Questões de Vestibular Sobre interpretação de textos em português

Foram encontradas 9.086 questões

Q2064962 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

texto_1 - 1 .png (362×86)
texto_6 - 32 .png (362×482)
texto_33 - 61 .png (358×518)

Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
No trecho “Parabenizamos, ainda, a declaração do Presidente da OABMG, Sérgio Leonardo, de repúdio às manifestações xenófobas perpetradas por advogada vinculada àquela seccional” (linhas 29-32), o fenômeno textual sinalizado pelo termo em destaque é a
Alternativas
Q2064959 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

texto_1 - 1 .png (362×86)
texto_6 - 32 .png (362×482)
texto_33 - 61 .png (358×518)

Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
A expressão destacada, no trecho “às manifestações xenófobas e covardes perpetradas contra os nordestinos” (linhas 04-06), significa
Alternativas
Q2064958 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

texto_1 - 1 .png (362×86)
texto_6 - 32 .png (362×482)
texto_33 - 61 .png (358×518)

Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
Considerando o trecho “Embora legítima a pluralidade de ideias e de projetos políticos que expressem os diversos anseios e ideais da nossa população, é inadmissível, nos dias de hoje, convivermos com manifestações que buscam agredir e diminuir a importância de brasileiros e brasileiras que exercem sua cidadania” (linhas 15-20), pode-se afirmar que o objetivo do parágrafo é 
Alternativas
Q2064957 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

texto_1 - 1 .png (362×86)
texto_6 - 32 .png (362×482)
texto_33 - 61 .png (358×518)

Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
Sobre a expressão “Para além de sua importância econômica, riquezas naturais e diversidade cultural, aqui nasce um povo trabalhador e orgulhoso de suas origens” (linhas 12-14), analise as assertivas a seguir.
I. Remete o leitor a pensar na porção das fronteiras que o Nordeste estabelece com outras regiões e outras culturas. II. Alarga o sentido de “riquezas”, que amplia os espaços físicos e alcança o povo do lugar. III. Adiciona informações para compor a questão semântica com traços positivos acerca de um povo que está sendo enaltecido.
É correto apenas o que se afirma em
Alternativas
Q2064956 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

texto_1 - 1 .png (362×86)
texto_6 - 32 .png (362×482)
texto_33 - 61 .png (358×518)

Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
No trecho “O Nordeste representa cerca de 25% do total do Brasil, o que o coloca como a segunda região mais populosa do Brasil, com mais de 53 milhões de habitantes.” (linhas 09-12), o elemento destacado retoma
Alternativas
Q2064955 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

texto_1 - 1 .png (362×86)
texto_6 - 32 .png (362×482)
texto_33 - 61 .png (358×518)

Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
É correto afirmar que, na nota de repúdio, estabeleceu-se um posicionamento a partir 
Alternativas
Q2064954 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

texto_1 - 1 .png (362×86)
texto_6 - 32 .png (362×482)
texto_33 - 61 .png (358×518)

Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
Sobre a nota de repúdio, analise as assertivas a seguir e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) É uma resposta às manifestações xenófobas de uma advogada. ( ) Coloca-se como apoio à declaração do presidente da OABMG. ( ) Traz argumentos e a adesão de todas as seccionais do Nordeste. ( ) É um texto limitado aos advogados, pois é circunscrito ao meio legal.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: 
Alternativas
Q2064953 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

texto_1 - 1 .png (362×86)
texto_6 - 32 .png (362×482)
texto_33 - 61 .png (358×518)

Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
O gênero do texto 1 é uma nota de repúdio. Isso se marca, principalmente, pelas características manifestadas em um texto
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2022 - UEMG - Vestibular |
Q2054662 Português

Texto I




Laerte.

Disponível em: https://www.instagram.com/p/CWtk14SFixR/. Acesso em 19 jan. 2022.


Texto II

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Luiz Vaz de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.


Continuamente vemos novidades,

Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.


O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.


E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor espanto:

Que não se muda já como soía.


Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/2513/mudam-se-ostempos-mudam-se-as-vontades. Acesso em 17 jan. 2022.


Glossário:

Soía: costumava

Com base no conteúdo e nos aspectos textuais dos Textos I e II, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2022 - UEMG - Vestibular |
Q2054660 Português

Texto I




Laerte.

Disponível em: https://www.instagram.com/p/CWtk14SFixR/. Acesso em 19 jan. 2022.


Texto II

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Luiz Vaz de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.


Continuamente vemos novidades,

Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.


O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.


E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor espanto:

Que não se muda já como soía.


Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/2513/mudam-se-ostempos-mudam-se-as-vontades. Acesso em 17 jan. 2022.


Glossário:

Soía: costumava

Assinale a alternativa correta a respeito de elementos linguísticos presentes no Texto II.
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2022 - UEMG - Vestibular |
Q2054659 Português

Texto I




Laerte.

Disponível em: https://www.instagram.com/p/CWtk14SFixR/. Acesso em 19 jan. 2022.


Texto II

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Luiz Vaz de Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.


Continuamente vemos novidades,

Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.


O tempo cobre o chão de verde manto,

Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.


E, afora este mudar-se cada dia,

Outra mudança faz de mor espanto:

Que não se muda já como soía.


Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/2513/mudam-se-ostempos-mudam-se-as-vontades. Acesso em 17 jan. 2022.


