Questões de Vestibular de Português
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INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
Disponível em: https://goo.gl/z11GoA. Acesso em 19 set. 2017.
As conversas entre os dois meninos – personagens de Edgar Vasques – permitem inferir que
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Preencha as lacunas da citação abaixo, em que um crítico, ao analisar o romance Dois irmãos, apresenta aspectos possíveis de serem identificados no excerto literário selecionado.
“A ênfase _________ do romance proporciona um conjunto de imagens orientais que, embora não se prendam ao aspecto da materialidade direta, se coadunam e se colam a imagens inerentes a múltiplas _________. São conjuntos imagéticos que desenham uma espécie de mosaico _________ capaz de surpreender não somente a condição diaspórica dos povos oriundos do Oriente Médio, radicados em Manaus (...), mas a trajetória humana em busca da sobrevivência.”
Adaptado de: ASSIS, Rodirlei Silva Dois irmãos ou um ‘eu’ dividido.Revista Alĕre. Tangará da Serra, v. 6, p. 151-172, 2012. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/ index.php/alere/article/view/511/441
INSTRUÇÃO: Responder às questão com base no texto.
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
Adaptado de: DALCASTAGNÈ, Regina. Sombras da cidade: o
espaço na narrativa brasileira contemporânea. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, v. 21, p. 33-53, 2003.
Disponível em:http://seer.bce.unb.br/index.php/article/viewFile/2200/1757>
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Adaptado de: DALCASTAGNÈ, Regina. Sombras da cidade: o
espaço na narrativa brasileira contemporânea. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, v. 21, p. 33-53, 2003.
Disponível em:http://seer.bce.unb.br/index.php/article/viewFile/2200/1757>
INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.
Adaptado de: DALCASTAGNÈ, Regina. Sombras da cidade: o
espaço na narrativa brasileira contemporânea. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, v. 21, p. 33-53, 2003.
Disponível em:http://seer.bce.unb.br/index.php/article/viewFile/2200/1757>
A crise e a crase
Ônibus de turismo já costumavam parar em frente à mansão de Chiquinho Scarpa, em São Paulo, para que os passageiros tirassem fotos. Há um mês, o movimento aumentou. É que o playboy de 64 anos estendeu uma faixa no jardim, com seu rosto estampado. Diz ele que os motoristas que passam por ali aprovam a mensagem, gritando: “É isso aí, Chiquinho”. O slogan: “Juntos pelo Brasil! Não a (sic) luta de classes!”. Veja, 20/04/2016, p. 89.
O emprego ou a omissão do acento grave indicativo de crase pode mudar o sentido de uma afirmação. A análise adequada do slogan referido no texto, considerando-se o emprego ou não do acento grave, encontra-se em:
[...] Ao lidar com a voz passiva sintética (também chamada de pronominal, por causa do se, que é um pronome apassivador), nosso maior problema é reconhecer o sujeito da frase. Em estruturas do tipo aceitam-se cheques ou compram-se garrafas, o elemento que vem posposto ao verbo é considerado o sujeito (o paciente da ação). Ocorre, no entanto, que a passiva sintética não é sentida como voz passiva pela maioria dos falantes, os quais, vendo em cheques e garrafas um simples objeto direto, deixam de concordar o verbo com eles. Nasce aqui o que um antigo gramático chamava de “erro da tabuleta”: *aceita-se cheques, *compra-se garrafas, *vende-se terrenos, *aluga-se barcos. Para quem tem uma formação mínima em sintaxe, não é tão difícil reconhecê-la: verbos transitivos diretos seguidos de se (não reflexivo) constituem casos inequívocos dessa estrutura. Se ainda assim persistirem dúvidas, lembre que a frase na passiva sintética tem forma equivalente na passiva analítica.
Aceitam-se cheques. = Cheques são aceitos. Compram-se garrafas. = Garrafas são compradas.
Se o verbo for transitivo indireto, é evidente que não pode haver passiva — tanto a sintética quanto a analítica. A construção com verbo transitivo indireto + se é uma das formas do sujeito indeterminado no Português, ficando o verbo sempre na 3.ª pessoa do singular.
Precisa-se de serventes. Falava-se dos últimos acontecimentos. Disponível em: <http://sualingua.com.br/2010/07/09/concordancia-com-a-passiva-sintetica/>. Acesso em: 27 jan. 2016.
Com base na leitura desse trecho e nos seus conhecimentos prévios sobre a estrutura gramatical da nossa língua, assinale a alternativa que traz um período escrito em conformidade com o que a norma culta prescreve.
Leia o parágrafo a seguir, analise o conteúdo das cinco alternativas e indique o que for VERDADEIRO em relação ao texto.
O fracasso – e a redenção – dos cursos on-line
Quando os MOOCs (massive open online courses, ou cursos on-line gratuitos maciços) surgiram, a esperança geral era de que dariam acesso irrestrito à educação – incluindo para comunidades remotas nas regiões mais pobres do mundo. Mas logo se observou que os usuários só costumam completar 4% do curso em que se matriculam. Uma nova pesquisa, no entanto, mostra o perfil das pouquíssimas pessoas que assistem às aulas até o final: são professores. De acordo com a pesquisa, a maior parte de quem se forma nos MOOCs tem um diploma universitário e dá aulas. Assim, funciona como aperfeiçoamento profissional.
Disponível em: Super Interessante, ed. 350, Ago. 2015, P. 16.
I. Os MOOCs são a salvação da educação on-line.
II. Os professores assistem as aulas on-line até o final.
III. A maioria das pessoas costuma completar somente 4% do curso.
IV. Apenas uma pequena parcela possui diploma universitário ao terminar os MOOCs.
V. Todos que assistem às aulas são de comunidades pobres.
Observe a charge.
Disponível em:<http://eraverdade.blogspot.com.br/2014/02/imagens-atuais-de-um-mundo-moderno.html> . Acesso em: 04/05/2016.
A linguagem não verbal usada pelo chargista nessa ilustração deixa clara certa atitude dos personagens que
se soma às palavras da vassoura. Assim, cria-se o efeito de humor, centrado no fato de
Leia as duas manchetes a seguir:
I. Zika faz turistas reverem planos de viagem ao Brasil Disponível em: . Acesso em: 28 jan. 2016.
II. Obama reage ao Zika e Europa orienta grávidas a evitar Brasil
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/01/1734395-obama-reage-ao-zika-e-europa-orienta-gravidas-a-evitar-brasil.shtml>. Acesso em: 28 jan. 2016.
Considere a palavra Zika, que aparece em ambas as manchetes. Sobre a função sintática exercida por ela, é
CORRETO afirmar que:
Uma das crenças mais resistentes do pensamento que imagina a si próprio _______ (comparação) o mais moderno, democrático e popular do Brasil é a lenda da inocência dos criminosos pobres. Por essa maneira de ver as coisas, um crime não é um crime _______(condição) o autor nasceu no lado errado da vida, cresceu dentro da miséria e não conheceu os suportes básicos de uma família regular, de uma escola capaz de tirá-lo da ignorância e do convívio com gente de bem. _______(conformidade) as fábulas sociais atualmente em vigência, pessoas assim não tiveram a oportunidade de ser cidadãos decentes – e _______ (conclusão) ficam dispensadas de ser cidadãos decentes. Ninguém as ajudou; ninguém lhes deu o que faltou em sua vida. Como compensação por esse azar, devem ser autorizadas a cometer delitos – ou, no mínimo, considera-se que não é justo responsabilizá-las pelos atos que praticaram, por piores que sejam. Na verdade, _______ (conformidade) a teoria socialmente virtuosa, não existem criminosos neste país _______ (tempo) se trata de roubo, latrocínio, sequestro _______ (adição) outras ações de violência extrema – _______ (condição) tenham sido cometidos por cidadãos com patrimônio e renda superiores a determinado nível. E de quem seria, nos demais casos, a responsabilidade? Essa é fácil: “a culpa é da sociedade”. (GUZZO, J. R. Questão de classe. Veja, São Paulo, n. 22, p.98, 3 jun. 2015)
Pesquisado por Robert Rosenthal e Lenore Jacobson na década de 1960, o Efeito Pigmaleão refere-se ao fenômeno da relação entre a expectativa depositada numa pessoa e os resultados decorrentes de seu trabalho. O nome faz referência a Pigmaleão, um escultor mítico grego que se apaixonou pela estátua ______ construía e pediu à deusa Afrodite ______ a tornasse uma mulher real. O Efeito Pigmaleão prescreve que, quanto maior a confiança depositada em alguém, maior é a probabilidade de essa pessoa ter bons resultados. No estudo de Jacobson e Rosenthal, professores foram avisados, no início do semestre, que havia em suas salas de aula alguns alunos excepcionais, que provavelmente se desenvolveriam mais depressa que seus colegas. Ao final do ano, foi constatado que esses alunos realmente haviam tido melhores conceitos. A conclusão foi ______ diversos fatores poderiam ter influenciado o sucesso dos alunos, entre eles o fato ______ professores provavelmente haviam prestado mais atenção a essas crianças e lhes dado tratamento diferenciado durante o semestre. Isso, é claro, ocorreu subconscientemente, de acordo com Rosenthal, crendo que professores muitas vezes têm atitudes que facilitam o desempenho de alunos ______ esperam mais. FURTADO, Júlio. A mediação relacional da aprendizagem. Língua Portuguesa. Escala, n. 53, p. 25.
A certa personagem desvanecida
Um soneto começo em vosso gabo*:
Contemos esta regra por primeira,
Já lá vão duas, e esta é a terceira,
Já este quartetinho está no cabo.
Na quinta torce agora a porca o rabo;
A sexta vá também desta maneira:
Na sétima entro já com grã** canseira,
E saio dos quartetos muito brabo.
Agora nos tercetos que direi?
Direi que vós, Senhor, a mim me honrais
Gabando‐vos a vós, e eu fico um rei.
Nesta vida um soneto já ditei;
Se desta agora escapo, nunca mais:
Louvado seja Deus, que o acabei.
Gregório de Matos
*louvor **grande
Tipo zero
Você é um tipo que não tem tipo
Com todo tipo você se parece
E sendo um tipo que assimila tanto tipo
Passou a ser um tipo que ninguém esquece
Quando você penetra num salão
E se mistura com a multidão
Você se torna um tipo destacado
Desconfiado todo mundo fica
Que o seu tipo não se classifica
Você passa a ser um tipo desclassificado
Eu até hoje nunca vi nenhum
Tipo vulgar tão fora do comum
Que fosse um tipo tão observado
Você ficou agora convencido
Que o seu tipo já está batido
Mas o seu tipo é o tipo do tipo esgotado
Noel Rosa
Hoje fizeram o enterro de Bela. Todos na Chácara se convenceram de que ela estava morta, menos eu. Se eu pudesse não deixaria enterrá‐la ainda. Disse isso mesmo a vovó, mas ela disse que não se pode fazer assim. Bela estava igualzinha à que ela era no dia em que chegou da Formação, só um pouquinho mais magra.
Todos dizem que o sofrimento da morte é a luta da alma para se largar do corpo. Eu perguntei a vovó: “Como é que a alma dela saiu sem o menor sofrimento, sem ela fazer uma caretinha que fosse?”. Vovó disse que tudo isso é mistério, que nunca a gente pode saber essas coisas com certeza. Uns sofrem muito quando a alma se despega do corpo, outros morrem de repente sem sofrer.
Helena Morley, Minha Vida de Menina.
Perguntas
Numa incerta hora fria
perguntei ao fantasma
que força nos prendia,
ele a mim, que presumo
estar livre de tudo
eu a ele, gasoso,
(...)
No voo que desfere
silente e melancólico,
rumo da eternidade,
ele apenas responde
(se acaso é responder
a mistérios, somar‐lhes
um mistério mais alto):
Amar, depois de perder.
Carlos Drummond de Andrade, Claro Enigma.
E Sofia? interroga impaciente a leitora, tal qual Orgon: Et Tartufe? Ai, amiga minha, a resposta é naturalmente a mesma, – também ela comia bem, dormia largo e fofo, – coisas que, aliás, não impedem que uma pessoa ame, quando quer amar. Se esta última reflexão é o motivo secreto da vossa pergunta, deixai que vos diga que sois muito indiscreta, e que eu não me quero senão com dissimulados.
Repito, comia bem, dormia largo e fofo. Chegara ao fim da comissão das Alagoas, com elogios da imprensa; a Atalaia chamou‐lhe “o anjo da consolação”. E não se pense que este nome a alegrou, posto que a lisonjeasse; ao contrário, resumindo em Sofia toda a ação da caridade, podia mortificar as novas amigas, e fazer‐lhe perder em um dia o trabalho de longos meses. Assim se explica o artigo que a mesma folha trouxe no número seguinte, nomeando, particularizando e glorificando as outras comissárias – “estrelas de primeira grandeza”.
Machado de Assis, Quincas Borba.
E Sofia? interroga impaciente a leitora, tal qual Orgon: Et Tartufe? Ai, amiga minha, a resposta é naturalmente a mesma, – também ela comia bem, dormia largo e fofo, – coisas que, aliás, não impedem que uma pessoa ame, quando quer amar. Se esta última reflexão é o motivo secreto da vossa pergunta, deixai que vos diga que sois muito indiscreta, e que eu não me quero senão com dissimulados.
Repito, comia bem, dormia largo e fofo. Chegara ao fim da comissão das Alagoas, com elogios da imprensa; a Atalaia chamou‐lhe “o anjo da consolação”. E não se pense que este nome a alegrou, posto que a lisonjeasse; ao contrário, resumindo em Sofia toda a ação da caridade, podia mortificar as novas amigas, e fazer‐lhe perder em um dia o trabalho de longos meses. Assim se explica o artigo que a mesma folha trouxe no número seguinte, nomeando, particularizando e glorificando as outras comissárias – “estrelas de primeira grandeza”.
Machado de Assis, Quincas Borba.
O trecho que melhor define a “incompreensão fundamental”
(L.6) referida pela autora é: