Questões de Vestibular
Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
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LÍNGUA FALADA POR APENAS 1.000 PESSOAS É DESCOBERTA NA ÍNDIA
Pesquisadores pensavam que idioma ´koro` era
dialeto da cultura aka.
Falantes moram no nordeste do país asiático.
Do G1, com informações da AP
Uma língua falada por apenas mil pessoas foi descoberta na Índia, conforme revelou o especialista David Harrison nesta terça-feira (6). Chamado ´Koro`, o idioma é usado no estado de Arunachal Pradesh, no extremo nordeste do país.
Os pesquisados da Swarthmore College, nos Estados Unidos, afirma que nem mesmo os falantes sabiam que o koro era uma língua totalmente distinta de qualquer outra. Anteriormente, acreditava-se que o idioma era apenas um dialeto aka, típico daquela região, na fronteira com a China e Mianmar.
Segundo Harrison, há 6.910 línguas documentadas no mundo, contando o koro. O idioma está ameaçado de cair no esquecimento, já que os jovens tendem a utilizar línguas mais comuns para garantir maior aceitação.
Composta por tribos que vivem da agricultura e da caça, a cultura aka é encontrada em um local de acesso restrito na Índia. Para chegar lá, os linguistas da instituição norte-americana precisaram passar por uma zona montanhosa.
A pesquisa da equipe de Harrison começou em 2008. Para o time, o inventário de sons em koro é completamente distinto da família aka. O mesmo vale para a formação das palavras, feitas a partir da combinação dos fonemas da língua recém-descoberta.
Os estudiosos, que receberam a ajuda do linguista Ganesh Murmu, especialista da Universidade Ranchi, na Índia, colocaram o koro dentro de um grupo de idiomas os quais estão o birmanês e o tibetano. A equipe ainda não sabe dizer como o koro sobreviveu até hoje. Os resultados do trabalho serão publicados na revista Indian Linguistics.

Sobre o texto, responda à questão.
O idioma “koro” pode cair no esquecimento
porque:
Os textos a seguir servirão de base para a realização da questão.
Texto I
Desafio da nossa época é lidar com a abundância
Leandro Narloch, Folha de S.Paulo - 25.abr.2018 às 9h06
A abundância, quem diria, se tornou um problema. A
humanidade passou milênios tentando sobreviver à fome,
ao desabrigo e à escassez: hoje precisa aprender a lidar com
excesso.


Os textos a seguir servirão de base para a realização da questão.
Texto I
Desafio da nossa época é lidar com a abundância
Leandro Narloch, Folha de S.Paulo - 25.abr.2018 às 9h06
A abundância, quem diria, se tornou um problema. A
humanidade passou milênios tentando sobreviver à fome,
ao desabrigo e à escassez: hoje precisa aprender a lidar com
excesso.


Os textos a seguir servirão de base para a realização da questão.
Texto I
Desafio da nossa época é lidar com a abundância
Leandro Narloch, Folha de S.Paulo - 25.abr.2018 às 9h06
A abundância, quem diria, se tornou um problema. A
humanidade passou milênios tentando sobreviver à fome,
ao desabrigo e à escassez: hoje precisa aprender a lidar com
excesso.


Os textos a seguir servirão de base para a realização da questão.
Texto I
Desafio da nossa época é lidar com a abundância
Leandro Narloch, Folha de S.Paulo - 25.abr.2018 às 9h06
A abundância, quem diria, se tornou um problema. A
humanidade passou milênios tentando sobreviver à fome,
ao desabrigo e à escassez: hoje precisa aprender a lidar com
excesso.


Os textos a seguir servirão de base para a realização da questão.
Texto I
Desafio da nossa época é lidar com a abundância
Leandro Narloch, Folha de S.Paulo - 25.abr.2018 às 9h06
A abundância, quem diria, se tornou um problema. A
humanidade passou milênios tentando sobreviver à fome,
ao desabrigo e à escassez: hoje precisa aprender a lidar com
excesso.


Os textos a seguir servirão de base para a realização da questão.
Texto I
Desafio da nossa época é lidar com a abundância
Leandro Narloch, Folha de S.Paulo - 25.abr.2018 às 9h06
A abundância, quem diria, se tornou um problema. A
humanidade passou milênios tentando sobreviver à fome,
ao desabrigo e à escassez: hoje precisa aprender a lidar com
excesso.


Leia o excerto a seguir, extraído do primeiro capítulo de A cidade e as serras, para responder a questão,
- Aqui tens tu, Zé Fernandes - começou Jacinto, encostado à janela do mirante -, a teoria que me governa, bem comprovada. Com estes olhos que recebemos da Madre natureza, lestos e sãos, nós podemos apenas distinguir além, através da Avenida, naquela loja, uma vidraça alumiada. Mais nada! Se eu porém aos meus olhos juntar os dois vidros simples dum binóculo de corridas, percebo, por trás da vidraça, presuntos, queijos, boiões de geleia e caixas de ameixa seca. Concluo portanto que é uma mercearia. Obtive uma noção: tenho sobre ti, que com os olhos desarmados vês só o luzir da vidraça, uma vantagem positiva. Se agora, em vez destes vidros simples, eu usasse os do meu telescópio, de composição mais científica, poderia avistar além, no planeta Marte, os mares, as neves, os canais, o recorte dos golfos, toda a geografia dum astro que circula a milhares de léguas dos Campos Elísios. É outra noção, e tremenda! Tens aqui pois o olho primitivo, o da Natureza, elevado pela Civilização à sua máxima potência de visão. E desde já, pelo lado do olho portanto, eu, civilizado, sou mais feliz que o incivilizado, porque descubro realidades do Universo que ele não suspeita e de que está privado. Aplica esta prova a todos os órgãos e compreenderás o meu princípio.
(Queirós, Eça de. A cidade e as serras. São Paulo: Ateliê, 2007, p. 63-64)
TEXTO A
“No aeroporto, canso de esperar. Um cidadão grisalho explica a um funcionário que as suas duas malas contêm vestidos para senhora. Trinta vestidos. Ante o espanto do outro, ele declara a meia voz: ‘Eu também acho muito, mas vá convencer a minha mulher do contrário...’ Uma inglesa de dois metros de altura trata de liberar dois cãezinhos foxterrier. Seus sapatos de bico fino estão encarregados de comprimir dois formosos pés quarenta e quatro. Por fim, subo a escada de bordo, procuro a poltrona nº 12, ajeito a bagagem de mão, ato o cinto, reclino um pouco mais a poltrona. As pessoas que ficaram no aeroporto viram o avião correr na pista de cimento, decolar, subir mais e mais e desaparecer nos céus claros daquela bela manhã carioca.”
TEXTO B
“Quando o avião aterrissou, sacudindo com guizos os metais e os vidros de bordo, Plínio vinha dormitando. Camilo de um lado e Joan do outro amparavam o seu corpo para que se mantivesse em posição vertical. Avisada, a companhia mandara para junto da escada uma cadeira de rodas e destacara alguns dos seus homens para conduzirem o doente escada abaixo. (...) foram os primeiros a saírem da sala de espera das bagagens: entregaram os talões das malas para dois carregadores, foram para a frente do aeroporto onde um vento de primavera aliviava o calor que haviam sentido a bordo.”
Nos fragmentos acima, retirados, respectivamente, das obras As muralhas de Jericó e Camilo Mortágua, de Josué Guimarães, o narrador refere-se às condições de viagem, usando pontos de vista diferenciados. O primeiro fragmento diz respeito à partida do viajante e é narrado em _________ pessoa; o segundo, ao momento de chegada e é narrado em _________ pessoa. Em ambas as narrativas, o narrador apela para as sensações das personagens, fazendo referência às condições _________ para expressá-las melhor.
“Há cerca de dezesseis anos, desembarcara no Rio de Janeiro, vindo da Europa, o Sr. Camilo Seabra, goiano de nascimento, que ali fora estudar medicina e voltava agora com o diploma na algibeira e umas saudades no coração. Voltava depois de uma ausência de oito anos, tendo visto e admirado as principais coisas que um homem pode ver e admirar por lá, quando não lhe falta gosto nem meios. (...) Quando veio a hora de desembarcar fê-lo com a mesma alegria com que o réu transpõe os umbrais do cárcere. O escaler afastou-se do navio em cujo mastro flutuava uma bandeira tricolor; Camilo murmurou consigo: – Adeus, França! Depois envolveu-se num magnífico silêncio e deixou-se levar para terra. O espetáculo da cidade, que ele não via há muito tempo, sempre lhe prendeu um pouco a atenção. Não tinha porém dentro da alma o alvoroço de Ulisses ao ver a terra da sua pátria. Era antes pasmo e tédio.”
De acordo com o texto, NÃO é correto afirmar que Camilo
INSTRUÇÃO: Para responder a questão, ler o texto que segue, de Cecília Meireles.
“Grande é a diferença entre o turista e o viajante. O primeiro é uma criatura feliz, que parte por este mundo com a sua máquina fotográfica a tiracolo, o guia no bolso, um sucinto vocabulário entre os dentes (...) O viajante é criatura menos feliz, de movimentos mais vagarosos, todo enredado em afetos, querendo morar em cada coisa, descer à origem de tudo, amar loucamente cada aspecto do caminho, desde as pedras mais toscas às mais sublimadas almas do passado, do presente e até do futuro – um futuro que ele nem conhecerá.”
Sobre o turista e o viajante, é correto afirmar que
“A louca agitação das vésperas de partida! Com a algazarra das crianças atrapalhando tudo E a gente esquecendo o que devia trazer , Trazendo coisas que deviam ficar... Mas é que as coisas também querem partir , As coisas também querem chegar A qualquer parte! – desde que não seja Este eterno mesmo lugar... E em vão o Pai procura assumir o comando: Mas acabou-se a autoridade... Só existe no mundo esta grande novidade: VIAJAR!”
Todas as afirmativas estão corretamente associadas ao poema, EXCETO:
O Ferrador de Cavalos
Em que língua falarei ao ferrador de cavalos? Por que, na minha língua de assombros e vogal, só falo a mim mesmo __ ao meu nada e ao meu tudo__ e nem sequer disponho do gesto dos mudos? Se as palavras morrem à míngua como os homens e se o silêncio fala seu próprio idioma, em que língua direi ao homem diferente que ele é meu semelhante quando o vejo ferrar o casco do cavalo? Empunhando o martelo ele me conta histórias de cravos perdidos e cavalos mancos. Palavras que se perdem como ferraduras no caminho do pasto IVO, Lêdo. Noite Misteriosa. Os melhores poemas de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983, (adaptado)
O poema de Lêdo Ivo discute, entre outros tópicos, o tema língua e cultura. A esse respeito, pode se afirmar que
Texto 01
O tempo é
O tempo é qualquer coisa
que ninguém toma nas mãos
e beija no mesmo instante
(ou um instante depois).
Texto 02
PERSONA, Lucinda Nogueira. Entre uma noite e outra. Cuiabá, MT: Entrelinhas, 2014. p. 33.
A persistência da memória. Salvador Dali. Disponível em:
noticias.universia.com/ destaques/noticias/2012/01/07/903289/conhecaa-persistencia-da-memoria-salvador-dali.html Acesso em: fev. 2018.