Questões de Vestibular PUC - Campinas 2010 para Direito
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Para responder à questão, considere o texto abaixo.
− É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.
(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32)
I. o governo por meio de eleições fraudulentas, conhecidas na época por “eleições do cacete”, “fabricava” uma maioria parlamentar que lhe servia de base de apoio na aprovação de projetos de seu interesse e dos latifundiários. II. sua forma mais genuína foi fruto do entrelaçamento de modernas instituições, como o voto universal e a autonomia estadual, com as arcaicas estruturas da grande propriedade rural e seus interesses particularistas. III. o regime republicano inaugurou no país uma política fundamentada no predomínio político dos cafeicultores paulistas no governo federal, aliado às oligarquias dominantes na política em âmbito estadual e local. IV. a consolidação do domínio municipal do interior pelos dirigentes políticos era assegurada pelas alianças políticas com candidatos governistas nas eleições estaduais e federais, nas quais toda sua “clientela” era forçada a votar.
É correto o que se afirma SOMENTE em
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
− É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.
(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32)
Observe a foto.
A menção à bagaceira, no texto, alude a uma das etapas da
produção de cana-de-açúcar que, a despeito das transformações técnicas, sempre mobilizou um grande contingente de
trabalhadores. A observação do trabalho realizado pelos canavieiros retratado na foto, na região a que o romance de José
Lins do Rego faz referência permite afirmar que
I. A globalização vem possibilitando a ampliação da circulação de ideias, tendências e expressões artísticas num contexto de transformação do mundo em “aldeia global”, possibilitando a pluralização dos centros de influência. II. Uma consequência comprovada desse fenômeno foi o fortalecimento das manifestações genuinamente populares e nacionais, como resistência à cultura de massa e ao acirramento do imperialismo cultural acentuado pela globalização. III. Há crescente melhoria da qualidade de vida nos países pobres, em virtude da universalização do acesso aos meios de comunicação, graças ao barateamento dos aparelhos e à implantação da rede mundial de computadores − a internet −, que vem tornando os cidadãos menos aculturados e as sociedades economicamente menos desiguais.
Está correto o que se afirma em
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
Senhor Grileiro de Terra,
É chegada a vossa vez,
A voz que ouvis e que berra
É a voz do camponês
Clamando do seu calvário
Contra a vossa mesquinhez.
O café vos deu o ouro,
Com que encheis vosso tesouro,
A cana vos deu a prata
Que reluz em vosso armário,
O cacau vos deu o cobre
Que atirais no chão do pobre,
O algodão vos deu o chumbo
Com que matais o operário:
É chegada a vossa vez,
Senhor latifundiário!
(Vinícius de Moraes. Poemas esparsos. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 58)
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
Senhor Grileiro de Terra,
É chegada a vossa vez,
A voz que ouvis e que berra
É a voz do camponês
Clamando do seu calvário
Contra a vossa mesquinhez.
O café vos deu o ouro,
Com que encheis vosso tesouro,
A cana vos deu a prata
Que reluz em vosso armário,
O cacau vos deu o cobre
Que atirais no chão do pobre,
O algodão vos deu o chumbo
Com que matais o operário:
É chegada a vossa vez,
Senhor latifundiário!
(Vinícius de Moraes. Poemas esparsos. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 58)
Para responder à questão, considere o excerto abaixo.
Senhor Grileiro de Terra,
É chegada a vossa vez,
A voz que ouvis e que berra
É a voz do camponês
Clamando do seu calvário
Contra a vossa mesquinhez.
O café vos deu o ouro,
Com que encheis vosso tesouro,
A cana vos deu a prata
Que reluz em vosso armário,
O cacau vos deu o cobre
Que atirais no chão do pobre,
O algodão vos deu o chumbo
Com que matais o operário:
É chegada a vossa vez,
Senhor latifundiário!
(Vinícius de Moraes. Poemas esparsos. S. Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 58)
Considere a foto e o poema de Vinícius de Moraes.
O poema e a situação da trabalhadora retratada na foto permitem afirmar que, apesar dos numerosos avanços conquistados pela humanidade e das grandes lutas travadas ao longo
da história, o Brasil não conseguiu resolver dois problemas
básicos que afligem o homem do campo: a