Questões de Vestibular Esamc 2015 para Vestibular
Foram encontradas 80 questões
Considere o retângulo OPQR da figura a seguir:
A área S do retângulo em função da abscissa x do ponto R é:
Considere o triângulo abaixo:
Uma condição necessária para que esse triângulo exista é:
Na figura a seguir, o quadrilátero MNOP é um trapézio, os segmentos são congruentes e os segmentos são paralelos. A diferença entre as medidas dos segmentos é igual a:
Não se ouvia falar em outra coisa a não ser naquela nova doença [causa- da pelo vírus ebola] que progredia também para vilarejos vizinhos [no Sudão, África]. [...] Agulhas que administravam soros e drogas aos enfermos eram reutilizadas em outras pessoas e traziam o microrganismo. Agulhas não descartáveis catalisavam a epidemia. Estávamos em uma época anterior à aids [1976] e não se cogitava o descarte dos materiais contaminados. A bem da verdade, essa situação não mudaria muito mesmo com o conhecimento da aids, uma vez que em regiões pobres continuaram a ser usadas agulhas e seringas não descartáveis por problemas de custo. (UJVARI, Stefan Cunha. . A História da humanidade contada pelos vírus SP: Contexto, 2008, p. 180.)
A rápida expansão da doença [causada pelo vírus ebola] (5 mil mortos até o início de novembro) aumenta o mecanismo da dor. Pouco importa que ela não seja tão contagiosa – exceto por contato direto. A taxa de mortalidade das pessoas atingidas (cerca de 50%) justifica que se julgue esse vírus mais assustador que outros males cujas vítimas se mostram bem mais numerosas na África: aids (1,25 milhão de mortos em 2012), malária (1,1 milhão de mortos em 2010), acidentes de trânsito, falta de água potável ou simples- mente a fome e as guerras de verdade. (CANARD, Bruno. . Fardas sob o jaleco In____ Jornal le Monde Diplomatique Brasil, Ano 8, nº 89, dezembro de 2014, p. 31-32.)
Os fragmentos tratam da disseminação do vírus ebola sobre o Continente africano. Em relação ao tema, julgue os itens:
I. As precárias condições econômicas e sociais da África podem ser apontadas como fatores determinantes para o surgimento e a expansão do vírus no Continente. II. A falta de informações, que tem como causa o alto número de analfabetos no continente africano, explica a utilização de material não descartável entre os contaminados pela aids e pelo ebola. III. Apesar do grande número de vítimas fatais, o ebola, proporcionalmente, não é a maior causa de mortes no continente africano, sendo superado por outras doenças, por guerras e por problemas sociais.
Está (ão) correto (s):
O presidente do Conselho Judaico Central da Alemanha, Paul Spiegel, manifestou sua grande preocupação com o aumento do antissemitismo no país e advertiu para uma possível popularidade dos ultradireitistas em decorrência da difícil situação econômica alemã. "Assim como em 1933, ano da ascensão ao poder dos nazistas, hoje existe o perigo de que forças da extrema-direita, antidemocráticas, ganhem popularidade", afirmou Spiegel durante uma entrevista [...] O rabino da comunidade judaica de Berlim, Chaim Rozwaski, denunciou esta sexta-feira que recebeu ameaças de morte anônimas.
(Aumento do antissemitismo e do neonazismo preocupa judeus da Alemanha. Matéria publicada em 17 de janeiro de 2003. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/inter/afp/2003/01/17/ult34u57408.jhtm. Acesso em: 03 mar. 2015, às 15h30.)
Felix Huesmann [...] recebeu via Twitter um link intitulado “A caçada começou”. O jornalista achou que se tratava de mais uma ameaça anônima de neonazistas contra a imprensa, mas ficou intrigado. Quando clicou no link, ficou incrédulo. “Havia um atestado de óbito com o meu nome. [...] Cinco outros repórteres haviam recebido o mesmo “atestado digital” com uma cruz negra e com escritos sobre suas mortes em letras itálicas. Um deles é Sebastian Weiermann, que, assim como Huesmann, tem feito reportagens sobre a cena de extrema direita em Dortmund, cidade conhecida como rereduto neonazista. [...] Tanto Huesmann quanto Weiermann veem o episódio como uma prova concreta do aumento da hostilidade contra os jornanalistas que cobrem a atividade neonazista na Alemanha. (’Neonazistas enviam “atestado de óbito” para jornalistas alemães. Matéria publicada em 06 de fevereiro de 2015. Disponível em: http://www.dw.de/neonazistas-enviam-atestado-de-%C3%B3bito-parajornalistas-alem%C3%A3es/a-18241370. Acesso em: 03 mar. 2015, às 15h00.)
