Questões de Vestibular Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

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Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111504 Português
 


        O climatologista moçambicano Izidine Pinto é um dos autores do relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC), “uma espécie de último aviso para a humanidade”, que concluiu que “é indiscutível que as atividades humanas estão causando mudanças climáticas, tornando os eventos climáticos extremos mais frequentes e mais severos”. O investigador da Universidade do Cabo, na África do Sul, reconheceu que, apesar das evidências científicas, “existirá sempre alguém que vai dizer que o clima não está mudando, como atualmente existem indivíduos que não acreditam em vacinas. Mas, perante as evidências científicas, não há como negar a participação humana no processo de aquecimento global. A mudança climática já afeta quase todas as regiões do mundo e contribui para os eventos extremos do tempo e clima, como as ondas de calor ou frio, cheias e secas que poderão ser mais frequentes e intensos no futuro”. Izidine destaca que, “a menos que haja reduções imediatas, rápidas e em grande escala nas emissões de gases de efeito estufa e no limite do aquecimento a 1,5 °C abaixo dos níveis pré-industriais, esses eventos vão continuar e com resultados catastróficos”. O continente africano é “um dos mais afetados pelos seus efeitos, o que também aumenta as grandes desigualdades já existentes nos países em África” e, por isso, os governos devem adotar “medidas urgentes para combater e responder às alterações climáticas e a seus impactos”.


Internet: <www.dw.com> (com adaptações). 
A partir da obra artística e do texto precedentes e considerando os diversos aspectos relacionados aos assuntos neles tratados, julgue o item seguinte.

A produção de matérias-primas no continente africano, como o cacau, o café e os minérios, que abastece grandes indústrias europeias de alimentos e de celulares, destaca-se pelo respeito aos direitos humanos dos trabalhadores e pela preservação ambiental.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111500 Português
 


        O climatologista moçambicano Izidine Pinto é um dos autores do relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC), “uma espécie de último aviso para a humanidade”, que concluiu que “é indiscutível que as atividades humanas estão causando mudanças climáticas, tornando os eventos climáticos extremos mais frequentes e mais severos”. O investigador da Universidade do Cabo, na África do Sul, reconheceu que, apesar das evidências científicas, “existirá sempre alguém que vai dizer que o clima não está mudando, como atualmente existem indivíduos que não acreditam em vacinas. Mas, perante as evidências científicas, não há como negar a participação humana no processo de aquecimento global. A mudança climática já afeta quase todas as regiões do mundo e contribui para os eventos extremos do tempo e clima, como as ondas de calor ou frio, cheias e secas que poderão ser mais frequentes e intensos no futuro”. Izidine destaca que, “a menos que haja reduções imediatas, rápidas e em grande escala nas emissões de gases de efeito estufa e no limite do aquecimento a 1,5 °C abaixo dos níveis pré-industriais, esses eventos vão continuar e com resultados catastróficos”. O continente africano é “um dos mais afetados pelos seus efeitos, o que também aumenta as grandes desigualdades já existentes nos países em África” e, por isso, os governos devem adotar “medidas urgentes para combater e responder às alterações climáticas e a seus impactos”.


Internet: <www.dw.com> (com adaptações). 
A partir da obra artística e do texto precedentes e considerando os diversos aspectos relacionados aos assuntos neles tratados, julgue o item seguinte.

O problema denunciado pelo relatório do IPCC restringe-se à interpretação apresentada pelo artista.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111492 Português



Os mares pedem socorro, e a indústria têxtil é uma das que mais contribuem para a poluição dos oceanos, o que, felizmente, vem sendo cada vez mais discutido por artistas. Toda a matéria-prima utilizada (lã, algodão e lyocell) na obra de Vanessa Barragão, por exemplo, vem dos resíduos descartados por uma indústria de tapetes artesanais. 


Beleza e incerteza: Vanessa Barragão chama atenção para a devastação dos corais. Internet: <designdobom.com.br> (com adaptações).


Considerando a obra artística Instalação Coral Garden, de Vanessa Barragão, e as informações do texto precedente, julgue o item a seguir. 

