Questões de Vestibular
Sobre concordância verbal, concordância nominal em português
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MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p. 8.
“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam (…), e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa íntima sobre eles. (…) E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia nem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu”.
“‘O Apanhador no Campo de Centeio’ ganha nova roupagem nos 100 anos do autor”, Portal Opinião & Notícia.
Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/o-apanhador-no-campo-de-centeio-ganha-novaroupagem-nos-100-anos-do-autor/. Acesso em 25 ago. 2019.
As palavras sublinhadas nos trechos abaixo concordam ou fazem referência às palavras entre parênteses. Marque a alternativa em que essa correspondência (de concordância ou de referência semântica) está errada:
Considerando a frase a seguir, de Millôr Fernandes, assinale a alternativa correta.
“Fique certo de uma coisa, meu filho: se você mantiver seus princípios com firmeza, um dia lhe oferecerão excelentes oportunidades de abdicar deles.”
Assinale a frase correta quanto à concordância verbal.
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
está fechado:
"não há vagas
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
não fede
nem cheira
I. Em: “[...] o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.” (2º parágrafo), o verbo destacado deveria estar grafado no plural, a fim de manter a concordância verbal.
II. Em: “E é uma característica que pode, sim, ser aprendida ou, pelo menos, treinada.” (3º parágrafo), empregam-se as vírgulas para isolar um elemento adverbial, neste caso, “sim”.
III. Em: “Fez questão de escolher para a pequena uma escola que seguisse os mesmos valores apreciados por ela.” (7º parágrafo), o sujeito da oração é oculto, pois está marcado na oração anterior: “A servidora pública Clara Fagundes”.
IV. Em: “As crianças ajudaram na organização e em toda a decoração: até as mais velhas, que não a conheciam, ajudaram.” (8º parágrafo), o termo destacado faz referência à “decoração”.
Assinale a alternativa CORRETA.
Em relação ao texto, considere as seguintes afirmativas:
I) No quarto parágrafo, a expressão na juventude vem isolada por vírgula por se tratar de uma circunstância de tempo deslocada.
II) No quarto parágrafo, a conjunção E introduz uma ideia de proporção à oração anterior.
III) No quarto parágrafo, o verbo têm está no plural porque concorda com o sujeito plural os adultos.
Está(ão) correta(s):
Texto para a pergunta
UMA MULHER, DA PORTA DE ONDE SAIU O HOMEM,
ANUNCIA-LHE O QUE SE VERÁ
– Compadre José, compadre,
que na relva estais deitado:
conversais e não sabeis
que vosso filho é chegado?
Estais aí conversando
em vossa prosa entretida:
não sabeis que vosso filho
saltou para dentro da vida?
Saltou para dentro da vida
ao dar o primeiro grito;
e estais aí conversando;
pois sabei que ele é nascido.
João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina.
[...] Ao lidar com a voz passiva sintética (também chamada de pronominal, por causa do se, que é um pronome apassivador), nosso maior problema é reconhecer o sujeito da frase. Em estruturas do tipo aceitam-se cheques ou compram-se garrafas, o elemento que vem posposto ao verbo é considerado o sujeito (o paciente da ação). Ocorre, no entanto, que a passiva sintética não é sentida como voz passiva pela maioria dos falantes, os quais, vendo em cheques e garrafas um simples objeto direto, deixam de concordar o verbo com eles. Nasce aqui o que um antigo gramático chamava de “erro da tabuleta”: *aceita-se cheques, *compra-se garrafas, *vende-se terrenos, *aluga-se barcos. Para quem tem uma formação mínima em sintaxe, não é tão difícil reconhecê-la: verbos transitivos diretos seguidos de se (não reflexivo) constituem casos inequívocos dessa estrutura. Se ainda assim persistirem dúvidas, lembre que a frase na passiva sintética tem forma equivalente na passiva analítica.
Aceitam-se cheques. = Cheques são aceitos. Compram-se garrafas. = Garrafas são compradas.
Se o verbo for transitivo indireto, é evidente que não pode haver passiva — tanto a sintética quanto a analítica. A construção com verbo transitivo indireto + se é uma das formas do sujeito indeterminado no Português, ficando o verbo sempre na 3.ª pessoa do singular.
Precisa-se de serventes. Falava-se dos últimos acontecimentos. Disponível em: <http://sualingua.com.br/2010/07/09/concordancia-com-a-passiva-sintetica/>. Acesso em: 27 jan. 2016.
Com base na leitura desse trecho e nos seus conhecimentos prévios sobre a estrutura gramatical da nossa língua, assinale a alternativa que traz um período escrito em conformidade com o que a norma culta prescreve.
Darcy Ribeiro. Meus índios, minha gente. Ed. UnB,
Fundação Darcy Ribeiro, 2010, p.82 (com adaptações).
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
A forma verbal “Têm” (ℓ.2) poderia ser substituída por Existe, sem prejuízo à correção gramatical e aos sentidos do texto.
COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132.
Os itens de I a V a seguir, lidos sequencialmente, formam um texto único (retirado da Revista Ponto Jovem http://revistapontojovem.com.br, acesso em 23/ 07/2019). Leia-o com atenção para responder à questâo.
I) Uma pesquisa realizada pela Universidade Anhembi Morumbi com mais de 18 mil estudantes do 3º ano do ensino médio revelou que 59% desses alunos já escolheram a carreira que querem seguir. Porém entre aqueles que já estão decididos, menos da metade, revelou já ter algum contato com a profissão escolhida. (...)
II) Essa falta de foco do jovem na escolha gera outro problema grave, a evasão. No Brasil cerca de 56% dos estudantes que ingressaram em uma universidade acabaram desistindo no meio do caminho ou trocaram de curso no decorrer da graduação.
III) Na região Nordeste, por exemplo, dos mais de 376 mil ingressantes, quase 200 mil universitários desistiram do curso alcançando a porcentagem de 52,8%. Ou seja, mais da metade dos ingressantes abandonam a faculdade, boa parte delas por falta de identificação com o curso.
IV) Para evitar essa situação, o jovem tem algumas alternativas em busca de decidir bem o seu futuro. Testes vocacionais contribuem para determinar seu curso com relação à sua personalidade tais quais suas habilidades.
V) Mas existem cursos mais completos para não só construir uma identidade de auto responsabilidade no jovem de 12 a17 anos, e sim contribuir para a formação de um líder no futuro.
TEXTO REFERÊNCIA PARA AS QUESTÃO.
O Curso "O Poder da Ação", ministrado pelo Master Coach Eduardo Volpato, se trata de uma imersão na mentalidade objetiva de pôr em prática os processos necessários para alcançar objetivos pessoais, profissionais e empresariais. São ferramentas e técnicas voltadas exclusivamente para organizar e acelerar os resultados desejados, agindo de maneira focada, conhecendo a si mesmo como pessoa e profissional e rompendo com os insucessos.
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O texto a seguir é parte de uma entrevista dada a um jornal de grande circulação, cujo assunto era o nível de educação no Brasil.
"Segundo Claudia, isso se dá, principalmente, porque grande parte opta pela educação técnica com intenção secundária, e o torna uma espécie de "cursinho pré-vestibular".
(BARONE, Isabelle. Existe salvação fora da universidade? In:
Gazeta do Povo, ano 101 nº 31.994, 22 a 28 jun 2019, p. 35)
Há no texto da entrevista um problema de concordância. Marque, entre as alternativas abaixo, aquela que corrige o problema citado.
AS CORES PARA MENINAS E PARA MENINOS - E O ESTEREÓTIPO POR TRÁS DISSO
Desde sempre estamos acostumados a ver bebês e crianças do gênero feminino usando a cor rosa em predominância, e os meninos o azul (ou verde, ou amarelo, ou laranja… menos o rosa!). Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos mostrou que não existe qualquer evidência que confirme a preferência das crianças de cada gênero por essas cores. Várias crianças de ambos os sexos com idades que variavam dos 7 meses de idade até os 5 anos foram testadas quanto à preferência das cores.
Os resultados apontaram que até os 2 anos, as meninas escolhiam objetos e brinquedos das cores mais variadas, não tinham preferência pela cor rosa. Os meninos até os dois anos e meio também seguiam a mesma tendência, optando inclusive por brinquedos na cor rosa.
(Disponível em: https://www.wemystic.com.br/artigos/cores-egenero-rosa-para-meninas-azul-para-meninos-por-que/, acessado em 08/07/2019)
Ao se ler o texto acima, verifica-se a utilização do plural para se referir às cores. Pensando nisso, marque a alternativa em que há a correta concordância dos adjetivos.