Da análise dos fragmentos depreende-se que, hoje em dia, na Alemanha:
Atente para as informações:
(Charge de Carlos Latuff. Disponível em: http://oglobo.globo.com/mundo/ charge-de-maome-sem-roupa-provocacao-religiosa-rasteira-diz-carlos-latuff-14994133. Acesso em: 20 jan. 2015, às 14h30.)
(Charge de Carlos Latuff. Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/165931/ Terrorismo-em-Paris-os-pr%C3%B3ximos-cap%C3%ADtulos.htm. Acesso em: 20 jan. 2015, às 14h30.)
Em setembro de 2005, o jornal dinamarquês Jyllands-Posten publicou uma série de cartoons satirizando o profeta Maomé. A ação do jornal provocou uma grave reação por parte de muçulmanos em todo o mundo e desencadeou uma série de atentados terroristas. Na mesma trilha, o jornal satírico francês Charlie Hebdo também publicou, de forma regular, imagens ironizando a figura do profeta. A reação na França veio em forma de um atentado ao jornal, no dia 07 de janeiro de 2015, no qual morreram 12 pessoas, praticado por homens ligados ao grupo fundamentalista Al Qaeda.
Tomando por base as informações anteriores e o conteúdo expresso nas imagens, julgue as afirmativas:
I. A facilidade para circular dentro da Europa, que não possui regras rígidas para a imigração, atrai um grande número de muçulmanos ligados ao terrorismo, que têm promovido uma série de ataques contra órgãos de imprensa cristã.
II. Em um continente já marcado pelas tentativas de restringir entrada de imigrantes, os atentados contra o jornal Charlie Hebdo podem vir a provocar um aumento da islamofobia na Europa.
III. O Charlie Hebdo, por representar grupos ligados a Israel e a movimentos de extrema direita, após sofrer o ataque, provocou uma grande mobilização destes grupos, que aumentaram a pressão para a proibição da entrada de muçulmanos na Europa.
Está (ão) correta (s):
Leia as informações para responder a questão:
(Todas as bombas inteligentes são, realmente, inteligentes? (T)ERROR(ism). Charge de TOMAS. Disponível em: http://www.cartoonmovement.com/cartoon/19745. Acesso em: 04 mar. 2015, às 17h00.)
Nesta quinta-feira [07 de agosto de 2014], o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que havia autorizado ataques aéreos direciona- dos contra posições do chamado Estado Islâmico, o grupo radical sunita que ocupa regiões do Iraque e da Síria. O conceito desses chamados "ataques cirúrgicos" é bem atraente para estrategistas militares. Utilizando es- se método, governos conseguem atingir objetivos sem pisar no território inimigo, obtendo um mínimo de baixas em seus efetivos, além de, segundo eles, causar poucos "danos colaterais", eufemismo que inclui a morte de civis.
(Ataques aéreos cirúrgicos são mesmo precisos?Disponível em: http://www.defesanet.com.br/aviacao/noticia/16325/-Ataques-aereos-cirurgicos--sao-mesmo-precisos-/. Acesso em: 04 mar. 2015, às 18h00.)
A luta contra o terror, desencadeada pelos Estados Unidos após os atentados de 11 de setembro de 2001, apresentou várias facetas nestes quase 14 anos. Invasão ao Iraque, bombardeios à Líbia, à Síria, tensões com a Coreia do Norte e, mais recentemente, o combate ao Estado Islâmico, fazem parte da lista de intervenções estadunidenses.
Após a leitura das informações, julgue as afirmativas abaixo:
I. Apesar de, supostamente, agir em nome da liberdade dos povos dos países atacados, os Estados Unidos têm provocado uma série de “efeitos colaterais”, que inclui a morte de um grande número de civis.
II. Apesar dos “efeitos colaterais”, como a morte de alguns civis, as ações dos EUA têm sido eficientes em alcançar seus objetivos, uma vez que em todas as suas intervenções o terrorismo foi erradicado do país invadido.
III. A ligação do chamado Estado Islâmico com a rede terrorista muçulmana, que inclui todos os países citados no texto, foi a motivação dos EUA para os bombardeios atuais.
Está (ão) correta (s):
Trecho 01: “No país oficial – Sabesp e o Governo Federal – a causa do desabastecimento [de São Paulo] é a falta de chuvas. No país real onde vivemos, as causas são falta de gestão e planejamento no trato da coisa pública”.
Trecho 02: “Vale lembrar o alerta insistente dos especialistas: O Sudeste depende do regime de chuvas da Amazônia. Sem a floresta não há chuvas. Sem as chuvas não há água. É o ciclo natural do país real que não deve ser quebrado pelo país oficial”. (www.ambientelegal.com.br/cronica-de-um-desabastecimento-anunciado. Acesso: 31/08/2014.)
Os trechos abordam a “crise hídrica” descortinada no início de 2014 e que continua a preocupar inúmeras regiões da região sudeste. Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta:
O que quer dizer civilização do espetáculo? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigentes é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse é ideal de vida é perfeitamente legítimo, sem dúvida. Só um puritano fanático poderia reprovar os membros de uma sociedade que quisessem dar descontração, relaxamento, humor e diversão a vidas geralmente enquadra- das em rotinas deprimentes e às vezes imbecilizantes. Mas transformar em valor supremo essa propensão natural a divertir-se tem consequencias inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade e, no campo da informação, a proliferação do jornalismo irresponsável da bisbilhotice e do escândalo.
(LLOSA, Mário Vargas. A civilização do espetáculo. Trad. Ivone Benedetti. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. pp. 29-30)
Levando em conta a atualidade brasileira, a definição de “civilização do espetáculo”, apresentada por Vargas Llosa, uma das “consequências inesperadas” dessa tendência poderia ser representada:
Observe a imagem e leia o texto abaixo:
Monumento à imigração japonesa na avenida 23 de maio, em São Paulo
Ela conseguiu não se ater à superfície plana, escapando da tela ou do papel para o espaço urbano, público. A investigação da linha como elemento capaz de potencializar o espaço torna-se evidente, por exemplo, numa série de esculturas em ferro tubular branco que a artista realizou nos anos 1990, exibida na 23ª Bienal de São Paulo. E se faz sentir em trabalhos co mo o monumento em celebração ao centenário da imigração japonesa, uma estrutura gigantesca em aço vermelho, com 15 metros de altura e 100 toneladas de peso, que se insinua diante da paisagem marinha de Santos com a leveza de um desenho. Vinte anos antes, ela já havia participado da criação de um monumento em rememoração ao início do fluxo migratório do Japão ao Brasil, que naquela ocasião festejava 80 anos. Optou por figurar a relação entre suas duas pátrias por meio de quatro formas idênticas em concreto que remetem ao movimento do mar, o que lhes valeu o apelilido de “ondas” da avenida 23 de Maio, em São Paulo. Há, ainda, uma espécie de encontro entre a sedução da cor e um tributo à concisa arquitetura moderna nesse monumento, que tem as partes internas em concreto e as faces interiores coloridas, em uma afinada composição cromática.
(Adaptado de HIRSZMAN, Maria. Revista da Fapesp, n. 229, março de 2015)
O texto faz referência a uma importante artista que falecida em fevereiro
de 2015, trata-se de:
Leia a charge para responder a questão:
(Charge de Nef. Disponível em: jornaldebrasilia.com.br/charges. Acesso em: 06 abr. 2015, às 16h30.)
Tomando por base o conteúdo da charge e a atual situação da Petrobras,
assinale a alternativa na qual aparecem o nome da operação promovida
pela Polícia Federal e possíveis causas para a desvalorização das ações da
empresa.
Leia as informações:
Legenda: “Não é Ebola, são os arquivos sobre o embargo a Cuba...”
(Charge de Ramses Morales Isquierdo. Disponível em: http://www.cartoonmovement.com/cartoon/17790. Acesso em: 06 abr. 2015, às 17h00.)
Representantes dos Estados Unidos (EUA) e de Cuba retomam sexta-feira [27 de fevereiro de 2015] as negociações para o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, anunciado em dezembro do ano passado. Depois do primeiro encontro em Havana, em 21 e 22 de janeiro, a segunda rodada de negociações está agendada para a sede do Departamento de Estado, em Washington. [...] No Congresso norte-americano, que já realizou várias audiências sobre o assunto, foram apresentados dois projetos de lei para regular o clima de abertura entre os dois países: um dos textos aborda a autorização de viagem de cidadãos norte-americanos para Cuba, enquanto o outro é mais abrangente e visa ao fim do embargo comercial, imposto há mais de meio século. Nenhum dos textos foi ainda submetido à discussão dos legisladores do Congresso.
(Estados Unidos e Cuba voltam a negociar reaproximação diplomática. Matéria publicada em 24 de fevereiro de 2015. Disponível em: http://www.oestadoonline.com.br/2015/02/estados-unidos-e-cuba-voltamnegociar-reaproximacao-diplomatica/. Acesso em: 06 abr. 2015, às 17h30.)
Tomando por base as informações e o contexto por elas expresso, julgue as afirmativas:
I. O sucesso da empreitada esbarra na questão do embargo econômico à Ilha, decretado em 1962, e tratado com grande cautela pelos estadunidenses.
II. Um dos motivos para a resistência estadunidense em reatar relações com Cuba é o medo de doenças tropicais, como o Ebola, presentes na Ilha, atingirem seu território.
III. Após mais de meio século de embargo econômico contra Cuba, o fato do governo dos Estados Unidos aceitar iniciar negociações para a reaproximação com a Ilha, demonstra um avanço na política externa do país, preocupado em limpar sua imagem abalada por intervenções desastrosas durante o século XXI.
Está (ão) correta (s):
Analise as informações para responder a questão:
Peça da campanha publicitária “Homens que amamos”, do esmalte Risqué.
Peça da campanha publicitária “Verão”, da cerveja Itaipava.
Não existem muitos casos de propagandas machistas no Brasil porque a publicidade brasileira é madura para perceber que a pior coisa que pode fazer é irritar o consumidor, seja ele mulher, homem ou criança. De qualquer forma, nós não temos uma declaração oficial a respeito desse assunto”. Essa foi a resposta da assessoria de imprensa do Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), por telefone, à pergunta [...] referente a algumas peças publicitárias lançadas no Carnaval e no Dia Internacional da Mulher, rechaçadas nas redes sociais por serem consideradas machistas – algumas inclusive retiradas de circulação. [...] Das 18 denúncias de machismo em propaganda recebidas em 2014 [...], 17 foram arquivadas, e apenas uma, da cerveja Conti, que dizia em sua página do Facebook “tenho medo de ir no bar pedir uma rodada e o garçom trazer minha ex” terminou com um pedido de suspensão e advertência da agência que realizou a campanha.
(DIP, Andrea. Na publicidade, o machismo é a regra da casa. Matéria publicada em 22 de março de 2015. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/machismo-e-a-regra-da-casa-4866.html. Acesso em: 06 abr. 2015, às 18h00.)
A prefeitura de Roma declarou guerra à publicidade machista e começou a eliminar todos os cartazes sexistas espalhados pela cidade que divulgam a imagem de "mulher objeto" e que apresentam o corpo feminino de maneira ofensiva. [...] [Ignazio] Marino [prefeito de Roma] afirmou [...] que ‘’o corpo da mulher não poderá ser associado a imagens que o equiparem a um objeto de maneira sexista" e que os espaços da prefeitura "só serão vendidos a quem respeite as regras". Além de retirar imagens ofensivas e não ceder espaços públicos a anúncios machistas, o prefeito anunciou a criação, "antes do verão", de um organismo que avaliará se a publicidade se inscreve dentro das normas de "não discriminação" quanto à orientação sexual e identidade de gênero.
(ORAÁ, Maria Salas. Roma declara guerra à publicidade machista. Matéria publicada em 05 de abril de 2015. Disponível em: http://noticias.r7.com/economia/roma-declara-guerra-a-publicidade-machista-05042015. Acesso em: 06 abr. 2015, às 18h30.)
Tomando por base as informações, julgue os itens:
I. As propagandas de cerveja, mesmo não sendo as únicas a apresentatarem visões sexistas e machistas da mulher, têm sido as mais recorrentes neste tipo de publicidade.
II. Enquanto, no Brasil, o Conar nega a existência de padrões machistas ou preconceituosos na publicidade, em Roma, após o reconhecimento da existência desta prática, a prefeitura da cidade proibiu sua exibição em espaços públicos.
III. A manutenção de elementos machistas na publicidade brasileira tem co- mo uma das causas o fato dos canais de divulgação serem todos privados, ao contrário de Roma, onde a publicidade ocupa espaços concedidos pelo governo.
Está (ão) correto (s):