Questões de Vestibular
Comentadas sobre estrutura das palavras: radical, desinência, prefixo e sufixo em português
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Texto para a pergunta
É TRABALHO OU MALHAÇÃO?
Uma academia dentro do escritório. Esse é o benefício da vez em empresas que levam a sério a saúde (e a produtividade) dos funcionários.
O que uma empresa pode oferecer para fazer os olhos do funcionário brilharem? A lista tem crescido nos últimos anos: horário flexível, sala de descompressão, propósito... A resposta também passa pela saúde. É na área do bem-estar que parecem estar os novos e desejáveis benefícios. Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica – e, sim, uma academia dentro do próprio escritório
(...)
A tendência é impulsionada por algo mais do que altruísmo: cuidar da
saúde dos funcionários é bom, também, para a companhia. No mundo,
segundo levantamentos da Organização Mundial da Saúde, os gastos anuais
em consequência da inatividade física chegam a 67,5 bilhões de dólares, entre
perda de produtividade e cuidados médicos. No Brasil, são 3,6 bilhões de
dólares por ano. Uma quantia nada desprezível.
(...)
Natália Leão, Exame, No
. 1202, 5/2/2020.
Está correto o que se afirma em
Os significados acima estão expressos, respectivamente, pelos seguintes radicais gregos:
Leia o poema de Paulo Henriques Britto para responder à questão:
Nada nas mãos nem na cabeça, nada
no estômago além da sensação vazia
de haver ultrapassado toda sensação.
É em estado assim que se descobre a verdade,
que se cometem os grandes crimes, os gestos
mais sublimes, ou então não se faz nada.
É como as cobras. As mais silenciosas,
de corpo mais esguio, de cor esmaecida,
destilam o veneno mais perfeito.
Assim também os poemas. Os mais contidos
e lisos, os que menos coisa dizem,
destilam o veneno mais perfeito.
(Mínima lírica, 2013.)
*Ingressos esgotados no 1º dia oficial de vendas.
*Recorde histórico de público no Brasil: 45.207 pessoas no Estádio Atlético Paranaense.
*Recorde global de público na pesagem: 15.000 pessoas.
*42 milhões de pessoas impactadas nas redes sociais em 1 semana.
*Transmissão para 141 países.
Disponível em: Revista Veja. ed. 2479, ano 49, n. 21, jan. 2016.
Os adjetivos que estão presentes no primeiro quadrinho
aparecem com o prefixo cujo significado consta em
movimento
Leia o trecho do livro A dança do universo, do físico brasileiro
Marcelo Gleiser, para responder a questão.
Algumas pessoas tornam-se heróis contra sua própria
vontade. Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) revolucionárias, muitas vezes não as reconhecem como tais, ou não acreditam no seu próprio potencial.
Divididas entre enfrentar sua insegurança expondo suas
ideias à opinião dos outros, ou manter-se na defensiva, elas
preferem a segunda opção. O mundo está cheio de poemas
e teorias escondidos no porão.
Copérnico é, talvez, o mais famoso desses relutantes heróis da história da ciência. Ele foi o homem que colocou o Sol de volta no centro do Universo, ao mesmo tempo fazendo de tudo para que suas ideias não fossem difundidas, possivelmente com medo de críticas ou perseguição religiosa. Foi quem colocou o Sol de volta no centro do Universo, motivado por razões erradas. Insatisfeito com a falha do modelo de Ptolomeu, que aplicava o dogma platônico do movimento circular uniforme aos corpos celestes, Copérnico propôs que o equante fosse abandonado e que o Sol passasse a ocupar o centro do cosmo. Ao tentar fazer com que o Universo se adaptasse às ideias platônicas, ele retornou aos pitagóricos, ressuscitando a doutrina do fogo central, que levou ao modelo heliocêntrico de Aristarco dezoito séculos antes.
Seu pensamento reflete o desejo de reformular as ideias cosmológicas de seu tempo apenas para voltar ainda mais no passado; Copérnico era, sem dúvida, um revolucionário conservador. Ele jamais poderia ter imaginado que, ao olhar para o passado, estaria criando uma nova visão cósmica, que abriria novas portas para o futuro. Tivesse vivido o suficiente para ver os frutos de suas ideias, Copérnico decerto teria odiado a revolução que involuntariamente causou.
Entre 1510 e 1514, compôs um pequeno trabalho resumindo suas ideias, intitulado Commentariolus (Pequeno comentário). Embora na época fosse relativamente fácil publicar um manuscrito, Copérnico decidiu não publicar seu texto, enviando apenas algumas cópias para uma audiência seleta. Ele acreditava piamente no ideal pitagórico de discrição; apenas aqueles que eram iniciados nas complicações da matemática aplicada à astronomia tinham permissão para compartilhar sua sabedoria. Certamente essa posição elitista era muito peculiar, vinda de alguém que fora educado durante anos dentro da tradição humanista italiana. Será que Copérnico estava tentando sentir o clima intelectual da época, para ter uma ideia do quão “perigosas” eram suas ideias? Será que ele não acreditava muito nas suas próprias ideias e, portanto, queria evitar qualquer tipo de crítica? Ou será que ele estava tão imerso nos ideais pitagóricos que realmente não tinha o menor interesse em tornar populares suas ideias? As razões que possam justificar a atitude de Copérnico são, até hoje, um ponto de discussão entre os especialistas.
(A dança do universo, 2006. Adaptado.)
TEXTO PARA A QUESTÃO
Evidentemente, não se pode esperar que Dostoiévski seja traduzido por outro Dostoiévski, mas desde que o tradutor procure penetrar nas peculiaridades da linguagem primeira, aplique-se com afinco e faça com que sua criatividade orientada pelo original permita, paradoxalmente, afastar-se do texto para ficar mais próximo deste, um passo importante será dado. Deixando de lado a fidelidade mecânica, frase por frase, tratando o original como um conjunto de blocos a serem transpostos, e transgredindo sem receio, quando necessário, as normas do “escrever bem”, o tradutor poderá trazê-lo com boa margem de fidelidade para a língua com a qual está trabalhando.
Boris Schnaiderman, Dostoiévski Prosa Poesia.
Quase hiper-realisticamente vivenciei a primeira noite de minha vida. (l. 9)
Na palavra destacada, o acréscimo do prefixo hiper indica ideia de:
O termo megahipercorporações é formado por um processo que enfatiza o tamanho e o poder das corporações econômicas atuais.
Essa ênfase é produzida pelo emprego de:
Leia os quadrinhos.
Nos quadrinhos, a sequência macroeconomia-microeconomia-nanoeconomia é empregada para
Com base no trecho acima do poema de Haroldo de Campos, julgue os itens que se seguem.