Questões de Vestibular Sobre preposições em português

Foram encontradas 99 questões

Q2064961 Português
Texto 1
OAB
NOTA DE REPÚDIO

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Disponível em https:oabce.org.br. Acesso em: 6 de out.de 2022
(adaptado).
O termo destacado, no trecho “Os representantes da advocacia nordestina manifestam, pois, seu permanente e intransigente compromisso [...]” (linhas 25-27) pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: SÃO CAMILO Prova: VUNESP - 2018 - SÃO CAMILO - Processo Seletivo - 2º Semestre de 2018 - Medicina |
Q1798961 Português
Leia a crônica “Conto carioca”, de Vinicius de Moraes, para responder à questão.

     O rapaz vinha passando num Cadillac novo pela avenida Atlântica. Vinha despreocupado, assoviando um blue, os olhos esquecidos no asfalto em retração. A noite era longa, alta e esférica, cheia de uma paz talvez macabra, mas o rapaz nada sentia. Ganhara o bastante na roleta para resolver a despesa do cassino, o que lhe dava essa sensação de comando do homem que paga: porque tratava-se de um “duro”, e o automóvel era o carro paterno, obtido depois de uma promessa de fazer força nos estudos. O show estivera agradável e ele flertara com quase todas as mulheres da sua mesa. A lua imobilizava-se no céu, imparticipante, clareando a cabeleira das ondas que rugiam, mas como que em silêncio.
     De súbito, em frente ao Lido, uma mulher sentada num banco. Uma mulher de branco, o rosto envolto num véu branco, e tão elegante e bonita, meu Deus, que parecia também, em sua claridade, um luar dormente. O freio de pé agiu quase automaticamente e a borracha deslizou, levando o carro maneiroso até o meio-fio, onde estacou num rincho ousado. Depois ele deu ré, até junto da dama branca.
      – Sozinha a essas horas?
   Ela não respondeu. Limitou-se a olhar serenamente o rapaz do Cadillac, com seu olhar extraordinariamente fluido, enquanto o vento sul agitava-lhe docemente os cabelos cor de cinza.
     – Sabe que é muito perigoso ficar aqui até estas horas, uma mulher tão bonita?
     A voz veio de longe, uma voz branca, branca como a mulher, e ao mesmo tempo crestada por um ligeiro sotaque nórdico:
      – Perdi a condução... Não sei... é tão difícil arranjar condução...
     O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. Que criatura fascinante! Tão branca... Devia ser uma coisa branca, um mar de leite, um amor pálido. Suas pernas tinham uma alvura de marfim e suas mãos pareciam porcelanas brancas. Veio-lhe uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o corpo e ele se sentiu entregar a um sono triste, onde a volúpia cantava baixinho. Teve um gesto para ela: 
      – Vem... Eu levo você... 
    Ela foi. Abriu a porta do carro e sentou-se a seu lado. Fosse porque a madrugada avançasse, a noite se fizera mais fria e, ao tê-la aconchegada – talvez emoção –, o rapaz tiritou. Seus braços eram frios como o mármore e sua boca gelada como éter. Vinha dela um suave perfume de flores que o levou para longe. Ela se deixou, passiva, em seus braços, entregue a um mundo de beijos mansos.
      Quando a madrugada rompeu, ele acordou do seu letargo amoroso. A moça branca parecia mais branca ainda, e agora olhava o mar, de onde vinha um vento branco. Ele disse:
        – Amor, vou levar você agora.
       Ela deu-lhe seus olhos quase inexistentes, de tão claros:
       – Em Botafogo, por favor.
     Tocou o carro. A aventura dera-lhe um delírio de velocidade. Entrou pelo túnel como um louco e fez, a pedido dela, a curva de General Polidoro num ângulo quase absurdo. 
      – É aqui – disse ela em voz baixa.
      Ele parou. Olhou para ela espantado:
       – Por que aqui?
      – Eu moro aqui. Venha me ver quando quiser. Muito obrigada por tudo.
    E dando-lhe um último longo beijo, frio como o éter, abriu a porta do carro, passou através do portão fechado do cemitério e desapareceu.

