Questões de Vestibular Sobre coesão e coerência em português

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Ano: 2012 Banca: ULBRA Órgão: ULBRA Prova: ULBRA - 2012 - ULBRA - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1378898 Português

A questão está baseada no fragmento do conto O Alienista, da Machado de Assis, disponível no site: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000231.pdf.


As afirmações abaixo se referem ao seguinte trecho:


“[...] o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção — o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral”. (l. 22-24)


I – “O nosso médico” consiste no complemento verbal de mergulhou.

II – “No estudo e na prática da medicina” é um adjunto adverbial.

III – “Desta” refere-se à medicina.

IV – “Mergulhou”, nesse contexto, possui um sentido metafórico.



Está (ão) correta (s):


Alternativas
Ano: 2016 Banca: INEP Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: INEP - 2016 - IF Sul Rio-Grandense - Vestibular - Integrado |
Q1378860 Português
ACHADO NÃO É ROUBADO

Fabrício Carpinejar


        Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir e __________________ mais nada aos pais, só agradecer.
        As minhas fontes de renda eram praticamente duas: procurar dinheiro nas bolsas vazias da mãe, torcendo para que deixasse alguma nota na pressa da troca dos acessórios, ou catar moedas nas ruas e nos bueiros.
         A modalidade de caça a dinheiro perdido exigia disciplina e profissionalismo. Saía de casa pelas 13h e caminhava por duas horas, com a cabeça apontada ao meio-fio como pedra em estilingue. Varria a poeira com os pés e cortava o mato com canivete. Fui voluntário remoto do Departamento Municipal de Limpeza Urbana.
         Gastava o meu Kichute em vinte quadras, do bairro Petrópolis ao centro. Voltava quando atingia a entrada do viaduto da Conceição e reiniciava a minha arqueologia monetária no outro lado da rua.         Levava um saquinho para colher as moedas. Cada tarde rendia o equivalente a três reais. Encontrar correntinhas, colares e __________________ salvava o dia. Poderia revender no mercado paralelo da escola. As meninas pagavam em jujubas, bolo inglês e guaraná.
         Já o bueiro me socializava. Convidava com frequência o Liquinho, vulgo Ricardo. Mais forte do que eu, ajudava a levantar a pesada e lacrada tampa de metal. Eu ficava com a responsabilidade de descer_________ profundezas do lodo. Tirava toda a roupa – a mãe não perdoaria o petróleo do esgoto – e pulava de cueca, apalpando às cegas o fundo com as mãos. Esquecia a nojeira imaginando as recompensas. Repartia os lucros com os colegas que me acompanhavam nas expedições ao submundo de Porto Alegre. Lembro que compramos uma bola de futebol com a arrecadação de duas semanas.
         Espantoso o número de itens perdidos. Assim como os professores paravam no meu colégio, acreditava na greve dos objetos: moedas e anéis rolavam e cédulas voavam dos bolsos para protestar por melhores condições.
         Sofria para me manter estável, pois nunca pedia dinheiro a ninguém. Desde cedo, descobri que vadiar é também trabalhar duro.


Disponível em: < http://carpinejar.blogspot.com.br/2016/06/achado-nao-e-roubado.html > Acesso em: 22 jun. 2016.
Observe o trecho abaixo:

“Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir ...”

Se passarmos os verbos do trecho para a primeira pessoa do plural e mantivermos o mesmo tempo verbal, teremos:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INEP Órgão: IFAL Prova: INEP - 2019 - IFAL - Vestibular - Segundo Semestre |
Q1378752 Português

Abaixo segue um trecho do romance “Ninho de cobras”, do escritor Lêdo Ivo. Leia-o e, depois, responda ao que se pede na questão.


    E, num fiapo de tempo, bem menor do que aquele em que um estilhaço de estrela resvala no céu escuro e cego, a raposa conheceu a morte, algo atordoador e fulgente que só poderia ser a morte, caso esta existisse em toda a sua absurda plenitude e dura magnificência, e não fosse apenas uma ficção ou um ponto de referência dos vivos deixados repentinamente de amar e odiar, demitidos de súbito de sua grandeza e miséria. Era a morte que, incandescente e perversa, a alcançava, alterando a sua inconfundível beleza animal, tumultuando-lhe o sangue, destruindo a sua ardente harmonia de movimentos, tornando vítrea a sua visão da manhã cristalina e fantasmagórica.

    Desfigurada pelos golpes que os homens lhe haviam vibrado, ela ficou jazendo durante mais de uma hora sobre as pedras da rua. Era um montão de carnes e pelos informes e ensanguentados, e em torno dela se revezava um círculo de curiosos, cambiando os comentários mais variados. Quando o dia já clareava por completo, uma carroça de lixo parou perto do ajuntamento, e o cadáver da raposa foi jogado entre os monturos.


(IVO, Lêdo. Ninho de cobras: uma história mal contada. Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos, 2015, p. 21-22)

Considerando as relações de coesão referencial estabelecidas pelos pronomes no excerto de “Ninho de cobras”, marque a opção que aponta uma leitura EQUIVOCADA dessas relações.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: INEP Órgão: IFAL Prova: INEP - 2019 - IFAL - Vestibular - Segundo Semestre |
Q1378750 Português
Para responder à questão, leia o texto seguinte.

Sobre a alagoanidade
Extraído do livro “Notas Sobre Leitura”, de Sidney Wanderley 

    Certa feita, em conversa com a jornalista Janayna Ávila, disse-lhe considerar a alagoanidade um nativismo para broncos. De fato, exaspera-me esta questão – monocórdia, obsessiva, recorrente e estéril – da identidade de um povo, qualquer que seja ele. Acrescentei gaiatamente que a viçosanidade – atributo inconfundível de qualquer bípede implume nascido em Viçosa de Alagoas – consiste no amor desmedido às bolachas de padaria, à xistose e à zabumba. Aliás, esse troço de amor desmedido e acrítico ao torrão natal é coisa que fede e da qual desconfio visceralmente.
    Tomo sempre um susto danado quando meu interlocutor, com ares de sociólogo, antropólogo, etnólogo ou besteirólogo, invariavelmente posudo e sisudo, assevera-me existir a ironia tipicamente alagoana, a maledicência inconfundivelmente caeté ou o humor característico de quem por aqui nasceu. Não ignoro que há uma diferença nítida e notória entre o humor inglês e o humor italiano; mas o que diferencia o humor de um alagoano do humor de um capixaba ou de um sergipano? Acaso rimos mais graciosamente que esses outros, ou emitimos algum som inconfundível quando gargalhamos?
    Haver uma ironia, um humor, uma maledicência, uma violência ou um ressentimento inconfundivelmente alagoanos parece-me um disparate tão considerável quanto haver um futebol alagoano, uma poesia alagoana ou uma cardiologia alagoana. O que há é gente a jogar bola, a compor poemas ou a distrair-se remuneradamente com  cateteres nos limites desta modestíssima unidade federativa.
    Arrisco imaginar o muxoxo de desdém e o coice de impaciência que Graciliano Ramos, nosso ícone maior, não dispensaria a quem fosse importuná-lo com essa conversa mole de alagoanidade. A alagoanidade do caráter predatório e tirânico de Paulo Honório; a alagoanidade lastimável e prepotente do soldado amarelo; a alagoanidade agônica da cachorra Baleia, à beira da morte, a sonhar com um mundo repleto de preás; a alagoanidade adiposa e burguesa de Julião Tavares acoplada à alagoanidade ressentida e assassina de Luís da Silva; a alagoanidade mendicante e fétida de Venta-Romba... Melhor deixar em paz o homo quebrangulensis.
    Ocorre-me agora um dilema visceral: opto pela concisão (“as mesmas vinte palavras”) de nosso romancista maior ou pela incontinência verbal de nosso poeta maior, o palmarino Jorge de Lima? Deverei, de imediato, atribuir alguma média ponderada a suas obras e a seus espíritos e obter algum valor que exprima com exatidão e fidedignidade a alma média do homo alagoensis, afogada por inteiro numa mescla de nossos pontos/homens culminantes. Assim, decerto obterei por fim essa tão apregoada quanto fictícia alagoanidade – força vital, espírito motor, éter, suprassumo, élan, quinta-essência – que nos desconfunde e anima.
    Que pecado para um alagoano típico preferir o primeiro (“há sempre um copo de mar” – não necessariamente alagoano – “para um homem navegar”) e o quarto cantos de Invenção de Orfeu (“O perigo da vida são os vácuos”), bem como a difícil decifração do Livro de sonetos, ao Jorge de Lima dengoso e aliciante dos Poemas negros e ao devoto fervoroso de A túnica inconsútil. Que ato bárbaro de antialagoanidade – digno talvez de um fim similar ao que obtiveram Zumbi, Julião Tavares, Baleia e Calabar – preferir a viagem ao lado da vaca palustre e bela e do cavalo erudito e em chamas, ao passeio pelo parnasianismo sentencioso e de fácil consagração de “O acendedor de lampiões”!
    Advogo, sim, uma alagoanidade esculhambada, disforme, banguela, antropofágica (com direito a sardinhas e Sardinha), macunaímica (“Ai! que preguiça!” desse papo infausto e broncoposudo de identidade cultural etc. e coisa e tal), desbragadamente inclusiva e insaciavelmente cosmofágica. Uma alagoanidade tal a de dona Nise da Silveira, que soube unir os tórridos loucos e os gatos tupiniquins à psicologia dos arquétipos junguianos, oriundos da fria e fleumática Suíça. Uma alagoanidade que acolha o cego Homero e o boêmio Zé do Cavaquinho, os epilépticos Dostoiévski e Machado de Assis e o desassossegado Breno Accioly, a mitologia nórdica e o reisado, a madeleine proustiana e as bolachas Pirauê da padaria de Viçosa, o puteiro do finado Mossoró e as libidinagens de Molly Bloom, os travestis da Pajuçara e os versos de Whitman e Lorca, os labirintos borgianos e os descaminhos da feira do Rato, o mujique russo e o sertanejo de Dois Riachos, os feitiços verbais de Guimarães Rosa e o segredo sagrado do camarão do Bar das Ostras, o decassílabo camoniano e o martelo agalopado dos cantadores de viola da minha já recuada infância.
    Uma alagoanidade que me permita ser os trezentos, os trezentos e cinquenta que trago em mim desde a nascença e que se finarão em breve, felizmente, pois viver por vezes é um bocado custoso e prolongado. Ai, que preguiça! e que vontade de adormecer, profundamente, em Viçosa, na confluência dos rios Paraíba, Tejo, Ganges, Mississippi e Eufrates.

P.S.: Dez ou doze coisas em que creio piamente: 1) na metempsicose; 2) nas almas motrizes dos planetas e do Sol; 3) no dilúvio universal; 4) nos vórtices cartesianos; 5) na hereditariedade dos caracteres adquiridos; 6) no geocentrismo: 7) na finitude do universo: 8) na teoria do flogisto; 9) no saci-pererê, no lobisomem e na caipora; e, last but not least, 10) na alagoanidade.

(Disponível em:<http://www.agendaa.tnh1.com.br/vida/literatura/7576/2018/12/1existe-uma-alagoanidade-leia-artigo-do-poeta-sidney-wanderleyem-livro-lancado-nesta-quarta>. Acesso em 5/3/2018)
Quanto aos aspectos linguístico-discursivos do texto, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: INEP Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: INEP - 2017 - IF Sul Rio-Grandense - Vestibular - Integrado |
Q1378064 Português

Texto 1



LHULLIER, Luciana. Onde mora sua muiteza? In: No coração da floresta (blog). 08 out. 2013 (adaptado). Original disponível em: <https://contesdesfee.wordpress.com/page/2/>. Acesso: 05 ago. 2016.


Vocabulário:

Onírico: de sonho e/ou relativo a sonho.

Pantomima: representação teatral baseada na mímica (ou seja, em gestos corporais); por extensão, situação falsa, representação, ilusão, fraude.

Patético: que provoca sentimento de piedade ou tristeza; indivíduo digno da piedade alheia.

Leia os trechos abaixo, retirados do texto. Neles, observa-se a recorrência do advérbio “lá” (sublinhado nos trechos, a seguir), empregado como recurso de coesão.

Para responder à questão, marque (V) para as justificativas verdadeiras e (F) para as falsas, considerando as palavras ou expressões às quais se refere o advérbio “lá”.

( ) [...] Alice seguiu um coelho até sua toca e lá se viu em um espaço totalmente novo. (linhas 5 e 6) – “lá” significa “toca do coelho” ( ) É lá que ela [...] encontra velhos amigos [...]. (linha 14) – “lá” significa “toca do coelho” ( ) [...] você perdeu sua muiteza. dentro. Falta alguma coisa. (linha 17) – “lá” significa “infância” ( ) Talvez tenha sido isso que ela fora até lá buscar. (linha 19) – “lá” significa “infância” ( ) Vagamos pelo mundo com alguma coisa faltando. dentro. (linha 26) – “lá” significa “um espaço dentro de nós”

A sequência correta dessa associação, de cima para baixo, é
Alternativas
Ano: 2017 Banca: INEP Órgão: IF Sul Rio-Grandense Prova: INEP - 2017 - IF Sul Rio-Grandense - Vestibular - Integrado |
Q1378058 Português

Texto 1



LHULLIER, Luciana. Onde mora sua muiteza? In: No coração da floresta (blog). 08 out. 2013 (adaptado). Original disponível em: <https://contesdesfee.wordpress.com/page/2/>. Acesso: 05 ago. 2016.


Vocabulário:

Onírico: de sonho e/ou relativo a sonho.

Pantomima: representação teatral baseada na mímica (ou seja, em gestos corporais); por extensão, situação falsa, representação, ilusão, fraude.

Patético: que provoca sentimento de piedade ou tristeza; indivíduo digno da piedade alheia.

A respeito do título, é correto afirmar que


I. “Onde mora sua muiteza?” dirige-se à Alice fictícia, e o pronome possessivo “sua” remete claramente a essa personagem.

II. “Onde mora sua muiteza?” dirige-se, através do pronome possessivo “sua”, ao(à) leitor(a) implícito(a) do texto.

III. o pronome relativo “onde” e o verbo “morar”, no título, estão sendo empregados de forma coloquial. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Ano: 2015 Banca: UNIVIÇOSA Órgão: UNIVIÇOSA Prova: UNIVIÇOSA - 2015 - UNIVIÇOSA - Vestibular - Primeiro Semestre - Prova 2 |
Q1376782 Português

Assinale a alternativa que não completa a oração abaixo.


“Segundo o preâmbulo da Carta da Terra, devemos nos unir para propiciar uma sociedade global sustentável com base

Alternativas
Ano: 2011 Banca: ULBRA Órgão: ULBRA Prova: ULBRA - 2011 - ULBRA - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1376730 Português
Assinale a alternativa que expõe, corretamente, o referente da expressão “essa honra”, na linha 7.
Alternativas
Ano: 2011 Banca: ULBRA Órgão: ULBRA Prova: ULBRA - 2011 - ULBRA - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1376723 Português
Assinale apenas a alternativa correta quanto ao uso da palavra “cujo” no seguinte período:
“Hoje eles estão definindo uma nova geografia do aprender e repensando o professor, cujo dia foi comemorado neste fim de semana.” (l. 9-11)
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2017 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1376483 Português
Texto 2 - O pulo do gato

    O grande perigo do jornalista que começa é o de cair na presunção sociológica. É claro que, tratando da sociedade, o jornalismo é também um pouco de sociologia — mas a sociologia deve ir para o lugar próprio, os artigos elaborados com mais tempo, os editoriais e tópicos e, bem digerida em um texto fluido, a reportagem.
    Jornalismo é razão e emoção. O texto apenas racional é frio, e só comunica aos que se encontrem diretamente interessados no assunto. O texto deve saber dosar emoção e razão, e é nesse equilíbrio que está o chamado "pulo do gato". Muitos jornalistas acreditam que o adjetivo emociona. Enganam-se. Quanto mais despida uma frase, mais cortante o seu efeito.
    "E amolou o machado, preparou um toco para servir de cepo, chamou o menino, amarrou-lhe as mãos, fez-lhe um sinal para que ficasse calado, e rachou o seu corpo em sete pedaços. O menino P., de cinco anos, não era seu filho e F. descobrira isso poucos minutos antes, quando discutia com a mulher." Leads como esse são sempre possíveis na reportagem de polícia: não necessitam de adjetivos. As tragédias, como os cantores famosos, dispensam apresentações.
Adaptada de : FIORIN, J L.; SAVIOLI, F.P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo Ática, 2006)
Leia as afirmações abaixo a respeito do Texto 2:

I. Na linha 2, o autor afirma que “o jornalismo é também um pouco de sociologia”. O uso da palavra também faz pressupor outro significado além do que está explícito no texto, a saber: O jornalismo é tudo e mais um pouco. II. Na linha 2, ocorre o conectivo ‘‘mas’’, que manifesta uma relação de contradição entre dois enunciados: O jornalismo pode conter sociologia, não como um todo e sim, como parte. III. Na linha 6, a expressão ‘‘quanto mais’’ manifesta uma relação proporcional entre dois termos, quais sejam: jornalismo racional e jornalismo emocional. IV. Na linha 9, está dito: “e rachou o seu corpo”; nas linhas 9 e 10 afirma-se: “não era o seu filho”. O pronome possessivo em cada caso refere-se na 1.ª colocação ao corpo do menino P... e na 2.ª colocação está se referindo a do Personagem F... Tais recursos são indispensáveis no texto, caso contrário a coesão e coerência ficariam comprometidas. V. Na linha 10, afirma-se: “F. descobrira isso poucos minutos antes...”. O caso de coesão por catáfora faz referência à descoberta que o menino P... não era o seu filho. VI. O texto “O pulo do gato” caracteriza-se como uma resenha crítica.

Está correto o que se afirma em:
Alternativas
Q1375414 Português
Texto 2


O que é a síndrome deselfie?

