Questões de Vestibular ENCCEJA 2021 para Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Redação e Ciências Humanas - Ensino Médio

Foram encontradas 30 questões

Q1983748 Português

        Entre confetes e brados de “salários iguais”, Nova York homenageou a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos com um desfile pelas ruas para comemorar o título da Copa do Mundo, reforçando o surgimento das jogadoras como ícones dos direitos das mulheres. A vitória dos EUA coroou uma campanha que atraiu uma grande audiência televisiva e um interesse público inédito. O desfile ressaltou a luta das jogadoras pela paridade salarial com seus colegas da seleção masculina. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que, se o salário fosse baseado no desempenho, a seleção feminina deveria ser mais bem compensada do que o time masculino. “Elas praticam o mesmo esporte que os jogadores praticam. Aliás, elas o praticam melhor, com resultados melhores. Se existe qualquer lógica econômica, os homens deveriam receber menos do que as mulheres. Sejamos honestos!”. Em março, todas as 28 jogadoras entraram com uma ação civil de discriminação de gênero contra a Federação de Futebol dos EUA, exigindo uma remuneração igual à de seus equivalentes masculinos. Quando subiram em carro aberto para a festa em Nova York, as mulheres de um dos times mais ativistas dos EUA sabiam que tinham transformado a tradicional parada de papel picado da cidade em um ato político.

Disponível em: www.osul.com.br. Acesso em: 21 out. 2019 (adaptado).


O foco do desfile da seleção feminina norte-americana de futebol enalteceu o(a)

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Q1983749 Português

        Doenças associadas à obesidade na infância, como diabetes tipo 2 e colesterol alto, são mais agressivas e trazem mais danos à saúde. As principais causas do problema estão relacionadas ao sedentarismo, ao consumo excessivo de comida industrializada e ao tempo demasiado em frente a telas. Estudo com 900 alunos, de 8 a 12 anos, de escolas públicas identificou que 22% têm excesso de peso. As crianças comem mal, não brincam de forma ativa e passam todo o tempo livre entre computador, TV e celular. Excesso de tela também contribui para sedentarismo e alterações no sono, além de diminuir a disposição para atividade física. A violência é outra justificativa constante para a vida sedentária. A insegurança faz com que a família fique em casa, diminuindo a atividade física típica da idade.

Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 18 out. 2019 (adaptado).


A obesidade infantil pode ser considerada um(a)

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Q1983750 Português

TEXTO I

        O brinquedo é representado como um “objeto suporte da brincadeira”. Os brinquedos podem ser considerados estruturados e não estruturados. São designados brinquedos estruturados aqueles que já são adquiridos prontos. Os brinquedos não estruturados não são provenientes de indústrias. A brincadeira se distingue por alguma estruturação e pela utilização de regras. Na brincadeira, a existência de regras não limita a ação lúdica; a pessoa pode modificá-la, ausentar-se quando desejar, incluir novos membros, adotar as próprias regras. Assim, existe maior liberdade de ação para os participantes. Já a concepção de jogo está integrada tanto ao objeto quanto à brincadeira. É uma atividade mais estruturada e estabelecida por um princípio de regras mais explícitas.

Disponível em: www.portaldasmissoes.com.br. Acesso em: 31 out. 2019 (adaptado).


TEXTO II

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Disponível em: www.portaleducacao.com.br. Acesso em: 31 out. 2019.


De acordo com o Texto I, a situação representada pelo Texto II é um(a)

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Q1983751 Português

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Disponível em: www.teepublic.com. Acesso em: 26 out. 2019 (adaptado).


A palavra “Prevenir ” foi usada duas vezes na camiseta com o propósito de

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Q1983755 Português

Alguns escravos tocavam profissionalmente instrumentos europeus. O maior empregador de músicos-escravos era a Família Real e, em 1816, uma orquestra de pelo menos 57 escravos tocava em ocasiões especiais. Como em Nova Orleans, havia bandas musicais ambulantes, em que escravos tocavam cornetas, flautas, clarinetas, violões e tambores. Nas ruas, na ópera, nos salões e nos enterros, proliferavam os grupos musicais negros.

SODRÉ, M. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. In: SANTOS, E. Contando a história do samba. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2003 (adaptado).


O texto trata de práticas musicais que ocorriam no Brasil no início do século XIX. A citação à cidade de Nova Orleans, que fica no sul dos Estados Unidos da América, evidencia a

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Q1983756 Português

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MACHADO, J. Coral. Aquarela, nanquim, lápis de cor sobre papel. 74 cm x 55 cm.

Museu de Valores, Brasília, 1970.

Disponível em: www.flickr.com. Acesso em: 29 out. 2019.


Essa aquarela representa um coral em apresentação e ilustra, com humor, a

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Q1983757 Português


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NASCIMENTO, E. Antonina dos meus dias. Curitiba: UFPR, 2014.


Eduardo Nascimento é um fotógrafo de Antonina, uma pacata cidade no litoral paranaense. Por meio dessa fotografia, o artista

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Q1983758 Português

Tem uma montanha rochosa na região onde o Rio Doce foi atingido pela lama da mineração. A aldeia Krenak fica na margem esquerda do rio, na direita tem uma serra. Aprendi que aquela serra tem nome, Takukrak, e personalidade. De manhã cedo, de lá do terreiro da aldeia, as pessoas olham para ela e sabem se o dia vai ser bom ou se é melhor ficar quieto. Quando ela está com uma cara do tipo “não estou para conversa hoje”, as pessoas já ficam atentas. Quando ela amanhece esplêndida, bonita, com nuvens claras sobrevoando a sua cabeça, toda enfeitada, o pessoal fala: “Pode fazer festa, dançar, pescar, pode fazer o que quiser”.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Cia. das Letras, 2019.


Relacionando a cultura de uma aldeia à natureza em que ela se situa, o narrador

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Q1983759 Português

O arquivo


No fim de um ano de trabalho, joão obteve uma redução de quinze por cento em seus vencimentos.

joão era moço. Aquele era seu primeiro emprego. Não se mostrou orgulhoso, embora tenha sido um dos poucos contemplados. Afinal, esforçara-se. Não tivera uma só falta ou atraso. Limitou-se a sorrir, a agradecer ao chefe.

No dia seguinte, mudou-se para um quarto mais distante do centro da cidade. Com o salário reduzido, podia pagar um aluguel menor.

GIUDICE, V. In: MORICONI, Í. Os cem melhores contos brasileiros do século.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.


Relacionando-se o conteúdo do texto e a forma com que o nome do personagem foi grafado, conclui-se que esse personagem 

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Q1983760 Português

Belo espetáculo era ver essa menina delicada, curvada aos pés de uma rude mulher, banhando-os com sossego, mergulhando suas mãos, tão finas, tão lindas, nessa mesma água que fizera lançar um grito de dor à escrava, quando aí tocara de leve com as suas, tão grosseiras e calejadas!... Os últimos vislumbres das impressões desagradáveis que ela causara a Augusto de todo se esvaíram. Acabou-se a criança estouvada... ficou em seu lugar o anjo de candura.

Mas o sensível estudante viu as mãozinhas tão delicadas da piedosa menina já roxas, e adivinhou que ela estava engolindo suas dores para não gemer; por isso não pôde suster-se e, adiantando-se, disse:

— Perdoe, minha senhora.

— Oh!... o senhor estava aí?

— E tenho testemunhado tudo!

MACEDO, J. M. A moreninha. São Paulo: Martin Claret, 2011.


Ao descrever o gesto da personagem, banhando os pés de sua antiga ama de leite, o narrador demonstra uma visão romântica, manifesta na

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Q1983761 Português

Amazonês: expressões e termos usados no Amazonas

Alocé. adj. — Referente a quem anda ou está nas nuvens, avoado. “Presta atenção, Rita! Tá toda alocé hoje”.

Babita. s. f. — Dinheiro, grana. “E aí? Pegou a babita lá?”.

Barca. s. f. — O povo, todo mundo. “Vai a barca pro show do Reginaldo Rossi hoje”.

Cair na buraqueira. exp. id. — Cair na gandaia, ir para a farra. “Babita no bolso, carro novo... eita que eu vou é cair na buraqueira!”.

Dos vera. loc. adj. — De verdade. “Eu não estou brincando não. É dos vera”.

FREIRE, S. Amazonês: expressões e termos usados no Amazonas.

Manaus: Valer, 2017.


Esses são verbetes de um dicionário que registra peculiaridades do falar amazonense. Assim como esse, há dicionários de outros estados brasileiros. Esses registros são importantes porque 

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Q1983762 Português


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BECK, A. Disponível em: www.plural.jor.br. Acesso em: 24 out. 2019.


O uso da linguagem verbal e não verbal nessa tirinha tem a intenção de passar uma mensagem sobre

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Q1983763 Português

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Disponível em: http://fb.com/cnj.oficial. Acesso em: 4 out. 2013.


Em 2012, ocorreu o 2º Simpósio Internacional para o Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, cujo cartaz tem como propósito

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Q1983764 Português

Embora comum, pesquisas apontam que a desorganização prejudica a produtividade, aumenta o estresse e pode comprometer o desenvolvimento profissional. Responda rapidamente: sua mesa de trabalho é cheia de papéis espalhados, embalagens vazias e itens de escritório fora do lugar? Trabalhar em um local caótico pode parecer inofensivo, afinal, é fácil encontrar outras pessoas com mesas mais caóticas do que a sua. Porém, de acordo com especialistas, a desordem pode comprometer não apenas a saúde, mas também a produtividade e até a carreira.

GÓMEZ, N. Disponível em: https://exame.abril.com.br.

Acesso em: 13 out. 2019 (adaptado).


Nesse texto, desenvolve-se uma estratégia argumentativa de aproximação por meio da

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Q1983765 Português

Dicionário de “carioquês” cai na boca do povo


        Apesar de a página Dicionário carioca, no Instagram, já estar na boca do povo e reproduzida em toda parte nas redes sociais, sua autora, a estudante de 21 anos, Viktória Savedra, ainda se surpreende com o sucesso de suas “traduções” de expressões e gírias cariocas. O “vocábulo” com maior repercussão é “aulas”, que virou adjetivo para caracterizar algo muito bom. Para alguns, a expressão ainda causa estranhamento; para outros, já faz parte do dia a dia.

        A página viralizou em 48 horas, passando de 20 mil seguidores para mais de 180 mil: “mec” é tranquilo; “aulas” é maneiro; e “morde as costas” significa “fique tranquilo”.

        Maria de Fátima dos Santos, de 61 anos, mesmo admitindo estar um pouco desatualizada, entrou na brincadeira e tentou adivinhar qual era o significado de algumas delas:

        — Eu já falei mais gíria antigamente, hoje em dia já não falo tanta.

Disponível em: https://extra.globo.com. Acesso em: 29 out. 2019 (adaptado).


Esse texto apresenta algumas gírias usadas por certos grupos de cariocas, o que distingue sua fala da fala de pessoas de outros lugares. Além desse aspecto regional, nesse texto a gíria também distingue falares de diferentes

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Q1983766 Português


Até o começo do século 19, para se ouvir música dentro de casa, era preciso ter um cantor ou um músico na família. Caso contrário, só mesmo contratando um artista. Apreciar música era um privilégio para os poucos afortunados que podiam ir a teatros, ou diversão pontual para muitos que não se importavam de ficar em praças públicas, no calor ou no frio, dançando ao som dos realejos de rua. Mas foi somente a partir da invenção do fonógrafo de Thomas Edison que foi possível gravar e reproduzir o som como ele é, inclusive a voz humana.

LEIBOVICH, L. Apresentação. In: Do toque ao clique:

a história da música automática.

São Paulo: Sesc, 2018 (adaptado).


A forma como ouvimos música mudou nos últimos cem anos. Conforme o texto, essas transformações

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Q1983767 Português
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CAZO, L. F. Halloween. Disponível em: www.facebook.com/ luizfernando.cazo. Acesso em: 23 set. 2019.
O cartum explora o uso de fantasias durante o Halloween, estabelecendo uma crítica em relação à
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Q1983768 Português

                        Cartas dos leitores

Adoção (327/2004)

A grande família adotiva


        Eu e meu marido somos um casal saudável, classe média, brancos e podemos gerar filhos. Há um ano entramos com o processo de adoção, que durou 26 dias, tempo recorde. Não exigimos recém-nascidos, brancos e não separávamos irmãos. Ganhamos duas joias raríssimas que mudaram completamente nossa vida. A Thalya, de 4 anos, e o Nathan, de 3, são irmãos, negros. Já os amávamos sem conhecê-los. Estamos juntos há um ano e a cada dia é uma surpresa e um aprendizado. Fisicamente não temos nada em comum; no restante, temos tudo um do outro. Gostaria de dizer que o sangue e a cor da pele são insignificantes. Sou mãe desde o primeiro olhar e são meus filhos desde o primeiro toque. Por fim, não fizemos favor algum para esses meninos maravilhosos. Foi exatamente o contrário: eles estão nos ensinando tudo, absolutamente tudo, e foram os dois que nos adotaram.

Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 29 out. 2019.


Essa é uma carta de leitor em resposta a uma reportagem intitulada “A grande família adotiva”, publicada em uma revista de grande circulação. A partir de um relato pessoal, essa carta funciona como um(a)

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Q1983769 Português

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar.

    A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a pagar mais do que as coisas valem. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar.

    A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996 (adaptado).


Nesse texto, em que a autora critica o estilo de vida imposto pela modernidade, um dos elementos responsáveis pela sua progressão é a

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Q1983770 Português

Palavras que ferem, palavras que salvam

        “Posso ajudar?” Eis duas palavrinhas que nos soam mais que familiares. Entra-se numa loja e lá vem: “Posso ajudar?”

        Ainda se fossem outras as palavrinhas — “Posso servi-lo? Precisa de alguma informação?” Não; o escolhido é o “posso ajudar”, traduzido direto do jargão dos atendentes americanos.

A má tradução das expressões comerciais americanas já cometeu uma devastação no idioma ao propagar o doentio surto de gerúndios (“Vou estar providenciando”, “Posso estar examinando”), que, do telemarketing, contaminou outros setores da linguagem corrente.

Veja, n. 1 225, mar. 2009.


O uso de determinadas formas linguísticas tem sido rejeitado por algumas pessoas, sem que apresentem motivos reais para essa discriminação. No texto, o autor assume essa postura ao A indicar as 

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Respostas
1: D
2: D
3: A
4: B
5: A
6: A
7: B
8: C
9: A
10: B
11: C
12: A
13: D
14: A
15: C
16: B
17: D
18: A
19: B
20: D