Questões de Vestibular FUVEST 2017 para Vestibular - Primeira Fase

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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401135 Português

 


 Guimarães Rosa, Sagarana.

No texto de Sarapalha, constitui exemplo de personificação o seguinte trecho:
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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401136 Português

 


 Guimarães Rosa, Sagarana.

Tendo como base o trecho “só a maleita é quem sobe e desce, olhando seus mosquitinhos e pondo neles a benção...”, o termo em destaque foi empregado ironicamente por aludir ao inseto
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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401137 Português

 Os bens e o sangue

 VIII

(...)

Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito

ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais

com a faca, o formão, o couro... Ó tal como quiséramos

para tristeza nossa e consumação das eras,

para o fim de tudo que foi grande!

Ó desejado,

ó poeta de uma poesia que se furta e se expande

à maneira de um lago de pez** e resíduos letais...

És nosso fim natural e somos teu adubo,

tua explicação e tua mais singela virtude...

Pois carecia que um de nós nos recusasse

para melhor servir-nos. Face a face

te contemplamos, e é teu esse primeiro

e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro.


Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.


 * “descorçoado”: assim como “desacorçoado”, é uma variante de uso popular da palavra “desacoroçoado”, que significa “desanimado”.

** “pez”: piche.

Considere as seguintes afirmações:
I. Os familiares, que falam no poema, ironizam a condição frágil do poeta. II. O passado é uma maldição da qual o poeta, como revela o título do poema, não consegue se desvencilhar. III. O trecho “o fim de tudo que foi grande” remete à ruína das oligarquias, das quais Drummond é tributário. IV. A imagem de uma “poesia que se furta e se expande/à maneira de um lago de pez e resíduos letais...” sintetiza o pessimismo dos poemas de Claro enigma.
Estão corretas:
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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401138 Português

 Os bens e o sangue

 VIII

(...)

Ó filho pobre, e descorçoado*, e finito

ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais

com a faca, o formão, o couro... Ó tal como quiséramos

para tristeza nossa e consumação das eras,

para o fim de tudo que foi grande!

Ó desejado,

ó poeta de uma poesia que se furta e se expande

à maneira de um lago de pez** e resíduos letais...

És nosso fim natural e somos teu adubo,

tua explicação e tua mais singela virtude...

Pois carecia que um de nós nos recusasse

para melhor servir-nos. Face a face

te contemplamos, e é teu esse primeiro

e úmido beijo em nossa boca de barro e de sarro.


Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.


 * “descorçoado”: assim como “desacorçoado”, é uma variante de uso popular da palavra “desacoroçoado”, que significa “desanimado”.

** “pez”: piche.

Considere o tipo de relação estabelecida pela preposição “para” nos seguintes trechos do poema:
I. “ó inapto para as cavalhadas e os trabalhos brutais”. II. “Ó tal como quiséramos para tristeza nossa e consumação das eras”. III. “para o fim de tudo que foi grande”. IV. “para melhor servir-nos”.
A preposição “para” introduz uma oração com ideia de finalidade apenas em
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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401139 Português

Examine esta propaganda.

Imagem associada para resolução da questão

www.combustivellegal.com.br


Por ser empregado tanto na linguagem formal quanto na linguagem informal, o termo “legal” pode ser lido, no contexto da propaganda, respectivamente, nos seguintes sentidos:

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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401140 Inglês

   It’s a perilous time to be a statue. Not that it has ever been a particularly secure occupation, exposed as statues are to the elements, bird droppings and political winds.

   Just ask Queen Victoria, whose rounded frame perches atop hundreds of plinths across the Commonwealth, with an air of solemn, severe solidity. But in 1963 in Quebec, members of a separatist paramilitary group stuck dynamite under the dress of her local statue. It exploded with a force so great that her head was found 100 yards away. 

   Today, the head is on display in a museum, with her body preserved in a room some miles away. The art historian Vincent Giguère said that “the fact it’s damaged is what makes it so important.”

  There’s another reason to conserve the beheaded Victoria. Statues of women, standing alone and demanding attention in a public space, are extremely rare.

  To be made a statue, a woman had to be a naked muse, royalty or the mother of God. Or occasionally, an icon of war, justice or virtue: Boadicea in her chariot in London, the Statue of Liberty in New York.

   Still, of 925 public statues in Britain, only 158 are women standing on their own. Of those, 110 are allegorical or mythical, and 29 are of Queen Victoria.


Julia Baird, The New York Times. September 4, 2017. Adaptado.

Conforme o texto, o grau de importância atribuído à estátua da rainha Vitória, em Québec, reside no fato de a escultura
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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401141 Inglês

   It’s a perilous time to be a statue. Not that it has ever been a particularly secure occupation, exposed as statues are to the elements, bird droppings and political winds.

