode-se associar aos bombardeiros que a figura retrata
Considere os itens abaixo.
I. Os dirigentes procuravam sujeitar toda a vida da nação a uma ideologia imposta pelo Partido.
II. O totalitarismo de direita era justificado como sendo o único meio de terminar com a luta de classes, com a ameaça do internacionalismo comunista e com a fraqueza da liberdade individual.
III. O combate à democracia por considerá-la um regime fraco frente às ameaças do comunismo.
IV. O nacionalismo extremado e a exaltação da guerra como meio de restaurar as glórias passadas e sobrepor o regime às demais nações.
V. A imposição de uma cooperação entre capital e o trabalho, condicionada por uma ampla legislação social.
O conhecimento histórico permite afirmar que os itens identificam
“A história moderna termina em 1789, com aquilo que a Revolução batizou de ‘Antigo Regime’(...).”
(FURET, François. Pensando a Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra, 1989. P. 17).
A partir do texto de Furet e dos conhecimentos sobre a Revolução Francesa, é correto afirmar: