Questões de Vestibular de Português - Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

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Ano: 2018 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2018 - Unimontes - MG - Vestibular - 1º Etapa |
Q1269450 Português

 Leia o texto a seguir e responda à questão de que a ele se referem ou que o tomam como ponto de partida. 

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Há autores que evitariam o uso da repetição – ainda que não danosa – das palavras em destaque na passagem a seguir:

“Para eles, a redefinição da duração da adolescência seria essencial para assegurar que as leis que dizem respeito a esses jovens continuassem sendo asseguradas.” (Linhas 7-9)

Ao refletirmos acerca da escolha vocabular/lexical, percebemos que há inúmeras formas de redigir esse texto sem a repetição. No entanto, ao consultar um dicionário online, percebemos que nem todos os verbetes para substituir essas palavras imprimiriam um sentido apropriado, diante do contexto em evidência.

Vejamos:

sinônimos.com.br


dicionário de sinônimos online 

Imagem associada para resolução da questão

Sinônimo de assegurar

Garantir:

1 assegurar, asseverar, atestar, confirmar, certificar, prometer, afirmar, penhorar.

Responsabilizar-se:

2 responsabilizar-se, afiançar, abonar, fiar, endossar, avalizar, caucionar, comprometer-se, incumbir-se.

Defender:

3 defender, prevenir, salvaguardar, proteger, acautelar, preservar, livrar.

Sinônimo de assegurado

Que está garantido:

1garantido certo, confirmado, seguro, firme, estabelecido, indubitável, atestado, abonado, afiançado, asseverado.

Que se certificou e convenceu:

2 certificado, convencido, persuadido.

Que se encontra em equilíbrio:

3 sossegado, tranquilo, calmo, sereno.  


Disponível em: . Acesso em: 26 jun. 2018. 


Os termos em destaque na passagem mencionada (linhas 7-9), considerando sentidos apropriados – selecionados do dicionário online –, podem ser substituídos por, EXCETO

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UNIMONTES Órgão: Unimontes - MG Prova: UNIMONTES - 2018 - Unimontes - MG - Vestibular - 1º Etapa |
Q1269449 Português

 Leia o texto a seguir e responda à questão de que a ele se referem ou que o tomam como ponto de partida. 

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Observe a passagem a seguir:

“[...] um grupo de cientistas defende que a adolescência se estende dos 10 até os 24 anos.” (linhas 2-3).

Contraria essa ideia o que se encontra na alternativa

Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNTEF-PR Órgão: IF-PR Prova: FUNTEF-PR - 2016 - IF-PR - Vestibular |
Q1269227 Português
Assinale a alternativa que reescreve o texto, a seguir, melhorando-lhe a estruturação, sem mudar-lhe o sentido. Mesmo que o idoso nunca tenha treinado na vida, ele tem uma possibilidade muito alta de melhorar a sua própria força. Se fizer de duas a três vezes por semana um exercício físico que misture duas modalidades, resistência e aeróbico, como musculação, caminhadas ou corridas, será mais que suficiente para aprimorar todos os aspectos cardíacos e respiratórios (Viver Bem, nov. 2015).
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IF-MT Órgão: IF-MT Prova: IF-MT - 2016 - IF-MT - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1269097 Português

TEXTO III

Todos os homens são iguais perante Deus

E sem uma boa agência de propaganda,

todas as margarinas também.

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE PROPAGANDA 20º Anuário do Clube de Criação de São Paulo)

A relação que se estabelece entre os textos II e III, considerando o uso da referência bíblica, constitui uma
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: UPE Prova: UPENET/IAUPE - 2016 - UPE - Vestibular - 1º Dia |
Q1267811 Português
Texto 1

COMPREENDER O BRASIL É DIFÍCIL, MAS NÃO IMPOSSÍVEL

     Ouvimos muitos comentários de analistas sociais e também do senso comum (sobretudo) de que o grande mal do Brasil é o “jeitinho brasileiro”, que é atrelado à corrupção. Pois bem, a observação não é de todo errada, mas esconde outro truísmo aparente. Os males do Brasil enquanto nação e enquanto Estado assentam-se em dois pilares: o genocídio indígena e a escravidão africana.
     Advém daí o machismo e a cultura do estupro: as índias foram as primeiras a serem violentadas pelo colonizador europeu, o que acabou naturalizando essa abominável prática de invasão do corpo do outro, tempos depois aplicando-se o mesmo “método” no corpo da mulher negra e da mulher branca. Os escravocratas, em uma sociedade patriarcal, tornaram legítima também a decisão sobre o corpo da mulher, inclusive da sua esposa: bela, recatada e do lar, e da sua ama de leite (a mãe preta), cujo leite afro acalentava seu filho branco.
     Advém daí o racismo: o colonizador branco, com a chancela da religião cristã e da ciência, arrogou para si a superioridade racial branca, em detrimento do negro, do indígena e do asiático. Nem o questionável 13 de maio nem o estado democrático de direito superou isso. Isso é reproduzido hoje em nível societário. Quem mais morre nas periferias das cidades brasileiras são negros. Alguém cantou num passado recente “todo camburão tem um pouco de navio negreiro”.
     Advém daí o paternalismo: transplantamos para nossas relações humanas as antigas relações típicas de senhor escravo, não na acepção nietzschiana (moral do senhor/moral do escravo), mas na acepção eugênica herdada do darwinismo social de Spencer, que hierarquizou as raças, estando essas associadas ao processo civilizatório de aculturação do indígena, método descrito de forma primorosa por Alfredo Bosi em “As flechas do Sagrado”. Os jesuítas arrogaram para si a responsabilidade por “cuidar do indígena”, inculcando no colonizado a dependência contínua na esteira da “benevolência” mal intencionada. Mal sabiam os colonizadores que as etnias também negociavam, como enunciou Eduardo Viveiros de Castro em “A inconstância da alma selvagem”: os tupinambás jamais abriram mão do que lhes era essencial, a guerra.
     Advém daí o genocídio negro: desde 1982 até 2014 foram 1,2 milhões de negros mortos pela polícia nas periferias, dados da Anistia Internacional. O negro de hoje é o escravizado de ontem e o corpo reificado de anteontem. Na imprensa de hoje, a morte de um jovem branco de classe média suscita debates em torno da violência, ao passo que a morte de um negro é mais uma estatística. Do mesmo modo que a violência contra a mulher é naturalizada e contra a mulher negra duas vezes mais, pois aprendemos com a “globeleza” que o corpo negro feminino é o veículo do pecado e que o corpo feminino deve ser submetido à vontade do corpo masculino, estando apto desde sempre a servi-lo.
     Advém daí o genocídio indígena, ainda em curso. Ruralistas e posseiros o fazem à luz do dia no Norte e Centro-Oeste do país. A imprensa fala pouco, o silêncio cemiterial em torno do tema é um crime confesso, típico de quem consente porque se cala.
     Advém daí a corrupção, pois, no processo colonizatório, legitimou-se a prática de que tudo tem seu preço, quando até mesmo o corpo do outro poderia ser negociado, outrora o escravizado, tempos depois o trabalhador fabril, hoje qualquer alma vulnerável ao consumismo em busca de status.
     Resumo da ópera: a corrupção é um subciclo de dois ciclos maiores: genocídio e escravidão. Por isso esses dois temas interessam a todos os brasileiros. Enquanto não encararmos isso, não avançaremos como povo ou como nação.

Victor Martins. Disponível em: http://www.circulopalmarino.org.br/2016/05/compreender-o-brasil-e-dificil-mas-nao-impossivel. Acesso em: 14/07/16. Adaptado.
Quanto aos aspectos semânticos do vocabulário empregado no Texto 1, assinale a alternativa que identifica CORRETAMENTE o efeito de sentido obtido com o uso do termo destacado.
Alternativas
Respostas
471: A
472: C
473: C
474: A
475: A