Questões de Vestibular de História - República de 1954 a 1964
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A ideia da adoção, aqui no Brasil, do planejamento como instrumento de política econômica em economias de mercado, que acabou por ser posta efetivamente em prática com o Programa de Metas, foi acompanhada de acirrados debates. De um lado, como ferrenhos opositores, tínhamos adeptos da postura liberal, cujos expoentes eram Eugênio Gudin e Octavio Gouvêa de Bulhões. De outro, como proponentes, tínhamos Roberto Simonsen, que exerceu a presidência da Federação das Indústrias do estado de São Paulo, e Evaldo Lódi, que presidiu a Confederação Nacional das Indústrias. Para esses últimos era imprescindível a coordenação estatal das decisões econômicas.
SALOMÃO, C. F.; SILVA, L. Q. A década de 1950 e o programa de metas. In. GOMES, A. C. O Brasil de JK. Rio de Janeiro: FGV/CPDOC, 1991. p. 80.
O Plano de Metas foi fundamental para o desenvolvimento do Brasil moderno e se norteou por um modelo econômico baseado
A presidência de Juscelino Kubitschek apresentou um lema para o futuro do Brasil que se concentrou na ideia de que era possível desenvolver o país em tempo recorde, retirando o atraso que marcava a vida brasileira e fazendo o país ingressar no cenário mundial.
Esse lema é:
Vistas em conjunto, as aspirações ruralistas não eram contraditórias ou incompatíveis com o programa desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek. A ideia de incompatibilidade entre o projeto nacional-desenvolvimentista e os interesses agrários era uma ficção.
(Adaptado de Vânia Moreira, “Os Anos JK: industrialização e modelo oligárquico de desenvolvimento rural”, em Jorge Ferreira e Lucília Delgado (Orgs.), O Brasil Republicano. v. 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003, p. 169-170.)
Considerando a composição do setor rural nacional e o
programa desenvolvimentista do governo JK, é correto
afirmar que:
No presidencialismo, a instabilidade da coalisão pode atingir diretamente a presidência. É menor o grau de liberdade de recomposição de forças, através da reforma do gabinete, sem que se ameacem as bases de sustentação da coalisão governante. No Congresso, a polarização tende a transformar “coalisões secundárias” e facções partidárias em “coalisões de veto”, elevando perigosamente a probabilidade de paralisia decisória e consequente ruptura da ordem política.
(Sérgio Henrique H. de Abranches. “Presidencialismo de coalisão: o dilema institucional brasileiro”. Dados, 1988.)
Os impasses do chamado “presidencialismo de coalisão” podem ser identificados em pelo menos dois momentos da história brasileira: