Questões de Vestibular Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

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Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111457 Português
        Por onde pude andar, no Brasil ou em outros cantos do mundo, prestei mais atenção nas águas do que nas edificações urbanas que se debruçam sobre elas  pois todos os nossos assentamentos humanos, na Europa, na Ásia, na África, por todos os lados, sempre foram atraídos pelos rios. Nas salas de aula, as crianças escutam que uma das civilizações mais antigas do mundo nasceu no delta do rio Nilo, no Egito, cujas águas irrigavam suas margens, propiciando condições para a agricultura e para sua civilização. Sempre estivemos perto da água, mas parece que aprendemos muito pouco com a fala dos rios. As cidades, principalmente as grandes, foram se espalhando por cima dos corpos dos rios a ponto de não termos quase mais nenhum respeito por eles. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegida por muros, e o resto do lado de fora — indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Além disso, as metrópoles são um sorvedouro de energia. Ainda há quem tenha a pachorra de dizer que o Brasil é vanguarda na produção de energia limpa. Eu não sei que história é essa, se você botar um filtro de sangue nas hidrelétricas de Tucuruí, Balbina, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, ele entope.


Ailton Krenak. Futuro ancestral. Companhia das Letras, 2022 (com adaptações).  



Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos a ele relacionados, julgue o item.

O planejamento urbano do século XIX, embasado em princípios higienistas, incorporou intervenções como a canalização de rios, priorizando a funcionalidade ecológica e os fluxos naturais como elementos essenciais no planejamento urbano. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111456 Português
        Por onde pude andar, no Brasil ou em outros cantos do mundo, prestei mais atenção nas águas do que nas edificações urbanas que se debruçam sobre elas  pois todos os nossos assentamentos humanos, na Europa, na Ásia, na África, por todos os lados, sempre foram atraídos pelos rios. Nas salas de aula, as crianças escutam que uma das civilizações mais antigas do mundo nasceu no delta do rio Nilo, no Egito, cujas águas irrigavam suas margens, propiciando condições para a agricultura e para sua civilização. Sempre estivemos perto da água, mas parece que aprendemos muito pouco com a fala dos rios. As cidades, principalmente as grandes, foram se espalhando por cima dos corpos dos rios a ponto de não termos quase mais nenhum respeito por eles. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegida por muros, e o resto do lado de fora — indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Além disso, as metrópoles são um sorvedouro de energia. Ainda há quem tenha a pachorra de dizer que o Brasil é vanguarda na produção de energia limpa. Eu não sei que história é essa, se você botar um filtro de sangue nas hidrelétricas de Tucuruí, Balbina, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, ele entope.


Ailton Krenak. Futuro ancestral. Companhia das Letras, 2022 (com adaptações).  



Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos a ele relacionados, julgue o item.

Uma das formas de proteger a qualidade da água e sua quantidade nas nascentes dos rios, bem como os ecossistemas associados é o estabelecimento das áreas de proteção permanente.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111455 Português
        Por onde pude andar, no Brasil ou em outros cantos do mundo, prestei mais atenção nas águas do que nas edificações urbanas que se debruçam sobre elas  pois todos os nossos assentamentos humanos, na Europa, na Ásia, na África, por todos os lados, sempre foram atraídos pelos rios. Nas salas de aula, as crianças escutam que uma das civilizações mais antigas do mundo nasceu no delta do rio Nilo, no Egito, cujas águas irrigavam suas margens, propiciando condições para a agricultura e para sua civilização. Sempre estivemos perto da água, mas parece que aprendemos muito pouco com a fala dos rios. As cidades, principalmente as grandes, foram se espalhando por cima dos corpos dos rios a ponto de não termos quase mais nenhum respeito por eles. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegida por muros, e o resto do lado de fora — indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Além disso, as metrópoles são um sorvedouro de energia. Ainda há quem tenha a pachorra de dizer que o Brasil é vanguarda na produção de energia limpa. Eu não sei que história é essa, se você botar um filtro de sangue nas hidrelétricas de Tucuruí, Balbina, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, ele entope.


Ailton Krenak. Futuro ancestral. Companhia das Letras, 2022 (com adaptações).  



Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos a ele relacionados, julgue o item.

O raciocínio exposto nos dois últimos períodos do texto aponta para a contradição existente na afirmação de que o Brasil se destaca na produção energia limpa, dados os inúmeros conflitos sociais gerados na instalação de usinas hidrelétricas, seja pelo impacto direto e permanente causado na vida dos povos indígenas e tradicionais, seja pela exploração do trabalho dos operários da construção civil.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111453 Português
        Por onde pude andar, no Brasil ou em outros cantos do mundo, prestei mais atenção nas águas do que nas edificações urbanas que se debruçam sobre elas  pois todos os nossos assentamentos humanos, na Europa, na Ásia, na África, por todos os lados, sempre foram atraídos pelos rios. Nas salas de aula, as crianças escutam que uma das civilizações mais antigas do mundo nasceu no delta do rio Nilo, no Egito, cujas águas irrigavam suas margens, propiciando condições para a agricultura e para sua civilização. Sempre estivemos perto da água, mas parece que aprendemos muito pouco com a fala dos rios. As cidades, principalmente as grandes, foram se espalhando por cima dos corpos dos rios a ponto de não termos quase mais nenhum respeito por eles. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegida por muros, e o resto do lado de fora — indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Além disso, as metrópoles são um sorvedouro de energia. Ainda há quem tenha a pachorra de dizer que o Brasil é vanguarda na produção de energia limpa. Eu não sei que história é essa, se você botar um filtro de sangue nas hidrelétricas de Tucuruí, Balbina, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, ele entope.


Ailton Krenak. Futuro ancestral. Companhia das Letras, 2022 (com adaptações).  



Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos a ele relacionados, julgue o item.

As sociedades indígenas e os povos quilombolas estabeleceram, ao longo dos séculos, uma relação equilibrada com os ecossistemas, e suas técnicas de plantio, de construção e de convivência sustentáveis contribuíram para a preservação dos rios e do meio ambiente. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111447 Português
        A lei da prosa machadiana seria algo como a miniaturização ou o diagrama do vaivém ideológico da classe dirigente brasileira, articulada com o mercado e o progresso internacionais, bem como com a escravidão e o clientelismo locais. Um vaivém que resume o vexame pátrio, mas não se esgota nele, pois diz respeito também à história global de que o mesmo Brasil é parte efetiva, ainda que moralmente condenada: a ordem burguesa no seu todo não se pauta pela norma burguesa. Mas a imparcialidade machadiana vai mais longe, e faz que o mundo do arbítrio, desqualificado pelo confronto com a norma burguesa e europeia, seja também a testemunha viva da relatividade desta, movimento que leva aos assuntos centrais da literatura moderna, ligados justamente ao limite da civilização burguesa. Enfim, a inferioridade pátria existe, mas o metro que a mede não é também inocente, embora hegemônico. Trata-se de uma posição antimítica e duas vezes negativa, isenta de ufanismo conservador bem como de abdicação do juízo diante de Europa e progresso, uma posição racional e sem absolutos, que em cem anos não envelheceu. 


Roberto Schwarz. Complexo, nacional, moderno, negativo. In: Machado de Assis.
Obra completa. São Paulo: Nova Aguilar, 2021, p. 195 (com adaptações). 
A partir da leitura do trecho de texto precedente, faça o que se pede no item a seguir, que é do tipo C. 

Assinale a opção correta acerca da obra de Machado de Assis.

C Machado de Assis alcançou uma perspectiva verdadeira da realidade ao refletir artisticamente sobre uma contradição que em nível local e universal desafia a sociedade humana sob o capitalismo: “a ordem burguesa no seu todo não se pauta pela norma burguesa”. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111446 Português
Texto I


       A Universidade de Brasília (UnB) celebrou em junho de 2023 os 20 anos da aprovação da sua política de cotas raciais. A universidade foi a primeira instituição federal de ensino superior do país a adotar a iniciativa. Desde 2004, primeiro ano de implantação da política, 38.042 estudantes entraram na universidade pelo referido sistema. No início, a política previa que 20% das vagas de graduação seriam destinadas a candidatos negros. Após a Lei de Cotas, de 2012, a instituição destina 50% para estudantes de escolas públicas, com base nos critérios de renda e raça, e mantém 5% das vagas exclusivas para negros. Em 2020, a universidade estendeu a política de cotas para a pós-graduação, destinando 20% das vagas para candidatos negros, indígenas e quilombolas. 


Internet: <agenciabrasil.ebc.com.br> (com adaptações). 



Texto II


        Em solo brasileiro, as lutas dos povos negros por acesso à educação antirracista e pelo direito à história culminaram na promulgação da Lei n.º 10.639/2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino das histórias e culturas africanas e afro-brasileiras nas escolas. Tal dispositivo foi alterado pela Lei n.º 11.645/2008, quando a história dos povos indígenas foi também incluída. Esse fato implica assumir que é parte das estratégias de domínio colonial o controle da escrita e do ensino de história, e que os movimentos sociais negros e indígenas protagonizaram um dos mais profundos debates em torno da história da educação brasileira e de enfrentamento ao eurocentrismo na produção do conhecimento. 


Elisângela de Santana e Leandro de Jesus. História
da África, diáspora e perspectivas emancipatórias.
In: Revista História Hoje, v. 12, n.º 25, 2023 (com adaptações). 

Tendo como referência os textos I e II, precedentes, julgue o próximo item. 


Ambos os textos abordam ações de combate ao racismo que ocorreram no Brasil ao longo das últimas duas décadas e resultaram em importantes conquistas como o aumento da presença de estudantes negros e indígenas nas universidades públicas brasileiras.


Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111445 Português
Texto I


       A Universidade de Brasília (UnB) celebrou em junho de 2023 os 20 anos da aprovação da sua política de cotas raciais. A universidade foi a primeira instituição federal de ensino superior do país a adotar a iniciativa. Desde 2004, primeiro ano de implantação da política, 38.042 estudantes entraram na universidade pelo referido sistema. No início, a política previa que 20% das vagas de graduação seriam destinadas a candidatos negros. Após a Lei de Cotas, de 2012, a instituição destina 50% para estudantes de escolas públicas, com base nos critérios de renda e raça, e mantém 5% das vagas exclusivas para negros. Em 2020, a universidade estendeu a política de cotas para a pós-graduação, destinando 20% das vagas para candidatos negros, indígenas e quilombolas. 


Internet: <agenciabrasil.ebc.com.br> (com adaptações). 



Texto II


        Em solo brasileiro, as lutas dos povos negros por acesso à educação antirracista e pelo direito à história culminaram na promulgação da Lei n.º 10.639/2003, que instituiu a obrigatoriedade do ensino das histórias e culturas africanas e afro-brasileiras nas escolas. Tal dispositivo foi alterado pela Lei n.º 11.645/2008, quando a história dos povos indígenas foi também incluída. Esse fato implica assumir que é parte das estratégias de domínio colonial o controle da escrita e do ensino de história, e que os movimentos sociais negros e indígenas protagonizaram um dos mais profundos debates em torno da história da educação brasileira e de enfrentamento ao eurocentrismo na produção do conhecimento. 


Elisângela de Santana e Leandro de Jesus. História
da África, diáspora e perspectivas emancipatórias.
In: Revista História Hoje, v. 12, n.º 25, 2023 (com adaptações). 

Tendo como referência os textos I e II, precedentes, julgue o próximo item. 


As políticas públicas citadas nos textos I e II abordam ações afirmativas e de reparação histórica que procuram enfrentar os efeitos de séculos de escravidão e exploração, nos períodos colonial e imperial, e os do racismo, que estruturam a história do Brasil. 


Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111432 Português




Candido Portinari. Meninos brincando.

Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.






Roger Mayne. Handstand. London, 1956.

Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.




           O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.  



Graciliano Ramos. Infância.

Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15. 

Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte. 

A declaração do narrador de que “O mundo era complicado” não corresponde à visão de mundo de um adulto, pois expressa a incapacidade da mente infantil em formação de compreender fenômenos básicos como a diferença entre a água no pote e aquela contida no açude. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111431 Português




Candido Portinari. Meninos brincando.

Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.






Roger Mayne. Handstand. London, 1956.

Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.




           O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.  



Graciliano Ramos. Infância.

Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15. 

Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte. 

Do trecho “Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava” infere-se que a percepção do açude pela perspectiva infantil, aberta ao contato mais dinâmico com os objetos, vistos ao revés como nas imagens apresentadas, mostra-se mais criativa, móvel e realista que a experimentada pelos adultos já integrados a uma visão estanque da realidade. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111429 Português




Candido Portinari. Meninos brincando.

Rio de Janeiro, 1955. Internet:<www.portinari.org.br>.






Roger Mayne. Handstand. London, 1956.

Internet: <viewingroom.huxleyparlour.com>.




           O pátio, que se desdobrava diante do copiar, era imenso, julgo que não me atreveria a percorrê-lo. O fim dele tocava o céu. Um dia, entretanto, achei-me além do pátio, além do céu. Como cheguei ali não sei. Homens cavavam o chão, um buraco se abria, medonho, precipício que me encolhia apavorado entre montanhas erguidas nas bordas. Para que estariam fazendo aquela toca profunda? Para que estariam construindo aqueles montes que um pó envolvia como fumaça? Retraí-me na admiração que me causava o extraordinário formigueiro. As formigas suavam, as camisas brancas tingiam-se, enegreciam, ferramentas cravavam-se na terra, outras jogavam para cima o nevoeiro que formava os morros. (...) O que então me pasmou foi o açude, maravilha, água infinita onde patos e marrecos nadavam. Surpreenderam-me essas criaturas capazes de viver no líquido. O mundo era complicado. O maior volume de água conhecido antes continha-se no bojo de um pote e aquele enorme vaso metido no chão, coberto de folhas verdes, flores, aves que mergulhavam de cabeça para baixo, desarranjava-me a ciência. Com dificuldade, estabeleci relação entre o fenômeno singular e a cova fumacenta. Esta, porém, fora aberta numa região distante, e o açude se estirava defronte da casa. Estava ali, mas tinha caprichos, mudava de lugar, não se aquietava, era uma coisa vagabunda.  



Graciliano Ramos. Infância.

Rio de Janeiro: Record, 2003, pp. 14 e 15. 

Considerando as imagens apresentadas e o texto precedente, extraído de Infância, obra em que o escritor Graciliano Ramos narra suas memórias infantis, julgue o item seguinte. 

A forma narrativa em primeira pessoa impede o narrador - um escritor experiente - de se aproximar da perspectiva infantil do personagem, uma vez que é impossível, mesmo para um artista, representar esteticamente o seu outro de classe, gênero ou etnia. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107557 Português
     O ChatGPT é uma ferramenta capaz de reproduzir, com alta precisão, respostas e comentários a indagações realizadas por um ser humano, imitando uma conversação com evidente naturalidade. A sua versão generativa possibilita a produção de novos conteúdos por meio do aprendizado de máquina, o que significa, resumidamente, que a máquina aprende de forma “autônoma” à medida que é utilizada pelas pessoas. Quanto mais “aprende”, mais sofisticadas vão se tornando suas interações com o humano do outro lado da tela.

    Atualmente, para além de textos escritos, existem sites de IA generativa (IAg) para a criação de imagens, vídeos, sons, tudo a partir de comandos direcionados por seres humanos, que solicitam o que desejam que a máquina crie. É necessário que instituições de ensino invistam em capacitação e conscientização sobre o uso ético e responsável da IAg, abordando os benefícios e os limites dessa tecnologia.

     É importante que se adote uma postura não apocalíptica em torno das suas possibilidades, mas que se capacite para o seu uso segundo uma perspectiva crítica. Também é relevante criar iniciativas que garantam uma IAg mais inclusiva, considerados os públicos cujas representações são frequentemente estereotipadas, sem deixar de dar visibilidade à pluralidade de intersecções possíveis. 


Flávia Cesarino Costa. Entre apatia e desconfiança:
apropriações da inteligência artificial generativa por jovens estudantes. In: Revista Interamericana de Comunicação (com adaptações). 

Considerando a temática tratada no texto precedente e a reflexão filosófica que ela suscita, julgue o próximo item.

A presença da IAg entre os jovens revela como os algoritmos estão sendo usados para o enfrentamento das desigualdades sociais, haja vista a presença dessas tecnologias em todo o território nacional e entre todas as classes sociais. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107556 Português
     O ChatGPT é uma ferramenta capaz de reproduzir, com alta precisão, respostas e comentários a indagações realizadas por um ser humano, imitando uma conversação com evidente naturalidade. A sua versão generativa possibilita a produção de novos conteúdos por meio do aprendizado de máquina, o que significa, resumidamente, que a máquina aprende de forma “autônoma” à medida que é utilizada pelas pessoas. Quanto mais “aprende”, mais sofisticadas vão se tornando suas interações com o humano do outro lado da tela.

    Atualmente, para além de textos escritos, existem sites de IA generativa (IAg) para a criação de imagens, vídeos, sons, tudo a partir de comandos direcionados por seres humanos, que solicitam o que desejam que a máquina crie. É necessário que instituições de ensino invistam em capacitação e conscientização sobre o uso ético e responsável da IAg, abordando os benefícios e os limites dessa tecnologia.

     É importante que se adote uma postura não apocalíptica em torno das suas possibilidades, mas que se capacite para o seu uso segundo uma perspectiva crítica. Também é relevante criar iniciativas que garantam uma IAg mais inclusiva, considerados os públicos cujas representações são frequentemente estereotipadas, sem deixar de dar visibilidade à pluralidade de intersecções possíveis. 


Flávia Cesarino Costa. Entre apatia e desconfiança:
apropriações da inteligência artificial generativa por jovens estudantes. In: Revista Interamericana de Comunicação (com adaptações). 

Considerando a temática tratada no texto precedente e a reflexão filosófica que ela suscita, julgue o próximo item.

O reconhecimento de que a IAg tende a reproduzir estereótipos de gênero e raça é um fator relevante para a constituição de iniciativas que possam garantir uma IAg mais inclusiva. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107555 Português
     O ChatGPT é uma ferramenta capaz de reproduzir, com alta precisão, respostas e comentários a indagações realizadas por um ser humano, imitando uma conversação com evidente naturalidade. A sua versão generativa possibilita a produção de novos conteúdos por meio do aprendizado de máquina, o que significa, resumidamente, que a máquina aprende de forma “autônoma” à medida que é utilizada pelas pessoas. Quanto mais “aprende”, mais sofisticadas vão se tornando suas interações com o humano do outro lado da tela.

    Atualmente, para além de textos escritos, existem sites de IA generativa (IAg) para a criação de imagens, vídeos, sons, tudo a partir de comandos direcionados por seres humanos, que solicitam o que desejam que a máquina crie. É necessário que instituições de ensino invistam em capacitação e conscientização sobre o uso ético e responsável da IAg, abordando os benefícios e os limites dessa tecnologia.

     É importante que se adote uma postura não apocalíptica em torno das suas possibilidades, mas que se capacite para o seu uso segundo uma perspectiva crítica. Também é relevante criar iniciativas que garantam uma IAg mais inclusiva, considerados os públicos cujas representações são frequentemente estereotipadas, sem deixar de dar visibilidade à pluralidade de intersecções possíveis. 


Flávia Cesarino Costa. Entre apatia e desconfiança:
apropriações da inteligência artificial generativa por jovens estudantes. In: Revista Interamericana de Comunicação (com adaptações). 

Considerando a temática tratada no texto precedente e a reflexão filosófica que ela suscita, julgue o próximo item.

As instituições de ensino devem capacitar estudantes no uso da IAg e conscientizá-los dos benefícios e limites relativos ao uso dessa tecnologia, a fim de promover uma perspectiva crítica sobre essa realidade.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107554 Português
     O ChatGPT é uma ferramenta capaz de reproduzir, com alta precisão, respostas e comentários a indagações realizadas por um ser humano, imitando uma conversação com evidente naturalidade. A sua versão generativa possibilita a produção de novos conteúdos por meio do aprendizado de máquina, o que significa, resumidamente, que a máquina aprende de forma “autônoma” à medida que é utilizada pelas pessoas. Quanto mais “aprende”, mais sofisticadas vão se tornando suas interações com o humano do outro lado da tela.

    Atualmente, para além de textos escritos, existem sites de IA generativa (IAg) para a criação de imagens, vídeos, sons, tudo a partir de comandos direcionados por seres humanos, que solicitam o que desejam que a máquina crie. É necessário que instituições de ensino invistam em capacitação e conscientização sobre o uso ético e responsável da IAg, abordando os benefícios e os limites dessa tecnologia.

     É importante que se adote uma postura não apocalíptica em torno das suas possibilidades, mas que se capacite para o seu uso segundo uma perspectiva crítica. Também é relevante criar iniciativas que garantam uma IAg mais inclusiva, considerados os públicos cujas representações são frequentemente estereotipadas, sem deixar de dar visibilidade à pluralidade de intersecções possíveis. 


Flávia Cesarino Costa. Entre apatia e desconfiança:
apropriações da inteligência artificial generativa por jovens estudantes. In: Revista Interamericana de Comunicação (com adaptações). 

Considerando a temática tratada no texto precedente e a reflexão filosófica que ela suscita, julgue o próximo item.

A principal vantagem do processo de criação realizado a partir do uso de máquinas inteligentes é a garantia de total segurança sobre seus produtos, dada a sofisticação dos algoritmos utilizados, que são matematicamente programados.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107553 Português
     O ChatGPT é uma ferramenta capaz de reproduzir, com alta precisão, respostas e comentários a indagações realizadas por um ser humano, imitando uma conversação com evidente naturalidade. A sua versão generativa possibilita a produção de novos conteúdos por meio do aprendizado de máquina, o que significa, resumidamente, que a máquina aprende de forma “autônoma” à medida que é utilizada pelas pessoas. Quanto mais “aprende”, mais sofisticadas vão se tornando suas interações com o humano do outro lado da tela.

    Atualmente, para além de textos escritos, existem sites de IA generativa (IAg) para a criação de imagens, vídeos, sons, tudo a partir de comandos direcionados por seres humanos, que solicitam o que desejam que a máquina crie. É necessário que instituições de ensino invistam em capacitação e conscientização sobre o uso ético e responsável da IAg, abordando os benefícios e os limites dessa tecnologia.

     É importante que se adote uma postura não apocalíptica em torno das suas possibilidades, mas que se capacite para o seu uso segundo uma perspectiva crítica. Também é relevante criar iniciativas que garantam uma IAg mais inclusiva, considerados os públicos cujas representações são frequentemente estereotipadas, sem deixar de dar visibilidade à pluralidade de intersecções possíveis. 


Flávia Cesarino Costa. Entre apatia e desconfiança:
apropriações da inteligência artificial generativa por jovens estudantes. In: Revista Interamericana de Comunicação (com adaptações). 

Considerando a temática tratada no texto precedente e a reflexão filosófica que ela suscita, julgue o próximo item.

O fato de as máquinas serem capazes de aprender requer uma reflexão acerca dos impactos dessa realidade sobre a educação e da necessidade de criação de formas pedagógicas eficientes que assegurem a correta aprendizagem dos computadores.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107552 Português
     O ChatGPT é uma ferramenta capaz de reproduzir, com alta precisão, respostas e comentários a indagações realizadas por um ser humano, imitando uma conversação com evidente naturalidade. A sua versão generativa possibilita a produção de novos conteúdos por meio do aprendizado de máquina, o que significa, resumidamente, que a máquina aprende de forma “autônoma” à medida que é utilizada pelas pessoas. Quanto mais “aprende”, mais sofisticadas vão se tornando suas interações com o humano do outro lado da tela.

    Atualmente, para além de textos escritos, existem sites de IA generativa (IAg) para a criação de imagens, vídeos, sons, tudo a partir de comandos direcionados por seres humanos, que solicitam o que desejam que a máquina crie. É necessário que instituições de ensino invistam em capacitação e conscientização sobre o uso ético e responsável da IAg, abordando os benefícios e os limites dessa tecnologia.

     É importante que se adote uma postura não apocalíptica em torno das suas possibilidades, mas que se capacite para o seu uso segundo uma perspectiva crítica. Também é relevante criar iniciativas que garantam uma IAg mais inclusiva, considerados os públicos cujas representações são frequentemente estereotipadas, sem deixar de dar visibilidade à pluralidade de intersecções possíveis. 


Flávia Cesarino Costa. Entre apatia e desconfiança:
apropriações da inteligência artificial generativa por jovens estudantes. In: Revista Interamericana de Comunicação (com adaptações). 

Considerando a temática tratada no texto precedente e a reflexão filosófica que ela suscita, julgue o próximo item.


O fato de os humanos interagirem com a IAg e direcionarem, a partir de comandos, aquilo que desejam que a máquina crie sinaliza para a necessidade de qualificação das pessoas que detenham o controle de tais comandos. 

Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107551 Português
     O ChatGPT é uma ferramenta capaz de reproduzir, com alta precisão, respostas e comentários a indagações realizadas por um ser humano, imitando uma conversação com evidente naturalidade. A sua versão generativa possibilita a produção de novos conteúdos por meio do aprendizado de máquina, o que significa, resumidamente, que a máquina aprende de forma “autônoma” à medida que é utilizada pelas pessoas. Quanto mais “aprende”, mais sofisticadas vão se tornando suas interações com o humano do outro lado da tela.

    Atualmente, para além de textos escritos, existem sites de IA generativa (IAg) para a criação de imagens, vídeos, sons, tudo a partir de comandos direcionados por seres humanos, que solicitam o que desejam que a máquina crie. É necessário que instituições de ensino invistam em capacitação e conscientização sobre o uso ético e responsável da IAg, abordando os benefícios e os limites dessa tecnologia.

     É importante que se adote uma postura não apocalíptica em torno das suas possibilidades, mas que se capacite para o seu uso segundo uma perspectiva crítica. Também é relevante criar iniciativas que garantam uma IAg mais inclusiva, considerados os públicos cujas representações são frequentemente estereotipadas, sem deixar de dar visibilidade à pluralidade de intersecções possíveis. 


Flávia Cesarino Costa. Entre apatia e desconfiança:
apropriações da inteligência artificial generativa por jovens estudantes. In: Revista Interamericana de Comunicação (com adaptações). 

Considerando a temática tratada no texto precedente e a reflexão filosófica que ela suscita, julgue o próximo item.