(Para uma menina com uma flor, 2009.)
“O rapaz examinou-a já com olhos de cobiça. [...] Veio-lhe uma sensação estranha, um arrepio percorreu-lhe todo o corpo e ele se sentiu entregar a um sono triste, onde a volúpia cantava baixinho.” (8° parágrafo)
Os termos sublinhados constituem, respectivamente,
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: VUNESP - 2015 - UNIFESP - Prova de Língua Portuguesa e Língua Inglesa |
Q1797713 Português

Leia o excerto da crônica “Mineirinho” de Clarice Lispector (1925-1977), publicada na revista Senhor em 1962, para responder à questão.

    

   É, suponho que é em mim, como um dos representantes de nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um facínora1. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram Mineirinhodo que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir-se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: “O que eu sinto não serve para se dizer. Quem não sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e já entrou no céu”. Respondi-lhe que “mais do que muita gente que não matou”.

  Por quê? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim.

   Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.

    Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais – vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem. Porque sei que ele é o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva às vezes é apenas o erro, e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho, onde vejo o que em silêncio eu fiz de um homem. Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver.


(Clarice Lispector. Para não esquecer, 1999.)


1facínora: diz-se de ou indivíduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada.

2Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca José Miranda Rosa. Acuado pela polícia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado à margem da Estrada Grajaú-Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

Em “Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto” (1º parágrafo), o termo em destaque constitui
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Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP Prova: VUNESP - 2015 - UNIFESP - Prova de Língua Portuguesa e Língua Inglesa |
Q1797700 Português
Leia o excerto do “Sermão de Santo Antônio aos peixes” de Antônio Vieira (1608-1697) para responder à questão.

     A primeira cousa que me desedifica, peixes, de vós, é que vos comeis uns aos outros. Grande escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos. [...] Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens. Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não: não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os tapuias se comem uns aos outros, muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas: vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão de comer, e como se hão de comer.
     [...]
  Diz Deus que comem os homens não só o seu povo, senão declaradamente a sua plebe: Plebem meam, porque a plebe e os plebeus, que são os mais pequenos, os que menos podem, e os que menos avultam na república, estes são os comidos. E não só diz que os comem de qualquer modo, senão que os engolem e os devoram: Qui devorant. Porque os grandes que têm o mando das cidades e das províncias, não se contenta a sua fome de comer os pequenos um por um, poucos a poucos, senão que devoram e engolem os povos inteiros: Qui devorant plebem meam. E de que modo se devoram e comem? Ut cibum panis: não como os outros comeres, senão como pão. A diferença que há entre o pão e os outros comeres é que, para a carne, há dias de carne, e para o peixe, dias de peixe, e para as frutas, diferentes meses no ano; porém o pão é comer de todos os dias, que sempre e continuadamente se come: e isto é o que padecem os pequenos. São o pão cotidiano dos grandes: e assim como pão se come com tudo, assim com tudo, e em tudo são comidos os miseráveis pequenos, não tendo, nem fazendo ofício em que os não carreguem, em que os não multem, em que os não defraudem, em que os não comam, traguem e devorem: Qui devorant plebem meam, ut cibum panis. Parece-vos bem isto, peixes?

(Antônio Vieira. Essencial, 2011.)
“Santo Agostinho, que pregava aos homens, para encarecer a fealdade deste escândalo mostrou-lho nos peixes; e eu, que prego aos peixes, para que vejais quão feio e abominável é, quero que o vejais nos homens.” (1º parágrafo)
Nas duas ocorrências, o termo “para” estabelece relação de
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Ano: 2021 Banca: PUC-MINAS Órgão: PUC-MINAS Prova: PUC-MINAS - 2021 - PUC-MINAS - Vestibular Medicina - Caderno 1 |
Q1796689 Português
Texto 2 / Parte 2
A importância do ato de ler2
Paulo Freire

Continuando neste esforço de “re-ler” momentos fundamentais de experiências de minha infância, de minha adolescência, de minha mocidade, em que a compreensão crítica da importância do ato de ler se veio em mim constituindo através de sua prática, retomo o tempo em que, como aluno do chamado curso ginasial, me experimentei na percepção crítica dos textos que lia em classe, com a colaboração, até hoje recordada, do meu então professor de língua portuguesa. Não eram, porém, aqueles momentos puros exercícios de que resultasse um simples dar-nos conta de uma página escrita diante de nós que devesse ser cadenciada, mecânica e enfadonhamente “soletrada” e realmente lida. Não eram aqueles momentos “lições de leitura”, no sentido tradicional desta expressão. Eram momentos em que os textos se ofereciam à nossa inquieta procura, incluindo a do então jovem professor José Pessoa.

Algum tempo depois, como professor também de português, nos meus vinte anos, vivi intensamente a importância de ler e de escrever, no fundo indicotomizáveis, com os alunos das primeiras séries do então chamado curso ginasial. A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por mim a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposto à curiosidade dos alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse. Os alunos não tinham que memorizar mecanicamente a descrição do objeto, mas apreender a sua significação profunda. Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do elo não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. 

Creio que muito de nossa insistência, enquanto professoras e professores, em que os estudantes “leiam”, num semestre, um sem-número de capítulos de livros, reside na compreensão errônea que às vezes temos do ato de ler. Em minha andarilhagem pelo mundo, não foram poucas as vezes em que jovens estudantes me falaram de sua luta às voltas com extensas bibliografias a serem muito mais “devoradas" do que realmente lidas ou estudadas. [...] 

A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, e não mecanicamente memorizados, revela uma visão mágica da palavra escrita. Visão que urge ser superada. A mesma, ainda que encarnada desde outro ângulo, que se encontra, por exemplo, em quem escreve, quando identifica a possível qualidade de seu trabalho, ou não, com a quantidade de páginas escritas. No entanto, um dos documentos filosóficos mais importantes de que dispomos, As teses sobre Feuerbach, de Marx, tem apenas duas páginas e meia... 

Parece importante, contudo, para evitar uma compreensão errônea do que estou afirmando, sublinhar que a minha crítica à magicização da palavra não significa, de maneira alguma, uma posição pouco responsável de minha parte com relação à necessidade que temos, educadores e educandos, de ler, sempre e seriamente, os clássicos neste ou naquele campo do saber, de nos adentrarmos nos textos, de criar uma disciplina intelectual, sem a qual inviabilizamos a nossa prática enquanto professores e estudantes. 
Atente para o excerto dado:
Só apreendendo-a seriam capazes de saber, por isso, de memorizá-la, de fixá-la. A memorização mecânica da descrição do elo não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso, é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala.
Se observarmos as prescrições da gramática normativa, é CORRETO afirmar:
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Q1796194 Português
Leia o texto de Teresinha Costa para responder à questão.

     Em História social da criança e da família, Philippe Ariès faz um estudo na Europa, no período compreendido entre a Idade Média e o século XX, para demonstrar como a definição de criança se modificou no decorrer do tempo de acordo com parâmetros ideológicos. Pela análise de pinturas, diários, esculturas e vitrais produzidos na Europa no período anterior aos ideais da Revolução Francesa, Ariès forja a expressão "sentimento da infância" para designar "a consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto". Esse sentimento vai aparecer a partir apenas do século XVII.
Na Idade Média, a criança era vista como um pequeno adulto, sem características que a diferenciassem, e desconsiderada como alguém merecedor de cuidados especiais. Isso não significava que as crianças fossem até então desprezadas ou negligenciadas, mas sim que não se tinha consciência de uma série de particularidades intelectuais, comportamentais e emocionais que passaram, então, a ser consideradas como inerentes ou até mesmo naturais às crianças. Ariès comenta, inclusive, que os pintores ocidentais reproduziam crianças vestidas como pequenos adultos, e que somente percebemos se tratar de uma criança devido ao seu tamanho reduzido. Nas sociedades agrárias, a infância era um período rapidamente superado e, tão logo a criança adquiria alguma independência, passava a participar da vida dos adultos e de seus trabalhos, jogos e festas.