   Just ask Queen Victoria, whose rounded frame perches atop hundreds of plinths across the Commonwealth, with an air of solemn, severe solidity. But in 1963 in Quebec, members of a separatist paramilitary group stuck dynamite under the dress of her local statue. It exploded with a force so great that her head was found 100 yards away. 

   Today, the head is on display in a museum, with her body preserved in a room some miles away. The art historian Vincent Giguère said that “the fact it’s damaged is what makes it so important.”

  There’s another reason to conserve the beheaded Victoria. Statues of women, standing alone and demanding attention in a public space, are extremely rare.

  To be made a statue, a woman had to be a naked muse, royalty or the mother of God. Or occasionally, an icon of war, justice or virtue: Boadicea in her chariot in London, the Statue of Liberty in New York.

   Still, of 925 public statues in Britain, only 158 are women standing on their own. Of those, 110 are allegorical or mythical, and 29 are of Queen Victoria.


Julia Baird, The New York Times. September 4, 2017. Adaptado.

No texto, a figura da rainha Vitória é associada ao conceito de
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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401142 Inglês

   It’s a perilous time to be a statue. Not that it has ever been a particularly secure occupation, exposed as statues are to the elements, bird droppings and political winds.

   Just ask Queen Victoria, whose rounded frame perches atop hundreds of plinths across the Commonwealth, with an air of solemn, severe solidity. But in 1963 in Quebec, members of a separatist paramilitary group stuck dynamite under the dress of her local statue. It exploded with a force so great that her head was found 100 yards away. 

   Today, the head is on display in a museum, with her body preserved in a room some miles away. The art historian Vincent Giguère said that “the fact it’s damaged is what makes it so important.”

  There’s another reason to conserve the beheaded Victoria. Statues of women, standing alone and demanding attention in a public space, are extremely rare.

  To be made a statue, a woman had to be a naked muse, royalty or the mother of God. Or occasionally, an icon of war, justice or virtue: Boadicea in her chariot in London, the Statue of Liberty in New York.

   Still, of 925 public statues in Britain, only 158 are women standing on their own. Of those, 110 are allegorical or mythical, and 29 are of Queen Victoria.


Julia Baird, The New York Times. September 4, 2017. Adaptado.

No texto, a referência ao número de estátuas expostas em espaços públicos na Grã-Bretanha indica
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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401143 Inglês
     Algorithms are everywhere. They play the stockmarket, decide whether you can have a mortgage and may one day drive your car for you. They search the internet when commanded, stick carefully chosen advertisements into the sites you visit and decide what prices to show you in online shops. (…) But what exactly are algorithms, and what makes them so powerful?
     An algorithm is, essentially, a brainless way of doing clever things. It is a set of precise steps that need no great mental effort to follow but which, if obeyed exactly and mechanically, will lead to some desirable outcome. Long division and column addition are examples that everyone is familiar with — if you follow the procedure, you are guaranteed to get the right answer. So is the strategy, rediscovered thousands of times every year by schoolchildren bored with learning mathematical algorithms, for playing a perfect game of noughts and crosses. The brainlessness is key: each step should be as simple and as free from ambiguity as possible. Cooking recipes and driving directions are algorithms of a sort. But instructions like “stew the meat until tender” or “it’s a few miles down the road” are too vague to follow without at least some interpretation.
      (…)

 The Economist, August 30, 2017.
No texto, um exemplo associado ao fato de algoritmos estarem por toda parte é
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Ano: 2017 Banca: FUVEST Órgão: FUVEST Prova: FUVEST - 2017 - FUVEST - Vestibular - Primeira Fase |
Q1401144 Inglês
     Algorithms are everywhere. They play the stockmarket, decide whether you can have a mortgage and may one day drive your car for you. They search the internet when commanded, stick carefully chosen advertisements into the sites you visit and decide what prices to show you in online shops. (…) But what exactly are algorithms, and what makes them so powerful?
     An algorithm is, essentially, a brainless way of doing clever things. It is a set of precise steps that need no great mental effort to follow but which, if obeyed exactly and mechanically, will lead to some desirable outcome. Long division and column addition are examples that everyone is familiar with — if you follow the procedure, you are guaranteed to get the right answer. So is the strategy, rediscovered thousands of times every year by schoolchildren bored with learning mathematical algorithms, for playing a perfect game of noughts and crosses. The brainlessness is key: each step should be as simple and as free from ambiguity as possible. Cooking recipes and driving directions are algorithms of a sort. But instructions like “stew the meat until tender” or “it’s a few miles down the road” are too vague to follow without at least some interpretation.
      (…)

 The Economist, August 30, 2017.
Segundo o texto, a execução de um algoritmo consiste em um processo que
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Respostas
41: B
42: D
43: E
44: E
45: A
46: E
47: A
48: B
49: E
50: D