Questões de Vestibular UCB 2012 para Vestibular - Prova 1
Foram encontradas 132 questões
Entende-se, do primeiro parágrafo do texto, que a “catástrofe humana” prevista por Malthus seria a extinção da humanidade por inanição, uma vez que o crescimento da produção de alimentos era inferior ao da população, na época.
De acordo com o terceiro parágrafo, a diminuição da demanda de mercúrio, não prevista pelo biologista Paul Ehrlich e pelo Clube de Roma, permitiu o aumento das reservas de outros metais usados como matéria-prima na indústria.
No quarto parágrafo do texto, está implícito que o crescimento econômico do Brasil não foi citado no artigo de Lomborg como exemplo de diminuição da pobreza favorecida pelo contínuo desenvolvimento econômico, apesar de manter a desigualdade social, mas poderia ter sido.
Depreende-se do texto que o “colapso” (linha 27) da contaminação pelo uso excessivo do mercúrio nas baterias feitas no século XX não aconteceu devido ao avanço tecnológico da época.
As “tais lições” (linha 36) não dizem respeito propriamente aos erros de previsão do fim do mundo cometidos por Malthus, Ehrlich e o Clube de Roma, mas ao radicalismo com que o assunto do esgotamento dos recursos naturais do planeta tem sido tratado no decorrer dos dois últimos séculos.
Na linha 13, a palavra “exaustão” pode ser compreendida tanto no sentido figurado quanto no sentido literal.
Em “As de mercúrio, então sob forte demanda, durariam apenas treze anos.” (linhas 22 e 23), a separação do termo “então” por duas vírgulas é opcional e não traria prejuízo sintático ou semântico para o período.
A pergunta “Como o Clube de Roma pode ter errado tanto?” (linha 29) é retórica e exemplifica a presença da função fática da linguagem, pois seria dispensável para o desenvolvimento das ideias do texto.
No trecho “Na linha do Clube de Roma, defende-se o estancamento da expansão baseada no consumo de bens materiais.” (linhas de 37 a 39), a expressão destacada em negrito explora a metáfora do futebol para realçar o caráter conservador do Clube de Roma.
A locução “Mas também” (linha 45) pode ser substituída pela conjunção e, sem que haja modificação na relação semântica do período por ela introduzido com o período anterior.
A ideia de que conhecimento técnico aprimorado e redução voluntária de fertilidade podem sustentar um nível crescente de ganhos para o mundo tem respaldo nas ideias centrais do texto de Maílson da Nóbrega.
O autor considera a redução da pobreza e a promoção do bem-estar social dos países menos desenvolvidos como questões mais prementes que a discussão dos limites físicos do planeta.
Para conter as emissões de dióxido de carbono, seria necessário que as futuras tecnologias permitissem produzir bens de consumo e economizar as reservas naturais, e não apenas encontrar maneiras inteligentes de usá-las.
O autor considera que a medida de estancar o consumo de bens materiais para controlar a emissão de dióxido de carbono é injusta, porque condena muitos países a permanecerem na pobreza, e inadequada, pois fere a autonomia política ou social desses países.
A palavra “ademais”, no último período do texto, pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido, por ainda mais.
Na primeira estrofe, a paisagem geográfica do rio Capibaribe sofre um processo de animização por meio da comparação que aproxima o “rio”, a “espada” e o “cão” por uma característica em comum: a humildade.
A desumanização do homem que habita os alagados do rio é intensificada pelo emprego metafórico de “anfíbios” (verso 12), sugerindo uma forma de sobrevivência animalizada, rastejante.
A partir da terceira estrofe, a imagem poética do “cão sem plumas” caracteriza os homens ribeirinhos desumanizados pela miséria e acentua o sentido de carência desses seres.
O destaque gráfico da palavra “(fluía)” (verso 7) produz um efeito de sentido que é reforçado pelos parênteses.
Na quarta estrofe, considerando que “voz” é o aspecto que caracteriza o pássaro e “raízes”, a árvore, percebe-se uma transposição que realça o sentido de perda de identidade, que também vale para o cão e para o homem ribeirinho.