Questões de Vestibular de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFMS Prova: INEP - 2018 - UFMS - Processo Seletivo - Vestibular UFMS |
Q1803281 Português
A poesia de Manuel Bandeira, marcada pela simplicidade no modo de dizer, alcança grau considerável de lirismo e de subjetividade ao tratar de cenas do cotidiano, como pode ser notado no exemplo que segue: 
Poema de Finados
Amanhã que é dia dos mortos 

Vai ao cemitério. Vai 

E procura entre as sepulturas

A sepultura de meu pai. 


Leva três rosas bem bonitas.

Ajoelha e reza uma oração.


Não pelo pai, mas pelo filho:

O filho tem mais precisão.


O que resta de mim na vida

É a amargura do que sofri.

Pois nada quero, nada espero.

E em verdade estou morto ali.


(BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida Inteira. 20 ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1993. p. 144-5).


Ao observar a relação entre o conteúdo do Poema de Finados e seus aspectos formais, pode-se afirmar que:  
Alternativas
Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFMS Prova: INEP - 2018 - UFMS - Processo Seletivo - Vestibular UFMS |
Q1803279 Português
Analise os elementos empregados na construção da letra da canção e assinale a alternativa correta. 
A Via Láctea 

Quando tudo está perdido

Sempre existe um caminho

Quando tudo está perdido

Sempre existe uma luz

Mas não me diga isso

Hoje a tristeza não é passageira

Hoje fiquei com febre a tarde inteira

E quando chegar a noite

Cada estrela parecerá uma lágrima

Queria ser como os outros

E rir das desgraças da vida

Ou fingir estar sempre bem

Ver a leveza das coisas com humor

Mas não me diga isso

É só hoje e isso passa

Só me deixe aqui quieto isso passa

Amanhã é um outro dia, não é?


Eu nem sei porque me sinto assim

Vem de repente um anjo triste perto de mim

E essa febre que não passa

E meu sorriso sem graça

Não me dê atenção

Mas obrigado por pensar em mim

Quando tudo está perdido

Sempre existe uma luz

Quando tudo está perdido

Sempre existe um caminho

Quando tudo está perdido

Eu me sinto tão sozinho

Quando tudo está perdido

Não quero mais ser quem eu sou

Mas não me diga isso

Não me dê atenção

E obrigado por pensar em mim


(LEGIÃO URBANA. A tempestade ou O livro dos dias (álbum). Rio de Janeiro: EMI Music Ltda, 1996).
Alternativas
Ano: 2018 Banca: INEP Órgão: UFMS Prova: INEP - 2018 - UFMS - Processo Seletivo - Vestibular UFMS |
Q1803278 Português

Leia atentamente o texto informativo a seguir.

Nosso símbolo

O nome já deixa evidente a origem indígena da bebida consumida diariamente por sulmato-grossenses de todos os cantos. O tereré só se tornou símbolo do Estado porque os índios guaranis aprenderam a domesticar a erva-mate.

Depois da Guerra do Paraguai, Tomás Laranjeira consegue a concessão de aproximadamente 8 milhões de hectares da região sul-fronteira para explorar a planta. Posteriormente, funda a Companhia Mate Laranjeira, que exporta grande volume para Argentina e para o Uruguai. O professor da UFMS Antônio Hilário Urquiza destaca que 70% da mão de obra utilizada nos ervais era guarani, que já tinham prática na lida.

“Os guaranis que domesticaram a erva-mate, que criaram o tereré, o chimarrão. Não qualquer índio. Foram os guaranis que estão aqui no nosso Estado. E hoje [o tereré] é um símbolo da juventude, da gastronomia, um símbolo identitário do nosso Estado. E é indígena”, reforça o professor e antropólogo. [...]

(Correio do Estado. Caderno especial “MS 41 anos”, 11 out. 2018).


A respeito dos sentidos construídos por esse texto, cujo objetivo maior é o de informar os leitores a respeito do tereré como elemento identitário de Mato Grosso do Sul, é possível afirmar que:

Alternativas
Q1803072 Português

Texto 3



PRATES, Lubi. Um corpo negro. 2.ed.

São Paulo: Nosostros Editorial, 2019. p.53. 

Os versos: “minha pele não é casca/é um mapa:/onde África ocupa/todos os espaços:” (linhas 256-259) fazem referência
Alternativas
Q1803071 Português

Texto 3



PRATES, Lubi. Um corpo negro. 2.ed.

São Paulo: Nosostros Editorial, 2019. p.53. 

No texto 3, a comparação da pele com espaços que se alargam em uma gradação de cômodo a continente deve-se à
Alternativas
Respostas
231: C
232: C
233: D
234: B
235: A