Em grande parte da bacia Amazônica, a pluviosidade é limitad...

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Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE - 2012 - UNB - Vestibular - Prova 01 |
Q335214 Geografia
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Com relação ao assunto tratado no texto acima, julgue os próximos itens.
Em grande parte da bacia Amazônica, a pluviosidade é limitada, devido ao desmatamento e às queimadas, práticas comuns na região.
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Embora o desmatamento e a queimada sejam problemas presentes no bioma amazônico e que, em grande escala, são capazes de afetar o regime de chuvas não só da região norte, mas de outras partes do Brasil, a pluviosidade na região não é limitada e o grau de desmatamento ainda não é suficiente para afetar de forma drástica o regime de chuvas. O clima da região é o equatorial (quente e úmido), de modo que a pluviosidade é expressiva, havendo uma estação úmida, em que as chuvas são muito abundantes, e uma estação seca, em que há precipitação, embora seja menos expressiva. No verão, a massa equatorial que atua o ano inteiro na região da floresta, produzindo umidade, se expande até o centro-oeste brasileiro, quando ocorre a estação úmida do centro-oeste. Pesquisas científicas apontam que o desmatamento em grande escala diminui a quantidade de chuvas na região da floresta e, no caso do Brasil, isso significaria o fim ou diminuição significativa da expansão da massa equatorial para o centro-oeste, o que deixaria a região com clima seco o ano inteiro. Por isso, é importante preservar as florestas, pois o desmatamento não gera somente a perda de biodiversidade, mas pode causar mudanças sérias no clima da própria região e de outras, que dependem da umidade originária, em grande parte, da floresta.


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Oi, Cristiano Lima! Na realidade, influencia, sim. A ação humana vem modificando o clima, a pluviosidade e a qualidade do ar! Na região, já se chove menos do que décadas atrás. Cada vez mais a ação do homem vem interferindo na região pelo avanço do plantio de soja proveniente das regiões contíguas a Norte.

"Não tem chuva por causa da floresta, tem floresta por causa da chuva"

 

Ricardo Augusto Felício

A pluviosidade na região não é limitada e o grau de desmatamento ainda não é suficiente para afetar de forma drástica o regime de chuvas.

Embora o desmatamento e a queimada sejam problemas presentes no bioma amazônico e que, em grande escala, são capazes de afetar o regime de chuvas não só da região norte, mas de outras partes do Brasil, a pluviosidade na região não é limitada e o grau de desmatamento ainda não é suficiente para afetar de forma drástica o regime de chuvas. O clima da região é o equatorial (quente e úmido), de modo que a pluviosidade é expressiva, havendo uma estação úmida, em que as chuvas são muito abundantes, e uma estação seca, em que há precipitação, embora seja menos expressiva. No verão, a massa equatorial que atua o ano inteiro na região da floresta, produzindo umidade, se expande até o centro-oeste brasileiro, quando ocorre a estação úmida do centro-oeste. Pesquisas científicas apontam que o desmatamento em grande escala diminui a quantidade de chuvas na região da floresta e, no caso do Brasil, isso significaria o fim ou diminuição significativa da expansão da massa equatorial para o centro-oeste, o que deixaria a região com clima seco o ano inteiro. Por isso, é importante preservar as florestas, pois o desmatamento não gera somente a perda de biodiversidade, mas pode causar mudanças sérias no clima da própria região e de outras, que dependem da umidade originária, em grande parte, da floresta.

(ERRADA).

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