Questões de Vestibular Sobre coesão e coerência em português

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Q1367076 Português

Texto

Homo conectus

Roberto Pompeu de Toledo



(Texto adaptado da Revista Veja. São Paulo: Abril, ano 45, n. 6, 08 fev. 2012, p. 126)

Assinale a alternativa correta com relação à função textual dos vocábulos no texto.


O artigo definido “a”, na expressão “a mulher” (linha 17), é utilizado para determinar o termo “mulher” já mencionado no texto.

Alternativas
Ano: 2015 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2015 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre - Medicina |
Q1366650 Português
Texto 2


    Vivemos uma geração em que “tomar um porre” é sinônimo de status. Vi, durante os três últimos anos, amigos que eram totalmente contrários ao exagero etílico tornarem-se verdadeiros bebuns. Uma pena. Eles acreditam que a bebida é a desculpa para se tornarem quem eles não têm coragem de ser sóbrios. Ficam mais “alegres”, sentem-se poderosos, sem limites, porém se esquecem de metade das coisas que ocorreram na noite anterior. Pergunto-me qual seria o grande trunfo de viver dessa maneira.
    Será que a influência vem da mídia? Comerciais mostram que consumir cerveja atrai mulheres lindas e momentos agradáveis. Somos manipulados por propagandas? Em parte. De certa forma, a ideia daquela felicidade que nos é vendida gera a ansiedade de conquistá-la por meio da bebida.
     Mas todos nós sabemos que felicidade não se compra. A impressão que tenho é a de um hábito intrínseco à passagem para a maturidade, como se a bebida fosse um passaporte à vida adulta. [...] A responsabilidade é o que diferencia as fases da vida, e ser independente é muito mais do que comprar uma garrafa de vodka sem precisar mostrar a identidade.
    Cada vez mais novos, somos postos em um mundo de loucura e repressão. As algemas atadas são falsamente libertadas quando o álcool passa a atuar na mente. É tudo mera ilusão. Os problemas continuam, a vida permanece a mesma. A diferença é que, por algumas horas, você é que se aliena. Você é que perde a percepção da realidade. Você é que deixa de vivenciar o que existe de fato para fantasiar.
    Vale a pena? Embriaguez, alienação, ou sobriedade... Você pode viver da maneira que quiser, é só uma questão de escolha. No entanto, não se esqueça de que para cada escolha haverá uma consequência, uma renúncia e talvez o arrependimento.
SHIMABUKURO, Márcia. Disponível em: <http://blogdofolhateen.folha.blog.uol.com.br>  Acesso em 15 fev. 2015 [Adaptado]
No trecho “Mas todos nós sabemos que felicidade não se compra.”, o termo sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido do texto, por:
Alternativas
Q1365122 Português

SILVA, Carlos Eduardo Lins da. A Malquerida Liberdade de Imprensa: O equívoco de uma nova lei de imprensa. Disponível em: . Acesso em: maio 2011. Adaptado.



“É quase inacreditável que jornais e jornalistas se unam para pedir que o Estado seja dotado de instrumentos para cercear sua liberdade. Ainda mais porque tudo isso é inútil, já que aqui, como em todo lugar, o que de fato garante a liberdade de expressão não é a existência ou inexistência de leis, mas a maneira como se expressa a dinâmica social”. (l. 38-44)


Analise os aspectos linguísticos do fragmento em evidência e assinale V para as proposições verdadeiras e F, para as proposições falsas.


( ) “inacreditável” é um atributo do sujeito oracional, constituído de uma derivação, cujo prefixo apresenta ideia de negação, independente da expressa pelo sufixo.

( ) “que o Estado seja dotado de instrumentos” completa o sentido da forma verbal “pedir”, apresentando o comportamento dos jornais e jornalistas quanto à sua própria liberdade de expressão.

( ) “para”, em “para pedir”, e “para”, em “para cercear”, apresentam semânticas diversas.

( ) “já que” introduz uma consequência da falta de eficácia da Lei de Imprensa.

( ) “como”, em “como se expressa a dinâmica social”, retoma a palavra “maneira”, denotando uma circunstância de modo.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

Alternativas
Q1365119 Português

SILVA, Carlos Eduardo Lins da. A Malquerida Liberdade de Imprensa: O equívoco de uma nova lei de imprensa. Disponível em: . Acesso em: maio 2011. Adaptado.



Quanto à polifonia que se articula no texto, a alternativa que contém a informação correta é a
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Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular |
Q1363352 Português

TEXTO 1

A leitura como tratamento para diversas doenças


(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. 
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. 
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. 

Quanto à necessária continuidade temática, uma das condições de sua coerência, o Texto 1: 1) se vale de palavras semanticamente afins, como ‘saúde’, ‘remédio’, ‘paciente’, ‘doença’, ‘hospital’ etc.
2) recorre a retomadas de partes anteriores do texto, como em: “Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas...”.
3) usa a repetição de palavras-chaves, do ponto de vista do tema tratado, como: ‘ler, ‘leitura’, ‘literário’, ‘literatos’.
4) usa expressões distintas, mas que funcionam como equivalentes do ponto de vista do sentido, como em ‘manual médico’ e ‘a obra’.
5) segue as regras da norma padrão; ou seja, evita infringir as regras da concordância verbal e nominal.
Estão corretas as alternativas:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular |
Q1363350 Português

TEXTO 1

A leitura como tratamento para diversas doenças


(1) Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que atingem a cabeça e o resto do organismo.
(2) Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de publicar no Brasil Farmácia Literária ( Verus) Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras. 
(3) As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre um romance e outro, criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos que procuram assistência.
(4) O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações do que devem ler diretamente do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
(5) A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes, cujos resultados mostraram que pessoas com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se colocar no lugar do próximo. “É difícil lembrar-se de uma condição que não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
(6) As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis e vilões. “Ler sobre personagens que experime mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e apresenta perspectivas distintas”, completam. As sugestões de leituras percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. 
(7) Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes e de literatos nacionais. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis, Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses, Eça de Queirós e José Saramago. 

Com base no conteúdo expresso no Texto 1, podemos elaborar a seguinte síntese:
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Ano: 2017 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2017 - FPS - Vestibular - Segundo dia |
Q1363303 Português

Texto 2
Nada cai do céu


O racionamento a que pode ser submetida boa parte da população paulistana – e de outras cidades e estados brasileiros – poderia ser evitado? A questão é muito mais complexa do que possa parecer. Afinal, todos que vivemos nessas áreas já somos e seremos ainda mais afetados. 
O calor bate recordes no mundo. Dados recentes apontam 2014 como o ano mais quente da história. A temperatura média no solo e nos oceanos aumentou 0,69 graus, superando recordes anteriores. Parece pouco, mas não é. A cada 20 ou 30 anos, em média, o Oceano Pacífico, a maior massa de água do Planeta, sofre variações de temperatura, ficando mais quente ou mais frio que o normal. Essas oscilações interferem nos ventos, na chuva e na temperatura em muitas regiões do globo. No Brasil, diversos estados já sentem os impactos dessa alteração climática. O verão passado foi um dos mais secos e quentes, não apenas na região da capital paulista e seu entorno, mas também em grande parte do Sudeste, sobretudo em Minas Gerais, de onde vem a maior parte da água que abastece a região metropolitana, por meio do sistema Cantareira. Áreas dessa região registraram anomalias de até 5 graus nas temperaturas máximas.
Com pouca água e maior consumo, devido ao calor, os rios e represas que abastecem o sistema caíram aos menores níveis já vistos. Em São Paulo, desde 2012, o Cantareira vem sofrendo com chuva abaixo do normal. 
As previsões não são as melhores. Segundo o estudo da Climatempo, apenas no verão de 2017, é que se poderá esperar por uma chuva normal ou acima da média, para uma consistente recuperação do sistema.
Reverter a situação é um desafio. Trata-se de algo muito mais educativo do que meteorológico. Desde o final de 2013, meteorologistas têm alertado sobre esse cenário crítico. Já se sabe que o quadro não é favorável, e há pouca chance de mudança em curto prazo. Porém, em um planeta onde 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos é ocupado por água, o ser humano ainda parece acreditar que ela nunca irá acabar. Com ou sem chuva à vista, a população precisa entender que a água pode – e vai – acabar se não forem tomadas medidas preventivas. 
A conscientização sobre o consumo deve ser permanente. O que as nossas autoridades precisam entender é que não dá para passar uma vida acreditando na ajuda divina. É preciso arregaçar as mangas e se preparar. Ainda há muito a fazer e a investir. Porque nada cai do céu – nem mesmo a água tem caído, ultimamente. 


MAGNO, Carlos. Folha de S. Paulo. Opinião,
25 fev. 2015. Adaptado. 

Do ponto de vista linguístico, especificamente, no âmbito da morfossintaxe, o Texto 2 sugere alguns comentários. Assinale aquele que prioriza a questão da coesão e da coerência.
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Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2015 - FPS - Vestibular |
Q1363144 Português
TEXTO 2

Tecnologia da informação a serviço da saúde

(1) A importância dos avanços tecnológicos para a área da saúde se dá das mais diversas formas. Seja por meio de equipamentos cada vez mais modernos, que permitem a realização de exames, para o tratamento do câncer, antes impensáveis, como o PET-CT, seja pela possibilidade da descoberta de novas vacinas e curas para inúmeras moléstias, como é o caso das vacinas contra a AIDS, que frequentemente vêm sendo testadas. A tecnologia pode também ajudar o segmento por meio de softwares e aplicativos que dinamizam e humanizam o atendimento dos pacientes.
(2) “A partir principalmente da última década, a evolução tecnológica impactou o mercado da medicina no que se refere ao atendimento dos pacientes. Questões básicas, como marcação de consultas e autorização dos planos de saúde, atualmente, podem ser feitas de maneira muito mais ágil graças a programas desenvolvidos especificamente para isso”, diz Antônio Araújo, representante de um grupo empresarial especializado em desenvolvimento de softwares.
(3) As afirmações de Araújo são corroboradas por quem atua dentro dos hospitais: “Um dos recursos que utilizamos é a automatização dos resultados. Com isso, os exames ficam disponíveis diretamente no prontuário eletrônico do paciente e permitem ao médico analisar resultados recentes e antigos, fazendo comparações no histórico de exames do paciente”, diz o gerente de Tecnologia da Informação de um dos hospitais do Recife.
(4) De fato, destaca o gerente, o desenvolvimento de softwares e aplicativos voltados para clínicas e hospitais tem forçado as empresas de saúde a melhorarem seus serviços, sob pena de perderem pacientes para a concorrência. Ou seja, conta-se com o uso da tecnologia no controle e na agilidade do atendimento ao paciente e na locomoção dentro do hospital, além dos serviços solicitados pela enfermagem, que agora são todos controlados e acompanhados, gerando maior agilidade e contribuindo para atendimento e diagnósticos mais rápidos e precisos.

(Especial Publicitário. Revista Veja. Edição 2441- 02/09/2015. Adaptado). 

Analise o seguinte trecho: “A importância dos avanços tecnológicos para a área da saúde se dá das mais diversas formas. Seja por meio de equipamentos cada vez mais modernos, que permitem a realização de exames, para o tratamento do câncer, antes impensáveis, como o PET-CT, seja pela possibilidade da descoberta de novas vacinas e curas para inúmeras moléstias, como é o caso das vacinas contra a AIDS.” Nesse trecho, merece destacar que as expressões sublinhadas:  

Alternativas
Ano: 2015 Banca: FPS Órgão: FPS Prova: FPS - 2015 - FPS - Vestibular |
Q1363141 Português

TEXTO 1

SAÚDE

 A definição de saúde mais difundida – com implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença – é a definição encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS): saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. 
Quando a OMS foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde etc. O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo. 
A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de saúde por estimular a priorização das ações. 
Christopher Boorse definiu, em 1977, a saúde como a simples ausência de doença. Em 1981, Leon Kass incluiu, no campo da saúde, "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma atividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas”. Lennart Nordenfelt definiu, em 2001, a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias. 
As definições acima têm seus méritos, mas, provavelmente, a segunda definição mais citada é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente. A saúde é, portanto, vista como um recurso para a vida diária, não o objetivo dela; abranger os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas, é um conceito positivo.
Essa visão funcional da saúde interessa muito aos profissionais de saúde púbica, incluindo-se aí os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e os engenheiros sanitaristas, e de atenção primária à saúde, pois pode ser usada de forma a melhorar a equidade dos serviços de saúde e de saneamento básico, ou seja, prover cuidados de acordo com as necessidades de cada indivíduo ou grupo. 
Existem, assim, quatro determinantes gerais de saúde: biologia humana, ambiente, estilo de vida e assistência médica. Dessa forma, a saúde é mantida e melhorada, não só através da promoção e aplicação da ciência da saúde, mas também através dos esforços e opções de vida inteligentes do indivíduo e da sociedade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os principais determinantes da saúde incluem o ambiente social e econômico, o ambiente físico e as características e comportamentos individuais da pessoa. Em geral, o contexto em que um indivíduo vive é de grande importância na sua qualidade de vida e em seu estado de saúde.

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde). (Adaptado.)  



Analisemos o seguinte trecho: “Dessa forma, a saúde é mantida e melhorada, não só através da promoção e aplicação da ciência da saúde, mas também através dos esforços e opções de vida inteligentes do indivíduo e da sociedade.” O segmento em itálico:
1) contém um duplo argumento a favor da afirmação anteriormente feita. 2) é marcado pelo correlação entre os termos ‘não só’ / ‘mas também’. 3) expressa um sentido de oposição, para o que o conectivo ‘mas’ recobre toda relevância. 4) teve a sua coesão prejudicada pela falta de paralelismo entre seus termos constituintes.
Estão corretas:
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Q1362879 Português
TEXTO
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche


(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura
(linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.
Assinale a alternativa correta, considerando o texto.

Em “No fim, o círculo virtuoso se transforma num círculo infernal” (linhas 24-25), há um pleonasmo.
Alternativas
Q1362875 Português
TEXTO
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche


(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura
(linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.
Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.

Em “sair do círculo infernal da criação ilimitada de necessidade e de produtos e da frustração crescente que esta acarreta” (linhas 57-60), a palavra grifada é um pronome demonstrativo que se apresenta no feminino e no singular, porque retoma “criação ilimitada”, com que deve concordar em gênero e em número.
Alternativas
Q1362866 Português
TEXTO
A economia precisa parar de crescer

Serge Latouche


(Texto Adaptado. Revista Galileu. São Paulo: Globo, jun. 2013, p. 82.)

Vocabulário:
Desmesura
(linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.
De acordo com o texto, é correto afirmar que

a palavra grifada, em “o Ocidente moderno o transformou em sua religião” (linhas 7-8), é um elemento coesivo que retoma a palavra “crescimento” (linha 7), cuja função morfossintática é de objeto direto.
Alternativas
Q1362619 Português
TEXTO 1
Sair ou não sair, eis a questão!
Entrevista com Dr.ª Olga Inês Tessari

(Texto adaptado. Disponível em <http://olgatessari.com/id225.htm >. Acesso em 28/05/2013.)

Assinale a alternativa correta, quanto ao emprego de expressões linguísticas no texto.
Em “continuam dependentes deles” (linha 9), enquanto “continuam” remete a “jovens” (linha 1), “deles” retoma “pais” (linha 4).
Alternativas
Q1362617 Português
TEXTO 1
Sair ou não sair, eis a questão!
Entrevista com Dr.ª Olga Inês Tessari

(Texto adaptado. Disponível em <http://olgatessari.com/id225.htm >. Acesso em 28/05/2013.)

Assinale a alternativa correta, quanto ao emprego de expressões linguísticas no texto.
“Além disso” (linha 28) trata-se de um mecanismo de coesão, ou de ligação, que, ao mesmo tempo em que remete à opinião expressa anteriormente, apresenta uma outra opinião mais enfática e aparentemente conclusiva.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2014 - FAG - Vestibular - Segundo Semestre - Medicina |
Q1358618 Português

A questão têm como base a charge abaixo:



http://tirasdemafalda.tumblr.com/ 

No 3º quadrinho, a expressão “a gente” refere-se:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2014 - FAG - Vestibular - Segundo Semestre |
Q1355750 Português

A questão têm como base a charge abaixo.



No 3º quadrinho, a expressão “a gente” refere-se:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2015 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1355625 Português
Texto 2


Coragem


“A pior coisa do mundo é a pessoa não ter coragem na vida”. Pincei essa frase do relato de uma moça chamada Florescelia, nascida no Ceará e que passou (e vem passando) poucas e boas: a morte da mãe quando tinha dois anos, uma madrasta cruel, uma gravidez prematura, a perda do único homem que amou, uma vida sem porto fixo, sem emprego fixo, mas com sonhos diversos, que lhe servem de sustentação.
    Ela segue em frente porque tem o combustível que necessitamos para trilhar o longo caminho desde o nascimento até a morte. Coragem.
    Quando eu era pequena, achava que coragem era o sentimento que designava o ímpeto de fazer coisas perigosas, e por perigoso eu entendia, por exemplo, andar de tobogã, aquela rampa alta e ondulada em que a gente descia sentada sobre um saco de algodão ou coisa parecida.
    Por volta dos nove anos, decidi descer o tobogã, mas na hora H, amarelei. Faltou coragem. Assim como faltou também no dia em que meus pais resolveram ir até a Ilha dos Lobos, em Torres, num barco de pescador. No momento de subir no barco, desisti. Foram meu pai, minha mãe, meu irmão, e eu retornei sozinha, caminhando pela praia, até a casa da vó.
    Muita coragem me faltou na infância: até para colar durante as provas eu ficava nervosa.
    Mentir para pai e mãe, nem pensar. Ir de bicicleta até ruas muito distantes de casa, não me atrevia. Travada desse jeito, desconfiava que meu futuro seria bem diferente do das minhas amigas.
    Até que cresci e segui medrosa para andar de helicóptero, escalar vulcões, descer corredeiras d’água. No entanto, aos poucos fui descobrindo que mais importante do que ter coragem para aventuras de fim de semana, era ter coragem para aventuras mais definitivas, como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse. Enfrentar helicópteros, vulcões, corredeiras e tobogãs exige apenas que tenhamos um bom relacionamento com a adrenalina.
    Coragem, mesmo, é preciso para terminar um relacionamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos anseios, dizer não para propostas lucrativas porém vampirescas, optar por um caminho diferente do da boiada, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E, principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto ela fortalece o ser humano.
    Não subi no barco quando criança – e não gosto de barcos até hoje. Vi minha família sair em expedição pelo mar e voltei sozinha pela praia, uma criança ainda, caminhando em meio ao povo, acreditando que era medrosa. Mas o que parecia medo era a coragem me dando as boas vindas, me acompanhando naquele recuo solitário, quando aprendi que toda escolha requer ousadia.
MEDEIROS, Marta. A graça das coisas. Porto Alegre - RS: L&PM, 2014, p. 90-91.
Avalie as assertivas abaixo quanto aos elementos de coesão.

I. Em “um caminho diferente do da boiada” (linhas 22 e 23), o pronome presente na contração “do” retoma a palavra “caminho”. II. A retomada não ocorre por meio de processo de pronominalização em “como a de mudar o rumo da minha vida se preciso fosse” (linha 19). III. Na linha 4, o pronome “lhe” refere-se a “homem que amou” (linha 3), termo que lhe dá sentido e que esse pronome substitui na oração adjetiva. IV. Em “abandonar um país que não atende nossos anseios” (linhas 21 e 22), o pronome “que” tem a função de recuperar um elemento já introduzido no texto.

Está correto somente o que se afirma em
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Ano: 2015 Banca: FAG Órgão: FAG Prova: FAG - 2015 - FAG - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1355620 Português
Texto 1


A CHAVE
Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo


    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.
    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.
    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.
    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase. Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.
    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.
    [...]
    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.
    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.
    [...]
    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.
    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.
    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.
Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html
Em relação ao excerto: “O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.”, é correto afirmar que
Alternativas
Q1355546 Português


NETO, Torquato. Cogito. In: Os cem melhores poemas do século. Ítalo Mariconi (Org). Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 269.

Os versos “pronome / pessoal intransferível” (v. 2-3) evidenciam
Alternativas
Q1355536 Português

BITTENCOURT, Renato Nunes. O advento do homem-massa. Disponível em: < http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/52/o-adventodo-homem-massa-na-decadente-conjuntura-da-degradacao-cultural187560-1.asp>. Acesso em: nov. 2010. Adaptado.



É importante destacar que a configuração valorativa do ‘homem-massa’ não segue parâmetros sociais ou econômicos específicos, mas a análise da existência ou não de uma nobreza de espírito interior.” (l. 21-24)


Sobre o fragmento em evidência, é verdadeiro o que se afirma em

Alternativas
Respostas
301: C
302: B
303: E
304: D
305: B
306: C
307: D
308: E
309: A
310: E
311: C
312: C
313: C
314: C
315: E
316: C
317: A
318: C
319: E
320: B