Questões de Vestibular Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

Foram encontradas 6.451 questões

Ano: 2025 Banca: FUNCERN Órgão: IF-PE Prova: FUNCERN - 2025 - IF-PE - Vestibular - Técnico Integrado |
Q3186436 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

No dia em que o gato falou

      Era uma vez uma dama gentil e senil que tinha um gato siamês. Gato de raça, de bom-tom, de filiação, de ânimo cristão. Lindo gato, gato terno, amigo, pertencente a uma classe quase extinta de antigos deuses egípcios. Esse gato só faltava falar. Manso e inteligente, seu olhar era humano. Mas falar, não falava. E sua dona, triste, todo dia passava uma ou duas horas, repetindo sílabas e palavras para ele, na esperança de que um dia aquela inteligência que via em seu olhar explodisse em sons compreensivos e claros. Mas nada!

      A dama gentil e senil era, naturalmente, incapaz de compreender o fenômeno. Tanto mais que ali mesmo à sua frente, preso a um poleiro de ferro, estava um outro ser, também animal, inferior até ao gato, pois era somente uma pobre ave, mas que falava! Falava mesmo, muito mais do que devia. Um papagaio, que falava pelas tripas do Judas. Curiosa natureza, pensava a mulher, que fazia um gato quase humano, sem fala, e um papagaio cretino mas parlapatão. E quanto mais meditava mais tempo gastava com o gato no colo, tentando métodos, repetindo sílabas, redobrando cuidados para ver se conseguia que seu miado virasse fala.

      Exatamente no dia 16 de maio de 1958 foi que teve a ideia genial. Quando a ideia iluminou seu cérebro, veio acompanhada da crítica, autocrítica: “Mas, como não me ocorreu isso antes?”, perguntou ela para si própria, muito gentil e senil como sempre, mas agora também autopunitiva. “Como não me ocorreu isso antes?” O papagaio viu no brilho do olhar da dona o seu (dele) terrível destino e tentou escapar. Mas estava preso. Foi morto, depenado e cozinhado em menos de uma hora. Pois o raciocínio da mulher era lógico e científico: se desse ao gato o papagaio como alimentação, não era evidente que o gato começaria a falar? Era? Não era? Veria. O gato, a princípio, não quis comer o companheiro. Temendo ver fracassado o seu intuito, a dama gentil e senil procurou forçá-lo. Não conseguindo que o gato comesse o papagaio, bateulhe mesmo — horror! — pela primeira vez. Mas o gato se recusou. Duas horas depois, porém, vencido pela fome, aproximou-se do prato e engoliu o papagaio todo. Imediatamente subiu-lhe uma ânsia no estômago, ele olhou para a dona e, enquanto esta chorava de alegria, começou a gritar (num tom meio currupaco, meio miau-miau-au, mas perfeitamente compreensível):

     — Madame, foge pelo amor de Deus! Foge, madame, que o prédio vai cair! Corre, madame, que o prédio vai cair!

    A mulher, tremendo de emoção e alegria, chorando e rindo, pôs-se a gritar por sua vez:
   
    — Vejam, vejam, meu gatinho fala! Milagre! Milagre! Fala o meu gatinho!

    Mas o gato, fugindo ao seu abraço, saltou para a janela e gritou de novo:

     — Foge, madame, que o prédio vai cair! Madame, foge! — e pulou para a rua.

     Nesse momento, com um estrondo monstruoso, o prédio inteiro veio abaixo, sepultando a dama gentil e senil em meio aos seus escombros.

    O gato, escondido melancolicamente num terreno baldio, ficou vendo o tumulto diante do desastre e comentou apenas, com um gato mais pobre que passava:

     — Veja só que cretina. Passou vida inteira para me fazer falar e, no momento em que falei, não me prestou a mínima atenção.


Moral: O mal do artista é não acreditar na própria criação.


FERNANDES, Millôr. In: Antologia do Pasquim, volume III: 1973-1974. Rio de Janeiro: Desiderata, 2009.
Considerando o contexto de uso, em “[…] um papagaio cretino mas parlapatão […]”, a expressão significa que o papagaio é:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: FUNCERN Órgão: IF-PE Prova: FUNCERN - 2025 - IF-PE - Vestibular - Técnico Integrado |
Q3186435 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

No dia em que o gato falou

      Era uma vez uma dama gentil e senil que tinha um gato siamês. Gato de raça, de bom-tom, de filiação, de ânimo cristão. Lindo gato, gato terno, amigo, pertencente a uma classe quase extinta de antigos deuses egípcios. Esse gato só faltava falar. Manso e inteligente, seu olhar era humano. Mas falar, não falava. E sua dona, triste, todo dia passava uma ou duas horas, repetindo sílabas e palavras para ele, na esperança de que um dia aquela inteligência que via em seu olhar explodisse em sons compreensivos e claros. Mas nada!

      A dama gentil e senil era, naturalmente, incapaz de compreender o fenômeno. Tanto mais que ali mesmo à sua frente, preso a um poleiro de ferro, estava um outro ser, também animal, inferior até ao gato, pois era somente uma pobre ave, mas que falava! Falava mesmo, muito mais do que devia. Um papagaio, que falava pelas tripas do Judas. Curiosa natureza, pensava a mulher, que fazia um gato quase humano, sem fala, e um papagaio cretino mas parlapatão. E quanto mais meditava mais tempo gastava com o gato no colo, tentando métodos, repetindo sílabas, redobrando cuidados para ver se conseguia que seu miado virasse fala.

      Exatamente no dia 16 de maio de 1958 foi que teve a ideia genial. Quando a ideia iluminou seu cérebro, veio acompanhada da crítica, autocrítica: “Mas, como não me ocorreu isso antes?”, perguntou ela para si própria, muito gentil e senil como sempre, mas agora também autopunitiva. “Como não me ocorreu isso antes?” O papagaio viu no brilho do olhar da dona o seu (dele) terrível destino e tentou escapar. Mas estava preso. Foi morto, depenado e cozinhado em menos de uma hora. Pois o raciocínio da mulher era lógico e científico: se desse ao gato o papagaio como alimentação, não era evidente que o gato começaria a falar? Era? Não era? Veria. O gato, a princípio, não quis comer o companheiro. Temendo ver fracassado o seu intuito, a dama gentil e senil procurou forçá-lo. Não conseguindo que o gato comesse o papagaio, bateulhe mesmo — horror! — pela primeira vez. Mas o gato se recusou. Duas horas depois, porém, vencido pela fome, aproximou-se do prato e engoliu o papagaio todo. Imediatamente subiu-lhe uma ânsia no estômago, ele olhou para a dona e, enquanto esta chorava de alegria, começou a gritar (num tom meio currupaco, meio miau-miau-au, mas perfeitamente compreensível):

     — Madame, foge pelo amor de Deus! Foge, madame, que o prédio vai cair! Corre, madame, que o prédio vai cair!

    A mulher, tremendo de emoção e alegria, chorando e rindo, pôs-se a gritar por sua vez:
   
    — Vejam, vejam, meu gatinho fala! Milagre! Milagre! Fala o meu gatinho!

    Mas o gato, fugindo ao seu abraço, saltou para a janela e gritou de novo:

     — Foge, madame, que o prédio vai cair! Madame, foge! — e pulou para a rua.

     Nesse momento, com um estrondo monstruoso, o prédio inteiro veio abaixo, sepultando a dama gentil e senil em meio aos seus escombros.

    O gato, escondido melancolicamente num terreno baldio, ficou vendo o tumulto diante do desastre e comentou apenas, com um gato mais pobre que passava:

     — Veja só que cretina. Passou vida inteira para me fazer falar e, no momento em que falei, não me prestou a mínima atenção.


Moral: O mal do artista é não acreditar na própria criação.


FERNANDES, Millôr. In: Antologia do Pasquim, volume III: 1973-1974. Rio de Janeiro: Desiderata, 2009.
A moral do texto apresenta, a partir da história contada, uma 
Alternativas
Ano: 2025 Banca: FUNCERN Órgão: IF-PE Prova: FUNCERN - 2025 - IF-PE - Vestibular - Técnico Integrado |
Q3186432 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

No dia em que o gato falou

      Era uma vez uma dama gentil e senil que tinha um gato siamês. Gato de raça, de bom-tom, de filiação, de ânimo cristão. Lindo gato, gato terno, amigo, pertencente a uma classe quase extinta de antigos deuses egípcios. Esse gato só faltava falar. Manso e inteligente, seu olhar era humano. Mas falar, não falava. E sua dona, triste, todo dia passava uma ou duas horas, repetindo sílabas e palavras para ele, na esperança de que um dia aquela inteligência que via em seu olhar explodisse em sons compreensivos e claros. Mas nada!