Glossário:

Soía: costumava

Considerando a forma e o conteúdo dos Textos I e II, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. A charge da cartunista Laerte e o poema de estrutura não fixa de Camões relacionam-se de modo intertextual, uma vez que abordam uma mesma temática: mudanças.
II. O poema de Camões apresenta um eu lírico que se centra nas mudanças ocorridas na natureza, conforme se observa nos versos “O tempo cobre o chão de verde manto/ Que já coberto foi de neve fria”.
III. Na charge, apesar desta retratar um contexto positivo para a personagem ao evidenciar que todo fim (primeiro quadrinho) traz com ele um recomeço (terceiro quadrinho), Laerte convoca o leitor a refletir sobre a temática da solidão, já que apresenta a personagem solitária nos dois ambientes ilustrados.
IV. Com foco no indivíduo, a charge sugere que a mudança está em cada um, independente do local onde se estiver; já o poema propõe uma reflexão mais coletiva sobre o tema, como se pode confirmar no verso “Todo o mundo é composto de mudança”.
Alternativas
Q2030443 Português

O Poeta da Roça


Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio

Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô

Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá

Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e
 [dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito.
[...]
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.

E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.

Adaptada de ASSARÉ, Patativa do.
Cante lá que eu canto cá: Filosofia de um trovador
nordestino. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
A poesia de Patativa do Assaré, ao primeiro contato, demonstra uma preocupação em construir uma identidade sertaneja. No texto 6, esta característica é observável, de forma mais evidente, em 
Alternativas
Q2030442 Português

O Poeta da Roça


Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio

Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô

Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá

Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e
 [dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito.
[...]
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.

E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.

Adaptada de ASSARÉ, Patativa do.
Cante lá que eu canto cá: Filosofia de um trovador
nordestino. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
No texto 6, a partir dos versos “Não tenho sabença, pois nunca estudei/Apenas eu seio o meu nome assiná/Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre/E o fio do pobre não pode estudá” (linhas 168-171) é correto inferir que a intenção do poeta é
Alternativas
Q2030441 Português

O Poeta da Roça


Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio

Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô

Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá

Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e
 [dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito.
[...]
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.

E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.

Adaptada de ASSARÉ, Patativa do.
Cante lá que eu canto cá: Filosofia de um trovador
nordestino. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
As palavras “papé” (linha 164), “percura” (linha 167) e “sodade” (linha 177) extraídas do poema revelam uma variedade linguística do português brasileiro específica de um grupo social identificada em falantes
Alternativas
Q2030440 Português

O Poeta da Roça


Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio

Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô

Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá

Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e
 [dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito.
[...]
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.

E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.

Adaptada de ASSARÉ, Patativa do.
Cante lá que eu canto cá: Filosofia de um trovador
nordestino. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
Patativa do Assaré, apesar de ter inúmeros poemas publicados, não escrevia nenhum deles. Com habilidade inacreditável de memorização, o poeta decorava todos seus poemas. Todos os versos que hoje podemos ver são graças ao trabalho de outras pessoas que se empenharam em transcrever os poemas do poeta, seja ouvindo diretamente do poeta, seja através de gravações. Deste modo, sua poesia é fortemente marcada pela oralidade. No texto de Patativa do Assaré, aparecem expressões da fala popular como “Sou fio das mata, cantô da mão grosa” (linha 160), “Trabaio na roça, de inverno e de estio”, (linha 161) “Cantando, pachola, à percura de amô” (linha 167). Considerando este aspecto da poesia de Patativa do Assaré, atente para as seguintes afirmações:
I. Este tipo de linguagem revela, no texto, uma escrita de estilo coloquial marcada pelo uso consciente de palavras próprias da fala. II. As expressões coloquiais utilizadas no texto revelam o lugar de onde veio o poeta e sua história, deixando claro que a poesia que produz é sobre as coisas simples da vida. III. O emprego destes coloquialismos revela a cultura local em que o autor está inserido.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2030439 Português
TEXTO 5

Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores    





CANCELIER, Mariela. Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores. Mundo conectado.com.br. 31 de outubro de 2020.
No texto 5, a frase “A nossa forma de vida modifica tanto a estrutura quanto o funcionamento do cérebro” (linhas 139-141) relaciona-se a uma série de argumentos apontados pelo neurocientista Michel Desmurget. Atente para os trechos do texto apresentados a seguir e assinale o que NÃO corresponde a um fator para o QI das gerações atuais ser mais baixo do que o das anteriores.
Alternativas
Q2030438 Português
TEXTO 5

Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores    





CANCELIER, Mariela. Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores. Mundo conectado.com.br. 31 de outubro de 2020.
No texto 5, a referência a Michel Desmurget é apresentada de várias formas: “neurocientista francês” (linha 110), “Desmurget” (linhas 117 e 147), “neurocientista” (linhas 125, 137 e 155). Isso ocorre porque o autor
Alternativas
Q2030435 Português
TEXTO 5

Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores    





CANCELIER, Mariela. Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores. Mundo conectado.com.br. 31 de outubro de 2020.
O texto 5 apresenta elementos coesivos que ajudam na tessitura temática do texto. A partir dessa ideia, é correto afirmar que
Alternativas
Q2030434 Português
TEXTO 5

Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores    





CANCELIER, Mariela. Pela primeira vez na história, nova geração tem QI mais baixo que seus antecessores. Mundo conectado.com.br. 31 de outubro de 2020.
De acordo com o texto 5, é correto afirmar que o autor
Alternativas
Q2030433 Português
Reinvenção 

A vida só é possível
reinventada.


Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... — mais nada.


Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.

Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.

Não te encontro, não te alcanço...
Só — no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só — na treva,
fico: recebida e dada.

Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

MEIRELES, Cecília. Reinvenção. In. MEIRELES, Cecília.
Vaga música. São Paulo: Global Editora, 1942.
Sobre o poema “Reinvenção”, de Cecília Meireles, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
121: D
122: D
123: B
124: C
125: D
126: C
127: A
128: A
129: C
130: C
131: D
132: B
133: D
134: B
135: A
136: A
137: D
138: D
139: B
140: C