Questões de Vestibular de Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva
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Quem ama inventa as coisas a que ama... Talvez chegaste quando eu te sonhava. Então de súbito acendeuse a chama! Era a brasa dormida que acordava... E era um revoo sobre a ruinaria, No ar atônito bimbalhavam sinos, Tangidos por uns anjos peregrinos Cujo dom é fazer ressurreições... Um ritmo divino? Oh! Simplesmente O palpitar de nossos corações Batendo juntos e festivamente, Ou sozinhos, num ritmo tristonho... Ó! meu pobre, meu grande amor distante, Nem sabes tu o bem que faz à gente Haver sonhado... e ter vivido o sonho!
Ocorre objeto direto preposicionado quando, principalmente nos verbos que exprimem sentimentos ou manifestações de senti mento, se deseja encarecer a pessoa ou ser personificado a quem a ação verbal se dirige ou favorece.
A definição de Bechara é exemplificada com o seguinte verso do poema:
Cultivo itinerante na floresta tropical |
Caso, no complemento nominal “às regiões tropicais do planeta” (l.3), fosse suprimido o artigo “as”, haveria alteração da informação relativa à abrangência dos locais em que remanesce o cultivo de coivara
Considerando os textos acima apresentados, o primeiro, um soneto árcade do Brasil Colônia, e o segundo, um poema da literatura brasileira contemporânea, julgue os itens de 110 a 115 e faça o que se pede no item 116, que é do tipo D.
[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122.