Da leitura do texto depreende-se que a obra ilustrada provoca um efeito paradoxal ao representar corais vivos com material descartado pela indústria têxtil. 
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Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111491 Português



Os mares pedem socorro, e a indústria têxtil é uma das que mais contribuem para a poluição dos oceanos, o que, felizmente, vem sendo cada vez mais discutido por artistas. Toda a matéria-prima utilizada (lã, algodão e lyocell) na obra de Vanessa Barragão, por exemplo, vem dos resíduos descartados por uma indústria de tapetes artesanais. 


Beleza e incerteza: Vanessa Barragão chama atenção para a devastação dos corais. Internet: <designdobom.com.br> (com adaptações).


Considerando a obra artística Instalação Coral Garden, de Vanessa Barragão, e as informações do texto precedente, julgue o item a seguir. 

Entende-se das informações presentes no texto que a indústria têxtil doa material à artista como contribuição para a despoluição dos mares. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111482 Português
     O debate sobre as mudanças climáticas explicita um caso extremo de politização da ciência. Interesses corporativos, agremiações políticas conservadoras e intelectuais com pouca ou nenhuma credencial no campo de pesquisas da climatologia articularam-se material e discursivamente nos países anglo-saxões para evitar que as conclusões apresentadas pelo relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se traduzissem em medidas regulatórias ou políticas públicas voltadas para a mitigação da interferência humana na química atmosférica. Dado que o acúmulo de evidências sobre o caráter antropogênico das mudanças climáticas consolidou sua posição marginal no campo científico, os representantes do “ceticismo” abandonaram a competição por um paradigma alternativo segundo os padrões acadêmicos. Em vez disso, concentraram-se no fortalecimento de uma “máquina negacionista” que, embora tentando preservar a aparência de um debate científico ainda em curso, deturpou sistematicamente as evidências científicas que poderiam fundamentar o debate público sobre as mudanças climáticas.


Luiz E. V. de Souza, Estevão Bosco e Marcelo Fetz. Internet: (com adaptações). 
Considerando os múltiplos aspectos relacionados ao texto precedente, julgue o item.

O trecho “sua posição marginal no campo científico” (terceiro período) é empregado em referência aos “representantes do ‘ceticismo’”.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111481 Português
     O debate sobre as mudanças climáticas explicita um caso extremo de politização da ciência. Interesses corporativos, agremiações políticas conservadoras e intelectuais com pouca ou nenhuma credencial no campo de pesquisas da climatologia articularam-se material e discursivamente nos países anglo-saxões para evitar que as conclusões apresentadas pelo relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se traduzissem em medidas regulatórias ou políticas públicas voltadas para a mitigação da interferência humana na química atmosférica. Dado que o acúmulo de evidências sobre o caráter antropogênico das mudanças climáticas consolidou sua posição marginal no campo científico, os representantes do “ceticismo” abandonaram a competição por um paradigma alternativo segundo os padrões acadêmicos. Em vez disso, concentraram-se no fortalecimento de uma “máquina negacionista” que, embora tentando preservar a aparência de um debate científico ainda em curso, deturpou sistematicamente as evidências científicas que poderiam fundamentar o debate público sobre as mudanças climáticas.


Luiz E. V. de Souza, Estevão Bosco e Marcelo Fetz. Internet: (com adaptações). 
Considerando os múltiplos aspectos relacionados ao texto precedente, julgue o item.

Os países que adotaram o socialismo como sistema político-econômico desempenham um papel irrelevante em relação à origem dos sérios problemas ambientais verificados no mundo.  
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111480 Português
     O debate sobre as mudanças climáticas explicita um caso extremo de politização da ciência. Interesses corporativos, agremiações políticas conservadoras e intelectuais com pouca ou nenhuma credencial no campo de pesquisas da climatologia articularam-se material e discursivamente nos países anglo-saxões para evitar que as conclusões apresentadas pelo relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se traduzissem em medidas regulatórias ou políticas públicas voltadas para a mitigação da interferência humana na química atmosférica. Dado que o acúmulo de evidências sobre o caráter antropogênico das mudanças climáticas consolidou sua posição marginal no campo científico, os representantes do “ceticismo” abandonaram a competição por um paradigma alternativo segundo os padrões acadêmicos. Em vez disso, concentraram-se no fortalecimento de uma “máquina negacionista” que, embora tentando preservar a aparência de um debate científico ainda em curso, deturpou sistematicamente as evidências científicas que poderiam fundamentar o debate público sobre as mudanças climáticas.


Luiz E. V. de Souza, Estevão Bosco e Marcelo Fetz. Internet: (com adaptações). 

Considerando os múltiplos aspectos relacionados ao texto precedente, julgue o item.


Da afirmação do filósofo Hans Jonas segundo a qual “o futuro da humanidade é o primeiro dever do comportamento coletivo humano na idade da civilização técnica, que se tornou ‘todo-poderosa’ no que tange ao seu potencial de destruição” depreende-se que o referido pensador está em sintonia com a necessidade de que as conclusões do IPCC sejam transformadas “em medidas regulatórias ou políticas públicas voltadas para a mitigação da interferência humana na química atmosférica”, referidas no texto.


Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111478 Português
     O debate sobre as mudanças climáticas explicita um caso extremo de politização da ciência. Interesses corporativos, agremiações políticas conservadoras e intelectuais com pouca ou nenhuma credencial no campo de pesquisas da climatologia articularam-se material e discursivamente nos países anglo-saxões para evitar que as conclusões apresentadas pelo relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se traduzissem em medidas regulatórias ou políticas públicas voltadas para a mitigação da interferência humana na química atmosférica. Dado que o acúmulo de evidências sobre o caráter antropogênico das mudanças climáticas consolidou sua posição marginal no campo científico, os representantes do “ceticismo” abandonaram a competição por um paradigma alternativo segundo os padrões acadêmicos. Em vez disso, concentraram-se no fortalecimento de uma “máquina negacionista” que, embora tentando preservar a aparência de um debate científico ainda em curso, deturpou sistematicamente as evidências científicas que poderiam fundamentar o debate público sobre as mudanças climáticas.


Luiz E. V. de Souza, Estevão Bosco e Marcelo Fetz. Internet: (com adaptações). 
Considerando os múltiplos aspectos relacionados ao texto precedente, julgue o item.

Uma perspectiva consequencialista contribui para a análise ética do comportamento humano visto que, sob tal perspectiva, são avaliados os efeitos das ações humanas sobre as mudanças climáticas.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111477 Português
     O debate sobre as mudanças climáticas explicita um caso extremo de politização da ciência. Interesses corporativos, agremiações políticas conservadoras e intelectuais com pouca ou nenhuma credencial no campo de pesquisas da climatologia articularam-se material e discursivamente nos países anglo-saxões para evitar que as conclusões apresentadas pelo relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se traduzissem em medidas regulatórias ou políticas públicas voltadas para a mitigação da interferência humana na química atmosférica. Dado que o acúmulo de evidências sobre o caráter antropogênico das mudanças climáticas consolidou sua posição marginal no campo científico, os representantes do “ceticismo” abandonaram a competição por um paradigma alternativo segundo os padrões acadêmicos. Em vez disso, concentraram-se no fortalecimento de uma “máquina negacionista” que, embora tentando preservar a aparência de um debate científico ainda em curso, deturpou sistematicamente as evidências científicas que poderiam fundamentar o debate público sobre as mudanças climáticas.


Luiz E. V. de Souza, Estevão Bosco e Marcelo Fetz. Internet: (com adaptações). 
Considerando os múltiplos aspectos relacionados ao texto precedente, julgue o item.

Uma perspectiva deontológica permite que o ser humano pense caminhos para lidar com as mudanças climáticas, pois foca a análise ética do comportamento em face das consequências das ações humanas.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111476 Português
     O debate sobre as mudanças climáticas explicita um caso extremo de politização da ciência. Interesses corporativos, agremiações políticas conservadoras e intelectuais com pouca ou nenhuma credencial no campo de pesquisas da climatologia articularam-se material e discursivamente nos países anglo-saxões para evitar que as conclusões apresentadas pelo relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se traduzissem em medidas regulatórias ou políticas públicas voltadas para a mitigação da interferência humana na química atmosférica. Dado que o acúmulo de evidências sobre o caráter antropogênico das mudanças climáticas consolidou sua posição marginal no campo científico, os representantes do “ceticismo” abandonaram a competição por um paradigma alternativo segundo os padrões acadêmicos. Em vez disso, concentraram-se no fortalecimento de uma “máquina negacionista” que, embora tentando preservar a aparência de um debate científico ainda em curso, deturpou sistematicamente as evidências científicas que poderiam fundamentar o debate público sobre as mudanças climáticas.


Luiz E. V. de Souza, Estevão Bosco e Marcelo Fetz. Internet: (com adaptações). 
Considerando os múltiplos aspectos relacionados ao texto precedente, julgue o item.

Ao tratar de mudanças climáticas, o texto se refere às mudanças perceptíveis ocorridas todos os anos à passagem da primavera ao verão, do verão ao outono e, assim, sucessivamente. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111475 Português
     O debate sobre as mudanças climáticas explicita um caso extremo de politização da ciência. Interesses corporativos, agremiações políticas conservadoras e intelectuais com pouca ou nenhuma credencial no campo de pesquisas da climatologia articularam-se material e discursivamente nos países anglo-saxões para evitar que as conclusões apresentadas pelo relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se traduzissem em medidas regulatórias ou políticas públicas voltadas para a mitigação da interferência humana na química atmosférica. Dado que o acúmulo de evidências sobre o caráter antropogênico das mudanças climáticas consolidou sua posição marginal no campo científico, os representantes do “ceticismo” abandonaram a competição por um paradigma alternativo segundo os padrões acadêmicos. Em vez disso, concentraram-se no fortalecimento de uma “máquina negacionista” que, embora tentando preservar a aparência de um debate científico ainda em curso, deturpou sistematicamente as evidências científicas que poderiam fundamentar o debate público sobre as mudanças climáticas.


Luiz E. V. de Souza, Estevão Bosco e Marcelo Fetz. Internet: (com adaptações). 
Considerando os múltiplos aspectos relacionados ao texto precedente, julgue o item.

Uma forma de “preservar a aparência de um debate científico” seria a divulgação de falácias sobre as mudanças climáticas, por meio das quais fossem apresentadas premissas verdadeiras ou uma conclusão verdadeira, mas o argumento fosse inválido. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111474 Português
     O debate sobre as mudanças climáticas explicita um caso extremo de politização da ciência. Interesses corporativos, agremiações políticas conservadoras e intelectuais com pouca ou nenhuma credencial no campo de pesquisas da climatologia articularam-se material e discursivamente nos países anglo-saxões para evitar que as conclusões apresentadas pelo relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) se traduzissem em medidas regulatórias ou políticas públicas voltadas para a mitigação da interferência humana na química atmosférica. Dado que o acúmulo de evidências sobre o caráter antropogênico das mudanças climáticas consolidou sua posição marginal no campo científico, os representantes do “ceticismo” abandonaram a competição por um paradigma alternativo segundo os padrões acadêmicos. Em vez disso, concentraram-se no fortalecimento de uma “máquina negacionista” que, embora tentando preservar a aparência de um debate científico ainda em curso, deturpou sistematicamente as evidências científicas que poderiam fundamentar o debate público sobre as mudanças climáticas.


Luiz E. V. de Souza, Estevão Bosco e Marcelo Fetz. Internet: (com adaptações). 

Considerando os múltiplos aspectos relacionados ao texto precedente, julgue o item.


O “caráter antropogênico” a que o texto faz referência diz respeito ao modo como as mudanças climáticas alteram o comportamento humano. 

Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111465 Português
         A gravidade da situação que hoje atravessamos não se deve unicamente ao fato de que temos de lidar com a ameaça da destruição de nossos recursos mais vitais: da água, do ar, das espécies vegetais e animais. O momento é grave, de modo mais essencial, porque o homem esqueceu a riqueza do que pode significar ser um ser humano. A tentativa de afirmar um poderio sem limites sobre as coisas - o projeto de estabelecer-se como tirano da vida - redunda em seu isolamento, em rompimento do diálogo com a natureza, em perda da referência da terra como abrigo.

       Em outro nível, esse projeto está intimamente ligado aos ritmos da sociedade industrial. Cria-se a ilusão de que, embora existam desigualdades sociais evidentes demais para serem escamoteadas, todos os homens têm igual poderio sobre a natureza, de que todos, até os mais subjugados, têm o poder de subjugar as forças da natureza. Assim, o desequilíbrio ecológico e a planetarização de uma sociedade que, desenvolvendo-se sob a ideologia do individualismo e da pretensa igualdade de todos, caminha hoje para uma tecnocracia totalitária, são aspectos de um mesmo fenômeno.


Nancy M. Unger. Crise ecológica: a deserção do espaço comum.
Revista Educação e Realidade, n. 34(3), set./dez. 2009, p.147-155 (com adaptações).
Tendo como referência o texto precedente, da filósofa Nancy Mangabeira Unger, julgue o próximo item.

A pensadora afirma que, em razão das desigualdades sociais, cada ser humano não tem igual poder sobre a natureza. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111464 Português
         A gravidade da situação que hoje atravessamos não se deve unicamente ao fato de que temos de lidar com a ameaça da destruição de nossos recursos mais vitais: da água, do ar, das espécies vegetais e animais. O momento é grave, de modo mais essencial, porque o homem esqueceu a riqueza do que pode significar ser um ser humano. A tentativa de afirmar um poderio sem limites sobre as coisas - o projeto de estabelecer-se como tirano da vida - redunda em seu isolamento, em rompimento do diálogo com a natureza, em perda da referência da terra como abrigo.

       Em outro nível, esse projeto está intimamente ligado aos ritmos da sociedade industrial. Cria-se a ilusão de que, embora existam desigualdades sociais evidentes demais para serem escamoteadas, todos os homens têm igual poderio sobre a natureza, de que todos, até os mais subjugados, têm o poder de subjugar as forças da natureza. Assim, o desequilíbrio ecológico e a planetarização de uma sociedade que, desenvolvendo-se sob a ideologia do individualismo e da pretensa igualdade de todos, caminha hoje para uma tecnocracia totalitária, são aspectos de um mesmo fenômeno.


Nancy M. Unger. Crise ecológica: a deserção do espaço comum.
Revista Educação e Realidade, n. 34(3), set./dez. 2009, p.147-155 (com adaptações).
Tendo como referência o texto precedente, da filósofa Nancy Mangabeira Unger, julgue o próximo item.

Ao tratar sobre o esquecimento da “riqueza do que pode significar ser um ser humano” e sobre “o projeto de estabelecer-se como tirano da vida”, a filósofa questiona sentidos da vida humana presentes no mundo contemporâneo.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111463 Português
         A gravidade da situação que hoje atravessamos não se deve unicamente ao fato de que temos de lidar com a ameaça da destruição de nossos recursos mais vitais: da água, do ar, das espécies vegetais e animais. O momento é grave, de modo mais essencial, porque o homem esqueceu a riqueza do que pode significar ser um ser humano. A tentativa de afirmar um poderio sem limites sobre as coisas - o projeto de estabelecer-se como tirano da vida - redunda em seu isolamento, em rompimento do diálogo com a natureza, em perda da referência da terra como abrigo.

       Em outro nível, esse projeto está intimamente ligado aos ritmos da sociedade industrial. Cria-se a ilusão de que, embora existam desigualdades sociais evidentes demais para serem escamoteadas, todos os homens têm igual poderio sobre a natureza, de que todos, até os mais subjugados, têm o poder de subjugar as forças da natureza. Assim, o desequilíbrio ecológico e a planetarização de uma sociedade que, desenvolvendo-se sob a ideologia do individualismo e da pretensa igualdade de todos, caminha hoje para uma tecnocracia totalitária, são aspectos de um mesmo fenômeno.


Nancy M. Unger. Crise ecológica: a deserção do espaço comum.
Revista Educação e Realidade, n. 34(3), set./dez. 2009, p.147-155 (com adaptações).
Tendo como referência o texto precedente, da filósofa Nancy Mangabeira Unger, julgue o próximo item.

Segundo a referida filósofa, o processo de destruição dos recursos naturais é resultado da riqueza de sermos seres humanos, que, por sua vez, nos distancia da natureza.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111462 Português
        Por onde pude andar, no Brasil ou em outros cantos do mundo, prestei mais atenção nas águas do que nas edificações urbanas que se debruçam sobre elas  pois todos os nossos assentamentos humanos, na Europa, na Ásia, na África, por todos os lados, sempre foram atraídos pelos rios. Nas salas de aula, as crianças escutam que uma das civilizações mais antigas do mundo nasceu no delta do rio Nilo, no Egito, cujas águas irrigavam suas margens, propiciando condições para a agricultura e para sua civilização. Sempre estivemos perto da água, mas parece que aprendemos muito pouco com a fala dos rios. As cidades, principalmente as grandes, foram se espalhando por cima dos corpos dos rios a ponto de não termos quase mais nenhum respeito por eles. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegida por muros, e o resto do lado de fora — indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Além disso, as metrópoles são um sorvedouro de energia. Ainda há quem tenha a pachorra de dizer que o Brasil é vanguarda na produção de energia limpa. Eu não sei que história é essa, se você botar um filtro de sangue nas hidrelétricas de Tucuruí, Balbina, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, ele entope.


Ailton Krenak. Futuro ancestral. Companhia das Letras, 2022 (com adaptações).  



Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos a ele relacionados, julgue o item.

As ideias expostas no texto sugerem que o modo de vida contemporâneo, considerado por muitos como racional, não é sustentável, e o planeta não suportaria suas consequências caso ele fosse adotado por todos os seres humanos. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111461 Português
        Por onde pude andar, no Brasil ou em outros cantos do mundo, prestei mais atenção nas águas do que nas edificações urbanas que se debruçam sobre elas  pois todos os nossos assentamentos humanos, na Europa, na Ásia, na África, por todos os lados, sempre foram atraídos pelos rios. Nas salas de aula, as crianças escutam que uma das civilizações mais antigas do mundo nasceu no delta do rio Nilo, no Egito, cujas águas irrigavam suas margens, propiciando condições para a agricultura e para sua civilização. Sempre estivemos perto da água, mas parece que aprendemos muito pouco com a fala dos rios. As cidades, principalmente as grandes, foram se espalhando por cima dos corpos dos rios a ponto de não termos quase mais nenhum respeito por eles. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegida por muros, e o resto do lado de fora — indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Além disso, as metrópoles são um sorvedouro de energia. Ainda há quem tenha a pachorra de dizer que o Brasil é vanguarda na produção de energia limpa. Eu não sei que história é essa, se você botar um filtro de sangue nas hidrelétricas de Tucuruí, Balbina, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, ele entope.


Ailton Krenak. Futuro ancestral. Companhia das Letras, 2022 (com adaptações).  



Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos a ele relacionados, julgue o item.

Infere-se das ideias do texto que povos indígenas, ribeirinhos e beiradeiros mantêm uma relação de maior respeito com a natureza, mas, por não serem capazes de adaptar suas atividades a um modelo de desenvolvimento economicamente rentável, permanecem em situação de pobreza.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111460 Português
        Por onde pude andar, no Brasil ou em outros cantos do mundo, prestei mais atenção nas águas do que nas edificações urbanas que se debruçam sobre elas  pois todos os nossos assentamentos humanos, na Europa, na Ásia, na África, por todos os lados, sempre foram atraídos pelos rios. Nas salas de aula, as crianças escutam que uma das civilizações mais antigas do mundo nasceu no delta do rio Nilo, no Egito, cujas águas irrigavam suas margens, propiciando condições para a agricultura e para sua civilização. Sempre estivemos perto da água, mas parece que aprendemos muito pouco com a fala dos rios. As cidades, principalmente as grandes, foram se espalhando por cima dos corpos dos rios a ponto de não termos quase mais nenhum respeito por eles. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegida por muros, e o resto do lado de fora — indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Além disso, as metrópoles são um sorvedouro de energia. Ainda há quem tenha a pachorra de dizer que o Brasil é vanguarda na produção de energia limpa. Eu não sei que história é essa, se você botar um filtro de sangue nas hidrelétricas de Tucuruí, Balbina, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, ele entope.


Ailton Krenak. Futuro ancestral. Companhia das Letras, 2022 (com adaptações).  



Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos a ele relacionados, julgue o item.

A afirmação de que “O corpo da Terra não aguenta mais cidades” se contrapõe à ideia de desenvolvimento permeada no século XIX, período em que o avanço das cidades era utilizado como parâmetro para a hierarquização dos povos. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111459 Português
        Por onde pude andar, no Brasil ou em outros cantos do mundo, prestei mais atenção nas águas do que nas edificações urbanas que se debruçam sobre elas  pois todos os nossos assentamentos humanos, na Europa, na Ásia, na África, por todos os lados, sempre foram atraídos pelos rios. Nas salas de aula, as crianças escutam que uma das civilizações mais antigas do mundo nasceu no delta do rio Nilo, no Egito, cujas águas irrigavam suas margens, propiciando condições para a agricultura e para sua civilização. Sempre estivemos perto da água, mas parece que aprendemos muito pouco com a fala dos rios. As cidades, principalmente as grandes, foram se espalhando por cima dos corpos dos rios a ponto de não termos quase mais nenhum respeito por eles. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegida por muros, e o resto do lado de fora — indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Além disso, as metrópoles são um sorvedouro de energia. Ainda há quem tenha a pachorra de dizer que o Brasil é vanguarda na produção de energia limpa. Eu não sei que história é essa, se você botar um filtro de sangue nas hidrelétricas de Tucuruí, Balbina, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, ele entope.


Ailton Krenak. Futuro ancestral. Companhia das Letras, 2022 (com adaptações).  



Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos a ele relacionados, julgue o item.

Infere-se do texto que o desenvolvimento tecnológico do Ocidente influenciou a adoção de um estilo de vida mais adaptado à natureza e a seus recursos naturais, o que garantiu o domínio da sociedade ocidental sobre os povos não ocidentais. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2023 - UNB - Prova de Conhecimentos II - 1° dia |
Q3111458 Português
        Por onde pude andar, no Brasil ou em outros cantos do mundo, prestei mais atenção nas águas do que nas edificações urbanas que se debruçam sobre elas  pois todos os nossos assentamentos humanos, na Europa, na Ásia, na África, por todos os lados, sempre foram atraídos pelos rios. Nas salas de aula, as crianças escutam que uma das civilizações mais antigas do mundo nasceu no delta do rio Nilo, no Egito, cujas águas irrigavam suas margens, propiciando condições para a agricultura e para sua civilização. Sempre estivemos perto da água, mas parece que aprendemos muito pouco com a fala dos rios. As cidades, principalmente as grandes, foram se espalhando por cima dos corpos dos rios a ponto de não termos quase mais nenhum respeito por eles. O corpo da Terra não aguenta mais cidades, pelo menos não essas que se configuram como uma continuidade das pólis do mundo antigo, com gente protegida por muros, e o resto do lado de fora — indígenas, quilombolas, ribeirinhos. Além disso, as metrópoles são um sorvedouro de energia. Ainda há quem tenha a pachorra de dizer que o Brasil é vanguarda na produção de energia limpa. Eu não sei que história é essa, se você botar um filtro de sangue nas hidrelétricas de Tucuruí, Balbina, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau, ele entope.


Ailton Krenak. Futuro ancestral. Companhia das Letras, 2022 (com adaptações).  



Considerando as ideias do texto precedente e os diversos assuntos a ele relacionados, julgue o item.

A separação entre natureza e cultura, que se caracterizou como uma marca do pensamento moderno ocidental, é considerada pelo autor do texto como nociva não apenas para a natureza, mas para a própria humanidade.
Alternativas
Respostas
21: E
22: E
23: C
24: E
25: C
26: E
27: C
28: C
29: E
30: E
31: C
32: E
33: C
34: C
35: E
36: C
37: E
38: C
39: E
40: C