Questões de Vestibular de Português - Pronomes pessoais oblíquos

Foram encontradas 92 questões

Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2019 - UNB - Vestibular - Prova objetiva - Vestibular indígena |
Q1397556 Português

Darcy Ribeiro. Falando dos índios. Ed. UnB, Fundação

Darcy Ribeiro, 2010, p.59 (com adaptações).

No que se refere às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que se segue.


Os sentidos do texto seriam preservados caso o trecho “incapaz de lhes dar proteção eficaz” (ℓ. 11 e 12) fosse substituído por incapaz de dar proteção eficaz a ele.

Alternativas
Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2019 - UNB - Vestibular - Prova objetiva - Vestibular indígena |
Q1397550 Português


Darcy Ribeiro. Meus índios, minha gente. Ed. UnB,

Fundação Darcy Ribeiro, 2010, p.82 (com adaptações).

Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.


Em “deixando-a” (ℓ.7), o pronome “a” retoma “mata” (ℓ.7).

Alternativas
Ano: 2014 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2014 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Segundo Semestre |
Q1397199 Português

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

Assinale a alternativa em que o pronome lhe apresenta o mesmo valor semântico que em: Sem saber-lhe o nome, tive que deixá-lo passar.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2014 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Segundo Semestre |
Q1397197 Português

COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996, p. 130-132. 

Assinale a alternativa em que o pronome me só pode ser substituído pelo oblíquo lhe.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2019 - IF-PR - Vestibular - Cursos Técnicos |
Q1396902 Português

        Leia o trecho retirado do conto “O iniciado do vento”, de Aníbal Machado, que servirá de base para a questão.

        A autoridade policial e o agente da estação abriram caminho, pedindo a todos que se afastassem (1). Cada qual queria ser o primeiro a ver a cara do engenheiro (2). Este, calmo e alto, surgiu na plataforma do vagão. Não sabia que viajara com algum personagem importante; mas logo, pela convergência geral dos olhares em sua pessoa, compreendeu tudo. E empalideceu. Alguém teria dado o aviso de sua chegada (3).

        Houve o silêncio de alguns instantes para a “tomada” de sua figura; em seguida, rompeu um murmúrio indistinto, mas hostil, cortado pelas sílabas tônicas de alguns palavrões conhecidos, se não de palavrões sussurrados por inteiro.

        – Para o Hotel Bela Vista? Interrogou o delegado.

        – Sim, respondeu o acusado numa voz firme que reconheceu não ser a sua.

        Os moleques tinham combinado uma vaia com busca-pés que o perseguissem durante o trajeto até o Hotel. Maltrapilhos e abandonados, brigavam sempre entre si, mas o fato de ter sido um deles a vítima, unia-os agora no ódio comum ao engenheiro (4). Disso tirou partido o próprio escrivão do crime com uma parcialidade que a população aplaudia, e que o juiz da Comarca, severo, mas sempre alto e distante no desempenho de suas funções, ignorava.

        De tal juiz se dizia que era bom demais para aquele burgo. (...) Nunca porém o quiseram elevar àquelas cumeadas. Sempre elogios, jamais a promoção.

         Mediante manobras mesquinhas que escapavam aos olhos do juiz (5) sempre voltados para o mais alto e o mais longe, o seu esperto escrivão conseguira prestígio e se fazia temido na cidade. (...)

         [Já em seu quarto, aparece a dona hotel com chá e frutas]

        – O senhor deve estar lembrado de mim.

        – Sim, como não?

        – Vinte e tantos dias o senhor foi meu hóspede, não é verdade?

        Colocou a bandeja na mesa. O engenheiro permanecia silencioso. (...)

        A hoteleira não leva a mal o mutismo do hóspede (6). Estava triste e preocupado, era natural. (...) Ao sair, lembrou-se de dizer:

         – Há um advogado lá embaixo, na sala, querendo falar-lhe. (...)

        – Hein?!... Faça-o subir, tenha a bondade. (...)

        O advogado entrou ofegante. A porta bateu-lhe atrás com estrondo. Vinha oferecer-lhe seus serviços profissionais. Ali, naquela terra, tirante o juiz, “fique certo, seu doutor, ninguém mais presta, nem eu mesmo!” (...)

– A que horas é o interrogatório? Perguntou calmamente o engenheiro.

Dentre as expressões numeradas no texto, assinale a alternativa que apresenta quais aceitariam a mesma construção que a do período: “A porta bateu-lhe atrás com estrondo”, quando substituído um de seus termos pelo equivalente pronome (lhe, lhes), mantendo, inclusive, a colocação posterior ao verbo.
Alternativas
Respostas
31: E
32: C
33: E
34: E
35: C