Questões de Vestibular de Português
Foram encontradas 11.212 questões
Leia o seguinte comentário para responder ao que se pede:
Nesse livro, a apresentação das carências e privações, de que padece o homem rústico, concentra-se, expressivamente, em sua insuficiência linguística. É desse modo que a privação de uma linguagem verbal suficientemente desenvolvida se revela, no livro, um elemento decisivo da dominação social desse mesmo homem.O livro a que se refere o comentário é
Texto para a pergunta
REFORMATÓRIO
O Jornal da Tarde trouxe a notícia em grandes títulos.
Uma manchete ia de lado a lado na primeira página:
Texto para a pergunta
REFORMATÓRIO
O Jornal da Tarde trouxe a notícia em grandes títulos.
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Texto para a pergunta
REFORMATÓRIO
O Jornal da Tarde trouxe a notícia em grandes títulos.
Uma manchete ia de lado a lado na primeira página:
Texto para a pergunta
Entretanto, a luta mais árdua do negro africano e de seus descendentes brasileiros foi, ainda é, a conquista de um lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade nacional. Nela se viu incorporado à força. Ajudou a construí-la e, nesse esforço, se anulou, mas, ao fim, só nela sabia viver, em razão de sua total desafricanização.
A primeira tarefa cultural do negro brasileiro foi a de aprender a falar o português que ouvia nos berros do capataz. Teve de fazê-lo para comunicarse com seus companheiros de desterro, oriundos de diferentes povos. Fazendoo, se reumanizou, começando a sair da condição de bem semovente, mero animal ou força energética para o trabalho. Conseguindo miraculosamente dominar a nova língua, não só a refez, emprestando singularidade ao português do Brasil, mas também possibilitou sua difusão por todo o território, uma vez que nas outras áreas se falava principalmente a língua dos índios, o tupi-guarani.
Darcy Ribeiro, O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Adaptado
Texto para a pergunta
Entretanto, a luta mais árdua do negro africano e de seus descendentes brasileiros foi, ainda é, a conquista de um lugar e de um papel de participante legítimo na sociedade nacional. Nela se viu incorporado à força. Ajudou a construí-la e, nesse esforço, se anulou, mas, ao fim, só nela sabia viver, em razão de sua total desafricanização.
A primeira tarefa cultural do negro brasileiro foi a de aprender a falar o português que ouvia nos berros do capataz. Teve de fazê-lo para comunicarse com seus companheiros de desterro, oriundos de diferentes povos. Fazendoo, se reumanizou, começando a sair da condição de bem semovente, mero animal ou força energética para o trabalho. Conseguindo miraculosamente dominar a nova língua, não só a refez, emprestando singularidade ao português do Brasil, mas também possibilitou sua difusão por todo o território, uma vez que nas outras áreas se falava principalmente a língua dos índios, o tupi-guarani.
Darcy Ribeiro, O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Adaptado
Texto para a pergunta
É TRABALHO OU MALHAÇÃO?
Uma academia dentro do escritório. Esse é o benefício da vez em empresas que levam a sério a saúde (e a produtividade) dos funcionários.
O que uma empresa pode oferecer para fazer os olhos do funcionário brilharem? A lista tem crescido nos últimos anos: horário flexível, sala de descompressão, propósito... A resposta também passa pela saúde. É na área do bem-estar que parecem estar os novos e desejáveis benefícios. Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica – e, sim, uma academia dentro do próprio escritório
(...)
A tendência é impulsionada por algo mais do que altruísmo: cuidar da
saúde dos funcionários é bom, também, para a companhia. No mundo,
segundo levantamentos da Organização Mundial da Saúde, os gastos anuais
em consequência da inatividade física chegam a 67,5 bilhões de dólares, entre
perda de produtividade e cuidados médicos. No Brasil, são 3,6 bilhões de
dólares por ano. Uma quantia nada desprezível.
(...)
Natália Leão, Exame, No
. 1202, 5/2/2020.
Está correto o que se afirma em
Texto para a pergunta
É TRABALHO OU MALHAÇÃO?
Uma academia dentro do escritório. Esse é o benefício da vez em empresas que levam a sério a saúde (e a produtividade) dos funcionários.
O que uma empresa pode oferecer para fazer os olhos do funcionário brilharem? A lista tem crescido nos últimos anos: horário flexível, sala de descompressão, propósito... A resposta também passa pela saúde. É na área do bem-estar que parecem estar os novos e desejáveis benefícios. Um deles é oferecer mais do que apenas acesso a uma academia de ginástica – e, sim, uma academia dentro do próprio escritório
(...)
A tendência é impulsionada por algo mais do que altruísmo: cuidar da
saúde dos funcionários é bom, também, para a companhia. No mundo,
segundo levantamentos da Organização Mundial da Saúde, os gastos anuais
em consequência da inatividade física chegam a 67,5 bilhões de dólares, entre
perda de produtividade e cuidados médicos. No Brasil, são 3,6 bilhões de
dólares por ano. Uma quantia nada desprezível.
(...)
Natália Leão, Exame, No
. 1202, 5/2/2020.
André Dahmer, malvados.com.br
O efeito de humor da tirinha decorre, principalmente, da quebra de expectativa produzida pelo seguinte recurso expressivo:
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base nos textos 8 e 9.
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
Sobre este trecho da obra de Noll, Adelaide Calhman de Miranda comenta:
“Normalmente a reação das pessoas à diferença é hostil; o melhor que se pode esperar é a tolerância. Uma crítica a este fenômeno pode ser encontrada no deboche do narrador de Bandoleiros à sociedade utópica teorizada por Ada e suas colegas, a “Sociedade Minimal”, “um núcleo comunitário mínimo, onde só circulassem suas próprias mercadorias”. Os princípios absurdos da Sociedade Minimal e a ironia com que o narrador se refere a ela podem ser considerados uma crítica à estética minimalista, que extingue o supérfluo e elimina as diferenças.”
Adaptado de: MIRANDA, Adelaide Calhman de. Abscesso na cidade desencontro, violência e esquecimento em Bandoleiros, de João Gilberto Noll. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, v. 14, p. 01-20, 2001. Disponível em: http:// periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/2230/1788
Considerando os excertos de Noll e de Miranda, analise as afirmativas abaixo, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) O trecho de Noll bem representa o estilo prosa poética associado a sua escrita.
( ) Em ambos os textos há dados consistentes sobre a forma particular de circulação de mercadorias nas Sociedades Minimais.
( ) A expressão “princípios absurdos” e a referência à ironia do narrador utilizadas pela crítica literária podem ser identificadas no excerto de Bandoleiros de forma sutil.
( ) Miranda associa a ironia de Noll à ideia de
falta de tolerância das pessoas em relação à
diferença.
O correto preenchimento dos parênteses, de cima
para baixo, é
INSTRUÇÃO: Responder às questão com base no texto.
INSTRUÇÃO: Responder às questão com base no texto.
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
Adaptado de: SILVA, Gislene. O imaginário rural do leitor
urbano: o sonho mítico da casa no campo. UFSC, Brasil.
Disponível em: https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/200.
Adaptado de: DALCASTAGNÈ, Regina. Sombras da cidade: o
espaço na narrativa brasileira contemporânea. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, v. 21, p. 33-53, 2003.
Disponível em:<http://seer.bce.unb.br/index.php/estudos/article/viewfile/2200/1757>
Disponível em: https://goo.gl/z11GoA. Acesso em 19 set. 2017.