      A dama gentil e senil era, naturalmente, incapaz de compreender o fenômeno. Tanto mais que ali mesmo à sua frente, preso a um poleiro de ferro, estava um outro ser, também animal, inferior até ao gato, pois era somente uma pobre ave, mas que falava! Falava mesmo, muito mais do que devia. Um papagaio, que falava pelas tripas do Judas. Curiosa natureza, pensava a mulher, que fazia um gato quase humano, sem fala, e um papagaio cretino mas parlapatão. E quanto mais meditava mais tempo gastava com o gato no colo, tentando métodos, repetindo sílabas, redobrando cuidados para ver se conseguia que seu miado virasse fala.

      Exatamente no dia 16 de maio de 1958 foi que teve a ideia genial. Quando a ideia iluminou seu cérebro, veio acompanhada da crítica, autocrítica: “Mas, como não me ocorreu isso antes?”, perguntou ela para si própria, muito gentil e senil como sempre, mas agora também autopunitiva. “Como não me ocorreu isso antes?” O papagaio viu no brilho do olhar da dona o seu (dele) terrível destino e tentou escapar. Mas estava preso. Foi morto, depenado e cozinhado em menos de uma hora. Pois o raciocínio da mulher era lógico e científico: se desse ao gato o papagaio como alimentação, não era evidente que o gato começaria a falar? Era? Não era? Veria. O gato, a princípio, não quis comer o companheiro. Temendo ver fracassado o seu intuito, a dama gentil e senil procurou forçá-lo. Não conseguindo que o gato comesse o papagaio, bateulhe mesmo — horror! — pela primeira vez. Mas o gato se recusou. Duas horas depois, porém, vencido pela fome, aproximou-se do prato e engoliu o papagaio todo. Imediatamente subiu-lhe uma ânsia no estômago, ele olhou para a dona e, enquanto esta chorava de alegria, começou a gritar (num tom meio currupaco, meio miau-miau-au, mas perfeitamente compreensível):

     — Madame, foge pelo amor de Deus! Foge, madame, que o prédio vai cair! Corre, madame, que o prédio vai cair!

    A mulher, tremendo de emoção e alegria, chorando e rindo, pôs-se a gritar por sua vez:
   
    — Vejam, vejam, meu gatinho fala! Milagre! Milagre! Fala o meu gatinho!

    Mas o gato, fugindo ao seu abraço, saltou para a janela e gritou de novo:

     — Foge, madame, que o prédio vai cair! Madame, foge! — e pulou para a rua.

     Nesse momento, com um estrondo monstruoso, o prédio inteiro veio abaixo, sepultando a dama gentil e senil em meio aos seus escombros.

    O gato, escondido melancolicamente num terreno baldio, ficou vendo o tumulto diante do desastre e comentou apenas, com um gato mais pobre que passava:

     — Veja só que cretina. Passou vida inteira para me fazer falar e, no momento em que falei, não me prestou a mínima atenção.


Moral: O mal do artista é não acreditar na própria criação.


FERNANDES, Millôr. In: Antologia do Pasquim, volume III: 1973-1974. Rio de Janeiro: Desiderata, 2009.
Considerando as suas características, no texto, existe a presença
Alternativas
Ano: 2025 Banca: FUNCERN Órgão: IF-PE Prova: FUNCERN - 2025 - IF-PE - Vestibular - Técnico Integrado |
Q3186430 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

No dia em que o gato falou

      Era uma vez uma dama gentil e senil que tinha um gato siamês. Gato de raça, de bom-tom, de filiação, de ânimo cristão. Lindo gato, gato terno, amigo, pertencente a uma classe quase extinta de antigos deuses egípcios. Esse gato só faltava falar. Manso e inteligente, seu olhar era humano. Mas falar, não falava. E sua dona, triste, todo dia passava uma ou duas horas, repetindo sílabas e palavras para ele, na esperança de que um dia aquela inteligência que via em seu olhar explodisse em sons compreensivos e claros. Mas nada!

      A dama gentil e senil era, naturalmente, incapaz de compreender o fenômeno. Tanto mais que ali mesmo à sua frente, preso a um poleiro de ferro, estava um outro ser, também animal, inferior até ao gato, pois era somente uma pobre ave, mas que falava! Falava mesmo, muito mais do que devia. Um papagaio, que falava pelas tripas do Judas. Curiosa natureza, pensava a mulher, que fazia um gato quase humano, sem fala, e um papagaio cretino mas parlapatão. E quanto mais meditava mais tempo gastava com o gato no colo, tentando métodos, repetindo sílabas, redobrando cuidados para ver se conseguia que seu miado virasse fala.

      Exatamente no dia 16 de maio de 1958 foi que teve a ideia genial. Quando a ideia iluminou seu cérebro, veio acompanhada da crítica, autocrítica: “Mas, como não me ocorreu isso antes?”, perguntou ela para si própria, muito gentil e senil como sempre, mas agora também autopunitiva. “Como não me ocorreu isso antes?” O papagaio viu no brilho do olhar da dona o seu (dele) terrível destino e tentou escapar. Mas estava preso. Foi morto, depenado e cozinhado em menos de uma hora. Pois o raciocínio da mulher era lógico e científico: se desse ao gato o papagaio como alimentação, não era evidente que o gato começaria a falar? Era? Não era? Veria. O gato, a princípio, não quis comer o companheiro. Temendo ver fracassado o seu intuito, a dama gentil e senil procurou forçá-lo. Não conseguindo que o gato comesse o papagaio, bateulhe mesmo — horror! — pela primeira vez. Mas o gato se recusou. Duas horas depois, porém, vencido pela fome, aproximou-se do prato e engoliu o papagaio todo. Imediatamente subiu-lhe uma ânsia no estômago, ele olhou para a dona e, enquanto esta chorava de alegria, começou a gritar (num tom meio currupaco, meio miau-miau-au, mas perfeitamente compreensível):

     — Madame, foge pelo amor de Deus! Foge, madame, que o prédio vai cair! Corre, madame, que o prédio vai cair!

    A mulher, tremendo de emoção e alegria, chorando e rindo, pôs-se a gritar por sua vez:
   
    — Vejam, vejam, meu gatinho fala! Milagre! Milagre! Fala o meu gatinho!

    Mas o gato, fugindo ao seu abraço, saltou para a janela e gritou de novo:

     — Foge, madame, que o prédio vai cair! Madame, foge! — e pulou para a rua.

     Nesse momento, com um estrondo monstruoso, o prédio inteiro veio abaixo, sepultando a dama gentil e senil em meio aos seus escombros.

    O gato, escondido melancolicamente num terreno baldio, ficou vendo o tumulto diante do desastre e comentou apenas, com um gato mais pobre que passava:

     — Veja só que cretina. Passou vida inteira para me fazer falar e, no momento em que falei, não me prestou a mínima atenção.


Moral: O mal do artista é não acreditar na própria criação.


FERNANDES, Millôr. In: Antologia do Pasquim, volume III: 1973-1974. Rio de Janeiro: Desiderata, 2009.
No primeiro parágrafo, os verbos utilizados representam, em conjunto,
Alternativas
Ano: 2025 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2025 - UEMG - Vestibular - Inglês |
Q3158639 Português
Leia o trecho do artigo e marque a opção que melhor identifica a estratégia argumentativa utilizada.
“No início do mês, o Banco Mundial publicou um estudo que estima as perdas esperadas de aprendizagem dos estudantes brasileiros por conta da pandemia. Os resultados indicam que, apesar de todos os esforços de ensino remoto, as perdas são enormes: antes da pandemia, 50% dos estudantes possuíam um nível de proficiência abaixo do mínimo; após 13 meses de escolas fechadas, esse índice poderá chegar a 71%.”
Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/124506-artigo-import%C3%A2ncia-de-indicadores-de-educa%C3%A7%C3%A3o-para-medir-os-impactos-da-pandemia. Acesso em: 04 de dez. 2024.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2025 - UEMG - Vestibular - Inglês |
Q3158638 Português
"A adoção de energias renováveis tem sido defendida como uma das principais soluções para reduzir o impacto ambiental. Essa abordagem visa diminuir as emissões de gases poluentes." Fonte: OLIVEIRA, Aline, 2024.
De acordo com o trecho, a alternativa que melhor desenvolve a progressão textual é:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2025 - UEMG - Vestibular - Inglês |
Q3158637 Português

Leia a tirinha e responda à próxima questão.

Disponível em:https://clickrec.com.br/wpcontent/uploads/2021/06/196326783_328267598669939_5996653058847598187_n2000x666.jpg. Acesso em: 04 dez. 204

Chico Bento utiliza uma fala característica do seu modo de falar, tal fato representa uma variação linguística. Assinale a opção que não apresenta característica dessa variação. 
Alternativas
Ano: 2025 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2025 - UEMG - Vestibular - Inglês |
Q3158636 Português

Leia a tirinha e responda à próxima questão.

Disponível em:https://clickrec.com.br/wpcontent/uploads/2021/06/196326783_328267598669939_5996653058847598187_n2000x666.jpg. Acesso em: 04 dez. 204

Sobre a linguagem do personagem Chico Bento, podemos afirmar que:
Alternativas
Ano: 2025 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2025 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q3157207 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


O dia em que homens brancos de terno negociaram o futuro dos Indígenas



Na manhã de segunda-feira, 5 de agosto, o governo brasileiro se preparava para enviar às pressas uma comitiva do Ministério dos Povos Indígenas a Mato Grosso do Sul para monitorar os ataques violentos de ruralistas aos Guarani Kaiowá na região de Douradina. Os mercados financeiros viviam mais um dia de pânico, temendo uma recessão nos Estados Unidos. A crise na Venezuela se arrastava (…). Era mais um dia em que o mundo exibia seu mosaico complexo de muitas urgências e profundas assimetrias. Mas nada seria tão relevante para decidir o futuro do planeta quanto uma audiência, naquela mesma data. Em uma pequena sala no 4º andar do prédio onde ministros definem se leis estão sendo aplicadas de acordo com a Constituição brasileira, homens de gravata iriam discutir com representantes dos povos indígenas se deles seria arrancado o direito às terras ocupadas por seus ancestrais desde antes da colonização. Demarcar terras indígenas é uma medida fundamental para garantir a conservação da Amazônia e de todos os biomas. ___________, decisiva para a existência de toda a humanidade.


(Adaptado de DELGADO, Malu. Diário de Guerra. Sumaúma, Brasília, 26 ago. 2024. Disponível em https://sumauma.com/marco-temporal-stf-futuro-indigenas-novas-geracoes/. Acesso em 26/09/2024.)

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto.
Alternativas
Ano: 2025 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2025 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q3157205 Português
Leia, a seguir, a transcrição da segunda parte da entrevista de Grada Kilomba.

Parte II
É uma linguagem que trabalha exatamente com as binaridades (...) e divide a existência humana entre duas identidades: o feminino e o masculino, o que é extremamente problemático, porque não leva em conta a complexidade de gêneros (...). É um enorme nó que nós temos que desatar e que mostra que a língua portuguesa não é neutra. É uma língua que traz consigo um exercício do poder, que determina identidades, e que determina quem é “normal” e quem é desviante, e que determina também uma equação que é: quem pode falar e representar a condição humana? O que que significa ser um erro ortográfico na tua própria língua? Que violência é essa quando determinadas identidades não podem existir?
(Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=m-EyJXtlJ0M. Acesso em 26/08/2024.)

Qual alternativa melhor resume os argumentos da autora?
Alternativas
Ano: 2025 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2025 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q3157200 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.


Do ponto de vista psicológico, sofrimentos ligados às marcas do pertencimento indígena subjazem esforços para se negar o pertencimento, para apagar as potenciais marcas na língua, gestualidade e até mesmo do cultivo da espiritualidade. Mas o sofrimento persiste quando a pessoa tenta se diluir nas demais categorias. É notável, hoje, que a atuação psicológica no campo do burnout étnico-racial aponte a sobrecarga de pessoas que acabam por se esforçar, muito além do que seria necessário para excelência em seu desempenho no trabalho, com tarefas extras que envolvem apagar os efeitos das marcas de seu pertencimento étnico-racial ou lidar com os efeitos que essas marcas têm no ambiente de trabalho. Chegando, em alguns casos, a situações de grave adoecimento, cujas causas nem sempre são facilmente identificáveis pela pessoa que sofre.

(GUIMARÃES, Danilo Silva. Para celebrar o dia dos povos indígenas. In: Jornal da USP. Disponível em https://jornal.usp.br/articulistas/danilo-silva-guimaraes/para-celebrar-o-dia-dos- -povos-indigenas/. Acesso em 30/08/2024.)
Com base no texto, assinale a alternativa correta
Alternativas
Ano: 2025 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2025 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q3157198 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.


Se pensarmos o Brasil a partir das cosmologias e histórias indígenas, veremos que esta nação é múltipla e nela coexistem maneiras distintas de pensar e de viver. E mesmo que a vivência em um território comum nos coloque o desafio de construir um campo de ação política que nos unifique como cidadãos, as cosmologias indígenas não podem ser reduzidas às formas ocidentais de pensar e de ordenar o mundo.

As experiências e os saberes indígenas consideram o universo em sua totalidade e inserem o ser humano em uma complexa rede de relações que envolvem os seres, naturais e sobrenaturais, integrando a vida como um todo. Essas cosmologias não se confundem e nem podem ser contidas dentro da lógica materialista e mercadológica, com a qual estamos habituados.

(BONIN, Iara Tatiana. Cosmovisão indígena e modelo de desenvolvimento. In: Encarte Pedagógico V – Jornal Porantim, ano XXXVI, n. 376, Brasília, Junho/Julho 2015, p.1.)
Segundo o texto, a construção de um campo de ação política comum para brasileiros, indígenas e não indígenas, exige que se considere a visão complexa dos povos originários
Alternativas
Ano: 2025 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2025 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q3157196 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Brasil pode perder o Pantanal até o fim deste século, afirma Marina Silva



Sofrendo com secas e incêndios extremos, o Pantanal pode ser destruído por completo até o fim deste século se o mundo não for capaz de reverter as mudanças climáticas causadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis, que estão provocando eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e intensos. Foi o que disse a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em audiência na Comissão de Meio Ambiente do Senado na 4ª feira (4/9) sobre as queimadas e a estiagem prolongada que atinge a maior parte do país – com prejuízo maior ao Pantanal e à Amazônia.


Marina não tirou o fim da maior planície alagável do planeta da cabeça. A Ministra mencionou o que cientistas de todo o mundo apontam há décadas: ou agimos para conter a crise climática, eliminando petróleo, gás fóssil e carvão, combatendo o desmatamento e modificando o uso do solo pelo setor agropecuário, ou ela irá acabar com biomas, com a biodiversidade e com a Humanidade. [...].


(Adaptado de ClimaInfo, 5 de setembro de 2024. Disponível em https://climainfo. org.br/ 2024/09/04/brasil-pode-perder-o-pantanal-ate-o-fim-deste-seculo-afirma-marina-silva/. Acesso em 12/09/2024.)

No excerto “Marina não tirou o fim da maior planície alagável do planeta da cabeça”, a expressão “maior planície alagável” é empregada como recurso para retomar
Alternativas
Ano: 2025 Banca: COMVEST - UNICAMP Órgão: UNICAMP Prova: COMVEST - UNICAMP - 2025 - UNICAMP - Vestibular Indígena |
Q3157194 Português

Leia a charge a seguir.


Q1.png (358×245)



(Charge extraída do Jornal Porantim. Porantim, ano XLVI, n. 466, Brasíllia, Junho 2024, p. 2.)



É possível afirmar que a linguagem não verbal da charge explora em relação à demarcação de terras indígenas no Brasil,

Alternativas
Ano: 2024 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2024 - UFPR - 1ª Fase - Prova de Conhecimentos Gerais |
Q3271518 Português
Leia o texto a seguir:

A Lua está encolhendo

A exemplo de uma uva que se enruga ao virar uma passa, a Lua está encolhendo e ganhando vincos. Mas por não ser feito de matéria flexível como a fruta, o astro se deforma de modo mais violento. As falhas geológicas se multiplicam e terremotos e deslizamentos de terra se tornam mais comuns. A circunferência da Lua diminuiu mais de 45 metros nas últimas centenas de milhões de anos à medida que seu núcleo foi se resfriando. Pesquisadores da Nasa, a agência espacial norte-americana, e de universidades e institutos da América do Norte verificaram que a contração lunar provocou o surgimento de falhas tectônicas no polo sul lunar. Algumas regiões afetadas pelas deformações e instabilidades de terreno se situam em áreas cogitadas como local de pouso da missão Artemis 3, iniciativa da Nasa prevista para 2026 que pretende levar novamente astronautas para a Lua. “Nossa modelagem sugere que terremotos superficiais capazes de produzir fortes tremores de solo na região polar sul são possíveis de ocorrer a partir de eventos de deslizamento em falhas existentes ou novas que venham a se formar”, diz o geólogo Thomas Watters, do Instituto Smithsonian, autor principal do estudo, em comunicado à imprensa.

A Lua está encolhendo, Revista Pesquisa FAPESP, n. 337, p. 7, mar. 2024.

De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2024 - UFPR - 1ª Fase - Prova de Conhecimentos Gerais |
Q3271517 Português
Todas as grandes línguas de cultura que conhecemos hoje, ao longo de sua história, passaram por um processo de estandardização. Por estandardização, entenderemos aqui o fato de que a língua assume uma mesma forma para a maioria dos usuários e passa a obedecer a modelos definidos. No processo de estandardização de uma língua entram, às vezes, fatores de natureza extralinguística. Em poucos séculos, a invenção da imprensa fez com que as mesmas obras pudessem ser lidas exatamente com o mesmo texto em lugares diferentes. Antes da imprensa, elas circulavam em versões manuscritas, produzidas a bico-de-pena em oficinas de cópia: a ignorância dos empregados a respeito do assunto da obra, suas diferenças de formação, a própria lentidão da tarefa, que obrigava a utilizar vários copistas na produção de um mesmo manuscrito, faziam com que o texto copiado se alterasse ao longo do tempo. No século XX, a estandardização da língua esteve intimamente ligada à explosão dos meios de comunicação de massa (o rádio, a televisão, o jornal, o outdoor e a internet), e a algumas grandes tendências da educação, como a generalização do ensino primário, que gerou um mercado de livros didáticos de grandes proporções e levou à criação de uma rica literatura infantil. É difícil avaliar de maneira exata a influência de todos esses fatores extralinguísticos, mas o certo é que eles contribuíram para uniformizar a língua e frear suas mudanças.


Ilari, R.; Basso, R. O português da gente: a língua que estudamos a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006. p. 197-199. Adaptado.
Assinale a alternativa que apresenta a ideia central do texto.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR Prova: NC-UFPR - 2024 - UFPR - 1ª Fase - Prova de Conhecimentos Gerais |
Q3271516 Português
Todas as grandes línguas de cultura que conhecemos hoje, ao longo de sua história, passaram por um processo de estandardização. Por estandardização, entenderemos aqui o fato de que a língua assume uma mesma forma para a maioria dos usuários e passa a obedecer a modelos definidos. No processo de estandardização de uma língua entram, às vezes, fatores de natureza extralinguística. Em poucos séculos, a invenção da imprensa fez com que as mesmas obras pudessem ser lidas exatamente com o mesmo texto em lugares diferentes. Antes da imprensa, elas circulavam em versões manuscritas, produzidas a bico-de-pena em oficinas de cópia: a ignorância dos empregados a respeito do assunto da obra, suas diferenças de formação, a própria lentidão da tarefa, que obrigava a utilizar vários copistas na produção de um mesmo manuscrito, faziam com que o texto copiado se alterasse ao longo do tempo. No século XX, a estandardização da língua esteve intimamente ligada à explosão dos meios de comunicação de massa (o rádio, a televisão, o jornal, o outdoor e a internet), e a algumas grandes tendências da educação, como a generalização do ensino primário, que gerou um mercado de livros didáticos de grandes proporções e levou à criação de uma rica literatura infantil. É difícil avaliar de maneira exata a influência de todos esses fatores extralinguísticos, mas o certo é que eles contribuíram para uniformizar a língua e frear suas mudanças.


Ilari, R.; Basso, R. O português da gente: a língua que estudamos a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006. p. 197-199. Adaptado.
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
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Q3271513 Português
Entenda os juros

Juros são o valor do dinheiro no tempo. Ou seja, funcionam como se fossem o aluguel do dinheiro. Os bancos e outras instituições financeiras fazem a intermediação entre quem tem dinheiro (poupador ou investidor) e quem precisa de dinheiro (tomador ou devedor). Se você é um poupador/investidor, o dinheiro que você aplicou na instituição financeira será emprestado ao tomador/devedor, que pagará o valor, mais juros ao banco. O banco, por sua vez, fica com parcela do valor pago como remuneração e devolve a você a quantia com juros no momento futuro, conforme combinado.

O tomador vai devolver ao banco um valor superior ao que tomou emprestado e o poupador vai receber um montante maior do que o investido.


Taxa de juros
É o preço do “aluguel” do dinheiro por um período de tempo; percentual calculado pela divisão dos juros contratados pelo capital emprestado/poupado.
Se os juros cobrados pelo empréstimo de R$1.000 durante um ano forem R$80, significa que o tomador pagou uma taxa de juros de 8% a.a. (ao ano). O cálculo é feito da seguinte forma: juros/capital, ou seja 80/1.000 = 8/100 por ano = 8% a.a.
Por outro lado, considere o cenário em que um investimento de R$ 1.000 renda à taxa de juros de 5% a.a. (ao ano). Assim, o investidor receberá R$5 por cada R$100 investidos (5/100) durante um ano, o que, ao final do período, totalizará o montante de R$1.050.


Disponível em: https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira/entendajuro.
Analise a seguinte situação:

  Você investiu R$ 3.500,00 em uma instituição financeira, com uma taxa de juros de 8% ao ano.

Assinale a alternativa que define o valor do lucro após um ano.
Alternativas
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Q3271512 Português
Entenda os juros

Juros são o valor do dinheiro no tempo. Ou seja, funcionam como se fossem o aluguel do dinheiro. Os bancos e outras instituições financeiras fazem a intermediação entre quem tem dinheiro (poupador ou investidor) e quem precisa de dinheiro (tomador ou devedor). Se você é um poupador/investidor, o dinheiro que você aplicou na instituição financeira será emprestado ao tomador/devedor, que pagará o valor, mais juros ao banco. O banco, por sua vez, fica com parcela do valor pago como remuneração e devolve a você a quantia com juros no momento futuro, conforme combinado.

O tomador vai devolver ao banco um valor superior ao que tomou emprestado e o poupador vai receber um montante maior do que o investido.


Taxa de juros
É o preço do “aluguel” do dinheiro por um período de tempo; percentual calculado pela divisão dos juros contratados pelo capital emprestado/poupado.
Se os juros cobrados pelo empréstimo de R$1.000 durante um ano forem R$80, significa que o tomador pagou uma taxa de juros de 8% a.a. (ao ano). O cálculo é feito da seguinte forma: juros/capital, ou seja 80/1.000 = 8/100 por ano = 8% a.a.
Por outro lado, considere o cenário em que um investimento de R$ 1.000 renda à taxa de juros de 5% a.a. (ao ano). Assim, o investidor receberá R$5 por cada R$100 investidos (5/100) durante um ano, o que, ao final do período, totalizará o montante de R$1.050.


Disponível em: https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira/entendajuro.
Considere as seguintes afirmativas:
1. As instituições financeiras atuam no meio do processo entre o investidor e o devedor. 2. O devedor é o participante que sai lucrando no processo de empréstimo de dinheiro dos bancos. 3. A taxa de juros define o valor da administração bancária na gestão de investimentos financeiros. 4. O valor dos juros pago pelo devedor é igual ao valor lucrado pelo investidor.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
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Q3271510 Português
Tragédia no RS apaga pessoas negras e escancara racismo ambiental


No início dos anos 2000, viajei a Mato Grosso do Sul para participar de um evento universitário. Lembro que na época eu causei espanto em alguns participantes ao dizer que eu era de Porto Alegre. A surpresa vinha acompanhada de um questionamento: “Não sabia que tinha negros no Rio Grande Sul”. Ao longo dos anos experimentei essa reação diversas vezes, em contextos e lugares diferentes.

Essa percepção faz parte de um senso comum bastante arraigado no Brasil, e é fruto de um projeto de embranquecimento e apagamento das comunidades negras no estado. Um projeto bem-sucedido que há séculos invisibiliza não só a presença de pessoas negras, como também sua contribuição crucial na construção do estado.

O imaginário popular é este: o Rio Grande do Sul é branco, constituído por uma grande colônia alemã, de ares europeus, lugar em que os moradores nem falam português. Um estereótipo que é reforçado pelas imagens dos municípios como Gramado e Canela, com seus chalés, fábricas de chocolates, vinhos e cafés coloniais.

Obviamente que existe uma inegável contribuição da colonização europeia na formação do estado, no entanto, o que se coloca aqui é a supervalorização dessa cultura e o apagamento de outras.

Segundo dados do próprio governo do estado, o Rio Grande do Sul tem uma população negra de 21%. Os levantamentos também mostram que os negros são os mais pobres, ganham salários mais baixos e têm menos acesso à educação e à saúde quando comparados aos brancos. Além disso, a representatividade na política é pequena: apenas na última eleição foi eleita a primeira bancada negra de Porto Alegre.

As enchentes no Rio Grande do Sul revelam a existência de uma segregação racial no estado. A tragédia atingiu de maneira significativa a região metropolitana de Porto Alegre, por exemplo, um lugar onde reside grande parte da população negra e periférica.

Portanto, são comunidades inteiras pertencentes a uma classe operária, que ocupam áreas de risco e que estão propensas a serem as primeiras vítimas das catástrofes climáticas.

Não se pode falar em reconstrução de um estado sem levar em consideração os efeitos do racismo ambiental. A reconstrução deve se dar num contexto compreendendo que, historicamente, as comunidades periféricas, negras, quilombolas e indígenas não tiveram acesso a serviços básicos como saneamento, água potável, luz, acesso à internet, saúde e educação de qualidade.

As enchentes escancararam o racismo ambiental, portanto, será preciso dar atenção ainda maior às desigualdades raciais para uma reconstrução justa e humana.


Disponível em: https://www.geledes.org.br/tragedia-no-rs-apaga-pessoas-negras-e-escancara-racismo-ambiental. Adaptado. 
Assinale a alternativa que sintetiza a experiência relatada em primeira pessoa, no primeiro parágrafo.
Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: C
4: C
5: D
6: A
7: C
8: B
9: D
10: C
11: C
12: C
13: B
14: C
15: D
16: B
17: C
18: B
19: A
20: E