Questões de Vestibular Sobre história
Foram encontradas 5.287 questões
(Nicolau Sevcenko, A corrida para o século XXI, 2001, p. 14-17)
Segundo o texto,
Leia um trecho de uma entrevista com o historiador Francisco Alembert.
(...) os governos vêm sucessivamente utilizando a retórica, a imagem e o mito do governo de Juscelino, por isso ele continua tão forte e tão presente. Mas há também algo em comum na utilização de JK por esses governos. De uma forma ou de outra, eles procuram justificar o crescimento econômico dentro da democracia. Ele agradava a burguesia, porque se mostrava um governo modernizador, e também agradava a esquerda, mesmo não tendo uma política de esquerda. Mas alcançou um crescimento realmente fantástico, nunca visto antes. O grande problema é que isso não foi dividido por toda a sociedade.
(www.sinprosp.org.br/reportagens_entrevistas.asp?especial=102&materia=281. Acessado em 20.08.2014)
A partir da entrevista, é correto afirmar que o chamado mito JK
INDÚSTRIA – 1920 – PERCENTAGEM POR RAMOS

(Recenseamento do Brasil, 1920 Apud Boris Fausto, A revolução de 1930: historiografia e história, 1979, p. 20)
A partir dos dados, é correto afirmar que a indústria brasileira, em 1920,
(J. K. Galbraith, Dias de boom e de desastre In J. M. Roberts (org), História do século XX, 1974, p. 1331)
Segundo Galbraith,
(Sheila de Castro Faria, Ciclo do café In Luciano Figueiredo (org), História do Brasil para ocupados, 2013, p.164)
Sobre a conclusão apresentada no texto, é correto afirmar que
(Albert Sarrault, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector Bruit, O imperialismo, 1987, p. 11)
A partir do fragmento, é correto afirmar que
(Leon Pomer, O surgimento das nações, 1985, p. 40-42)
Fizemos a Itália; agora, precisamos fazer os italianos.
(Massimo d'Azeglio Apud E. J. Hobsbawm, A era do capital, 1977, p. 108)
A partir dos textos, é correto afirmar que

