Questões de Vestibular de Português - Morfologia - Verbos
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Sobre ele afirma-se que
I. poderia ser reescrito da seguinte maneira, para evitar repetição do verbo pensar: E não só raciocinam, como também pensam que raciocinam! E além de acharem que raciocinam, supõem que têm razão!
II. tem o ritmo acentuado em decorrência do eco provocado pela repetição da forma verbal pensam.
III. alcança, com a repetição do verbo pensar, dois objetivos: enfatizar o ato de raciocinar ou refletir e, ao mesmo tempo, ironizar o exercício do raciocínio praticado por pessoas supostamente ignorantes.
Está correto o que se diz em
Suportávamos esses horrores como um castigo e inutilizávamos as folhas percorridas, esperando sempre que as coisas melhorassem. Engano: as letras eram pequeninas e feias; o exercício da soletração, cantado, embrutecia a gente; os provérbios, os graves conselhos morais ficavam impenetráveis, apesar dos esforços dos mestres arreliados, dos puxavantes de orelhas e da palmatória (linhas 7-16).
I. Por meio do uso do pretérito imperfeito do indicativo, o enunciador reporta-se, no texto, a acontecimentos que estariam em curso no passado.
II. No texto, informações passadas pelo pretérito imperfeito do indicativo configuram uma narrativa de situação, a qual funciona como “moldura ao evento central”.
III. O pretérito perfeito do indicativo, que aparece entre as linhas 43 e 46, configura o que se chama narrativa de ação e apresenta fatos do passado em relação ao momento da enunciação.
Está correto o que se diz em
[...]
Mas há um outro ponto, outra pequena utopia que o futebol promete – a alfabetização. É a única área em que seu filho tem algum domínio da leitura, capaz de distinguir a maioria dos times pelo nome, que depois ele digitará no computador para baixar os hinos de cada clube em mp3, e que cantará, feliz, aos tropeços. Ele ainda confunde imagens semelhantes – Figueirense e Fluminense, por exemplo – mas é capaz de ler a maior parte dos nomes. Em qualquer caso, apenas nomes avulsos. O que não tem nenhuma importância, o pai sente, além da brevíssima ampliação de percepção – alfabetizar é abstrair; se isso fosse possível, se ele se alfabetizasse de um modo completo, o pai especula, ele seria arrancado do seu mundo instantâneo dos sentidos presentes, sem nenhuma metáfora de passagem (ele não compreende metáforas; como se as palavras fossem as próprias coisas que indicam, não as intenções de quem aponta), para então habitar um mundo reescrito. TEZZA, Cristovão. O filho eterno. 9ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2010, p. 221.
“Um dia fui ao mato conversar sozinha com as árvores e abaixei-me para fazer xixi.” (linhas 1 e 2, Texto 2)
I. Um dia fosse ao mato conversar sozinha com as árvores e te abaixastes para fazer xixi.
II. Um dia foste ao mato conversar sozinha com as árvores e te abaixaste para fazer xixi.
III. Um dia fostes ao mato conversar sozinha com as árvores e te abaixasse para fazer xixi.
É correto afirmar que: