Questões de Vestibular
Sobre preposições em português
Foram encontradas 99 questões
A economia precisa parar de crescer
Desmesura (linha 21): que não tem medida.
Frugal (linha 56): aquilo que é moderado, simples.
Em “O emprego, o pagamento dos aposentados, a renovação dos gastos públicos supõem o aumento constante do produto interno bruto (PIB)” (linhas 21-24), o vocábulo “o”, que aparece antepondo-se a “emprego”, “pagamento” e “aumento”, tem a função textual de artigo definido. Da mesma forma, é artigo definido quando aparece contraído com a preposição “de”, no plural, antes de “aposentados” e de “gastos” e, no singular, antes de “produto interno bruto (PIB)”, porque em todos os registros destacados antecede e define os substantivos a que se junta.
“O laboratório foi preparado para receber nas próximas semanas 15 pontos de banda larga gratuitos” (linha 5-6).
Pode-se concluir que no enunciado:
I - Há um tempo de ocorrência que se refere à realização de duas ações que se opõem na sucessão cronológica.
II - A palavra “para” introduz uma finalidade, ocasionando uma oração reduzida de infinitivo.
III - Há um equívoco quanto ao uso do termo “gratuitos”, pois, por atração, deveria concordar com “banda larga”.
Está(ão) correta(s), apenas:
Texto
Desafio da Economia Verde
Ricardo Abromovay
Não está afastado o desafio de repensar nossos padrões de consumo, os estilos de vida e o próprio lugar do crescimento econômico nas sociedades
(Texto extraído de http://www.abramovay.pro.br/
O primeiro elemento “com” (linha 64), em “É verdade que cada unidade de produto hoje é obtida com o uso de menos materiais e energia e até com menos emissões de gases de efeito estufa”, é empregado para estabelecer relação de meio.
Texto
Desafio da Economia Verde
Ricardo Abromovay
Não está afastado o desafio de repensar nossos padrões de consumo, os estilos de vida e o próprio lugar do crescimento econômico nas sociedades
(Texto extraído de http://www.abramovay.pro.br/
O primeiro elemento “por” (linha 77), em “E o horizonte 2002/2020 é de que o aumento na produtividade por unidade de produto seja contrabalançado por um consumo quase 50% maior de materiais”, é empregado para estabelecer relação de causa.
Texto
Choque entre contextos é da natureza de todas as pilhérias
Hélio Schawartsman
Articulista da Folha de S.Paulo.
(Texto retirado da Folha de S.Paulo, 1.°/5/2011.
Ilustrada. E4)
Assinale a alternativa correta quanto aos aspectos linguísticos presentes no texto.
Em “Aqui, o fato de o sujeito da anedota ser
um masoquista” (linhas 17-19), a construção
destacada em negrito também poderia ser
reescrita da seguinte forma: “o fato do sujeito”.
Texto para a questão
Texto para a questão
Leia o trecho do conto “A igreja do Diabo”, de Machado de Assis (1839-1908), para responder à questão.
Uma vez na terra, o Diabo não perdeu um minuto. Deu-se pressa em enfiar a cogula¹ beneditina, como hábito de boa fama, e entrou a espalhar uma doutrina nova e extraordinária, com uma voz que reboava nas entranhas do século. Ele prometia aos seus discípulos e fiéis as delícias da terra, todas as glórias, os deleites mais íntimos. Confessava que era o Diabo; mas confessava-o para retificar a noção que os homens tinham dele e desmentir as histórias que a seu respeito contavam as velhas beatas.
– Sim, sou o Diabo, repetia ele; não o Diabo das noites sulfúreas, dos contos soníferos, terror das crianças, mas o Diabo verdadeiro e único, o próprio gênio da natureza, a que se deu aquele nome para arredá-lo do coração dos homens. Vede-me gentil e airoso. Sou o vosso verdadeiro pai. Vamos lá: tomai daquele nome, inventado para meu desdouro², fazei dele um troféu e um lábaro3 , e eu vos darei tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo...
Era assim que falava, a princípio, para excitar o entusiasmo, espertar os indiferentes, congregar, em suma, as multidões ao pé de si. E elas vieram; e logo que vieram, o Diabo passou a definir a doutrina. A doutrina era a que podia ser na boca de um espírito de negação. Isso quanto à substância, porque, acerca da forma, era umas vezes sutil, outras cínica e deslavada.
Clamava ele que as virtudes aceitas deviam ser substituídas por outras, que eram as naturais e legítimas. A soberba, a luxúria, a preguiça foram reabilitadas, e assim também a avareza, que declarou não ser mais do que a mãe da economia, com a diferença que a mãe era robusta, e a filha uma esgalgada4 . A ira tinha a melhor defesa na existência de Homero; sem o furor de Aquiles, não haveria a Ilíada: “Musa, canta a cólera de Aquiles, filho de Peleu”... [...] Pela sua parte o Diabo prometia substituir a vinha do Senhor, expressão metafórica, pela vinha do Diabo, locução direta e verdadeira, pois não faltaria nunca aos seus com o fruto das mais belas cepas do mundo. Quanto à inveja, pregou friamente que era a virtude principal, origem de prosperidades infinitas; virtude preciosa, que chegava a suprir todas as outras, e ao próprio talento.
As turbas corriam atrás dele entusiasmadas. O Diabo incutia-lhes, a grandes golpes de eloquência, toda a nova ordem de coisas, trocando a noção delas, fazendo amar as perversas e detestar as sãs.
