Questões de Vestibular de Literatura - Escolas Literárias
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I. Sua poesia está mais voltada ao mundo metafísico, subjetivo e existencial que à realidade circundante do mundo. Seu universo é, portanto, interior, cuja sondagem só foi possível através de uma linguagem essencial e, às vezes, hermética, carregada ainda de resíduos de estéticas anteriores ao próprio Modernismo.
II. Cecília empregou tanto as formas consagradas pela tradição, metros regulares, ritmos e acentos quase clássicos ou mesmo estrofes de cunho popular, quanto as formas mais livres apreendidas da modernidade.
III.No plano estilístico, ao contrário do coloquialismo dos poetas modernos, há, em sua obra, uma tendência à linguagem elevada, sempre carregada de musicalidade.
A sequência correta é
I. Vinicius de Moraes, em sua obra, entre o muito que fez pela poesia brasileira, estabeleceu uma peculiaríssima ligação entre o mar, a praia e a vida amorosa; reconstruiu o soneto; transformou o versículo solene dos seus primeiros livros em ritmo suspenso entre verso e prosa, de modo a não haver mais verso nem prosa; foi capaz de se apegar às coisas pequenas e humildes para lhes dar uma gravidade que não vem do tom, mas da estrutura latente de paradoxo que enforma sua poesia.
II.Os romances iniciais de Machado de Assis, embora guardem ainda características do Romantismo, já contêm, em sua quase totalidade, aquelas que o autor desenvolverá plenamente nos romances tipicamente realistas: a análise psicológica das personagens, um humorismo ferrenho, diversas interrupções na ordem linear das narrativas, longos monólogos interiores sobre a visão naturalista da vida social, política e econômica do interior pernambucano e o gosto em explicar o comportamento humano à luz das teorias científicas de sua época.
III.Com Francisco Lobo da Costa, o trabalho, começado pelos primeiros românticos para arrancar-nos da influência portuguesa, progrediu bastante. O moço fluminense, educado por alemães, acostumou-se a olhar para o grande mundo das letras e da poesia e a ler os grandes mestres gregos e latinos. Como poeta, foi um talento possante e não podia viver muito, era doentio, melancólico, demasiadamente franzino e apenas cantava os aspectos patológicos da capital carioca.