A nova rota oceânica para as especiarias orientais,
por todo o restante do século XVI e também em
parte do século XVII, foi menos utilizada que o
prolongamento do velho comércio de especiarias
por outros meios; por isso, até então, ela não havia
ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes
e italianos que dela dependiam. Mas essa rota
naval, bem como as outras no Atlântico e por toda
parte, formavam a base daquilo que viria a ser
determinante nos vários séculos seguintes: a
supremacia naval, tanto do ponto de vista militar
quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)