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Ano: 2017 Banca: UNEB Órgão: UNEB Prova: UNEB - 2017 - UNEB - Vestibular - Caderno 2 |
Q1267312 Biologia


Quem tem medo da radioatividade?

Como herança da destruição causada pela explosão das bombas atômicas ao fim da Segunda Guerra, a energia nuclear ganhou uma reputação difícil de mudar. Um novo livro desmistifica a radioatividade e aponta as vantagens e desvantagens de seu uso. Foram mais de cem mil mortos imediatamente após a explosão das bombas nucleares em Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945. Ironicamente, as mesmas propriedades do átomo capazes de causar tamanha destruição também podiam salvar vidas se empregadas no tratamento de câncer. A radioterapia, o exame de raios-X e o marca-passo artificial são exemplos de aplicações pacíficas da radioatividade. Para muitos, no entanto, a função da energia nuclear se resume a dizimar vidas. O temor suscitado pelos cogumelos atômicos se espalhou pelo mundo e ecoa até hoje devido à falta de informações precisas sobre o tema.

O risco de acidentes e a destinação do lixo nuclear são tratados de forma esclarecedora, ao se destacarem as aplicações da tecnologia nuclear na medicina molecular, na agricultura, na indústria e na datação de artefatos na arqueologia, e tudo que envolve a geração de energia nas usinas nucleares, como alternativa à queima de combustíveis fósseis das usinas termelétricas de gás e carvão e ao impacto socioambiental das hidrelétricas. Os fantasmas associados às usinas nucleares – o risco de acidentes e a destinação do lixo nuclear – são tratados de forma esclarecedora pelos pesquisadores sobre a radioatividade. (VENTURA, 2017);

Os cânceres são doenças do material genético (o genoma) de nossas células e decorrem do acúmulo progressivo de mutações, ou seja, alterações no material genético. As mutações fazem com que células que antes executavam um programa bem definido, associado às suas funções em seu tecido de origem, cresçam de maneira descontrolada. Esse crescimento alterado é consequência não só da duplicação celular desordenada, mas também da progressiva resistência à morte celular (como se as células tivessem bebido o “elixir da vida eterna”). Além disso, as células cancerosas ultrapassam os limites dos tecidos de origem, adquirem a capacidade de modificar o ambiente que as cerca, desrespeitam fronteiras e migram pelos diversos tecidos do corpo, podendo estabelecer novos tumores, as metástases, ao se fixarem em locais distantes do ponto de origem. A capacidade de invadir os tecidos vizinhos e de formar as metástases é responsável, em última análise, pela morte de dois a cada três pacientes com o diagnóstico de câncer. O tratamento indicado pela eficácia para alguns tipo de câncer é a radioterapia e/ou quimioterapia. (OTAKA, 2017).
A partir da análise das informações contidas no texto e com base nos conhecimentos acerca do tema abordado, é correto afirmar:
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