Questões de Vestibular
Sobre significação contextual de palavras e expressões. sinônimos e antônimos. em português
Foram encontradas 1.048 questões
Para responder à questão, analise o trecho a seguir.
Não conseguindo que o gato comesse o papagaio, bateu-lhe mesmo — horror! — pela primeira vez. Mas o gato se recusou. Duas horas depois, porém, vencido pela fome, aproximou-se do prato e engoliu o papagaio todo. Imediatamente subiu-lhe uma ânsia do estômago, ele olhou para a dona e, enquanto esta chorava de alegria, começou a gritar (num tom meio currupaco, meio miau-miau-au, mas perfeitamente compreensível):
— Madame, foge pelo amor de Deus! Foge, madame, que o prédio vai cair! Corre, madame, que o prédio vai cair!
(Adaptado de ANMIGA. “Manifesto das primeiras brasileiras”. Disponível em https://anmiga.org/manifesto/. Acesso em 10/09/2024.)
O uso da expressão de “mil-lheres” no texto indica
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Brasil pode perder o Pantanal até o fim deste século, afirma Marina Silva
Sofrendo com secas e incêndios extremos, o Pantanal pode ser destruído por completo até o fim deste século se o mundo não for capaz de reverter as mudanças climáticas causadas principalmente pela queima de combustíveis fósseis, que estão provocando eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes e intensos. Foi o que disse a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em audiência na Comissão de Meio Ambiente do Senado na 4ª feira (4/9) sobre as queimadas e a estiagem prolongada que atinge a maior parte do país – com prejuízo maior ao Pantanal e à Amazônia.
Marina não tirou o fim da maior planície alagável do planeta da cabeça. A Ministra mencionou o que cientistas de todo o mundo apontam há décadas: ou agimos para conter a crise climática, eliminando petróleo, gás fóssil e carvão, combatendo o desmatamento e modificando o uso do solo pelo setor agropecuário, ou ela irá acabar com biomas, com a biodiversidade e com a Humanidade. [...].
(Adaptado de ClimaInfo, 5 de setembro de 2024. Disponível em https://climainfo. org.br/ 2024/09/04/brasil-pode-perder-o-pantanal-ate-o-fim-deste-seculo-afirma-marina-silva/. Acesso em 12/09/2024.)
Um artigo publicado recentemente pela revista Science revelou que a empresa estadunidense ExxonMobil, uma das maiores produtoras de petróleo dos Estados Unidos, sabia, desde 1977, do aquecimento global de origem antrópica, mas seu posicionamento sempre foi considerá-lo uma especulação, assim como as mudanças climáticas.
Conforme o artigo, os estudos realizados pela ExxonMobil eram tão bons quanto os de origem acadêmica e eles utilizavam até modelos computacionais para prever as consequências de tais problemas.
“Eles foram precisos ao indicar quando o aquecimento global causado pelo homem seria detectado e quando se tornaria mais evidente a ponto de suscitar preocupações na sociedade. Enquanto cientistas e acadêmicos comunicavam o que sabiam ao público, a empresa trabalhava para negar, em suas atividades de relações públicas, o aquecimento, ou seja, ela sabia de tudo e passou décadas negando”, diz o professor Pedro Luiz Côrtes, titular da Escola de Comunicações e Artes e também do Instituto de Energia e Ambiente da USP.
Internet: <jornal.usp.br> (com adaptações).
A expressão “origem antrópica” refere-se a eventos climáticos originados entre os trópicos de Capricórnio e de Câncer.
No último período do texto, a oração “que poderiam fundamentar o debate político sobre as mudanças climáticas” explica o sentido da expressão “evidências científicas”.
A QUESTÃO REFERE-SE AO ROMANCE O MEU AMIGO PINTOR, DE LYGIA BOJUNGA (Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2015).
Uma das características da escrita de Lygia Bojunga é a criação de palavras, como as sublinhadas acima.
No trecho, o segmento adicionado à palavra cochichão para formar cochichãozando indica noção de:


( ) então (linha 02) – na época ( ) sem poder falar (linha 04) – sem que pudesse falar ( ) foi feita (linha 12) – fora feita ( ) de ser útil (linha 34) – de que eu seja útil
O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Há correspondência entre o fragmento do texto e o sentimento expresso pela palavra dos parênteses em:



Julgue o item que se segue, com base nas ideias e nos sentidos do texto 1A1-I.
No trecho “as lavras não eram tão ricas como supunham os
colonizadores” (quinto período do primeiro parágrafo), a
forma verbal “supunham” tem o mesmo sentido de
pressupunham.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item.
Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam
preservados caso, no trecho “Embora haja diferença no local
de ação, o objetivo de qualquer vacina é o mesmo”, a forma
verbal “haja” fosse substituída por exista.

( ) “podemos dizer que encontramos a verdade” (linhas 10 e 11) – que a encontramos
( ) “cheguem ao mesmo denominador comum” (linhas 14 e 15) – cheguem a um denominador comum
( ) “a verdade tem que ser universal” (linhas 15 e 16) – a mesma tem que ser universal
( ) “a falta dela leva o ser humano a desiludir-se (linhas 19 e 20) – a falta dela nos leva a desiludir-se
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia o trecho inicial de um poema de Charles Baudelaire para responder à questão.
Bênção
Quando, por uma lei das supremas potências,
O Poeta se apresenta à plateia entediada,
Sua mãe, estarrecida e prenhe de insolências,
Pragueja com Deus, que dela então se apieda:
“Ah! tivesse eu gerado um ninho de serpentes,
Em vez de amamentar esse aleijão sem graça!
Maldita a noite dos prazeres mais ardentes
Em que meu ventre concebeu minha desgraça!
Pois que entre todas neste mundo fui eleita
Para ser o desgosto de meu triste esposo,
E ao fogo arremessar não posso, qual se deita
Uma carta de amor, esse monstro asqueroso,
Eu farei recair teu ódio que me afronta
Sobre o instrumento vil de tuas maldições,
E este mau ramo hei de torcer de ponta a ponta,
Para que aí não vingue um só de seus botões!”
(As flores do mal, 2012.)
Texto 3
Adaptado de NEVES, Cynthia Agra de Brito.
“Slam” é voz de identidade e resistência dos poetas
contemporâneos. Disponível em
https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/slam-e-voz-de-identidade-e-resistencia-dos-poetas-contemporaneos/ Acesso em 14 de setembro de 2021.
Texto 1
Disponível em https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julian-fuks/2021/08/21/
o-medo-do-silencio-e-o-vicio-da-informacao-desenfreada.htm.
Acesso em 01 de setembro de 2021.
No modelo hegemônico, quase todo o treinamento é reservado para o desenvolvimento muscular, sobrando muito pouco tempo para a mobilidade, a flexibilidade, o treino restaurativo, o relaxamento e o treinamento cardiovascular. Na teoria, seria algo em torno de 70% para o fortalecimento, 20% para o cárdio e 10% para a flexibilidade e outros. Na prática, muitos alunos direcionam 100% do tempo para o fortalecimento.
Como a prática cardiovascular é infinitamente mais significativa e determinante para a nossa saúde orgânica como um todo, podendo ser considerada o “coração” de um treinamento consciente e saudável, essa ordem deveria ser revista.
Nuno Cobra Jr. “Fitness não é saúde”. Uol. 06/05/2021. Adaptado.