Questões de Vestibular
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
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1 - testemunho (l. 29) por declaração. 2 - cogitações (l. 34) por proposições. 3 - esvaeceu (l. 48) por dissipou.
Quais propostas indicam que a segunda palavra constitui sinônimo adequado da primeira, considerando o contexto de ocorrência?


Nessa mesma noite, no jantar de despedida, reunida a famllia, meu pai anunciou que pretendia fazer-me voltar a Paris para acabar meus estudos (1. 26-29).
I - Reunida a família, no jantar de despedida, meu pai anunciou que, para acabar meus estudos, nessa mesma noite pretendia me fazer voltar a Paris. II - Nessa mesma noite, reunida a família, meu pai anunciou que pretendia, no jantar de despedida, me fazer voltar a Paris para acabar meus estudos. III- Reunida a família, meu pai anunciou, no jantar de despedida nessa mesma noite, que pretendia me fazer voltar a Paris para acabar meus estudos.
Quais estão corretas e preservam a significação do trecho original?

Tradicionalmente são consideradas antônimas palavras cujos significados estão em oposição entre si. Considerando-se isso, verifica-se no poema “Conjugação”, de Affonso Romano de Sant’Anna, que
São dele as seguintes sentenças:
(1) Quando um quer, dois brigam. (2) A esperança é a última que mata. (3) Cão que ladra não morde. Enquanto ladra.
Sobre as sentenças, assinale a alternativa incorreta.
Disponível em: www.oslevadosdabreca.com. Acesso em: 28 nov. 2014
O termo mesmo, em ambos os quadrinhos, corresponde ao sentido de:
A palavra em destaque, ao ser relacionada com todo o texto, deixa pressuposto que:
Disponível em: https://www.google.com.br /search?q=charges&espv
=2&biw=1366&bih=25252Fcharges%25252Fpage%25252F8%25252
F&source=iu&pf=m&fir=CBth0t-ae Acesso em fev. 2016.
O emprego do verbo “sair” permite duas leituras: uma, dada pelo falante no quadro 1, e outra, compreendida pela personagem no quadro 2, o que se confirma na fala final do quadro 4.
Assinale a alternativa em que acontece o mesmo no emprego dos verbos.


Qual das alternativas contém sinônimos das palavras sublinhadas no excerto abaixo?
“Notícias escalafobéticas como ‘O papa Francisco apoia Donald Trump’ bombaram na rede. Na mesma época, pesquisas confiáveis mostraram que as informações fajutas se espalhavam com mais rapidez que os relatos verazes. A mentira, veja que coisa, dá mais ‘ibope’ que a verdade.” (l. 5-8)
Conheci que Madalena era boa em demasia, mas não conheci tudo de uma vez. Ela se revelou pouco a pouco, e nunca se revelou inteiramente. A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste.
E, falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever.
Quando os grilos cantam, sento-me aqui à mesa da sala de jantar, bebo café, acendo o cachimbo. Às vezes as ideias não vêm, ou vêm muito numerosas - e a folha permanece meio escrita, como estava na véspera. Releio algumas linhas, que me desagradam. Não vale a pena tentar corrigi-las. Afasto o papel.
Emoções indefiníveis me agitam - inquietação terrível, desejo doido de voltar, tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: desespero, raiva, um peso enorme no coração.
Procuro recordar o que dizíamos. Impossível. As minhas palavras eram apenas palavras, reprodução imperfeita de fatos exteriores, e as dela tinham alguma coisa que não consigo exprimir. Para senti-las melhor, eu apagava as luzes, deixava que a sombra nos envolvesse até ficarmos dois vultos indistintos na escuridão.
(Graciliano Ramos)
Leusipo perguntou o que eu tinha ido fazer na aldeia. Preferi achar que o tom era amistoso e, no meu paternalismo ingênuo, comecei a lhe explicar o que era um romance. Eu tentava convencê-lo de que não havia motivo para preocupação. Tudo o que eu queria saber já era conhecido. E ele me perguntava: "Então, por que você quer saber, se já sabe?" Tentei lhe explicar que pretendia escrever um livro e mais uma vez o que era um romance, o que era um livro de ficção (e mostrava o que tinha nas mãos), que seria tudo historinha, sem nenhuma consequência na realidade. Ele seguia incrédulo. Fazia-se de desentendido, mas na verdade só queria me intimidar. As minhas explicações sobre o romance eram inúteis. Eu tentava dizer que, para os brancos que não acreditam em deuses, a ficção servia de mitologia, era o equivalente dos mitos dos índios, e antes mesmo de terminar a frase, já não sabia se o idiota era ele ou eu. Ele não dizia nada a não ser: "O que você quer com o passado?". Repetia. E, diante da sua insistência bovina, tive de me render à evidência de que eu não sabia responder à sua pergunta.
Bernardo Carvalho, Nove noites. Adaptado.
Leia o fragmento abaixo e assinale a resposta CORRETA:
“Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
(ALVES, Castro.[Trecho de] O navio negreiro.
Disponível em <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv 000068.pdf>.)
Texto 1
13 DE MAIO
Foi quando eu era seminarista no interior de São Paulo. Era 13 de maio de 1966 e os meus colegas de seminário, quase todos descendentes de italianos ou alemães, resolveram homenagear o dia da abolição dos escravos com um almoço. Nós, os poucos negros ou pardos da turma, fomos "convidados" a sentar na mesa central do refeitório, decorada com as palavras 'Navio Negreiro'. Quando vi aquilo me recusei e me sentei numa mesa lateral, com todos os outros colegas. Pois os organizadores daquilo me pegaram à força, me arrastaram e me fizeram sentar na marra junto aos outros negros, no que considerei uma ofensa gravíssima. Arrumei as malas para ir embora, mas fui convencido a ficar pelo padre do local. Ele me recomendou que deixasse o ódio passar e que tomasse aquele episódio como bandeira de luta para um mundo melhor. E, de fato, aquele episódio alterou radicalmente a direção da minha vida. Foi a partir de então que tirei a foto do meu pai, que era negro, do fundo da minha mala, e coloquei-a ao lado da fotografia da minha mãe, branca, com os meus objetos pessoais.
Frei David Raimundo dos Santos, 63 anos, frade, fundador da ONG Educafro.
Disponível em: www.educafro.org.br Acesso em: 15 set. 2020. Adaptado.
— O senhor também é hiputrélico...” (11° e 12° parágrafos)
Considerando o contexto, o termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por: