Questões de Vestibular de Português - Morfologia
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I. Em “Ia começar anotando nomes, endereço, telefone, e-mail” (linhas 2 e 3) as vírgulas foram usadas para separar termos com a mesma função sintática: objeto direto. II. Da estrutura verbal “e de que modo este alguém se evaporara” (linha 5), deduz-se que havia alguém com a moça assassinada, e que este passou a ser indiciado como o principal suspeito do suposto crime. III. No período “Chegou a equipe do Samu, o médico confirmou o que havia explicado” (linha 12) os vocábulos destacados são, na morfologia, sequencialmente, artigo definido, artigo definido e pronome demonstrativo. IV. O desfecho da obra mostra que o comissário tem as provas concretas para identificar o assassino, sendo que esse “nó”, na narrativa, consegue ser desatado. V. No período “O comissário pediu que o gerente o ajudasse” (linha 1), a oração destacada, em relação à primeira, quanto à sintaxe, é subordinada substantiva objetiva direta.
Assinale a alternativa correta.
Analise as proposições em relação à obra Melhores poemas, Manuel Bandeira, ao Texto 1, e
assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) Quanto ao processo de formação de palavras, os vocábulos “desenganos” (verso 12),
“cabeleira” (verso 17) e “recém-nascidos” (verso 29) sofreram o processo de
prefixação, de sufixação e de justaposição, sequencialmente.
( ) A arquitetura da sétima estrofe, para dar um valor mais expressivo ao poema,
sustenta-se por duas figuras de linguagem: uma figura de pensamento – antítese, e a
outra de construção, hipérbato.
( ) A leitura dos versos “A cabeça, essa é de vento” (verso 26) e “Perdão, que me deu na
telha” (verso 34) leva o leitor a inferir que os registros coloquiais aparecem como
escolhas lexicais, ritmados pela prosódia da fala, sugerindo espontaneidade.
( ) O poema é composto por versos irregulares, distribuídos em nove estrofes, também
irregulares, caracterizando o padrão métrico tradicional – redondilhas menores, versos
pentassílabos.
( ) A leitura do texto mostra que a composição do poema remete a uma menina-moça,
adolescente, o que se justifica pelo campo semântico: menina, treze anos, criança,
infantil.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
Analise as proposições em relação à obra Melhores poemas, Manuel Bandeira, e ao Texto 1.
I. Nos versos “Será a idade que pareces” (verso 2) e “Tivesses a que tivesses” (verso 3) a
palavra destacada, em relação à morfossintaxe, classifica-se em artigo/adjunto adnominal
e pronome demonstrativo/objeto direto, sequencialmente.
II. No verso “Que exíguo o teu talhe! E penso” (verso 5) se as palavras destacadas forem
substituídas, respectivamente, por pequeno e porte o sentido e a coerência, no texto, são
mantidos.
III. O sinal de pontuação de reticências nos versos “Dão os dois uma mancheia...” (verso 10) e
“Faz cinza de desenganos...” (verso 12) é usado para reforçar o sentido dos termos
assinalados.
IV. O poema é marcado por elementos linguísticos como, reticências e interrogação, ponto de
exclamação, dois pontos, vocativo, para configurar a função que o autor deseja: registrar a
emoção, a expressividade por meio da expressão oral.
V. Nos versos “Que idade tens, Colombina” (verso 1) e “Perdão, perdão, Colombina” (verso
33) a palavra destacada, em relação à morfologia, é substantivo próprio nos dois versos e,
quanto à sintaxe, no verso 1 é vocativo e no verso 33, sujeito.
Assinale a alternativa correta.
Ontem à noite assisti a um espetáculo monstro, que durou até o amanhecer. Não só as músicas me empolgaram, mas também o espetacular guarda-roupa do conjunto, verdadeiramente contestador, como deve acontecer nos shows de rock. Ao terminar, ainda tive ânimo para entrar num boteco. Realmente, foram horas em que me vi livre da burocracia que é a minha vida.
Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da esquerda, onde estão palavras em destaque no texto, com a da direita. Assinale, depois, a alternativa que apresenta a numeração em sequência CORRETA, de cima para baixo:
( )monstro ( )amanhecer ( )guarda-roupa ( )boteco ( )burocracia
(1) derivação regressiva nominal (2) hibridismo (3) composição por justaposição (4) derivação parassintética (5) derivação imprópria
I – O sujeito de “rega” (terceiro verso da segunda estrofe) é “o sangue das mães”. II – A palavra “ais” (quinto verso da última estrofe) é uma interjeição empregada em função de substantivo. III – As formas verbais “Vibrai” e “Fazei” (quinto e sexto versos da penúltima estrofe) são formas da segunda pessoa do singular do imperativo. IV – O sujeito de “Diz” (quarto verso da penúltima estrofe) é “o mar”.
Texto A
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas, e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
MEIRELES, Cecília. Viagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Editora José Aguilar, 1958. P. 10.
Texto B
Retrato
de agora a mil horas
o meu retrato
ainda estará aqui
quem aparece
onde pareço?
pouso de passagem
na fotografia
atrás do quadro
que me contorna
desapareço
quem comparece
na própria face?
poso de novo
(me encontra pronta
cada hora que mil)
de agora a mil horas
quem perece
no meu retrato?
CUNHA, Helena Parente. Moderna poesia Bahiana. In: ____Além de estar:
antologia poética. Rio de Janeiro: Imago Ed.; Salvador, BA: Fundação
Cultural do Estado da Bahia, 2000. p. 45
Há palavras de classe idêntica em
I. calmo, triste, lábio (texto A).
II. paradas, frias, mortas (texto A).
III. retrato, pareço, pronta (texto B).
IV. horas, passagem, contorna (texto B).
V. rosto, olhos (texto A) e quadro, face (texto B).
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
ADONIAS FILHO. Um corpo sem nome. ____. O largo da Palma. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. p. 73 e p. 80.
A análise de fragmento retirado do texto de Adonias Filho está correta em
I. No período “O Largo da Palma, tão quieto e assim vazio de gente, talvez seja agora o mais tranquilo recanto de Salvador da Bahia.” (l. 1-4), existem duas orações.
II. Em “talvez bêbada ou uma epiléptica, quase a alcançar a escadaria do pátio da igreja.” (l. 11-13), o “a” em negrito, nas duas ocorrências, pertence à mesma classe gramatical.
III. O trecho “As árvores, as lâmpadas fracas nos postes de cimento e o vento manso.” (l. 8-10) constitui uma frase nominal, utilizada para descrição de cenário.
IV. O “o”, em “Vendo-o agora, nesta penumbra” (l. 31), é um pronome e se refere a “Largo da Palma”. (l. 23-24).
V. O verbo destacado em “penso na mulher que morreu em meus braços.” (l. 33-34) está usado como transitivo direto.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA,
Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34
(passim).
UM DIA por um mundo melhor. Disponível em: <http://amorconsciente.files.
wordpress.com/2009/05/ac_umdia_porummundomelhor.jpg>.
Acesso em: 20 maio 2010.
Para tanto, no jogo de ideias desenvolvidas na expressão “Um dia por um mundo melhor”, a palavra “por” denota
TEXTO 1
MEIRELES, C.Romanceiro da Inconfidência. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.182.
TEXTO 2
TEXTO 1
MEIRELES, C.Romanceiro da Inconfidência. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.182.
TEXTO 2
TEXTO 1
MEIRELES, C.Romanceiro da Inconfidência. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.182.
TEXTO 2
( ) A leitura da obra leva o leitor a inferir que ao mesmo tempo em que Sônia (menina e moça) luta com as lembranças ora boas, ora más, e ainda que não entenda o sentido dessa oposição, o autor vai abordando temas como a loucura, o medo, a morte. ( ) A Valsa nº 6, por ser um monólogo de cunho psicológico e por ter um cenário bastante simples, não desvenda o drama e nem justifica a participação de alguns personagens, como é o caso da personagem Paulo. ( ) Na obra, Sônia dá voz a pessoas que permeiam o universo de seu subconsciente na ânsia de juntar o quebra-cabeça da vida dela. ( ) Em “CONTINUE! CONTINUE!” (linha 2) e “MAIS! MAIS! MAIS! SEMPRE MAIS! (linha 4) infere-se que o uso da letra maiúscula denota o desespero do suposto assassino em abafar o crime, pelo aumento do som e pela continuidade da Valsa nº 6, de Chopin. ( ) Nos períodos “Vejo também pedaços de mim mesma” (linha 22), “como era mesmo o meu rosto” (linha 24) as palavras destacadas, na morfologia, são adjetivos e, quanto à concordância nominal, podem ser flexionadas em gênero e número.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
( ) Os vocábulos “mesinha” (linha 3), “cachacinha” (linha 5) e “pedrinha” (linha 6) apresentam na sua formação o sufixo inh. Este sufixo designa a flexão de grau diminutivo e tem, geralmente, sentido conotativo para caracterizar a função expressiva da linguagem, nos entanto, nos segundo e terceiro vocábulos o sufixo perde esta função, adquirindo a pejorativa. ( ) As expressões “outros” (linha 1), “floresta encobrindo a casa” (linhas 9 e 10), “do comissário” (linha 11) e “desesperado” (linha 13) representam pontos obscuros para fechar com as personagens mascaradas nominalmente pelos pronomes. ( ) O clima de suspense, que a novela de Salim pretende passar, é reforçado pelos nomes das personagens – que são apenas nominados por pronomes, exceto o comissário Sr. Watson. ( ) Nas estruturas “não lhe parece” (linha 7), “o ranger da porta se abrindo e, sem conseguir identificá-las” (linhas 8 e 9) há, quanto à colocação pronominal, próclise, próclise e ênclise, sequencialmente; e na oração destacada o pronome pode estar, também, enclítico ou proclítico, de acordo com a língua culta e os padrões gramaticais. ( ) A leitura da obra leva o leitor a inferir que em “Espero que em pouco tempo os nós sejam desfeitos” (linha 12) e “mas nem ele conseguiu desfazer os nós” (linhas 14 e 15) o autor está se referindo aos embaraços, ao enigma do caso policial, que precisam ser esclarecidos; e quanto a Nós, o título da novela, alude à primeira pessoa do plural, e o autor usa a ambiguidade para reforçar o clima de suspense, e até sugerir que o leitor também se insira, ficcionalmente, no contexto, compondo o Nós.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
( ) Em “Dupin foi até o banheiro” (linha 1) e “teve a consideração de vir até aqui” (linha 15) a palavra destacada, nos períodos, estabelece relação de lugar na primeira oração, enquanto no segundo período de finalidade, embora, morfologicamente, seja preposição nos dois períodos. ( ) Nas estruturas gramaticais “e sem interrupção: “esta casa de madeira é um arremedo, não lhe parece, do apartamento” (linhas 6 e 7) as expressões destacadas são locuções adjetivas, e podem ser substituídas por ininterrupta e lígnea, sem alterar o sentido no Texto. ( ) A novela policial de Salim Miguel é entremeada por intertextualidade. O capítulo Ninguém se apresenta sem logicidade literária – conceitos, poemas, notícias, relatos de jornais, quebrando a linearidade da narrativa e, simultaneamente, interrompendo o ato investigatório. ( ) O sinal gráfico de aspas, pontuando o Texto, representa o diálogo entre as personagens, logo pode ser substituído por travessões, sem que haja alteração de sentido no diálogo. ( ) Na estrutura “diante de duas gravuras, uma de Goeldi, outra de Carlos Scliar” (linhas 2 e 3) as palavras destacadas remetem a uma característica marcante do autor – a intertextualidade.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.