A partir do uso de IAg na criação de vídeos, sons e imagens, a juventude encontra meios e formas de expressão capazes de assegurar a presença de uma nova safra de artistas nas galerias e museus. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107550 Português
    Três em cada quatro professores concordam com o uso da tecnologia digital e da inteligência artificial (IA) como ferramentas de ensino. Os docentes também dizem que a tecnologia impacta a educação tanto positivamente, com acesso mais rápido à informação, quanto negativamente, fazendo com que os estudantes fiquem mais dispersos.
    Os dados são da pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil. Embora considerem importante o uso dessas ferramentas, os professores também relatam problemas estruturais e pedagógicos que impedem ou dificultam o uso da tecnologia nas escolas. Entre esses problemas estão a falta de Internet na escola, a falta de formação dos próprios professores para o uso da tecnologia digital no ensino e também maior dificuldade para prender a atenção dos alunos.
    “Percebo que os alunos ficaram mais dependentes de ferramentas de pesquisa e respostas imediatas e têm dificuldade de ter resiliência, paciência e atuar solucionando problemas”, diz um dos professores que participou da pesquisa e que não foi identificado.
   Os professores relatam que, com a presença de tecnologias digitais, os estudantes estão mais dispersos. “A escola não consegue acompanhar o uso das novas tecnologias na velocidade que os estudantes conseguem, o que gera descompasso entre a aula ministrada e a aula que os estudantes querem. Com o uso desenfreado de redes sociais e a alta exposição dos jovens, as redes estão prejudicando o contato do professor com o aluno”, diz docente que participou do estudo. 
Considerando as informações e a organização do texto precedente, bem como seus aspectos gramaticais e estruturais, julgue o item a seguir.
No trecho “diz um dos professores que participou da pesquisa e que não foi identificado” (terceiro parágrafo), o termo “que” desempenha, em suas duas ocorrências, a mesma função sintática.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107549 Português
    Três em cada quatro professores concordam com o uso da tecnologia digital e da inteligência artificial (IA) como ferramentas de ensino. Os docentes também dizem que a tecnologia impacta a educação tanto positivamente, com acesso mais rápido à informação, quanto negativamente, fazendo com que os estudantes fiquem mais dispersos.
    Os dados são da pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil. Embora considerem importante o uso dessas ferramentas, os professores também relatam problemas estruturais e pedagógicos que impedem ou dificultam o uso da tecnologia nas escolas. Entre esses problemas estão a falta de Internet na escola, a falta de formação dos próprios professores para o uso da tecnologia digital no ensino e também maior dificuldade para prender a atenção dos alunos.
    “Percebo que os alunos ficaram mais dependentes de ferramentas de pesquisa e respostas imediatas e têm dificuldade de ter resiliência, paciência e atuar solucionando problemas”, diz um dos professores que participou da pesquisa e que não foi identificado.
   Os professores relatam que, com a presença de tecnologias digitais, os estudantes estão mais dispersos. “A escola não consegue acompanhar o uso das novas tecnologias na velocidade que os estudantes conseguem, o que gera descompasso entre a aula ministrada e a aula que os estudantes querem. Com o uso desenfreado de redes sociais e a alta exposição dos jovens, as redes estão prejudicando o contato do professor com o aluno”, diz docente que participou do estudo. 
Considerando as informações e a organização do texto precedente, bem como seus aspectos gramaticais e estruturais, julgue o item a seguir.

No segundo parágrafo, a oração introduzida pelo vocábulo “Embora” expressa circunstância de concessão em relação à oração que a sucede imediatamente no período. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3107547 Português
    Três em cada quatro professores concordam com o uso da tecnologia digital e da inteligência artificial (IA) como ferramentas de ensino. Os docentes também dizem que a tecnologia impacta a educação tanto positivamente, com acesso mais rápido à informação, quanto negativamente, fazendo com que os estudantes fiquem mais dispersos.
    Os dados são da pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil. Embora considerem importante o uso dessas ferramentas, os professores também relatam problemas estruturais e pedagógicos que impedem ou dificultam o uso da tecnologia nas escolas. Entre esses problemas estão a falta de Internet na escola, a falta de formação dos próprios professores para o uso da tecnologia digital no ensino e também maior dificuldade para prender a atenção dos alunos.
    “Percebo que os alunos ficaram mais dependentes de ferramentas de pesquisa e respostas imediatas e têm dificuldade de ter resiliência, paciência e atuar solucionando problemas”, diz um dos professores que participou da pesquisa e que não foi identificado.
   Os professores relatam que, com a presença de tecnologias digitais, os estudantes estão mais dispersos. “A escola não consegue acompanhar o uso das novas tecnologias na velocidade que os estudantes conseguem, o que gera descompasso entre a aula ministrada e a aula que os estudantes querem. Com o uso desenfreado de redes sociais e a alta exposição dos jovens, as redes estão prejudicando o contato do professor com o aluno”, diz docente que participou do estudo. 
Considerando as informações e a organização do texto precedente, bem como seus aspectos gramaticais e estruturais, julgue o item a seguir.

Pela organização das ideias do texto, deduz-se que a opinião da autora quanto ao uso de tecnologias na educação diverge da percepção apresentada pelos docentes na pesquisa citada. 
Alternativas
Respostas
41: E
42: C
43: C
44: C
45: C
46: C
47: C
48: E
49: C
50: E
51: E
52: C
53: C
54: E
55: E
56: C
57: E
58: C
59: C
60: E