Questões de Vestibular de História
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A leitura do poema, aliada aos conhecimentos sobre o continente africano e sua história, permite afirmar:
I. A colonização da África pelos europeus foi facilitada pelos seus aspectos naturais, como um litoral recortado, um relevo predominantemente de planícies e grandes riquezas minerais.
II. A colonização europeia implantou novas formas de produção agrícola, sem desarticular o processo produtivo já existente no continente, o que explica a sua baixa produtividade atual.
III. Os versos evidenciam o fato de a partilha do continente africano não ter considerado a sua diversidade étnica, o que resultou na emergência de conflitos internos, após a descolonização.
IV. Os atuais conflitos que se verificam no continente são uma consequência das pressões demográficas e da necessidade de se estender as áreas agrícolas, não sendo, portanto, provocados por diferenças ideológicas, como no passado.
V. A África Subsaariana, por possuir solos mais férteis e não sofrer escassez de água, é a região que concentra o maior número de conflitos armados no continente.
A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a
Primo Levi, judeu e antifascista, no fim de 1943, aos 24 anos, foi preso pela polícia italiana e entregue às forças de ocupação alemãs. Logo se fechava atrás dele o portão do campo de Auschwitz com a inscrição “O trabalho liberta”, e Levi compreendeu: “Então isto é o inferno”.
Adaptado de WEINRICH, H. Lete: arte e crítica do esquecimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
No decorrer da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), campos de concentração foram criados em vários países europeus, sendo um dos maiores o complexo de Auschwitz, na Polônia. Para lá, eram enviados em massa aqueles considerados inimigos da nação alemã.
De acordo com a imagem e com o texto, a frase “O trabalho liberta” apontava para a seguinte
estratégia do projeto nazista:
Nos gráficos, estão indicadas mudanças que afetaram a sociedade brasileira em um período que inclui os Governos Militares (1964-1985) e o restabelecimento do regime democrático de 1985 aos dias de hoje.
Analisando o primeiro e o segundo gráficos, conclui-se que os Governos Militares favoreceram, respectivamente, a ocorrência de:
No livro Os sertões, Euclides da Cunha aborda o episódio da Guerra de Canudos (1896-1897), organizando seu texto em três partes: a terra, o homem, a luta.
A letra do samba, inspirada nessa obra, apresenta uma imagem do sertão nordestino vinculada ao
seguinte aspecto:
A variação da curva do gráfico entre os anos de 1950 e 1975 é explicada pelo seguinte evento histórico:
A capital da República não pode continuar a ser apontada como sede de vida difícil, quando tem fartos elementos para constituir o mais notável centro de atração de braços, de atividade e de capitais nesta parte do mundo. RODRIGUES ALVES, presidente da República, 1902-1906.
Adaptado de FIDÉLIS, C.; FALLEIROS, I. (Org.). Na corda bamba de sombrinha: a saúde no fio da história. Rio de Janeiro: Fiocruz/COC; Fiocruz/EPSJV, 2010.
No início do século XX, enquanto a charge ironizava um dos graves problemas que afetava a população da cidade do Rio de Janeiro, o pronunciamento do então presidente Rodrigues Alves enfatizava a preocupação com o que poderia comprometer o desenvolvimento da capital da República. Naquele contexto, uma ação governamental para promover tal desenvolvimento e um resultado obtido, foram, respectivamente:
Adaptado de advertisingarchives.co.uk.
Um aspecto da ideologia nazista observado nesse cartaz é:
A assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, reuniu uma multidão em frente ao Paço Imperial, no Rio de Janeiro.
Fotografia de Antonio Luiz Ferreira
www1.folha.uol.com.br
A fotografia e a reportagem registram aspectos particulares sobre os significados da abolição, os quais podem ser associados aos seguintes fatores do contexto da época:
Uma prioridade da plataforma política do Partido Nacional Democrata, da extrema-direita alemã, é a adoção de severas restrições à imigração para o país. Com base nessa informação e na análise dos mapas, a porção oriental do país possui atualmente, como característica social marcante, níveis mais elevados de:
Caricatura de Napoleão Bonaparte, 1814. Adaptado de britishmuseum.org.
A derrota de Napoleão Bonaparte, em 1814-1815, foi registrada de diversas formas nas sociedades europeias. Na imagem, o imperador francês tenta devorar o globo terrestre, sendo atacado por uma águia, um dos símbolos do Império Russo. Dois impactos que as guerras napoleônicas exerceram sobre as relações internacionais na Europa da época foram:
O presidente Roosevelt, que governou os E.U.A. entre 1933 e 1945, solicitou a inclusão de Walt Disney na lista de visitas de celebridades hollywoodianas aos países sul-americanos. Após a visita, Disney retornou aos Estados Unidos e produziu os desenhos animados “Alô, amigos” (1942) e “Os três cavaleiros” (1945), mais conhecido no Brasil como “Você já foi à Bahia?”. Essas criações de Disney pretendiam resumir, no plano simbólico, os laços de afeto e de cooperação que uniam os E.U.A. ao Brasil.
Adaptado de SIDNEY FERREIRA LEITE
In: TERRA, Lygia et al. Conexões: estudos de geografia do Brasil. São Paulo: Moderna, 2009
As artes são frequentemente utilizadas como instrumento de propaganda política e ideológica. Os desenhos de Disney, por exemplo, foram peça importante para a estratégia geopolítica dos E.U.A. para a América Latina, como se observa no texto acima.
Essa estratégia geopolítica norte-americana foi concretizada na década de 1940 por meio de
um conjunto de ações que ficou conhecido como:
O personagem Jeca Tatu, criado por Monteiro Lobato, tornou-se mais conhecido na década de 1930, por meio de anúncios publicitários, como o ilustrado abaixo:
Esse anúncio retratava aspectos da sociedade brasileira da época, expressando críticas
principalmente às condições de:
A expansão do consumo de eletrodomésticos, como o televisor, foi uma das características do processo de modernização da sociedade brasileira nas décadas de 1960 e 1970. Havia, no entanto, contradições relacionadas ao exercício dos direitos políticos.
Uma dessas contradições estava associada ao seguinte aspecto:
Diversas experiências históricas da sociedade brasileira interferiram nas variações dos fluxos imigratórios nos séculos XIX e XX.
Para o período situado entre 1880 e 1899, a variação indicada no gráfico associou-se ao
seguinte fator:
A construção de Brasília pode ser considerada a principal meta do Plano de Metas [...]. Para alguns analistas, a nova capital seria o elemento propulsor de um projeto de identidade nacional comprometido com a modernidade, cuja face mais visível seria a arquitetura modernista de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Ao mesmo tempo, no entanto, a interiorização da capital faria parte de um antigo projeto de organização espacial do território brasileiro, que visava ampliar as fronteiras econômicas rumo ao Oeste e alavancar a expansão capitalista nacional.
(Marly Motta. “Um presidente bossa-nova”. In: Luciano Figueiredo (org.).
História do Brasil para ocupados, 2013.)
O texto expõe dois significados da construção de Brasília durante o governo de Juscelino Kubitschek. Esses dois significados relacionam-se, pois
Observe a gravura.
Produzida no início da década de 1910, a gravura representa a Revolução Mexicana como marcada
Na Europa, as forças reacionárias que compunham a Santa Aliança não viam com bons olhos a emancipação política das colônias ibéricas na América. […] Todavia, o novo Império do Brasil podia contar com a aliança da poderosa Inglaterra, representada por George Canning, primeiro-ministro do rei Jorge IV. […] Canning acabaria por convencer o governo português a aceitar a soberania do Brasil, em 1825. Uma atitude coerente com o apoio que o governo britânico dera aos EUA, no ano anterior, por ocasião do lançamento da Doutrina Monroe, que afirmava o princípio da não intervenção europeia na América.
(Ilmar Rohloff de Mattos e Luis Affonso Seigneur de Albuquerque.
Independência ou morte: a emancipação política do Brasil, 1991.)
O texto relaciona
Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo. [...] um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia [...]. Essa pessoa pública, que se forma, desse modo, pela união de todas as outras, tomava antigamente o nome de cidade e, hoje, o de república ou de corpo político, o qual é chamado por seus membros de Estado [...].
(Jean-Jacques Rousseau. Os pensadores, 1983.)
O texto, produzido no âmbito do Iluminismo francês, apresenta a doutrina política do
Nem existia Brasil no começo dessa história. Existiam o Peru e o México, no contexto pré-colombiano, mas Argentina, Brasil, Chile, Estados Unidos, Canadá, não. No que seria o Brasil, havia gente no Norte, no Rio, depois no Sul, mas toda essa gente tinha pouca relação entre si até meados do século XVIII. E há aí a questão da navegação marítima, torna-se importante aprender bem história marítima, que é ligada à geografia. [...] Essa compreensão me deu muita liberdade para ver as relações que Rio, Pernambuco e Bahia tinham com Luanda. Depois a Bahia tem muito mais relação com o antigo Daomé, hoje Benin, na Costa da Mina. Isso formava um todo, muito mais do que o Brasil ou a América portuguesa. [...]
Nunca os missionários entraram na briga para saber se o africano havia sido ilegalmente escravizado ou não, mas a escravidão indígena foi embargada pelos missionários desde o começo, e isso também é um pouco interesse dos negreiros, ou seja, que a escravidão africana predomine. [...] A escravização tem dois processos: o primeiro é a despersonalização, e o segundo é a dessocialização.