(Armelle Enders, A nova história do Brasil, p. 109)
Os dados do mapa mostram que a emancipação política do Brasil
(Eduardo Galeano, As veias abertas da América Latina, 1978, p. 14 e 281. Adaptado)
A partir do texto, é correto afirmar que
O historiador Charles Boxer considera que esse conflito, por produtos e mercados, entre o Império Habsburgo e as Províncias Unidas, foi tão generalizado que pode ser considerado, de fato, a Primeira Guerra Mundial, pois atingiu os quatros cantos do mundo.
(Regina Célia Gonçalves, Fim do domínio holandês In Circe Bittencourt (org), Dicionário de datas da história do Brasil, p. 34)
Acerca do fragmento, que aborda o conflito entre o Império Espanhol e as Repúblicas das Províncias Unidas, nas primeiras décadas do século XVII, é correto afirmar que
(Eli F. Heckscher, La epoca mercantilista, 1943, p. 459-461 Apud Adhemar Marques e et alii (seleção), História moderna através de textos, 1989, p. 85. Adaptado)
Segundo o autor,
(...) se qualquer pessoa do dito ofício sofrer de pobreza pela idade, ou porque não possa trabalhar terá toda semana 7 dinheiros para seu sustento(...)
E nenhum estrangeiro trabalhará no dito ofício se não for aprendiz, ou homem admitido à cidadania do dito lugar.
(...) E se alguém do dito ofício tiver em sua casa trabalho que não possa completar... os demais do mesmo ofício o ajudarão, para que o dito trabalho não se perca.
(...) Prestando perante eles o juramento de indagar e pesquisar (...) os erros que encontrarem no dito comércio, sem poupar ninguém, por amizade ou ódio.
Ninguém que não tenha sido aprendiz e não tenha concluído seu termo de aprendizado do dito ofício poderá exercer o mesmo.
(Apud Leo Huberman, História da riqueza do homem, 1970, p. 65)
A partir do documento, é possível reconhecer as principais características das corporações de ofícios, a saber:
(...)
Genericamente, a escravidão esteve presente na África como um todo, fazendo-se necessário observar as especificidades históricas próprias de complexos sociais e políticos e das formas de poder das diversas sociedades africanas. Mas é fundamental acrescentar que a dinâmica e a intensidade da escravidão no continente africano tem a ver com a maior ou menor demanda do tráfico atlântico gerada pelo expansionismo europeu na América. Isso acarreta mudanças sociais na África, como a expansão e a subsequente transformação da poligenia, o desenvolvimento de diferentes tipos de escravidão no continente, além do empobrecimento de uma classe de mercadores africanos.
(Leila Leite Hernandez, A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2008, p. 37-8)
A partir do fragmento, é correto afirmar que
É a partir do século VIII a.C. que começamos a entrever, em diferentes regiões do Mediterrâneo, o progressivo surgimento das cidades-Estados ou pólis. Elas formaram a organização social e política dominante das comunidades organizadas ao longo do Mediterrâneo nos séculos seguintes.
(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga, 2013, p. 77. Adaptado)
Nas pólis, é correto
Considerando as relações entre a cultura iluminista e as reformas promovidas pelos “soberanos esclarecidos", analise as afirmativas a seguir.
I – Os soberanos reformadores concentraram seus esforços no desmantelamento de privilégios fiscais e no redimensionamento dos poderes eclesiásticos, como no caso de Frederico II na Prússia e de
D. José I e de seu ministro Pombal em Portugal.
II – Os filósofos iluministas forneceram o tema da razão, da boa administração e da pública felicidade aos projetos absolutistas dos monarcas e o da liberdade à oposição antiabsolutista.
III – Os opositores do reformismo monárquico eram juristas e magistrados tradicionalistas, a nobreza fundiária e o alto clero, ameaçados pela dissolução da sociedade de ordens promovida pelos soberanos esclarecidos.
Assinale:
I – Como expressão da relação de poder assimétrica entre os soberanos britânico e português, os tratados de 1810 impunham ao governo de D. João no Rio de Janeiro, entre outras decisões, a limitação do tráfico negreiro intercontinental às colônias de Portugal na África e o compromisso de abolir gradualmente o trabalho escravo na América portuguesa.
II – A criação do primeiro Banco do Brasil, da Impressão Régia, da Escola de Medicina, das Academias Militar e de Marinha, do Real Horto, da Real Biblioteca e inúmeras outras medidas, assim como a conquista da Guiana Francesa e a ocupação da Banda Oriental, revelavam o projeto político da Corte joanina de “criar um novo império" na América, tendo como sede a cidade do Rio de Janeiro.
III – Ao revogar o alvará de 1785 que proibia qualquer atividade manufatureira na colônia americana, com exceção da fabricação de panos grossos para a vestimenta dos escravos, o Príncipe- Regente D. João propiciou o surgimento de inúmeros estabelecimentos fabris em diferentes pontos do Reino do Brasil, deflagrando o primeiro grande surto industrial do país, apesar da permanência do trabalho escravo.
IV – A Revolução Pernambucana de 1817 teve como uma de suas motivações a reação aos privilégios concedidos por D. João aos comerciantes, burocratas e proprietários de escravos e terras do Rio de Janeiro e áreas próximas, o que lhes possibilitara prosperar, acumular poder e ganhar prestígio. Para os revolucionários de 1817, o Rio de Janeiro se transformara em uma “nova Lisboa", dominada por “portugueses" que oprimiam os “brasileiros" de outras partes do Reino do Brasil.
Assinale:
I – Um dos pilares da ideologia nacional-socialista era seu apelo ao anticomunismo e à rejeição ao projeto político que estava em curso na União Soviética.
II – O nacional-socialismo alemão conseguiu ter sucesso econômico rápido devido a medidas direcionadas para o livre comércio e para a liberdade cambial. Com isso houve a estabilização da moeda após a crise da hiperinflação e um período de crescimento acelerado da economia.
III – O partido Nacional-Socialista foi vitorioso nas eleições de 1932, o que demonstrou a seus líderes que a democracia – mesmo com falhas – era o melhor sistema político para realizar seus projetos.
IV – O ideário do nacional-socialismo sempre deixou clara a ideia de “pureza racial". Com isso, desde os primeiros anos de governo, foram emitidas diversas leis contra judeus, homossexuais e ciganos, consideradas- entre outras - como populações “impuras".
Assinale:

Em julho de 1959, em uma palestra no Clube Militar, no Rio de Janeiro, o presidente Juscelino Kubitschek expôs alguns aspectos de seu arrojado Plano de Metas, por ele apelidado de “50 anos em 5".
Esse conjunto de medidas integrava um projeto de desenvolvimento nacional que: