Questões de Vestibular
Sobre ortografia em português
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A ortografia da língua portuguesa sofreu algumas alterações, a fim de unificar a escrita do português brasileiro e do português europeu. Entre as alterações estão as seguintes:
1 - Eliminação do acento agudo nos ditongos abertos -ei, -oi e -eu das palavras paroxítonas.
2 - Inclusão do hífen em vocábulos derivados por prefixação cujo prefixo terminar por vogal igual à vogal inicial do segundo elemento.
3 - Eliminação do hífen em vocábulos derivados por prefixação, cujo prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com consoante.
Levando-se em conta as regras acima, analise as asserções e, em seguida, marque a alternativa CORRETA:
I. Em geleia, heroico e Coreia, o acento agudo foi eliminado atendendo ao acordo.
II. As palavras anéis, herói e chapéu se enquadram na regra 1, portanto aqui estão indevidamente grafadas com acento.
III. Contrarregra e microssistema passaram a ser escritos sem hífen, atendendo ao que está explicitado na regra 3.
IV. Co-operar e co-ordenar passaram a ser
grafadas com hífen, atendendo à regra 2.
(www.ambito-juridico.com.br. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
![](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/29439/BB.jpg)
Vamos nos colocar uma meta: erradicar a pobreza nas metrópoles brasileiras em 8 anos.
Seria isso possível? Se reunirmos condições políticas para tanto, como poderia ser feito?
Pobreza é, antes de tudo, a impossibilidade de decidir sobre sua própria vida. Neste sentido, erradicar a pobreza é incluir nas decisões públicas os pobres, suas representações coletivas, e descentralizar e democratizar radicalmente as instâncias públicas de decisão.
Pobreza é também a privação de direitos sociais. Para garantir a satisfação de necessidades básicas de todo cidadão, estamos falando de segurança alimentar, trabalho, moradia, saneamento básico, mobilidade, saúde, educação, cultura, esportes e lazer. O foco central deve ser a busca da redução das desigualdades. Portanto, a ênfase é atender com qualidade os que até então não tenham acesso a esses direitos.
O objetivo maior é a reapropriação da gestão das metrópoles por seus cidadãos. Por meio desta reapropriação se mobilizam recursos e se reorientam as políticas públicas para priorizar a redução das desigualdades.
[...]
Este projeto de erradicação da pobreza equivale à realização de um novo pacto social, com caráter redistributivo, a exemplo do que muitos países fizeram no século XX. O Estado do Bem-Estar Social era isso, o resultado de um novo pacto, feito sob pressão dos movimentos sociais europeus e da ameaça constituída pelo bloco socialista.
A magnitude do desafio de erradicar a pobreza e as exigências de novos paradigmas para a vida em sociedade abrem novas possibilidades, como a de convocar um grande mutirão da sociedade, empregando os desempregados, especialmente os jovens, para produzir uma ?economia verde? com planejamento e financiamento públicos: a execução a cargo da iniciativa privada; a fiscalização e o controle dos entes públicos e da sociedade civil.
[...]
Se num programa de erradicação da pobreza nas regiões metropolitanas do Brasil for empregado algo como 1% do PIB, anualmente, em 8 anos serão aproximadamente R$ 280 bilhões. Dinheiro que, se bem empregado, fará uma enorme diferença e muito beneficiará todos os cidadãos e cidadãs, assim como as empresas que se dedicarem a este enorme desafio.
BRAVA, Silvio Caccia. Erradicar a pobreza nas metrópoles. Disponível em:
"Este projeto de erradicação da pobreza equivale à realização de um novo pacto social, com caráter redistributivo, a exemplo do que muitos países fizeram no século XX. O Estado do Bem-Estar Social era isso, o resultado de um novo pacto, feito sob pressão dos movimentos sociais europeus e da ameaça constituída pelo bloco socialista".
O uso de maiúsculas na expressão “Estado do Bem- Estar Social” é explicado linguisticamente em qual dessas alternativas?
Ideias e experiências que vão além do discurso da sustentabilidade
Enfim, juntou-se um "dream team" do novo urbanismo mundial para dar ideias para São Paulo. Os arquitetos do escritório de Gehl resolveram dedicar-se a transformar a região do Anhangabaú no centro vivo da cidade, um lugar onde a cidade toda se encontraria. Eles passaram semanas observando o jeito como as pessoas se relacionam com o espaço, entendendo o papel de cada um lá: os mendigos, as prostitutas, os policiais, os meninos de rua, os trabalhadores, os executivos, os camelôs. Ao final, eles propuseram um projeto lindo. Fiquei morrendo de vontade de passear pelo novo Anhangabaú.
Mas provavelmente não vou ter a chance. São Paulo recusou o projeto do dream team dos urbanistas do mundo. As ideias deles servem para Bogotá, Londres, Nova York, Copenhague, Melbourne, mas não para nós.
Por quê? Por quê São Paulo - e muitas cidades brasileiras - são tão refratárias a ideias inovadoras? [...].
Em parte é fácil de entender o porquê. Os setores imobiliários e de construção são os maiores financiadores de campanhas eleitorais, tanto à prefeitura quanto à Câmara dos Vereadores. A Associação Imobiliária Brasileira deu dinheiro a 29 dos 55 vereadores em exercício - o suficiente para ganhar com folga qualquer votação em plenário.
[...]
Quer entender por que o espaço público tende a ser tão ruim no Brasil? Talvez a resposta esteja nas regras de financiamento de campanhas e no sistema político. Talvez nosso sistema privilegie os candidatos que se preocupam em agradar empreiteiras e incorporadoras, em vez de se especializar em atender as pessoas e tornar a vida delas melhor.
BURGIERMAN, Denis Russo. Sustentável é pouco. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/denis-russo/cidade/nossas-cidades-nao- mudam/ Acesso em 25 out. 2010.
Com as devidas alterações de letra inicial minúscula e maiúscula, a expressão “no século XVIII” (l.2), poderia iniciar, desde que seguida de vírgula, o primeiro período do texto, sem que se alterasse o sentido do texto.
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Com relação ao texto acima, à obra Memórias Póstumas de Brás Cubas e a aspectos por eles suscitados, julgue os itens de 64 a 75 e assinale a opção correta no item 76, que é do tipo C.
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