Tendo em vista o texto, dadas as seguintes afirmativas, I. ...
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Ano: 2013
Banca:
COPEVE-UFAL
Órgão:
UNEAL
Prova:
COPEVE-UFAL - 2013 - UNEAL - Vestibular - Prova 1 |
Q291746
Português
Texto associado
O texto a seguir é referência para as questões.
O Brasil nunca sofrerá um grande terremoto?
Não dá para descartar uma megatragédia desse tipo, mas
a possibilidade é muito pequena. Pelo menos enquanto a gente
estiver vivo. “Já devem ter ocorridos grandes terremotos no
Brasil há centenas de milhões de anos. Mas, nos dados
sismológicos coletados desde o século 18, não há registro de
tremor forte em nosso território”, afirma o geólogo João Carlos
Dourado, especialista em sismologia da UNESP de Rio Claro (SP).
A certeza de que o Brasil era uma terra abençoada por Deus e
imune de terremotos, porém, foi abalada no início de
dezembro, quando um tremor de 4,9 graus na escala Richter no
vilarejo de Caraíbas (MG) causou a primeira morte no país. De
fato, o Brasil tem pelo menos 48 falhas pequenas sob sua crosta
– uma delas teria causado o chacoalhão fatal.
Mas a imagem de um país remendado não é para assustar.
Primeiro, porque o Brasil fica no meio de uma placa tectônica, a
Sul-Americana, longe das instáveis regiões de contato entre
placas. Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo
terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo
atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão
devastadores. “As casas do vilarejo desabaram por serem
construções muito simples, sem suporte estrutural. Em áreas
urbanas, as estruturas são reforçadas e mais resistentes a
tremores dessa intensidade”, diz João Carlos.
RATIER, Rodrigo. Superinteressante,
São Paulo, n. 248, p. 42, jan. 2008 (Fragmento).
O Brasil nunca sofrerá um grande terremoto?
Não dá para descartar uma megatragédia desse tipo, mas
a possibilidade é muito pequena. Pelo menos enquanto a gente
estiver vivo. “Já devem ter ocorridos grandes terremotos no
Brasil há centenas de milhões de anos. Mas, nos dados
sismológicos coletados desde o século 18, não há registro de
tremor forte em nosso território”, afirma o geólogo João Carlos
Dourado, especialista em sismologia da UNESP de Rio Claro (SP).
A certeza de que o Brasil era uma terra abençoada por Deus e
imune de terremotos, porém, foi abalada no início de
dezembro, quando um tremor de 4,9 graus na escala Richter no
vilarejo de Caraíbas (MG) causou a primeira morte no país. De
fato, o Brasil tem pelo menos 48 falhas pequenas sob sua crosta
– uma delas teria causado o chacoalhão fatal.
Mas a imagem de um país remendado não é para assustar.
Primeiro, porque o Brasil fica no meio de uma placa tectônica, a
Sul-Americana, longe das instáveis regiões de contato entre
placas. Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo
terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo
atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão
devastadores. “As casas do vilarejo desabaram por serem
construções muito simples, sem suporte estrutural. Em áreas
urbanas, as estruturas são reforçadas e mais resistentes a
tremores dessa intensidade”, diz João Carlos.
RATIER, Rodrigo. Superinteressante,
São Paulo, n. 248, p. 42, jan. 2008 (Fragmento).
Tendo em vista o texto, dadas as seguintes afirmativas,
I. Grandes cataclismos como terremotos dificilmente serão vistos no Brasil pelo fato de esse território estar situado no centro de uma grande placa tectônica.
II. Um caso inédito teria, na época, motivado a publicação desse texto: uma pessoa morreu após um abalo sísmico ocorrido no interior de Minas Gerais.
III. O geólogo citado no texto consegue minimizar a preocupação dos leitores, afirmando que, se houver terremotos no Brasil, as consequências não serão graves, pois eles ocorrerão em escalas menores.
IV. O geólogo não minimiza a preocupação dos leitores e ratifica que, se houver terremotos em áreas urbanas, provavelmente os efeitos serão devastadores, uma vez que as fraturas daqui geram máximos tremores, por ser na junção entre placas, em que elas se movimentam.
verifica-se que somente
I. Grandes cataclismos como terremotos dificilmente serão vistos no Brasil pelo fato de esse território estar situado no centro de uma grande placa tectônica.
II. Um caso inédito teria, na época, motivado a publicação desse texto: uma pessoa morreu após um abalo sísmico ocorrido no interior de Minas Gerais.
III. O geólogo citado no texto consegue minimizar a preocupação dos leitores, afirmando que, se houver terremotos no Brasil, as consequências não serão graves, pois eles ocorrerão em escalas menores.
IV. O geólogo não minimiza a preocupação dos leitores e ratifica que, se houver terremotos em áreas urbanas, provavelmente os efeitos serão devastadores, uma vez que as fraturas daqui geram máximos tremores, por ser na junção entre placas, em que elas se movimentam.
verifica-se que somente