Nada mais curioso, por exemplo, do que a definição que ele dava da fraude. Chamava-lhe o braço esquerdo do homem; o braço direito era a força; e concluía: Muitos homens são canhotos, eis tudo. Ora, ele não exigia que todos fossem canhotos; não era exclusivista. Que uns fossem canhotos, outros destros; aceitava a todos, menos os que não fossem nada. A demonstração, porém, mais rigorosa e profunda, foi a da venalidade5 . Um casuísta6 do tempo chegou a confessar que era um monumento de lógica. A venalidade, disse o Diabo, era o exercício de um direito superior a todos os direitos. Se tu podes vender a tua casa, o teu boi, o teu sapato, o teu chapéu, coisas que são tuas por uma razão jurídica e legal, mas que, em todo caso, estão fora de ti, como é que não podes vender a tua opinião, o teu voto, a tua palavra, a tua fé, coisas que são mais do que tuas, porque são a tua própria consciência, isto é, tu mesmo? Negá-lo é cair no absurdo e no contraditório. Pois não há mulheres que vendem os cabelos? não pode um homem vender uma parte do seu sangue para transfundi-lo a outro homem anêmico? e o sangue e os cabelos, partes físicas, terão um privilégio que se nega ao caráter, à porção moral do homem? Demonstrando assim o princípio, o Diabo não se demorou em expor as vantagens de ordem temporal ou pecuniária; depois, mostrou ainda que, à vista do preconceito social, conviria dissimular o exercício de um direito tão legítimo, o que era exercer ao mesmo tempo a venalidade e a hipocrisia, isto é, merecer duplicadamente.
(Contos: uma antologia, 1998.)
1 cogula: espécie de túnica larga, sem mangas, usada por certos religiosos.
2 desdouro: descrédito, desonra.
3 lábaro: estandarte, bandeira.
4 esgalgado: comprido e estreito.
5 venalidade: condição ou qualidade do que pode ser vendido.
6 casuísta: pessoa que pratica o casuísmo (argumento fundamentado em raciocínio enganador ou falso).
Os termos em destaque constituem, respectivamente,
TEXTO
Estudantes contam como é morar em república
Fernanda Bassette
Do G1, em São Paulo
26/2/2007
(Adaptação do texto disponível em <http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0>
Em “Para lavar as roupas, os 13 moradores compraram uma máquina de lavar” (linhas 23-25), a oração iniciada pelo elemento em negrito introduz uma explicação para o fato expresso na oração seguinte.
TEXTO
Estudantes contam como é morar em república
Fernanda Bassette
Do G1, em São Paulo
26/2/2007
(Adaptação do texto disponível em <http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0>
Em “Kurva D-Rio” (linha 46), a letra “D” em caixa alta representa a pronúncia da preposição que foi omitida na escrita.
A SUGGAR ESTÁ COMPLETANDO 34 ANOS DE SUCESSO.
- Suggar da Suggar é o depurador mais vendido do País. Neste segmento, temos, também, mais de 20 modelos de coifas ilha e parede; vidro e aço inox;
- As lavadoras Suggar também têm a preferência dos consumidores, pois garantem maior eficiência na lavagem, com baixo consumo de água e energia, comprovados pelo INMETRO;
- Parque industrial de 40.000m2 , em expansão para 56.400m2 de área coberta, com apoio do Governo do Estado, Prefeitura Municipal, BDMG, INDI, FIEMG, A.D.C.E (Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas), CEMIG, Secretaria da Fazenda e do Desenvolvimento Econômico;
- 154 produtos diferentes, entre eles, linha branca, premium, eletroportáteis, com a qualidade que a força da marca Suggar exige; Mais de 28 milhões de peças produzidas;
- Mais de 1.000 colaboradores; 968 postos de assistência técnica no país;
- 11 mil pontos de vendas comercializam a marca Suggar;
- Empresas conglemeradas: Cook Cozinhas, Linha Branca Expresso, Cook Eletroraro, Cook Interação e Grave Multimídia.
Por tudo isso, os brasileiros adoram a marca Suggar!
Fonte: Revista Encontro 137, ano XI, de 1º de outubro de 2012.
“Suggar da Suggar é o depurador mais vendido do País”.
É exemplo da mesma relação de sentido estabelecida entre a preposição destacada no trecho:
A calçada _______ que Dario se sentou ao passar mal ainda estava úmida da chuva. O cachimbo _______ que Dario soprava fumaça ficou sobre o calçamento. O motorista de táxi _______ quem as pessoas requisitaram ajuda questionou-as sobre o pagamento da corrida. A farmácia _______ que pretendiam conduzir Dario era no fim do quarteirão.
As preposições que preenchem, respectivamente e de acordo com a norma-padrão, as frases são
A preposição destacada assume valor semântico semelhante ao que se verifica na frase:
Leia a tirinha de Laerte, a seguir:
O funcionário do zoológico queria que o colega
distraísse a onça por algum tempo. Qual é a palavra,
em sua fala, que expressa a noção de tempo e a qual
classe gramatical ela pertence?
Alicerces britânicos
No trecho “... circulou pelo império britânico desde o começo do século XX.” (linhas 83-84), a preposição em negrito poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, pela expressão “a partir de”.
(Paulo M. Buss. Folha de S. Paulo).