(Psicanálise com crianças, 2010.)
"entre a Idade Média e o século XX" (1º parágrafo) "Ariès forja a expressão 'sentimento da infância'" (1º parágrafo) "sem características que a diferenciassem" (2º parágrafo)
As três ocorrências do vocábulo "a" sublinhadas correspondem, respectivamente, a:
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FIMCA Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FIMCA - Vestibular de Medicina - Edital nº 01/ 2020 |
Q1790410 Português
O que é prevenção de suicídio, afinal?

   Dia mundial de prevenção de suicídio, 10 de setembro. De um tempo para cá todo ano voltamos ao tema. Mas ainda estamos encontrando o tom.
   Após uma vida inteira ignorando o assunto os meios de comunicação resolveram finalmente abordá-lo. Mas, presos aos modelos de campanhas de conscientização habituais focaram-se nos números, taxas de crescimento, histórias individuais, entrevistas com pessoas afetadas pela questão. Tudo muito importante para que a sociedade fique mais esclarecida sobre o panorama local, nacional e até mundial sobre o suicídio. Mas inócuo para prevenção de fato.
  O que é prevenção, afinal? A prevenção em saúde se dá em três níveis:
   Prevenção primária: estratégias para evitar o adoecimento, retirando fatores de risco.
  Prevenção secundária: detecção precoce de pessoas acometidas por um problema, se possível antes de ele se manifestar.
  Prevenção terciária: intervenções para evitar sequelas depois que o problema acontece.
   De trás para frente, quando se fala em suicídio, não é possível fazer prevenção terciária, a não ser tratar das feridas emocionais de quem ficou (na chamada pósvenção).
  E o que seria a prevenção secundária nesses casos? Evitar que pessoas já com intenções ou planos suicidas cometam o ato. Tal situação normalmente se dá quando existe um transtorno mental que agrava uma situação de crise – por estar doente ela não vê outra saída que não a morte. É preciso então dissuadi-las disso, mostrando que o ser humano consegue superar qualquer coisa se tiver ajuda suficiente e se suas emoções não estiverem adoecidas. Não adianta apresentar números, contar histórias tristes. Ninguém nessa situação vai pensar “Puxa, quanta gente já se matou, né? Melhor eu não fazer isso”. Ao contrário, tais dados podem até normalizar para elas esse comportamento. Faremos prevenção se ensinarmos todo mundo a detectar sintomas de depressão, a diferenciar uso e dependência de substâncias; se combatermos o preconceito com psiquiatria, psicologia, estimulando em quem precisa a busca de ajuda e apresentando caminhos para atendimento em crises (como o CVV – fone 188). Se a sociedade inteira compreender que essas são formas eficazes de se buscar saídas para situações aparentemente insolúveis e insuportáveis, poderemos prevenir alguns casos.
  Evidentemente o ideal é que a gente não chegue a ponto de considerar seriamente o suicídio. Como já vimos que isso normalmente ocorre quando crises parecem insuportáveis e insolúveis em função do adoecimento emocional, esse último deveria ser o alvo da prevenção primária. É ingênuo achar ser possível prevenir crises. Mas evitar o adoecimento é um alvo a ser perseguido com afinco. Atividade física regular, sono de qualidade, alimentação saudável, desenvolvimento de vínculos afetivos, criação de uma rede de suporte, tudo isso – de preferência ao mesmo tempo – oferece boa proteção ao adoecimento ou ao agravamento dos transtornos mentais. Falar disso – que aparentemente nada tem a ver com o suicídio – talvez seja uma das formas mais importantes de prevenir novos casos.
    Ah, e apesar de óbvio, vale a pena lembrar: não adianta voltarmos a esses temas apenas ano que vem, ok?
  Já percebeu como diante das mesmas situações – mesmo as dramáticas – tem gente que desmorona, outros sofrem por um tempo mas seguem em frente, e ainda há quem não se abale? Isso mostra que boa parte do problema diante de eventos negativos não está neles, mas em nós – como nossa história, nossos pensamentos, pressupostos e crenças interferem na forma com que lidamos com as adversidades. Em O poder da resiliência (Sextante, 2019) o psicólogo Rick Hanson se uniu ao consultor Forrest Hanson para mostrar, baseado em pesquisas científicas e exemplos práticos, como resiliência vai além da capacidade de absorver os golpes e ficar em pé (o que já é bastante). Ela também coopera para termos mais qualidade de vida e um bem-estar efetivo. Habilidades que vêm muito a calhar tanto para prevenção primária como para secundária e pósvenção.