É uma compulsão que consiste em tirar fotos de si em número excessivo. Geralmente, o paciente posta essas selfies em suas redes sociais para receber aceitação por meio de likes e comentários. Apesar de já ser reconhecida por alguns profissionais e debatida em consultório desde 2014, a síndrome de selfie não foi catalogada na quinta e última versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês), lançada também naquele ano. Caso uma pessoa perceba os sintomas em si, é importante procurar um especialista. Os tratamentos podem envolver uma diminuição no contato com a tecnologia, além de psicoterapias atreladas a um uso de remédio psiquiátrico.
Gabriela Monteiro - https://mundoestranho.abril.com.br/comportamento/o-que-e-a-sindrome-de-selfie/
Em: “Geralmente, o paciente posta essas selfies em suas redes sociais para receber aceitação por meio de likes e comentários.”., “essas” é usado porque.
Alternativas
Q1374063 Português
A frase “A história do homem que superou todas as dificuldades e se tornou um ícone da língua portuguesa.”, inserida no contexto do anúncio publicitário, permite, como verdadeira, a seguinte análise:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: CÁSPER LÍBERO Órgão: CÁSPER LÍBERO Prova: CÁSPER LÍBERO - 2014 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular |
Q1372546 Português
Assinale a opção que apresenta corretamente a análise crítica de A cidade e as serras, de Eça de Queirós.
Alternativas
Q1371722 Português
No último parágrafo do texto
Alternativas
Q1371718 Português
A alternativa em que o termo transcrito é um elemento sequenciador do discurso é
Alternativas
Q1371716 Português
Analise o fragmento “Isso é comumente interpretado como se significasse que a apreciação estética fosse puramente formal, desprezando conteúdo ou significado.” (l. 5-7) e indique a afirmação correta sobre ele
Alternativas
Ano: 2009 Banca: UEAP Órgão: UEAP Prova: UEAP - 2009 - UEAP - Vestibular - PROVA OBJETIVA – 1a Fase |
Q1371452 Português
Tomando por base o texto, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2009 Banca: UEAP Órgão: UEAP Prova: UEAP - 2009 - UEAP - Vestibular - PROVA OBJETIVA – 1a Fase |
Q1371450 Português
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre morfossintaxe, analise as proposições abaixo, assinalando a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2018 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1371208 Português
Texto 1
A “ÉTICA” DOS CORRUPTOS
    É ético um jornalista usar câmaras secretas para comprovar um crime que, depois, ele irá denunciar? Não discuto, aqui, a legalidade de sua ação, porque não tenho a formação jurídica necessária para me pronunciar sobre as leis e jurisprudência cabíveis no caso. Mas a questão adquire relevância diante do fato que movimentou a sociedade brasileira algumas semanas trás: a revelação, em imagens incontestáveis, de uma rede de corrupção atuando justamente nos hospitais – o que torna particularmente desumano o crime, porque está sendo cometido contra pessoas especialmente vulneráveis. Além disso, trata-se de uma área em que cronicamente falta dinheiro, visto que os custos com a saúde costumam subir mais que a inflação, em parte devido aos grandes avanços que a medicina tem conquistado.
    O que é flagrante é a falta de ética das pessoas diretamente envolvidas na falcatrua. Os corruptos (vou chamá-los assim, embora tecnicamente não o sejam, porque não são servidores públicos) não mostraram nenhum pudor. Imaginando-se a salvo, foram francos. Duas afirmações me chocaram em especial. A primeira se refere ao momento em que uma senhora diz que está praticando "a ética do mercado". Mas o que ela faz não é nada ético. A não ser, claro, que use "ética" num sentido apenas descritivo, como quando se diz que a "ética do bandido" é matar quem o alcagueta, ou que a "ética do machista" é assassinar a esposa suspeita de adultério. Nos últimos anos tem-se assistido à redução do emprego da palavra "ética". Uma expressão de Cláudio Abramo, frequentemente citada pelos profissionais da imprensa, é significativa – "A ética do jornalista é a mesma do marceneiro, de qualquer pessoa".
    Na verdade, até esperei, depois dessa frase sobre "a ética do mercado", que "o mercado" reagisse de alguma forma. Se ela dissesse que essa é a ética dos médicos, as associações não iriam protestar? É claro que "o mercado" não é um sujeito. Aliás, sua riqueza e eficácia estão, justamente, em ele não ser um sujeito único, mas uma rede em que se cruzam e se medem inúmeros sujeitos. No entanto, aqui se coloca uma questão crucial, sempre presente quando se trata do capitalismo. Brecht tem a frase famosa – "O que é roubar um banco, em comparação com fundar um banco?" O capitalismo sempre esteve assombrado pela diferença entre o lucro obtido legítima e legalmente e o que é extorsão, usura, roubo. Na Idade Média, a igreja cristã condenava a usura, dificultando as operações de financiamento. Por outro lado, com o capitalismo já consolidado, no final do século XIX, um grupo de grandes empresários norte-americanos era chamado de "robber barons", barões ladrões, tal a sua desonestidade. Contudo, o mesmo capitalismo cresce graças a uma ética extremamente forte, que Max Weber, num livro clássico, aproximou do protestantismo. Na verdade, a distinção entre o lucro e a extorsão é crucial para o capitalismo. Um dos desafios para ele funcionar, e em especial para se tornar popular, é convencer a sociedade de que seu compromisso ético – com a construção da riqueza pelo trabalho e o esforço – supera seus deslizes, os quais serão rigorosamente punidos. Ou seja, "o mercado" precisa reagir. O debate sobre esse caso não pode ficar circunscrito à área política. O “mercado” foi injuriado e tem de responder.
    O outro ponto assustador aconteceu quando um dos personagens gravados disse que sempre ensinava a seus filhos a virtude da solidariedade. Disse isso com outras palavras, mas ele considerava digno educar seus filhos na formação de quadrilha. Aqui, estamos diretamente na ética do crime. Mas, se na frase da senhora sobre o mercado podíamos ver alguma ironia ou resignação ("a vida como ela é"), na frase desse senhor se ouvia algo mais grave: a educação dos filhos, a construção do futuro segundo a ótica do criminoso. Uma coisa é resignar-se ao mundo como está e operar dentro dele. Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos. Aqui, a tarefa afeta, em especial, os educadores profissionais, como os professores, e a multidão de educadores leigos, que são os pais e todos os que cuidam de crianças. Mas, antes mesmo disso, ela passa por uma pergunta cândida: podemos melhorar, em termos de sociedade, no que se refere ao respeito à lei e aos outros? É possível convencermo-nos, e convencermos os outros, de que seguir os preceitos éticos é absolutamente necessário? Ou viveremos nas exceções? E isso diz respeito a todos nós.
    Ocorreu-me, uma vez, que no Brasil a lei tem papel mais indicativo do que prescritivo. Explico: todos concordamos que se deve parar no sinal vermelho – e a grande maioria o faz. Mas a pressa, o fato de não estar vindo um carro pela outra via, a demora no sinal "justificam" eventualmente passar no sinal vermelho. A lei deixa de ser lei para se tornar uma referência apenas; ou, pior, algo que espero que os outros respeitem absolutamente, mas que infringirei quando me achar "justificado" a fazê-lo. Guiando desse jeito, vários pais mataram os próprios filhos – e isso continua acontecendo. Não precisaremos fortalecer, na condição de sociedade, a convicção de que para um bom convívio é preciso repudiar fortemente essas duas frases que, na sua euforia, os dois personagens pronunciaram sem saberem que estavam sendo gravados? Enquanto isso, nosso agradecimento aos repórteres que denunciaram esse crime.
RIBEIRO, Renato J. Valor econômico, 26/03/2012. (Texto adaptado)
“Outra, pior, é entender que ele não vai melhorar e que, portanto, a melhor educação que se deve dar aos pequenos é ensiná-los a serem bandidos.” (4º parágrafo). Assinale a alternativa que contém uma redação em que se preserva o sentido básico sem se incorrer em erro gramatical.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: UNIFACIG Prova: Instituto Consulplan - 2019 - UNIFACIG - Vestibular de Medicina |
Q1370122 Português
Texto para responder às questão

A saúde em pedaços: os determinantes sociais da saúde (DSS)

    A redução da saúde à sua dimensão biológica se constitui em um dos maiores dilemas da área. Isso porque essa visão estreita fundamenta práticas de pouco alcance quando se trata de saúde coletiva, porquanto prioriza a assistência individual e curativa, constituindo-se em uma espiral em torno das doenças e que, exatamente por isso, ajuda a reproduzi-las. Porém, essa concepção, embora hegemônica, não existe sem ser tensionada.

    A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda na primeira metade do século XX, tentou destacar que saúde não é só a ausência de doença. Todavia, pouco explica o porquê disso, uma vez que, como diria Ana Lúcia Magela de Rezende, na sua “Dialética da Saúde”, cai na tautologia de definir a saúde como sendo o completo bem-estar físico, psíquico e social. Ora, dizer que saúde é bem-estar é o mesmo que dizer que seis é meia dúzia. O que é o bem-estar?

    Na formulação da OMS essa questão permanece vaga. O uso do termo completo junto a bem-estar torna o conceito ainda mais problemático, tendo em vista seu caráter absolutista e, logo, inalcançável nestes termos.

    Foi o campo da Saúde do Trabalhador e, posteriormente, com maior precisão, a Saúde Coletiva (com origens na Medicina Social Latino-Americana) que superaram as dicotomias entre saúde e doença, social e biológico, e individual e coletivo ao formularem a concepção de saúde enquanto processo. Considerando tal processualidade, nem estamos absolutamente doentes nem absolutamente sãos, mas em contínuo movimento entre essas condições. Saúde e doença são dois momentos de um mesmo processo, coexistem, uma explicando a existência da outra.

    O predomínio de uma ou de outra depende do recorte e/ou ângulo de análise em cada momento e contexto. Essa forma de entender a saúde rompe com o pragmatismo biologicista, mas sem negar que a dimensão biológica é parte relevante do processo saúde-doença.

    Possui o mérito (com autores como Berlinguer, Donnangelo, Laurell, Arouca, Tambellini, Breilh, Nogueira, entre outros) de demonstrar que, embora a saúde se manifeste individual e biologicamente, ela é fruto de um processo de determinação social. Processo esse que é histórico e dinâmico, uno mas heterogêneo. Na verdade, só pode ser processo por causa dessas características. Ele nem pode ser considerado estaticamente ou como algo imutável ou imune às transformações sociais, nem pode ser considerado como um conjunto de fragmentos ou fatores quase que autônomos uns dos outros ou, muito menos, como uma massa homogênea e amorfa.

(Diego de Oliveira Souza. Doutor em Serviço Social/UERJ. Professor do PPGSSUFAL/Maceió e da graduação em Enfermagem/UFAL/Arapiraca. Disponível em:https://docs.wixstatic.com/ugd/15557d_eae93514d26e4 aecb5e50ab81243343f.pdf. Acesso em agosto de 2019. Adaptado.)
Acerca da progressão textual interparágrafos, pode-se afirmar que:
Alternativas
Respostas
261: D
262: D
263: E
264: D
265: B
266: A
267: D
268: E
269: E
270: C
271: B
272: A
273: A
274: C
275: A
276: A
277: E
278: D
279: C
280: C