Questões de Vestibular de Português - Preposições

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Ano: 2017 Banca: IF-RS Órgão: IF-RS Prova: IF-RS - 2017 - IF-RS - Vestibular - Segundo Semestre |
Q1275028 Português

NSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo. 


Disponível em: <http://www.meusdicionarios.com.br/humildade>. Acesso em: 09 ago. 2016.

Observe atentamente as afirmações.

I - O verbo “passou” (l. 04) tem como sujeito “o significado de humildade” (l. 02-03).

II - A expressão “que possui” (l. 07) poderia ser substituída por “de”, sem que houvesse mudança de sentido no texto.

III - A passagem “ao português” (l. 05) poderia ser substituída por “à Língua Portuguesa”, desde que indicada a crase.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q1273918 Português
Leia o texto para responder a questão.

Foi exatamente durante o almoço que se deu o fato.
Almira continuava a querer saber por que Alice viera atrasada e de olhos vermelhos. Abatida, Alice mal respondia. Almira comia com avidez e insistia com os olhos cheios de lágrimas.
– Sua gorda! disse Alice de repente, branca de raiva. Você não pode me deixar em paz?!
Almira engasgou-se com a comida, quis falar, começou a gaguejar. Dos lábios macios de Alice haviam saído palavras que não conseguiam descer com a comida pela garganta de Almira G. de Almeida.
– Você é uma chata e uma intrometida, rebentou de novo Alice. Quer saber o que houve, não é? Pois vou lhe contar, sua chata: é que Zequinha foi embora para Porto Alegre e não vai mais voltar! Agora está contente, sua gorda?
Na verdade Almira parecia ter engordado mais nos últimos momentos, e com comida ainda parada na boca.
Foi então que Almira começou a despertar. E, como se fosse uma magra, pegou o garfo e enfiou-o no pescoço de Alice. O restaurante, ao que se disse no jornal, levantou-se como uma só pessoa. Mas a gorda, mesmo depois de ter feito o gesto, continuou sentada olhando para o chão, sem ao menos olhar o sangue da outra.
Alice foi ao pronto-socorro, de onde saiu com curativos e os olhos ainda regalados de espanto. Almira foi presa em flagrante.
Na prisão, Almira comportou-se com delicadeza e alegria, talvez melancólica, mas alegria mesmo. Fazia graças para as companheiras. Finalmente tinha companheiras. Ficou encarregada da roupa suja, e dava-se muito bem com as guardiãs, que vez por outra lhe arranjavam uma barra de chocolate.

(Clarice Lispector. A Legião Estrangeira, 1964. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a preposição “de” forma uma expressão indicativa de causa.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: IFG Órgão: IF-GO Prova: IFG - 2010 - IF-GO - Vestibular - Prova 2 |
Q1273619 Português
Leia o texto 2 a seguir para responder a questão.

TEXTO 2

Polivalência: do mito... para a realidade

   A modernidade, ao flexibilizar a divisão de tarefas no interior dos processos produtivos, estaria cumprindo com o papel de substituir o desqualificado e descomprometido “apertador de parafusos” por um funcionário que pensa e molda seu próprio emprego, à medida em que é chamado a experimentar novos métodos de trabalho capazes de garantir ao mesmo tempo a sua realização pessoal e o crescimento da empresa. Desta forma, graças à polivalência, o ser humano estaria deixando de ser um mero apêndice das máquinas para reencontrar no trabalho o caminho de sua própria humanização.  
     Mas será que é isso mesmo? Com a polivalência, o capital estaria mesmo abrindo mão da crescente submissão do homem à máquina que, aliás, é um dos elementos que lhe garantem a progressiva exploração da força de trabalho? A polivalência que tem sua origem na flexibilização e na automação dos processos produtivos estaria gerando uma maior qualificação do trabalhador coletivo? 
    O novo trabalhador, a ser moldado de acordo com as necessidades dos sistemas informatizados, teria que ser jovem, polivalente, sem tradição de luta, com estudos que lhe fornecessem conhecimentos gerais mais amplos (o segundo grau, por exemplo) ou, no limite, as noções técnicas básicas que podem ser assimiladas através dos cursos de SENAI. 
      Ou seja, o perfil da grande maioria dos trabalhadores, que do final da década de 80 até os nossos dias começam a compor o quadro de funcionários das grandes empresas, tem como traços fundamentais a ausência de uma militância política e de uma qualificação efetiva, ao lado de uma bagagem de conhecimentos que serve apenas para proporcionar-lhes uma leitura rápida e segura das informações que aparecem nos sistemas de controle dos equipamentos automatizados e para garantir uma rápida operacionalização das ordens recebidas.
      Se tivermos que descrever em poucas palavras o perfil de um trabalhador polivalente, diríamos que ele não passa de um “pau pra toda obra” que, diante do aumento do desemprego e da ameaça constante que isso traz à manutenção de suas condições de vida, percebe uma sensação de alívio ao aderir, ora ativa ora passivamente, aos objetivos e aos limites impostos pela lógica das mudanças no interior do sistema capitalista. Lógica que tem na polivalência e na flexibilização dos processos de trabalho dois importantes instrumentos para ocultar a continuidade histórica da necessidade da classe dominante ir adequando a organização do trabalho às exigências da acumulação do capital e para apagar nas classes trabalhadoras a memória coletiva de sua tradição de lutas e, com ela, a necessidade de construir uma nova ordem social.
(GENNARI, Emílio. Automação, Terceirização e Programas de Qualidade Total: os fatos e a lógica das mudanças nos processos de trabalho. São Paulo: CPV, 1997. Adaptado)  
Com relação ao sentido e às estruturas linguísticas do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2012 Banca: IFG Órgão: IF-GO Prova: IFG - 2012 - IF-GO - Vestibular - Prova 1 |
Q1273371 Português

Polivalência: do mito... para a realidade

    A modernidade, ao flexibilizar a divisão de tarefas no interior dos processos produtivos, estaria cumprindo com o papel de substituir o desqualificado e descomprometido “apertador de parafusos” por um funcionário que pensa e molda seu próprio emprego, à medida em que é chamado a experimentar novos métodos de trabalho capazes de garantir ao mesmo tempo a sua realização pessoal e o crescimento da empresa. Desta forma, graças à polivalência, o ser humano estaria deixando de ser um mero apêndice das máquinas para reencontrar no trabalho o caminho de sua própria humanização.

    Mas será que é isso mesmo? Com a polivalência, o capital estaria mesmo abrindo mão da crescente submissão do homem à máquina que, aliás, é um dos elementos que lhe garantem a progressiva exploração da força de trabalho? A polivalência que tem sua origem na flexibilização e na automação dos processos produtivos estaria gerando uma maior qualificação do trabalhador coletivo?

    O novo trabalhador, a ser moldado de acordo com as necessidades dos sistemas informatizados, teria que ser jovem, polivalente, sem tradição de luta, com estudos que lhe fornecessem conhecimentos gerais mais amplos (o segundo grau, por exemplo) ou, no limite, as noções técnicas básicas que podem ser assimiladas através dos cursos de SENAI.

    Ou seja, o perfil da grande maioria dos trabalhadores, que do final da década de 80 até os nossos dias começam a compor o quadro de funcionários das grandes empresas, tem como traços fundamentais a ausência de uma militância política e de uma qualificação efetiva, ao lado de uma bagagem de conhecimentos que serve apenas para proporcionar-lhes uma leitura rápida e segura das informações que aparecem nos sistemas de controle dos equipamentos automatizados e para garantir uma rápida operacionalização das ordens recebidas.

    Se tivermos que descrever em poucas palavras o perfil de um trabalhador polivalente, diríamos que ele não passa de um “pau pra toda obra” que, diante do aumento do desemprego e da ameaça constante que isso traz à manutenção de suas condições de vida, percebe uma sensação de alívio ao aderir, ora ativa ora passivamente, aos objetivos e aos limites impostos pela lógica das mudanças no interior do sistema capitalista. Lógica que tem na polivalência e na flexibilização dos processos de trabalho dois importantes instrumentos para ocultar a continuidade histórica da necessidade da classe dominante ir adequando a organização do trabalho às exigências da acumulação do capital e para apagar nas classes trabalhadoras a memória coletiva de sua tradição de lutas e, com ela, a necessidade de construir uma nova ordem social.

(GENNARI, Emílio. Automação, Terceirização e Programas de Qualidade Total: os fatos e a lógica das mudanças nos processos de trabalho. São Paulo: CPV, 1997. Adaptado) 

Com relação ao sentido e às estruturas linguísticas do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: COPESE - UFJF Órgão: UFJF Prova: COPESE - UFJF - 2018 - UFJF - Vestibular - 1º Dia - Módulo I |
Q1271137 Português

A terceira parte de Um livro de instruções e desenhos de Yoko Ono, da artista plástica, compositora e escritora Yoko Ono (Tóquio, 1933-), é intitulada “Evento”. Nele, Yoko Ono fornece “instruções” para que seus leitores produzam eventos. 


Texto 4:

Evento do cheiro I

Envie o cheiro da Lua.


Evento do cheiro II

Envie um cheiro para a Lua.

(ONO, Yoko. Grapefruit – A Book of Instruction and Drawings by Yoko Ono. Nova Iorque: Simon & Schuster, 2000[1964].). 

No Texto 4, há uma mudança de preposições do Evento I para o II, em que o “da” passa a ser “para”. Sobre essas preposições podemos dizer que:
Alternativas
Respostas
66: E
67: C
68: E
69: E
70: A