(Daniel Martins de Barros, 10/09/2019. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-que-eprevencao-de-suicidio-afinal/.)
Considerando o trecho destacado “Após uma vida inteira ignorando o assunto os meios de comunicação resolveram finalmente abordá-lo.”, (2º§) pode-se afirmar que:
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Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: ABEPRO Prova: FEPESE - 2017 - ABEPRO - Processo de Seleção |
Q1789280 Português

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.

Considere, em seu contexto, os trechos abaixo extraídos do texto:
1. A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. (1°  parágrafo) 2. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” (2°  parágrafo)
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base nos trechos considerados.
( ) Em 1, os pronomes “ela” e “seu” são correferenciais e retomam “A história da cultura e dos livros”. ( ) Em 1, infere-se que a história da cultura e dos livros, até algum tempo atrás, não considerava as práticas sociais. ( ) Em 2, o pronome combinado com preposição “dela” faz referência a “trajetória da leitura e da escrita”. ( ) Em 2, o conector “por que” introduz uma explicação. ( ) Em 1 e 2, o verbo “compreender” pode ser substituído por “entender”, sem prejuízo de significado no texto em nenhuma das ocorrências.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
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Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: ABEPRO Prova: FEPESE - 2017 - ABEPRO - Processo de Seleção |
Q1789273 Português

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

Considere, em seu contexto, os trechos abaixo extraídos do texto:
1. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. (1°  parágrafo) 2. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. (3°  parágrafo)
Assinale a alternativa correta.
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Ano: 2019 Banca: UFRGS Órgão: UFRGS Prova: UFRGS - 2019 - UFRGS - Vestibular - UFRGS - Língua Portuguesa |
Q1784032 Português
Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de DUMONT, Santos. O que eu vi, o que
nós veremos. Rio de Janeiro: Hedra, 2016 ..
Organização de Marcos Villares.
Assinale a alternativa que apresenta palavras de mesma classe gramatical.
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Ano: 2016 Banca: UNEMAT Órgão: UNEMAT Prova: UNEMAT - 2016 - UNEMAT - Vestibular UNEMAT |
Q1782758 Português
“GOVERNO VAI INVESTIR R$ 10 MILHÕES EM ESTUDO DA FOSFOETANOLAMINA

Ministério da Ciência e Tecnologia quer saber se a polêmica ‘pílula do câncer’ realmente é segura e funciona.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir R$ 10 milhões em pesquisas sobre a fosfoetanolamina sintética, para descobrir se a polêmica substância produzida por um laboratório da Universidade de São Paulo (USP) tem mesmo potencial para tratar o câncer. [...] O compromisso foi acertado numa reunião do recém-empossado ministro Celso Pansera com representantes da comunidade científica e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ontem, em Brasília. [...] O pesquisador que orientou a pesquisa inicial, Gilberto Chierice, está aposentado. Ele defende a distribuição da substância, que acredita ser segura, apesar de não ter dados para comprovar isso. Segundo informações do MCTI, um primeiro repasse de R$ 2 milhões já sairá do orçamento da pasta neste ano. O restante será repassado em duas parcelas de R$ 4 milhões, nos próximos dois anos. [...] ‘Absurdo isso’, reagiu a pesquisadora Alicia Kowaltowski, do Instituto de Química da USP em São Paulo, ao ler a notícia nas redes sociais. ‘Atitudes completamente antiéticas por parte de um pesquisador sendo premiado com um ‘caminho paralelo’ de financiamento significativo, enquanto milhares de projetos regulares já aprovados seguem sem pagamento [...] É um desrespeito aos cientistas brasileiros sérios’.” (adaptado)

Disponível em: ciencia.estadao.com.br/blogs/herton-escobar. Acesso em nov. 2015.
Considere o trecho e sua relação com o sentido global do texto: “... para descobrir se a polêmica substância produzida por um laboratório da Universidade de São Paulo (USP) tem mesmo potencial para tratar o câncer.”
A palavra mesmo está funcionando como:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: UNINOVE Prova: FCC - 2015 - UNINOVE - Processo Seletivo Medicina - Conhecimentos Gerais |
Q1782356 Português
Leia o trecho do romance O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.

    Quando a cavalgata chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa.
    Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade.
    Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem.
    Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor do cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.
  Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.
Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca1 de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita caída, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.

(O guarani, 2006.)

1 axorca: argola

Tinha na cabeça um chapéu de couro, ________ se prendiam, na aba, duas plumas matizadas.
Assinale a alternativa que completa, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a lacuna do texto.
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Ano: 2017 Banca: UNIVESP Órgão: UNIVESP Prova: UNIVESP - 2017 - UNIVESP - Vestibular |
Q1685475 Português
No período: “O pai lembrou a filha do seu dever” observa-se uma possível dúvida com relação ao sentido pretendido devido ao uso
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Q1672538 Português

Assim como a língua de um povo, os genes são representados por um código de letras. No código genético, as letras referem-se às iniciais das bases nitrogenadas que, combinadas em uma sequência específica, compreendem um significado químico relativo a uma proteína. Analise a sequência de letras na oração a seguir.


A tua gata Cuca ataca a cacatua Cacau.


Nessa oração, as palavras formadas integralmente por letras que se referem a bases nitrogenadas encontradas no DNA pertencem às seguintes classes gramaticais:

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Ano: 2017 Banca: ACAFE Órgão: UNC Prova: ACAFE - 2017 - UNC - Vestibular - Verão - Medicina |
Q1405959 Português

Nas frases a seguir, preencha as lacunas com uma das preposições sugeridas entre parênteses e depois assinale a alternativa com a sequência correta.


l Nesse caso, é estranho que o Ministro do Meio Ambiente ignore as informações técnicas _____ que detém a posse. (sobre, com, de)

ll De acordo com as fontes _____ as quais mantive contato ontem, a mudança na legislação eleitoral não valerá para 2018. (com, perante, a)

lll Quando um homem _____ quem eu confiava me disse que havia uma solução para isso, eu acreditei. (a, em, de)

lV Logo cedo chegaram dois gaúchos pilchados e um vizinho meu recente, ____ cuja procedência não me lembro. (em, de, sobre)

V Ontem resolvi mandar uma carta à empresa _____ a qual o jornal fez uma longa reportagem, publicada na semana passada. (com, perante, sobre)

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Ano: 2018 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2018 - UECE - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1405723 Português

 

 

VERÍSSIMO, Luís Fernando. Exigências da vida

moderna. Disponível em:

http://www.refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-luis-fernando-verissimo. Acesso: 22.06.2018.

