Questões de Vestibular
Sobre processo de independência: dos movimentos nativistas à libertação de portugal em história
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FIGURA 02
Fonte: MELO, Francisco Aurélio de Figueiredo e. Martírio de Tiradentes. Óleo sobre tela. Obra de 1893. Museu Histórico Nacional: Rio de Janeiro. Disponível em:<http://www.museuhistoriconacional.com.br/images/galeria26>. Acesso em: 04 de abr 2017.
I. A notória manifestação de vergonha e desgosto do carrasco negro na obra, foi propositalmente retratada pelo pintor, de modo a exaltar uma das principais propostas dos inconfidentes, sobretudo de Tiradentes, qual seja, a abolição da escravatura no final do século XVIII. II. A pintura foi produzida em um momento histórico em que a memória de Tiradentes foi oportunamente resgatada, de modo a atender aos interesses dos republicanos, ávidos por um herói nacional que pudesse personificar o novo regime proclamado em 1889. III. A associação do martírio de Tiradentes com o de Jesus, observado na pintura e comum no período, contribuiu para a legitimação religiosa do regime republicano, sobretudo em relação ao catolicismo, que foi elevado à condição de religião oficial do estado brasileiro a partir de 1889. IV. Único a assumir responsabilidade no movimento republicano de caráter emancipacionista, Joaquim José da Silva Xavier, vulgo Tiradentes, reconhecidamente o menos abastado dentre os inconfidentes, também foi o único dentre eles a ser enforcado e esquartejado no Rio de Janeiro.
Estão CORRETAS:
A história da afro-brasileira Maria Felipa remonta à formação socioeconômica do Brasil colonial e ao processo de independência do Brasil.
Nesse contexto, é correto afirmar que a
Conhecido como Inconfidência Mineira, esse movimento foi provocado principalmente
A charge faz referência ao cenário político brasileiro do fim do Segundo Reinado. O movimento republicano ganhara fôlego a partir da década de 1870 e a pressão sobre D. Pedro II se intensificou na década seguinte.
Sobre o contexto político que culminou na Proclamação da República no Brasil, é correto afirmar que
Este texto se refere à:
Leia o texto e observe as imagens a seguir:
“A tentativa de transformar Tiradentes em herói nacional, adequado a todos os gostos, não eliminou totalmente a ambiguidade do símbolo. O governo republicano tentou dele se apropriar, declarando o 21 de abril feriado nacional e, em 1926, construindo a estátua em frente ao prédio da Câmara. Os governos militares recentes foram mais longe. [Uma] lei de 1965 declarou Tiradentes patrono cívico da nação brasileira e mandou colocar retratos seus em todas as repartições públicas. Durante o Estado Novo foram representadas peças de teatro, com apoio oficial, exaltando a figura do herói”
CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. p. 71. Acesso em: 10 out 2016.
Assinale a alternativa que justifica corretamente a utilização da figura de Tiradentes como herói nacional.
Ao longo do século XVII, as atividades econômicas dos colonos da região de São Paulo assentaram-se numa ampla e sólida base de escravos índios, aprisionados nas frequentes expedições dos paulistas ao sertão. MONTEIRO, John Manuel. Negros da Terra: índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 209.
Donos de uma capacidade de orientação nas brenhas selvagens, em que tão bem se revelam suas afinidades com o gentio, mestre e colaborador inigualável nas entradas, sabiam os paulistas como transpor pelas passagens mais convenientes as matas espessas ou as montanhas aprumadas, e como escolher sítio para fazer pouso e plantar mantimentos. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Caminhos e Fronteiras. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975. p. 15.
Considerando os textos acima, assinale a alternativa correta acerca da relação entre entradas, bandeiras e escravidão indígena.
Para responder à questão, considere o poema abaixo.
Vila Rica, Vila Rica,
Cofre de muita riqueza:
Ouro de lei no cascalho,
Diamantes à flor do chão.
Num golpe só de bateia,
Nosso bem ou perdição.
(...)
Vila Rica, Vila Rica,
Forja de muito covarde:
Só o corpo mutilado
De um bravo e simples alferes
Te salva e te justifica
Vila Rica vil e rica.
(José Paulo Paes, Poesia completa. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 91-92)
A Revolução Praieira foi um movimento que arregimentou oligarcas e setores empobrecidos da população pernambucana contra o Império do Brasil. Ao divulgarem o “Manifesto ao Mundo”, os rebeldes exigiam, entre outras demandas, o voto livre e universal, a independência dos poderes constituídos, o fim do Poder Moderador e o monopólio de brasileiros no comércio varejista.
Em relação aos seus ideais, é correto afirmar que os rebeldes
O Monumento à Independência, localizado em São Paulo, foi criado em 1922 para as comemorações do centenário da emancipação política brasileira. O projeto vencedor, sem a aprovação unânime da comissão julgadora, foi alterado e teve de incluir episódios e personalidades vinculados ao processo da independência, tais como: na lateral esquerda do monumento, passaram a figurar os inconfidentes mineiros (1789); na lateral direita, os revolucionários pernambucanos (1817). Na face frontal, permaneceram as esculturas “Independência ou Morte” e “Marcha Triunfal da Nação Brasileira”.
Os contextos políticos nos quais são criados os monumentos interferem na valorização de determinadas interpretações sobre as experiências históricas por eles representadas.
As mudanças realizadas no projeto original do Monumento à Independência expressam o
seguinte interesse das autoridades governamentais da época:
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo-se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima.
(COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138)
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, associe os nomes dos países (coluna A) à política adotada para o reconhecimento da Independência do Brasil (coluna B).
Coluna A
1. Inglaterra
2. França
3. Estados Unidos
4. Espanha
Coluna B
( ) País pioneiro no reconhecimento da independência brasileira entre as nações livres, desejava intensificar suas trocas comerciais com o Brasil e impor sua influência na América Latina.
( ) Apesar de o pedido da diplomacia brasileira ter ocorrido ainda em 1826, esta nação só veio a reconhecer a Independência do Brasil em 1834, quando o Primeiro Reinado já havia terminado no País.
( ) Nação signatária do Tratado de Versalhes e integrante da Santa Aliança, somente reconheceu a Independência do Brasil depois que Portugal oficialmente aceitou esta situação.
( ) Intermediou o reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal através de um Tratado no qual a Coroa Lusitana exigia, dentre outras medidas, que a governo brasileiro não reivindicasse a anexação de Angola.
A numeração correta dos parênteses, de cima para
baixo, é
“Pernambucanos [...] o povo está contente, já não há distinção entre brasileiros e europeus, todos se conhecem irmãos, descendentes da mesma origem, habitantes do mesmo país, professos na mesma religião. Um governo provisório iluminado, escolhido entre todas as ordens do Estado, preside a vossa felicidade; confiai no seu zelo e no seu patriotismo. Vós vereis consolidar-se a vossa fortuna, vós sereis livres do peso de enormes tributos que gravam sobre vós; o vosso, e nosso país subirá ao ponto de grandeza que há muito o espera, e vós colhereis o fruto dos trabalhos e do zelo dos vossos cidadãos. [...] A pátria é a nossa mãe comum; vós sois seus filhos, sois descendentes dos valorosos lusos, sois portugueses, sois americanos, sois brasileiros, sois pernambucanos”.
Proclamação do Governo Provisório Revolucionário de Pernambuco. 9 mar. 1817.
A partir da leitura do documento e dos seus conhecimentos sobre o assunto, marque a alternativa INCORRETA a respeito das propostas dos revolucionários pernambucanos de 1817.
(Armelle Enders, A nova história do Brasil, p. 109)
Os dados do mapa mostram que a emancipação política do Brasil