Questões de Vestibular UFBA 2013 para Vestibular de Filosofia
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No livro Meditações, Descartes apresenta três graus de dúvida, como fim de estabelecer uma filosofia cética.
René Descartes defendeu que a ideia de Deus é inata, concluindo que Deus, necessariamente, existe.
Empirismo é uma doutrina defendida por Descartes, para provar a existência de Deus a partir da experiência.
Kant definiu filosofia transcendental como a que estabelece os limites para o conhecimento humano.
No Kantismo, todo juízo a priori é analítico e todo juízo sintético é a posteriori.
Kant defendeu que o Imperativo Categórico indica uma lei moral emanada de Deus.
Kant rejeitou a possibilidade de o ser humano conhecer as coisas em si.
A tese central do empirismo sustenta que toda ideia provém direta ou indiretamente da experiência.
Fenomenologia significa uma doutrina inspirada no livro Investigações Filosóficas de Wittgenstein.
Sartre defendeu a ideia de que o homem não tem uma essência pré-determinada antes de sua existência.
Heidegger interpretou o fenômeno do conhecimento da verdade como um processo de desvelamento do ser.
A Filosofia Analítica da Linguagem designa uma tradição filosófica, cuja origem remonta a Frege, Moore e Russel.
O Positivismo Lógico é uma escola de pensamento que tem suas origens no Iluminismo francês.
O método fenomenológico de E. Husserl consiste em descrever as essências, apenas, quando visadas pela consciência.
Wittgenstein foi um grande defensor do psicologismo e, em razão disso, crítico de Frege.
Uma tese filosófica deve ser provada com argumentação e trabalho de campo.
Um raciocínio dialético é falacioso, pois prova, também, proposições contraditórias.
Redução ao Absurdo é um tipo de argumento em que alguém admite uma proposição da qual discorda, para derivar uma contradição.
Os filósofos escreviam diálogos quando não tinham ainda argumentos para as suas teses, preferindo recorrer a imagens e mitos.
Teeteto — Sim.
Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?
Teeteto — Li, e muitas vezes.
Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.
Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.
Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?
Teeteto — Muito certamente.
Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?
Teeteto — É provável.
Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?
Teeteto — Sim
Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?
Teeteto — Efetivamente.
Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.
Teeteto — Provavelmente.
Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.
Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).
r:
A tese de Protágoras, apresentada por Sócrates, implica que não há verdade absoluta, toda verdade será relativa a quem a enuncia.