A modalidade é a forma como o enunciador marca sua relação com o conteúdo do que enuncia por meio de alguma categoria gramatical. Na crônica de Veríssimo, aparecem diversas expressões verbais como recurso linguístico para indicar a modalidade. A este respeito, é correto afirmar que
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Ano: 2019 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2019 - UEMG - Vestibular - EAD - Prova 12 |
Q1405274 Português

33% dos brasileiros têm acesso à internet em casa, diz pesquisa da FGV


Uma pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que 33% dos brasileiros têm acesso à internet em seus domicílios. Segundo o estudo chamado de Mapa da Inclusão Digital, o Brasil ocupa a 63ª posição no ranking mundial que avaliou 154 países. O Brasil vence a Argentina nesse ranking: a Argentina está na 66º posição, já que 31% dos argentinos têm acesso à internet em suas casas, em 2012.

(http://goo.gl/Supje. Acesso: 17/07/2012. Adaptado.)


As preposições, negritadas na última linha da notícia, introduzem, respectivamente, a ideia de

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Ano: 2019 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2019 - UEMG - Vestibular - EAD - Prova 11 |
Q1405068 Português
Eu sei que um outro deve estar falando Ao seu ouvido Palavras de amor como eu falei Mas eu duvido Duvido que ele tenha tanto amor E até os erros do meu português ruim.(...) (Roberto e Erasmo Carlos)

A preposição até tem o mesmo valor semântico do sublinhado no texto em:
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Ano: 2019 Banca: UEMG Órgão: UEMG Prova: UEMG - 2019 - UEMG - Vestibular - EAD - Prova 09 |
Q1404695 Português

Setembro tem recorde de calor e de gelo na Antártida


O mês de setembro de 2012 foi o mais quente já registrado, dizem cientistas de uma agência governamental que estuda o clima e o oceano. A média da temperatura global dos continentes e dos oceanos no mês passado foi de 15,67º C ou 0,67º C acima da média geral do século XX. A temperatura média global nos continentes, em setembro, foi a terceira mais quente já registrada para esse mês.

(http://goo.gl/HD7JP. Acesso: 29/10/2012. Adaptado.)


No texto, os termos em negrito apresentam, respectivamente, os sentidos de

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Q1404666 Português

Analise as proposições em relação à obra Os milagres do cão Jerônimo, ao conto As nove cantoras paralíticas, Péricles Prade, ao Texto , e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.


( ) Da leitura do fim do conto, infere-se que Marcola, o viajante, apresenta-se cantando no palco, paralítico, porque desvendou o segredo das cantoras paralíticas.

( ) Muitos contos da obra de Péricles Prade assemelham-se aos contos de fadas, às fábulas e, como estas, também, encerram ensinamentos morais. Assim, no conto As nove cantoras paralíticas, o ensinamento é dado pelo seguinte adágio: o tempo é inimigo da perfeição.

( ) No período “Preocupado, pois justo é o receio de provocar desconfianças” (linha 12) a palavra destacada pode ser substituída por porque, não comprometendo o sentido e a coerência no texto, uma vez que “porque” exercerá, também, a função de conjunção coordenativa explicativa.

( ) No conto, Falma, a mulher que revela ao viajante o segredo das cantoras paralíticas, é expulsa da aldeia e amaldiçoada para sempre.

( ) No segmento “em virtude do raro talento que as domina. Podem cantar meses a fio, sem cansaço, tendo a melodia a força de manter” (linhas 5 e 6), as palavras destacadas são, na morfologia, sequencialmente, pronome pessoal oblíquo, preposição, artigo definido e artigo definido.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Respostas
1: A
2: B
3: E
4: D
5: D
6: A
7: B
8: A
9: A
10: B
11: A
12: E
13: D
14: C
15: B
16: B
17: C
18: A
19: A
20: A